Frases sobre a água
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“Nem o Sol nem a Lua podem refletir-se claramente na água lamacenta. Assim a alma universal não pode realizar-se perfeitamente em nós, enquanto não afastarmos o véu da ilusão, isto é, enquanto perdura o sentimento do eu e do meu.”

Ramakrishna (1836–1886) Monge e filósofo hindu indiano

Não Há Instituição Superior à Minha Verdade, 2014, Anabela Fernandes Dos Santos, Chiado Editorial, ISBN 9895121113 Google Books https://books.google.de/books?id=9D4wDgAAQBAJ&pg=PT84&dq=Nem+o+Sol+nem+a+Lua+podem+refletir-se+claramente+na+%C3%A1gua+lamacenta.+Assim+a+alma+universal+n%C3%A3o+pode+realizar-se+perfeitamente+em+n%C3%B3s,+enquanto+n%C3%A3o+afastarmos+o+v%C3%A9u+da+ilus%C3%A3o,+isto+%C3%A9,+enquanto+perdura+o+sentimento+do+eu+e+do+meu.&hl=de&sa=X&ved=0ahUKEwjZ2Yf88brXAhVDzqQKHUwDAx4Q6AEIJjAA#v=onepage&q&f=false
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“Gata, você já pensou em ser bebedor? Não? Porque você me dá água na boca!”

Rodrigo Faro (1973) Apresentador de televisão, ator e cantor brasileiro

No programa O Melhor do Brasil

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“Quem, como ele, tinha sobrevivido ao próprio nascimento no lixo não se deixava expulsar tão facilmente do mundo. Era capaz de comer sopa aguada dias e dias, sobrevivia com o leite mais diluído, suportava os legumes e as carnes mais podres. Ao longo da infância, sobreviveu ao sarampo, disenteria, varicela, cólera, a uma queda de seis metros num poço e a queimadura no peito com água fervente. É verdade que trazia disso cicatrizes, arranhões, feridas e um pé meio aleijado que o fazia capengar, mas sobreviveu. Era duro como uma bactéria resistente e auto-suficiente como um carrapato colado numa árvore, que vive de uma gotinha de sangue sugada ano passado. Precisava de um mínimo de alimentação e vestimenta para o corpo. Para a alma, não precisava de nada. Calor humano, dedicação, delicadeza, amor — ou seja lá como se chamam todas as coisas que dizem que uma criança precisa — eram completamente dispensáveis para o menino Grenouille. Ou então, assim nos parece, ele as tinha tornado dispensáveis simplesmente para poder sobreviver. O grito depois do seu nascimento, o grito sob a mesa de limpar peixe, o grito com que ele se tinha feito notar e levado a mãe ao cadafalso, não fora um grito instintivo de compaixão e amor. Fora bem pesado, quase se poderia dizer um grito maduramente pensado e pesado, com que o recém-nascido se decidira contra o amor e, mesmo assim, a favor da vida. Nas circunstâncias, isto era possível sem aquilo, e, se a criança tivesse exigido ambos, então teria, sem dúvida, fenecido miseramente. Também teria podido, no entanto, escolher naquela ocasião a segunda possibilidade que lhe estava aberta, calando e legando o caminho do nascimento para a morte sem esse desvio pela vida, e assim teria poupado a si e ao mundo uma porção de desgraças. Mas, para se omitir tão humildemente, teria sido necessário um mínimo de gentileza inata, e isto Grenouille não possuía. Foi um monstro desde o começo. Ele se decidiu em favor da vida por pura teimosia e maldade.”

Perfume: The Story of a Murderer

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“A beleza é uma forma da genialidade-aliás, é superior à genialidade na medida em que não precisa de comentário. Ela é um dos grandes fatos do mundo, assim como a luz do Sol, ou a primavera, ou a miragem na água escura daquela concha de prata que chamamos de lua. Não pode ser interrogada, é soberana por direito divino.”

And Beauty is a form of Genius—is higher, indeed, than Genius, as it needs no explanation. It is of the great facts of the world, like sunlight, or springtime, or the reflection in dark waters of that silver shell we call the moon. It cannot be questioned. It has its divine right of sovereignty.
Complete Works: The picture of Dorian Gray. A house of pomegranates - Página 26, Oscar Wilde, ‎Robert Baldwin Ross - Bigelow, Brown, 1910
O Retrato de Dorian Gray

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“Sendo certo que na Terra e Júpiter tem água e nuvens, não há nenhuma razão por que os outros Planetas deveriam estar sem eles. Eu não posso dizer que eles são exatamente da mesma natureza com nossa Água; mas que eles deveriam ter líquidos, como faz a beleza deles de modo que eles estejam claros. Esta nossa Água, em Júpiter ou Saturno, seria congelada imediatamente por causa da distância vasta do Sol. Cada Planeta tem que ter então as suas próprias Águas.”

Christiaan Huygens (1629–1695)

em 1698, conforme citado em Rainbows on Titan http://science.nasa.gov/headlines/y2005/25feb_titan2.htm
The Celestial Worlds Discover'd, Or, Conjectures Concerning the Inhabitants, Plants and Productions of the Worlds in the Planets - Página 27 http://books.google.com.br/books?id=8NxJakR95uYC&pg=PA27, de Christiaan Huygens, John Clarke, Constantijn Huygens - Publicado por Printed for T. Childe, 1722 - 160 páginas

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“As virtudes perdem-se no interesse como as águas do rio se perdem no mar.”

François de La Rochefoucauld (1613–1680) Escritor, moralista e memorialista francês

Les Vertus fe perdent dans l'intérêt , comme les fleuves fe perdent dans la Mer
"Réflexions, sentences et maximes morales [by F. de la Rochefoucauld] mises en nouvel ordre, avec des notes, par m. Amelot de la Houssaye"‎ - Página 324 http://books.google.com.br/books?id=p6YDAAAAQAAJ&pg=PA324, François La Rochefoucauld (duc de.), Marguerite Hessein de Rambouillet de la Sablière - 1743 - 120 páginas

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“Nós não estaremos satisfeitos até que a justiça corra como água e a retidão como um caudaloso rio.”

Martin Luther King Junior (1929–1968) líder do movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos

We will not be satisfied until justice rolls down like waters and righteousness like a mighty stream
A testament of hope: the essential writings and speeches of Martin Luther King, Jr‎ - Página 219, Martin Luther King, Martin Luther King (Jr.), James Melvin Washington - HarperSanFrancisco, 1991, ISBN 0060646918, 9780060646912 - 702 páginas

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“A mulher que eu amei foi a mais bela sob o céu. Perfeitas, as curvas do seu corpo, as linhas do seu rosto; perfeito, o seu sorriso, o brilho agudo dos seus olhos de água-marinha… Talvez por isso eu me perdoe. Quem resistiria ao seu amor? Qual homem, tendo ele sangue nas veias viraria o rosto para Amapola?”

O pintor que escrevia: amor e pecado, Coleção Amores extremos, Leticia Wierzchowski, Editora Record, 2003, ISBN 8501065803, 9788501065803, 142 páginas
Fonte: Histórias & Estorias (locadora de livros) http://www.historiaseestorias.com.br/detalhe.asp?id_livro=13041

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“Teremos aqui um instrumento de excelência. Talvez, as pessoas não tenham hoje percepção clara do isso significa mas, no futuro, exatamente aqui em Frutal, no Pontal do Triângulo Mineiro, é para onde estarão vindo os principais pesquisadores e técnicos para ensinar as futuras gerações como fazer a gestão adequada desse insumo tão vital à vida, que é a água. Portanto, é um dia histórico para todos nós.”

Aécio Neves (1960) político brasileiro

Aécio Neves em cerimônia de inauguração do Instituto HidroEx em Frutal em 2 de Fevereiro de 2010
Fonte Agência Minas http://www.agenciaminas.mg.gov.br/component/controlemultimidia/noticia?id=30482%3Agovernador-entrega-aeroporto-e-campus-da-uemg-em-frutal

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“As falhas dos homens eternizam-se no bronze,
As suas virtudes escrevemos na água.”

William Shakespeare (1564–1616) dramaturgo e poeta inglês

Variante: O mau comportamento dos homens vive no bronze; as suas virtudes,
nós as escrevemos sobre a água.

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“Eu trocaria uma mina de diamantes por um copo de água pura da nascente.”

Jules Verne (1828–1905) escritor francês

Viagem ao Centro da Terra (1864)

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“Em leito de penas
não se alcança a fama nem sobre as cobertas;
Quem a vida consome sem a fama,
não deixa de si nenhum vestígio sobre a terra,
qual fumo no ar e espuma na água.”

Dante Alighieri (1265–1321) italiano autor da epopéia, A divina comédia, considerado um entre os maiores poetas de todos os tempos; sua…

Variante: Em leito de penas não se alcança a fama nem sobre as cobertas; Quem a vida consome sem a fama, não deixa de si nenhum vestígio sobre a terra, qual fumo no ar e espuma na água.

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“Fiz a descida toda no escuro. Agora via-se a Lua entre nuvens ralas de rebordos claros e a noite estava perfumada, ouvia-se o ruído hipnótico das ondas. Já na praia tirei os sapatos, a areia era fria, uma luz azul-cinza alongava-se até ao mar e depois espalhava-se pela extensão trémula da água. Pensei: sim, a Lila tem razão, a beleza das coisas é uma caracterização, o céu é o trono do medo; estou viva, neste momento, aqui a dez passos da água e na verdade isso não é belo, é aterrador; faço parte, juntamente com esta praia, com o mar, com o fervilhar de todas as formas animais, do terror universal; neste momento sou a partícula infinitesimal através da qual o terror de cada coisa toma consciência de si; eu; eu que oiço o ruído do mar, que sinto a humidade e a areia fria; eu que imagino Ischia inteira, os corpos abraçados de Nino e Lila, Stefano a dormir sozinho na casa nova cada vez menos nova, as Fúrias a favorecerem a felicidade de hoje para alimentarem a violência de amanhã. Sim, é verdade, tenho muito medo e por isso desejo que tudo acabe depressa, que as imagens dos pesadelos me comam a alma. Desejo que desta obscuridade saiam bandos de cães raivosos, víboras, escorpiões, enormes serpentes marinhas. Desejo que enquanto estou aqui sentada, à beira do mar, surjam da noite assassinos que me martirizem o corpo. Oh, sim, que eu seja castigada pela minha inadaptação, que me aconteça o pior, algo tão devastador que me impeça de fazer frente a esta noite, ao dia de amanhã, às horas e aos dias que me confirmarão, com provas cada vez mais esmagadoras, a minha constituição inadequada.”

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“Sem luta não há progresso. Aqueles que professam em favor da liberdade, depreciam a agitação, são pessoas que querem ceifar sem arar a terra. Eles querem chuva sem trovão e raios. Eles querem o oceano sem o terrível bramido de suas muitas águas. Esta luta pode ser moral; ou pode ser física; ou pode ser ambas, moral e física; mas ela deve ser uma luta. O poder não concede nada sem demanda. Nunca concedeu e nunca concederá.”

Frederick Douglas (1818–1895) Ativista dos direitos humanos estadunidense

Trecho de uma carta de 1848 para um amigo abolicionista
Fonte: Citado em [18/12/2016, http://archive.is/bCMPT, http://www.revistas.usp.br/agraria/article/download/102/102, O movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) e a Democracia no Brasil, Miguel Carter (tradução: Imario Vieira), 2006, AGRÁRIA, São Paulo, Nº 4, pp. 124-164, 18/12/2016] (trabalho originalmente publicado pelo Centre for Brazilian Studies Working Paper CBS-60-05, University of Oxford, em maio de 2005 — pdf arquivado do cache do Google).

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“Injustiça

Vem em forma de bicho feroz,
Dirigido por um ser subordinado.
Por que devoras sonhos
realizados
Se a minha vida é o meu trabalho
Agora destruído?
Joga meus esforços
Por água abaixo,
Injustiça!
Nessa vida me sinto perdido,
A maré me sufoca,
Os pássaros me beliscam,
Os meus olhos já não brilham…
O que me resta,
O que me falta
Nesses duros e cansados dias?”

Fonte: Café Com Poemas: Antologia Poética, organizada por Leandro Flores, Injustiça, Valter Bitencourt Júnior, Café Com Poemas, 2019, pág. 68, ISBN: 9786580343003.
Fonte: Toque de Acalanto: Poesias, Valter Bitencourt Júnior, Amazon/Clube de Autores, 2017, pág. 16, ISBN: 9781549710971.

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“Lá estou na ponte, e estou de volta no meio de Paris, em todo o nosso país. Como a água flui, encontro com você, e eu jogo meu coração no rio e mergulho em você e te amo”

Kurt Tucholský (1890–1935)

Da stehe ich auf der Brücke und bin wieder mitten in Paris, in unserer aller Heimat. Da fließt das Wasser, da liegst du, und ich werfe mein Herz in den Fluss und tauche in dich ein und liebe dich.
Kurt Tucholsky, "Ein Pyrenäenbuch", Berlin 1927

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