Citações de fé
Uma coleção de frases e citações sobre o tema da fé.
Tópicos relacionadosTotal 713 citações de fé, filtro:

„Os mistérios da fé são degradados se transformados em objetos de afirmação e negação, quando na realidade eles deveriam ser objeto de contemplação.“
— Simone Weil 1909 - 1943
Citações por categoria, Religião

„Uma fé pequena leva as almas até o céu, mas uma grande fé traz o céu até as almas“
— Charles Spurgeon 1834 - 1892
Little faith will take your soul to heaven, but great faith will bring heaven to your soul.
citado em "Be Hopeful (1 Peter): How to Make the Best of Times Out of Your Worst of Times" - Página 28, Warren W. Wiersbe - David C. Cook, 1982, ISBN 0896937372, 9780896937376 - 155 páginas
Atribuídas

„Há pecado até na nossa santidade, há incredulidade na nossa fé; há ódio no nosso próprio amor; há lama da serpente na mais bela flor do nosso jardim.“
— Charles Spurgeon 1834 - 1892
there is sin in our very holiness; there is unbelief in our faith; there is hatred in our very love; there is the slime of the serpent upon the fairest flower of our gard
The Metropolitan Gabernacle Pulpit - Página 126 http://books.google.com.br/books?id=TPtdTSANr2EC&pg=PA126, Rev. C.H. Spurgeon - 1863

„Eu descobri que sempre há alguma beleza - na natureza, sol, liberdade, em você mesmo; Tudo isso pode ajudá-lo. Olhe para estas coisas, então você se encontra novamente, e Deus, e então você recupera seu equilíbrio. Uma pessoa que é feliz fará os outros felizes; Uma pessoa que tenha coragem e fé nunca morrerá na miséria!“
— Anne Frank 1929 - 1945

„Diálogo entre o Padre e o Filósofo - Uma Dialética Niilista
Sentado nas beiradas sujas do décimo terceiro andar de um prédio abandonado, estava um filósofo decidido em acabar com a sua vida
Abel um de seus amigos mais religiosos, considerou a hipótese de que seria uma grande ideia enviar um padre para conversar com ele, afim de convence-lo de que a vida segundo Abel
‘’ Era um presente de deus’’ e deveria ser vivida, e que o suicídio era uma péssima escolha.
O Bravo e corajoso padre então foi chamado, e com sua bíblia nas mãos subiu até o décimo terceiro andar deste prédio. Sentou-se então ao lado do filósofo, enquanto ambos eram observados por uma multidão de pessoas preocupadas.
O Filósofo parecia tranquilo, a vida já não existia em seu olhar e ele observava atentamente o horizonte ignorando completamente aquele estranho porem caricato padre sentado ao seu lado.
O Padre tranquilo segurava a sua bíblia como se estivesse segurando as próprias mãos de cristo, a coragem e a determinação de salvar aquele jovem filosofo do suicídio era a sua missão, e sem hesitar perguntou
- Oh meu filho por que renunciais a vida? tão belas que és, tão lindas que és, dada a nós por deus, e paga com o sangue de cristo que morreu por nós para que você não precise morrer hoje.
O Filósofo escutando as palavras do padre, observava atentamente o horizonte, e sem responder permanecia em silencio, o padre por sua vez continuava o discurso.
- Meu filho, observe a beleza do mundo essas montanhas ao fundo, esses prédios cheios de vida, se não fosse a vida o que seriamos de nós? A vida é tudo que temos, nosso único tesouro, nosso maior presente.
O Padre ainda determinado abre a sua bíblia em uma parte que já estava marcada e começa a ler
- Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. 1 João 4:7
E no momento em que o filósofo escuta as palavras bíblicas, ele sorri e pela primeira vez olha para o padre, ainda com os olhos sem vida já morto por dentro, mas com um sorriso sincero perguntou ao padre
- Por que vives padre?
O Padre sem pestanejar, de supetão logo respondeu
- Eu vivo por cristo, e cristo vive em mim, eu vivo pela igreja e pelo amor que eu tenho a aqueles que seguem a jesus. Eu vivo, porque a vida é bela, porque amo aqueles próximos a mim, amo a minha família e a minha igreja.
O Filósofo sorrindo, pergunta novamente ao padre mas desta vez com um tom um pouco mais sério
- Por que vives padre?
O Padre sem entender, pois já havia respondido a pergunta gagueja levemente e responde
- E.. eu, eu.. vi.. vivo por cristo, vivo por aqueles que amo, e pela igreja! O Suicídio é um pecado sem retorno e a vida é o presente mais belo que deus poderia nos dar. Ele enviou seu próprio filho para se sacrificar por nós, em pró de nossas vidas pecaminosas.
O Filósofo vira o seu rosto para frente, observando o horizonte respira tranquilamente e pergunta outra vez com uma tonalidade calma em sua voz
- Por que vives padre?
O Padre já sem resposta, demora a alguns segundos para pensar em uma, segura sua bíblia com toda sua força suando frio com a outra mão agarra com ainda mais forças a beirada do prédio, descontrolado o padre grita
- O CRISTÃO VIVE PELA Fé!! E Eu tenho fé em cristo, fé na vida, fé de que ambos sairemos deste prédio de mãos dadas!
Com os braços cruzados, o Filósofo olha para baixo, e sorri para o abismo, e o abismo sorri de volta. Sorrindo então ele olha para o padre e novamente pergunta de maneira serena e calma
- Por que você vive padre?
O Padre sem reação olha para baixo, e o abismo sorri para ele e ele pula para o abismo.“
— Gerson De Rodrigues poeta, escritor e anarquista Brasileiro 1995

„A greve é um direito inalienável de um trabalhador. Eu nunca disse o contrário. Está no manifesto do meu partido. Isso é uma coisa. Outra coisa é viver disso, é fazer disso profissão de fé. Outra coisa é não ter feito nada além disso, na vida. Como, aliás, o jornal do senhor escreve sobre mim - não sei quem, não me lembro, que eu não gravo o nome dos senhores -; disse que a biografia do senhor candidato do PT era melhor que a minha. Mostre-me o currículo do candidato do PT, mostre-me o que ele fez ao longo da vida.“
— Enéas Carneiro 1938 - 2007
Entrevistado no Programa Roda Viva, da TV Cultura, em 1994

„Poema - Isaías 14:12
Se o suicídio de um homem
os assusta
jamais olhe em seus olhos!
Neles existem dores
que jamais conseguiriam compreender;
Já não me importam as estrelas
ou os devaneios longínquos
sinto-me como se estivesse morto
Apático como a navalha
que transformou os meus pulsos
em rios de sangue e miséria
Não restou-me nada
do homem que eu fui
para o verme que eu sou hoje
Logo eu
que sempre lutei por liberdade
tornei-me o escravo do meu próprio abismo
A criança maldita
que só trouxe
miséria aos seus pais
O homem maldito
que traz em seus olhos
a luz da estrela da manhã
refletida em suas lágrimas.
Em mim vivem
monstros terríveis
adormecidos como criaturas do inferno
Todas as noites os acordo
para dançarmos com o Diabo;
Não deveria eu
lançar-me em meio
as chamas do inferno
Com uma corda em meu pescoço
gritando como um louco
- Crucifiquem-me
pois sou Judas!
trai a mim mesmo!
Não consigo pedir ajuda
aos homens
pois sou dono de uma timidez cruel
Não posso pedir ajuda
aos Deuses
pois vendi minha alma ao diabo
Sozinho em meu próprio abismo
solitário em meu próprio inferno
um Deus que perdeu sua própria fé
O amor não pode salvar um homem
que sobre o seu próprio túmulo
rogou bênçãos e sacrilégios;
- Não estão escutando estas
lindas canções?
- Como podem chorar
ao escutar estas belas sinfonias?
Não chorem
pelos meus pulsos dilacerados
Ou pelo homem enforcado
naquele quarto escuro
- Não veem que agora
estou sorrindo?
Um arcanjo de asas negras
sepultou a minha alma
sob a luz da estrela da manhã…“
— Gerson De Rodrigues poeta, escritor e anarquista Brasileiro 1995
Niilismo Morte Deus Existencialismo Vida Nietzsche

„Imaginem que um Filósofo ao visitar uma velha Biblioteca se depara com um velho Sábio
- Estais perdido? Perguntou o Sábio
- Se estou perdido, como poderias tu orientar-me a razão? Disse o filósofo em tom questionador
O Sábio abaixa sua cabeça, caminha de um lado para o outro e indaga – Estais perdido!?
Filósofo: E não estamos todos?
O Completo e absoluto silencio gritava mais alto do que suas bocas caladas, embora suas mentes gritassem mais alto do que o mais feroz diabo.
Sábio: Não posso estar perdido, se eu sei exatamente aonde o verdadeiro eu estas, e deverias estar.
Filósofo: E Como poderias tu saber aonde deverias estar e aonde estas?
Sábio: Mas isso é muito simples, se estou em algum lugar, sigo a minha vontade. Está de acordo?
Filósofo: E Como saberias que segues a tua própria vontade? Se não foi influenciado pelo homem que vive em ti, o homem que crê em ti e nos deuses! Como poderias tu, saber aonde deverias ir?
O Sábio caminha a uma das muitas prateleiras e pega um livro, senta-se na frente do filósofo e diz de maneira serena
Sábio: Se leres este livro, e após a leitura tornar-se outro homem, como diferenciarias quem tu és, para quem tornou-se?
Filósofo: O Homem que leu este livro, para ti és um homem diferente antes deste mesmo livro? Digo, se hoje acredito no poder dos deuses, e amanhã perco completamente a fé por ler um livro ou dois, teria eu tornado me um homem sem fé, ou um homem diferente do que sempre fui?
Sábio: Tornarias outro homem
Filósofo: Mas isso é uma loucura, se torna-se outro homem a cada nova experiência, então tu, quem és afinal?
Sábio: Isso é muito simples…
O Sábio se levanta novamente e pega uma bíblia sagrada na escrivaninha a direita
Sábio: Se ao ler estas fábulas, e acreditares com toda as forças que és cristo, isso torna-te cristo?
Filósofo: Esse ato tornaria me um estudioso, um homem em busca de respostas
Sábio: Mas se as respostas levarem este homem a mais perguntas como poderias responde-las?
Filósofo: Não há respostas afinal.
Sábio: Quando tinhas dez anos de idade, pensavas o que?
Filósofo: Eu era uma criança comum, católico, vivia na cidade pequena, mas o que a minha infância tem a ver com tudo isso?
Sábio: Aquela criança ainda vive?
Filósofo: Eu a matei, ela tornou-se o homem que sou
Sábio: E ao matar o passado, tornou-se quem tu és!
Filósofo: Mas esse argumento não sustenta a sua teoria, que ao lermos novos livros tornamo-nos outro homem
Sábio: Ao ler as palavras de cristo, tens dois homens prontos a nascer. Se ao leres a bíblia, e acreditar com toda a sua fé que és cristo, e que cristo vives em ti, o que tornarias?
Filósofo: Um tolo
Sábio: E o que este tolo faria após tornar-se um tolo?
Filósofo: Viverias como um tolo
Sábio: Ao leres as palavras de cristo e duvidares de sua existência, o que tornarias?
Filósofo: Um sábio…
Sábio: Então tornarias tu, outro homem
O Filósofo pensativo caminha até uma seção na velha biblioteca, e pega uma série de livros matemáticos, senta-se em uma velha mesa acompanhada de uma pequena cadeira. Abre um dos velhos livros, aponta seu dedo sobre uma teoria matemática cientifica
Filósofo: O Que compreendes ao ler esta teoria?
Sábio: A Gravidade em sua mais bela e poética sinfonia matemática
Filósofo: E Quem a escreveu? Poderias me dizer?
Sábio: Isaac Newton
Filósofo: Consideravas Newton um sábio?
Sábio: Mas é claro, um homem de muitas virtudes
Filósofo: Mas este acreditava nos deuses
Sábio: E o que queres dizer com estas alegações?
O Filósofo se levanta novamente e vai a uma pilha de livros ao lado, pegando então Assim falou Zaratustra de Friedrich Nietzsche
Filósofo: Conheces Nietzsche?
Sábio: Mas é claro, estais a insultar-me?
Filósofo: Se ao leres Newton e Nietzsche, o que tornarias?
Sábio: Um novo homem…
Filósofo: Este novo homem, serias quem? Nietzsche? Ou Newton? Como este homem diferenciaria os deuses da matemática? Friedrich de Newton?
O Que eu quero dizer, como poderias tu, tornar-se outro homem ao leres dois autores distintos, se não o mesmo homem que agregou a si mesmo novas categorias do conhecimento.
Sábio: Então alegas descaradamente, que sou o mesmo homem todos os dias da minha vida?
Filósofo: E Como não poderias ser? Se ao leres mil livros, mudas-te de opinião mil vezes, és um metamorfo. Se ao escreveres mil livros, es um deus sobre os homens. Mas, se ao leres mil livros e aprenderes com estes próprios és o mesmo homem, com um intelecto refinado ao homem que eras anteriormente.
Sábio: Queres dizer que o conhecimento é como um diabo possessor?
Filósofo: Um diabo possessor?
Sábio: Um diabo que tomas o corpo de um homem, mas não toma sua verdadeira essência.
Filósofo: Estou de acordo, então voltamos a mesma questão ao nos conhecermos, como sabes que estais a seguir a sua própria vontade e não a de outros homens ou deuses
Sábio: Deixe-me responder essa questão, com uma alegoria que irá também sustentar meu outro ponto de vista
Imagines que és um crente, que acreditas no poder do divino. Vives então em templos sagrados, seu mundo é o louvor, então descobres por um telescópio apontado aos céus que lá não há deuses, e sim homenzinhos verdes em outros mundos, descobririas então que neste novo mundo há também novos deuses como saberias tu que o deus que pregas e rezas és o verdadeiro?
Filósofo: Não saberias, questionaria também os outros deuses
Sábio: E Se ao descobrires que além destes homenzinhos verdes, também existem tantos outros, e que o cosmos é repleto de deuses e vida. O Que tornarias a sua crença em um deus de carne?
Filósofo: Se tornaria insensata, ausente de razão, mas ainda questionadora pela vontade de questionar e aprender sobre esses novos deuses.
Sábio: Então responda-me, ao descobrir novos mundos tornou-se um homem diferente daquele pobre religioso de pés sujos em templos falsos?
Filósofo: Deixaria de ser um crente, e tornaria me um questionador. Mas ainda seria o mesmo homem
Sábio: Se és o mesmo homem, por que não crê nos mesmos deuses? Tornou-se um novo homem ao conhecer outros mundos, pois o homem que fois um dia, suicidou-se diante das cordas sinceras da realidade
Filósofo: Se o que diz é verdade, e somos de fato, diabos possessores, possuídos pelo conhecimento que mata o homem mas não mata sua essência, como sabes que não estás perdido? Como diferencias a decisão do homem com a decisão do diabo?
Se a cada nova experiência somos possuídos por um diabo diferente, se a cada livro torno-me um novo homem, se a cada mundo matamos um novo deus, quem eres tu afinal?
Sábio: Mas isso é muito simples, imagine comigo a seguinte alegoria
Somos todos homens vagueando em um vale sem fim, pense que cada livro desta biblioteca és um diabo, ao seres possuído pelo diabo, torna-se o diabo, embora sua essência humana ainda prevaleça
Filósofo: Então acreditas que podes matar a si mesmo, e tornar-se o homem que eras, mas renovado em sabedoria?
Sábio: Novamente estamos de acordo, poderias por favor dizer-me o que fazes em uma velha biblioteca como essa?
Filósofo: Vim em busca de conhecimento, e autoconhecimento, mas acabei perdendo-me em tamanha sabedoria e tormento
Sábio: E ao encontrar-me continua com este tormento?
Filósofo: Não
Sábio: E Por que não?
Filósofo: Porque sei quem tu és, e vós não o conheceis, mas eu o conheço, e se disser que não o conheço, serei mentiroso como vós. Mas eu o conheço, e guardo a sua palavra.
Sábio: E quem sou eu?
Filósofo: Tu és o meu Deus, e eu te darei graças; tu és o meu Deus, e eu te exaltarei.
Sábio: Se eu sou o seu Deus, o único e verdadeiro Deus, sou tu enquanto falas sozinho para as paredes, divagando sobre quem tu és e o que tornou-se!
Tornas-te Deus, ao questionar a si, mas continuaste o homem que és, e que fois ao lembrar-se de si, e o que és.“
— Gerson De Rodrigues poeta, escritor e anarquista Brasileiro 1995

„E das vezes em que eu odiei a minha vida,
invejei Jesus pela fé e pela dor
queria eu morrer em um pedaço de madeira
e ainda ser chamado de senhor“
— Gerson De Rodrigues poeta, escritor e anarquista Brasileiro 1995

„Poema – Depressão
Estive ao seu lado em suas
noites de insônia
E quando você se sentiu sozinho
e clamou aos deuses
quem atendeu suas preces fui eu
Caminhei ao seu lado
durante noites infernais
Mas ao contrário da sua sombra
eu não te abandonei na escuridão
Roubei a sua alma
e conquistei a sua fé
Sou o seu novo Deus
você queira ou não
Fiz ateus dobrarem os joelhos
e cristãos clamarem pelo diabo
Dancei na frente de judas
quando ele se arrependeu
pelos seus pecados
Tomei o sangue dos seus pulsos
quando você o dilacerou pela
última vez
Eu sou o monstro que
te impede de viver
A voz presa em sua garganta
querendo fugir desta prisão
A timidez rasgando suas vísceras
quando olhos de julgamento
te encaram em publico
Eu sou a insegurança
que faz você odiar o seu corpo
Transformo os seus sonhos
em pesadelos terríveis
que fariam de mim
o seu melhor amigo
Eu sou a corda
esmagando o seu pescoço
enquanto você se debate em agonia
Eu sou os olhares de pena
quando colocarem em você
camisas de força
O seu único companheiro
quando os remédios
não fizerem efeito
Te contarei piadas infames
que transformarão suas risadas
em gritos de dor
E quando tentarem falar de mim
para alguém
Farei da sua insegurança
um ninho de incertezas
até que a morte seja sua única amiga
Você irá implorar para que
eu te deixe em paz
Gritará pelas ruas para que
tirem a sua vida
como um ato de misericórdia
Farei com que todos aqueles
que te amam
se afastem e o deixem no limbo
E quando na mais negra escuridão
você se encontrar
tirarei também as suas esperanças
Pelas asas podres
de Ba‘al
o rei das moscas e das pestilências
Direi o meu nome em segredo…
Eu sou aquele
diante do espelho!
- Gerson De Rodrigues“
— Gerson De Rodrigues poeta, escritor e anarquista Brasileiro 1995
Niilismo Morte Deus Existencialismo Vida Nietzsche

„Suicídio Nós nascemos fadados ao sofrimento e mesmo que fiquemos felizes por alguns momentos de nossas vidas e esqueçamos a inevitabilidade da morte, alguém em um determinado momento, irá sofrer a nossa morte.
A inevitabilidade da morte é algo que apenas nós humanos somos capazes de perceber os animais ditos ‘selvagens’ e ‘estúpidos’ não percebem que estão presos em uma coisa chamada vida e que seu único ‘propósito’ é morrer no final da trajetória.
Assim como muitos humanos fingem não perceber, e mantem seu otimismo e sua fé como base para sua insignificante existência.
‘’ Conseguir o emprego do sonhos, a mulher ou o homem amado’’ é o sonho para todos os seres humanos e eles ignoram completamente a morte.
Então o que nós meros macacos insignificantes deveríamos fazer?
Cometer suicídio coletivo e fugir acovardamente da vida? pular diretamente nos braços frios e sinceros da morte?
Confesso que flerto com o suicídio quase que diariamente ele me parece uma linda e fria donzela com abraços frios e sinceros. Todavia o suicídio me parece uma saída simples para um problema impossível de ser solucionado no entanto não julgo aqueles que o fazem.“
— Gerson De Rodrigues poeta, escritor e anarquista Brasileiro 1995

„Feche os olhos por alguns minutos e pense em toda as conquistas que a humanidade realizou, Agora tenha a total noção que todas as conquistas desta ‘’ grandiosa espécie’’ pode acabar graças a um meteoro que vaga tranquilamente pelo cosmos mas é atraído pela gravidade de Júpiter e arremessado diretamente em nosso planeta.
E então nós desaparecemos (..) O Silencio Nenhum pensamento Nenhum choro de criança Nenhuma fé Nenhum deus Apenas o silencio O Cosmos novamente (…) Em Silencio…
O Cosmos estaria novamente sem nenhum ser vivo para questionar, ou destruir, e então toda aquela ‘’ importância’’ todo aquele ego desaparece por completo.
- Perceba o tamanho do universo quantas civilizações possivelmente nasceram e morreram sem que pudessem registrar na história cósmica sua existência? não passamos de macacos em um grão de areia no meio de um oceano hostil.“
— Gerson De Rodrigues poeta, escritor e anarquista Brasileiro 1995

„Você foi a esperança nos meus dias de solidão, a angústia dos meus instantes de dúvida, a certeza nos momentos de fé.“
— Paulo Coelho escritor e letrista brasileiro 1947