„Meu coração cansadoMeu desejo extintoNo choro convulsoTemor e dolencia…Meu gosto se encerraNo trêmulo prantoA marca no pulsoOu na consciênciaMeu coração desfeitoMeu grito contidoCalçando meu peitoMinh'alma que choraDo amor o anseioQue em meu peito arvora.“ — RileyLolita
„Minha alma floridaIntensa por naturezaVive os sonhos irreaisNo regaço desse amorQue nem os mais tristes romanceiros Puderam lograr.“ — RileyLolita
„Meu Fracasso Retumbante Ela hostiliza a mim e ao meu trabalho, minhas madrugadas entre a biblioteca e a sala principal do escritório - devo estar pecando mortalmente em ficar até mais tarde entre os meus livros e as minhas vãs filosofias. Briga porque não assisto a novela - e ainda porque desconheço os personagens na Gloria Pérez, inverossímeis e estranhos. Aperreia-se diante de meu desconhecimento sobre o “Big Brother” desse ano. Acha errado eu não ter votado em alguém. Acha um absurdo eu não conhecer de cor todos os participantes.Dorme inconformada quando eu não abro as mensagens que a própria me envia, excitada, exaltada, quase que gozando sobre as estrelas do cinema que se separaram, e as que morreram, sucumbiram, e também aquelas que estão reclusas, dependentes de anfetaminas e de outras coisas bem piores. E acorda ao meio dia, mais inconformada ainda, já que eu tive que sair da cama muito cedo, tomar o meu banho, fazer minha barba e esconder-me por dentro de terno e gravata (ferramentas de trabalho imprescindíveis), travestido de alguém que necessita labutar bastante. Ela me ofende em todas as vezes nas quais eu refuto a literatura espírita ou de auto-ajuda - porque digo que não são literatura; ela desconhece Kant, desconhece Nietzche, desconhece obras inacabadas dos que foram muito fodas e que nos deixaram cedo. Livros que estão aqui em casa, nas estantes da biblioteca. Gratuitos e plenamente acessíveis. Mas ainda assim eu digo que lhe compreendo mesmo desse jeito, uma vez que não existe obrigação alguma de embriagar-se por dentre os meus grandes “clássicos”, nem mesmo de escutar as músicas que eu escuto ou assistir os filmes que tanto amo do Fellini ou do Almodóvar. Só que ela, muito ao contrário, me “descompreende” de maneira aviltante e ofensiva, e me alcunha de desordenado, de improdutivo e de desinformado (!). Ela não percebe que o amor verdadeiro tende a rarear quando a admiração se esvazia; quando ela tenta, sem sucesso, encaixar-me na moldura de seu mundo, em vez de modelar um mundo totalmente novo, de informações que se completem e que nos por abarquem inteiros, “de conchinha”. E, ainda que eu lhe bendiga o melhor de tudo o que existe, permaneço triste. Sua companhia me faz falta. Ela é a prova viva de que gentileza não atrai a gentileza. E eu sou o egoísmo e a covardia em estado puro. Eu preciso alforria-la de minha presença alienígena, desagradável, para que encontre alguém que lhe idolatre como eu já fiz em idos tempos, engajado nos padrões nos quais, definitivamente, eu infelizmente não me encaixo. Seja então inteiramente livre, minha amiga linda!!!Pois que a sua liberdade me libertará de insuportável melancolia, e transformará você em regozijo puro. Eu aceitarei o “pé na bunda” com estoicismo; a alcunha de fracote, ou de fracassado incompetente, ou até do idiota lá de Dostoiévski. E aceitarei os xingamentos com o coração tranquilo. Despojado dessa culpa enorme de não lhe fazer sentir mais alegria.“ — AndreRodriguesCostaOliveira
„NAMORO À DISTÂNCIANa quinta feira eu a busco na rodoviáriaE a gente vai para casaE não se acanha nem mesmo no elevador do prédioE espalha as roupas e sapatos e mochilas pelo chão do apartamento E ali ficamos, em silêncio de pequena morte.Já na sexta feira levantamos tarde Só que acordamos cedo Despertados pelo maior dos desejos Quando assim começa o diaEntre gozos e gemidosE com a cama antiga rangendo desesperada Cada vez mais alto.Sábado é dia de receber amigos sempre tão queridos E eu fico orgulhoso de mãos dadasQuase que me exibindo aos convidadosCom a minha namorada tão maravilhosaE que veio para estar no feriadoAo meu ladoFazendo o nosso almoço italianoE encantando com o seu sorrisoA todos os ali presentes.Domingo bem cedo andamos de bicicleta lá no parque da cidade Visitamos os meus pais idososAlmoçamos uma barca de comida japonesaMas alguma coisa(Eu já sinto)Está severamente errada.O dia transcorreO meu enfado já está patenteA minha irritação fica notóriaO mau-humor imperaE a minha namorada inaugura o pranto mais discretoDisfarçado e silenciosoSem saber o que de fatoEstá conosco acontecendo.Não se culpe, namoradaPorque a distância é que não permiteQue entremosCom recíproca e com entregaNa estranha liturgia de nossas rotinasA centenas de quilômetros distantesE assim eu sinto que sou invadidoAlcunhando-lhe covardemente como InvasivaEstrangeiraForasteiraE você, por consequênciaSente medo e insegurançaAcionando a perigosa chave de ciúmesCom as reações de defensiva clássicas.E é quando, então, a gente briga de verdadeE a gente chora juntoE eu deixo você na rodoviária no início da noite Em silêncio de sepulcroE dessa maneira o feriado acaba.Eu preciso ter você mais pertoEu preciso ter você no dia-a-diaEu preciso viajar mais vezesEu preciso que retorne muitas outras vezesE que nos comprometamos com o fato de que somos a prioridade um do outro.Eu preciso lhe pedir desculpasE dizer mil vezes o quanto eu a cada dia maisTe amo.E dizer também que a sua mera existência dá sentido à minha vida.“ — AndreRodriguesCostaOliveira
„QUANDO BUSCO AS CRIANÇAS NA ESCOLAQuando busco as crianças na escola A curiosidade me consome por inteiro Porque lá existe um universoDe pessoas e de diferenças AviltantesObservo ao chegar mais cedo Tantas e tantas mulheresCom as infinitas facesE os seus arroubos tão distintos.Noto a mãe mais devotadaCuja principal beleza é indisfarçável Por entre as roupas informaisE os cabelos presosE que levam as imaginações ao infinito.Há também aquela executivaSempre muito bem vestidaE que se adorna de frieza altivaDisfarçando que é só menina desejosa de amor sincero E de alguém que lhe proteja.Vejo as mulheres participativasCriadoras de debates e polêmicasOrganizando o teatrinho do colégioPara que olvidem rotinas melancólicasAmargadas como fel daquilo que em tese deveria ser um lar em harmonia.Não existe como não notarA genitora que ao mesmo tempo em que recebe os filhotes e os beija com saudades e sorrisos (quase que em desespero)Vive um dia-a-dia atropelado entre compromissos e maternidadeJá que tem um ex-marido cafajeste e descomprometido.Sinto o perfume enjoativoDa mulher que busca o filhoCom indiferença e mau-humor contagiosos Vez que não queria estar ali buscando o filho E ainda muito menos ter o tal do filho.Eu também desvendo mães que foram já colegas minhas Na infância ou na adolescênciaAlgumas até me reconhecemOutras reconhecem, mas me ignoramE assim me questiono como se daria Se tivéssemos ficado juntosConstruindo vidas em uníssono.E divirto-me, no fim de tudoCom alguns homens estúpidosQue puxam as conversas mais estúpidasA fim de seduzirem as mulheres - nada estúpidas - que estão ali na escola (Esses, com certeza, necessitam é de muito mais maturidade)Porque desconhecem o lirismo da conversa casualE que inflama os nossos corações e almas Demonstrando que a vida nos reserva várias surpresasE, quiçá, famílias novinhas em folhaEsculpidasE escritasEntalhadasCosturadasNa escola das crianças.“ — AndreRodriguesCostaOliveira
„O QUE FAÇO COM ESSA MENINA?O que faço com essa menina que se acha feia?O que faço com essa menina que, timidamente, diz aos quatro ventos que se encontra acima de seu peso?O que faço com essa menina que disfarça o próprio corpo vestindo camisas largas e calças folgadas?O que faço com essa menina que esconde o rosto porque acha que está demasiado flácido?Devo eu dizer a ela que o seu sorriso é a maior das alegrias dessa minha vida?Devo eu dizer a ela que apenas a sua sutil lembrança me aflige em desejo incontrolável?Devo eu dizer a ela que a sua perspicácia transforma o planeta em um lugar mais habitável, mais inteligente e mais esperançoso?Devo eu dizer a ela que o seu humor não apenas contagia a todos, mas vicia e entorpece o mais reticente dos humanos?Como devo convencê-la de que é perfeita?Como devo convencê-la de que é a cada dia mais apaixonante?Como devo convencê-la de que hei de amar intensamente cada gesto e cada uma das palavras suas até o final dos tempos?Como devo convencê-la de que morreria pleno e confiante ao seu lado?Será mesmo que essa moça notará que jamais foi escrava de modismos de consumo e de estética?Será mesmo que essa moça notará que ela é una e que intimida aqueles que se auto- denominam como audazes Casanovas?Será mesmo que essa moça notará que tem o dom de arrebatar aquilo que deseja a todo tempo e a todo modo?Será mesmo que essa moça notará que eu renegaria tudo para repousar silente e em calmaria, por entre as suas pernas?Abra os olhos.Eu lhe aguardo ansioso.“ — AndreRodriguesCostaOliveira
„VOCÊ É MÚSICANos dias em que você acorda rock você é contestadora e demolidora de muralhas altas, que até então julgavam-se intransponíveis.Você é caveira, que iguala, no final da vida, a todos os seres humanos do planeta.Nos dias em que você acorda Jazz você é puro improviso, a elegância de fraseados únicos, e que jamais serão tocados da mesma maneira - já que você própria é única e inimitável.Você cozinha Miles Davis com Chet Baker, e tempera tudo com as vozes da Sarah, da Ella e da Billie, e assim finalizando fabuloso prato.Nos dias em que você acorda Blues você sente a melancolia em estado bruto, entremeada pelos seus cabelos, quase que etílica e desafiadora; você vira ácido rascante e dissolvente dos sentidos de qualquer incauto.Nos dias em que você acorda Clássica você exala a erudição dos que ousaram inventar a música tal como a conhecemos hoje, não me permitindo com certeza discernir se você é complexa ao extremo ou contraditoriamente simples.Você vira a mais harmônica sonata.Nos dias em que você acorda Hip hop você traz dos guetos e dos morros de favelas suburbanos a voz revoltada daquele que não chegou jamais a ter alguma voz até agora; você grita em desespero pela igualdade e pela equidade absolutas.Nos dias em que você acorda Eletrônica você eleva a sua agitação a um determinado nível de insanidade - e até de êxtase - peculiar aos que desejam segurar cada segundo a mais do tempo; e, de vez em quando, eu sinceramente não lhe aguento. Energia quântica em demasia.Nos dias em que você acorda Barroca você vive a dualidade entre o divino e o mundano. Espírito e carne.Você vive a mais pudica e a mais (deliciosa) depravada ao mesmo tempo. Você está na missa e no Beco do Mota simultaneamente, lá “pras” bandas de Diamantina.Nos dias em que você acorda Caipira você se esbalda nos acordeons e nas violas aquecidas na fogueira e no arrasta-pé levantando poeira, que estende as madrugadas da fazenda, tomando cachaça de alambique.Canta a alegria e a singeleza do homem do campo, tanto quanto a nostalgia e a saudade sertanejas dos que migram às cidades grandes.Nos dias em que você acorda Disco você brinda à vida mergulhada em um mar de espumante, com a dança mais frenética e passos ensaiados ao longo de toda a sua existência.Você sempre é a última, descalça e transpirante, a ir embora dos bailes de casamento e de formatura.Nos dias em que você acorda Samba você se transforma em cerveja bem gelada, feijoada e bate-papo alegre nas manhãs de sábado naquele mercado antigo, quando a mesa de seu bar é templo: um oráculo indestrutível no qual as principais questões da humanidade são minuciosamente dissecadas e solucionadas com inconfundível (e não menos incontestável) sabedoria dos que vivem de verdade a vida.…Você faz com que os meus cinco sentidos sejam todos condensados em ondas sonoras, que me trazem o frescor de suas melodias, a limpidez de suas harmonias e a pujança de seus ritmos intensos e intermináveis.Eu diria que você é música.“ — AndreRodriguesCostaOliveira
„DISSE-ME O CAPITÃO DO BARCODisse-me o capitão do barco Que eu navegasseSem a afoiteza dos que amam Mais do queIntensamente.Disse-me o capitão do barcoQue na direção ajuizadaEu chego ao Mediterrâneo que tem ondas Que não batem tãoIntensamente.Disse-me o capitão do barcoQue no mar do JapãoNão existe a salinidade exacerbadaTal qual a desilusão que, indigesta, queima tão Intensamente.Disse-me o capitão do barcoQue na escuridão do oceanoO farol se torna invisívelAos que teimam em amar sozinhos e IntensamenteDisse-me o capitão do barcoQue a perda do amor eternoEterniza igualmente flutuada melancoliaDo marinheiro que embriagado há de afogar-seIntensamente“ — AndreRodriguesCostaOliveira
„Quando influenciamos alguém profundamente, a natureza desse alguém se transfigura em atriz coadjuvante de suas próprias emoções, de seus amores e de seus pecados.E o mais interessante é que aquele que vem sendo “abduzido”, acha bom que assim o seja.Porque lhe parece mais confortável que a sua vida seja baseada no empréstimo ofertado por alguma entidade que por ele pense e que lhe escreva a biografia.Talvez, bem lá no fundo, isso tudo seja medo.Não do que lhe seja ainda desnudado, tal qual a morte certa.Mas daquilo que terá que enxergar por conta própria, no momento certo.“ — AndreRodriguesCostaOliveira
„Ao mesmo tempo em que criamos algo novo nós também estamos recriando algo que não é tão novo.O processo criativo não se inicia do vazio absoluto.Ele é fruto incontestável dos sentidos outrora experimentados.Dos sabores, dos odores, das imagens, do toque e da audição que se processam em uma caldeirada deliciosamente temperada de ideias e de pensamentos.E assim o mundo gira, e assim evoluímos.“ — AndreRodriguesCostaOliveira
„O debate sobre o conceito de “Apropriação Cultural” é, de longe, um dos maiores absurdos dos últimos tempos. Beira o estapafúrdio e reflete a gigantesca miopia de pessoas que julgam poder aprisionar culturas em garrafas.“ — AndreRodriguesCostaOliveira
„Em todas as vezes que alguém puxa para baixo a tela de seu smartphone a fim de atualizar o feed de notícias de uma determinada mídia social, (função chamada pull-to-refresh), na verdade, está apenas repetindo o mesmíssimo movimento de uma alavanca de caça- níqueis de cassino. Esse movimento tende a explorar a idêntica suscetibilidade psicológica que leva à compulsão pelo jogo e pela busca de uma recompensa. E o vício gera uma reação em cadeia, infinita, e que deve ser quebrada.“ — AndreRodriguesCostaOliveira
„É contraditório que a tecnologia criada para que as nossas vidas fiquem mais confortáveis hoje esteja escravizando, especialmente, as gerações mais novas, tornando-as deprimidas e infelizes.Quando nós pedimos a algum adolescente que desligue ou que guarde o seu celular é o mesmo que lhe solicitar que, voluntariamente, ampute uma perna.Não sejamos ingênuos: se não controlamos o equipamento, obviamente também não controlamos o conteúdo que nossos filhos acessam.A responsabilidade de educar nossos filhos é essencialmente nossa, e não dos celulares, da internet ou da programação televisiva.“ — AndreRodriguesCostaOliveira
„O vapor Benjamim Guimarães, que durante décadas transportou os sonhos e as esperanças de milhares de sertanejos, jaz ali no município de Pirapora, às margens do Velho Chico, sob a indiferença de passantes que jamais imaginaram o quanto ele forjou suas próprias histórias.Mas não há de demorar o dia em que o São Francisco o reclamará às suas profundezas mais escuras, no seu único e derradeiro naufrágio.Porque aquelas águas já incorporaram a estrutura centenária.E porque o “Benjamim” não mais pertence aos homens.“Benjamim” pertence ao rio.“ — AndreRodriguesCostaOliveira
„A História já nos ensinou que o mundo não ficou mais bonzinho após revoluções sangrentas, guerras mundiais, crises econômicas ou pandemias.Ele muda, mas nem tanto.Gwynplaine continuará com o seu sorriso forjado enquanto carrega um profundo sofrimento na alma;Erik ainda vagando pelos corredores gélidos dos calabouços da ópera;O Coringa, cada vez mais louco, enfrentará o homem-morcego pelas ruas de Gotham City;E a melancólica Eleanor Rigby, solitária e invisível, recolherá ainda muitos grãos de arroz na escadaria da igreja.“ — AndreRodriguesCostaOliveira
„Isso mesmo: tente “fugir” do mundo, vá para uma ilha deserta ou no meio da floresta. Só que eu já lhe antecipo: a sua concepção de “mundo”, aquela que é fruto do conhecimento adquirido e de experiências pretéritas, acompanham você por toda a vida.E daí a sua grande “fuga” tornar-se-á, imediatamente, a mais tola das utopias.Tal qual a história do menino que foge de casa escondendo-se no sótão de sua própria casa, levando consigo alguns refrigerantes e biscoitos de chocolate.A bagagem que você carrega em sua mente é mais um volume do instinto de sobrevivência.E você o utilizará por certo.“ — AndreRodriguesCostaOliveira
„O autoconhecimento pressupõe, normalmente, o isolamento, o distanciamento de tudo e de todos.Mas também, viajando em outra direção, pode-se chegar ao autoconhecimento por meio da interação social intensa.Conhecer a si próprio envolve a maneira com a qual você reage perante ao mundo a às suas idiossincrasias; como você lida com os outros.Autoconhecimento necessita de parâmetros.“ — AndreRodriguesCostaOliveira
„A caneta Parker 51 de meu pai não vai fazer com que eu escreva melhor; ou que eu registre, amiúde, as minhas percepções da vida. Essa parte é comigo. Eu sou apenas o papel e o tinteiro. A caneta inspira, enquanto musa. Mas ela não cria.“ — AndreRodriguesCostaOliveira
„Na religião, um belo dia alguém se arvorou da prerrogativa de que sabia mais do que os outros – e daí surgiu o sacerdote.Ou quem sabe não seria o contrário?Alguém, julgando poder explicar os – até então – enigmáticos fenômenos da natureza, inventou a religião e a propagou ao mundo?Outro questionamento: e se desde sempre, aqueles que se destacam criam as religiões que os recriam novamente, e que por sua vez, inventam, em um movimento cíclico e infinito, crenças e doutrinas diferentes pelo mundo afora?“ — AndreRodriguesCostaOliveira
„Trabalhar sempre com a verdade, em tese, deveria ser mais fácil à sociedade. Mas por que, na prática, não acontece dessa forma?Somos preparados para encarar o brilho ofuscante da verdade?Para recebe-la como um presente, uma porta que se abre ao conhecimento e ao aperfeiçoamento?A verdade então é que não trabalhamos com a verdade. E se isso for verdade?Eis aí um paradoxo.“ — AndreRodriguesCostaOliveira