Frases sobre lágrimas
Uma coleção de frases e citações sobre o tema da lágrima.
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„Amigos íntimos são verdadeiros tesouros da vida. Às vezes eles nos conhecem melhor do que nós mesmos. Com gentil honestidade, eles estão lá para nos guiar e nos apoiar, para compartilhar nosso riso e nossas lágrimas. Sua presença nos lembra que nunca estamos realmente sozinhos.“
— Vincent Van Gogh pintor neerlandês 1853 - 1890

„Noite. Oh! Saudade!… A dolorosa rama / Da árvore aflita pelo chão derrama / As folhas, como lágrimas… Lembrar!“
— Olavo Bilac Jornalista, contista, cronista e poeta brasileiro. 1865 - 1918
Ciclo; (veja texto integral no Wikisource)

„Talvez as lágrimas não sejam mais do que isso, o alívio de uma ofensa“
— José Saramago, livro Memorial do Convento
Memorial do Convento

„As lágrimas cuja amargura é pura, são as que não caem no seio de ninguém e que ninguém consola.“
— Félicité Robert de Lamennais político francês 1782 - 1854

„Não desperdice lágrimas frescas sobre problemas velhos.“
— Eurípedes poeta trágico grego -480 - -406 a.C.
Alexander Frag. 44

„O facto de o pranto abundar nos olhos das mulheres e das crianças - umas e outras egocêntricas, fracas e de alma rudimentar - não bastou para colocar de sobreaviso os admiradores da incontinência lacrimal.
O homem, verdadeiramente homem, o autêntico vir virtuoso, o sábio honesto, nunca choram ou se porventura a vasilha lacrimal dá indícios de querer transbordar, envergonham-se e escondem-se. Quem sabe realmente sofrer não sabe chorar. Quanto mais profunda a dor, menos se manifesta com as lágrimas.“
— Giovanni Papini escritor italiano 1881 - 1956
Relatório sobre os Homens

„Se choras por não ter visto o pôr do Sol, as lágrimas não te deixarão ver as estrelas.“
— Bob Marley foi um cantor, guitarrista (raggae) e compositor jamaicano famoso por popularizar o gênero 1945 - 1981
Variante: Se choras por não ter visto o pôr-do-sol, as lágrimas não lhe permitirão ver as estrelas.

„Poema - O Equinócio part 2
Não sou um homem de virtudes
Tampouco acredito que desta vida
Levarei alguma honraria
Morrerei tal como tenho vivido
Um Diabo a dançar nas labaredas
Do meu próprio inferno
Estou hoje convencido de todas as minhas incertezas
Lúcido como um homem que perdeu a razão
Nunca obtive sucesso na vida
Destas falhas que colecionei por este longo caminho
Transformei o meu ninho de desprezo e decepções
Em um paraíso de Tolos e Suicidas
Se a criança que eu fui um dia
Soubesse o monstro que eu me tornei
Arrancaria suas próprias tripas com as mãos
E se enforcaria até que não sobrasse um único suspiro;
E há tantos caminhos que eu poderia ter percorrido
Mas quais destes caminhos me levariam ao céu?
Se a alma que um dia eu tive
A vendi só pelo prazer de vê-la queimar!
Aonde se perdeu aquela inocente criança?
Que dizia com lágrimas em seus olhos
‘"Subirei aos céus e erguerei o meu trono
acima do cadáver de Deus
eu me assentarei no monte da assembleia
no ponto mais elevado e matarei todos os arcanjos
Subirei mais alto que as mais altas nuvens
serei como o Altíssimo espirito santo"
Mas fui condenado as profundezas de Sheol
E fui levado ao mais profundo abismo!
Eu que sempre sonhei em ser o filho da alvorada!
Sou hoje a escuridão no coração dos loucos e dos suicidas (…)
‘’ Na ala psiquiátrica a insanidade e a razão
Tiveram um filho e o chamaram de Deus
Hoje devo chama-lo de pai
Porque estas são as chamas da minha loucura’’
O mundo é feito para as almas que desejam viver
Não para os suicidas que mutilam seu próprio corpo
Com a esperança de que algum dia fecharão os seus olhos
E a morte beijará os seus lábios
Tenho sonhado todas as noites com uma nova vida
Um novo rumo, até mesmo um novo nome
Filosofei com sofistas e poetas gregos
Sobre a origem e o renascimento do universo
Dialoguei com cristo sobre o seu sacrifício
E invejei seu amor pelos homens
Nesta longa jornada descobri que sou só uma criança
Com medo do escuro e sonhos que nunca vão se realizar
Serei sempre esta alma vazia
Sentada no lado escuro da Lua
Admirando a luz das estrelas
Que há muito tempo já se apagou…
- Gerson De Rodrigues“
— Gerson De Rodrigues poeta, escritor e anarquista Brasileiro 1995
Fonte: Lúcifer fernando pessoa poesias maldições
nietzche

„Eu fui forçado a me submeter a um exame humilhante e desumano feito pelos departamentos de polícia de Los Angeles e Santa Barbara no início desta semana. Eles me apresentaram um mandado de busca que lhes dava permissão de ver e fotografar meu corpo, incluindo meu pênis, minhas nádegas, a parte de baixo do meu torso, as minhas coxas e qualquer outras áreas que eles quisessem. O mandado também me dizia para cooperar em qualquer exame do meu corpo pelos médicos deles para determinar a condição da minha pele, incluindo se eu tenho vitiligo ou qualquer problema de pele. […]Foi a experiência mais hulmilhante que já passei na minha vida. […] Foi um pesadelo. Pesadelo horrível. Mas se é isso que eu devo enfrentar para provar minha inocência. MINHA TOTAL INOCÊNCIA. Então que seja… Durante minha vida toda, eu só tentei ajudar milhares e milhares de crianças pra que elas tenham vidas felizes. Me traz lágrimas aos olhos quando vejo uma criança sofrendo. Não sou culpado dessas alegações. E se sou culpado de qualquer coisa, é de dar tudo o que podia para ajudar crianças, do mundo inteiro. É de amar crianças de todas as idade e raças. É de ganhar felicidade e alegria, ao ver crianças com suas inocências e rostos sorridentes. É de aproveitar através deles a infância que eu perdi. E se sou culpado de qualquer coisa é de acreditar no que Deus diz sobre as crianças. "Crianças que sofram, venham até mim. E não as proíbam no Reino de Deus.“
— Michael Jackson cantautor, compositor e intérprete americano 1958 - 2009
De jeito nenhum eu afirmo que sou Deus. Mas tento sim ser como Deus no coração.[...]"
Descrevendo o humilhante exame ao qual foi imposto pela polícia norte-americana.
Atribuídas

„Que minhas lágrimas corram para bem longe, para que meu amor nunca saiba que um dia chorei por ele.“
— Paulo Coelho escritor e letrista brasileiro 1947

„Poema - Samael
Certa vez um arcanjo
que havia sido expulso do paraíso
isolou-se em um profundo abismo
a escrever Poesias
A sua solidão
era como a morte de um buraco negro
primeiro extinguia-se toda a luz que existia em seus olhos
depois suicidava-se
na mais terrível escuridão
Nas auroras do tempo
uma jovem humana
tão bela quanto as canções angelicais
Mas tão triste
quanto ao suicídio de uma criança órfã
Se aproximou do solitário arcanjo
oferecendo a ele todo o seu amor
Durante dois dias
e duas noites
Amaram-se tão completamente
que as estrelas do universo
voltaram a brilhar
Não demorou muito
para que a escuridão voltasse a assombrar os seus corações
pois quando você passa muito tempo no abismo
a sua alma morre a cada segundo
Suas asas tornaram-se negras
e a escuridão em seu peito
afastou a única humana
capaz de amá-lo
Recluso no abismo
afogando-se em miséria
aceitou a solidão como a sua única companhia
Ela nunca foi capaz de deixa-lo
suas poesias conversavam com as suas lágrimas
E a distância em seus corações
os separavam de um amor impossível
A dor se transformou em angustia
e a tristeza em uma terrível tragédia
Ela se envenenou com as suas poesias
e ele a segurou em seus braços pela ultima vez
Existem muitas formas de morrer
mas nenhuma delas causa tanto sofrimento
quanto ao suicídio de um amor sincero
nos corações gélidos de uma alma decadente
A Culpa fez o arcanjo ir a loucura
batendo as suas asas ele viajou até o paraíso
e com as suas próprias mãos
matou todos os deuses
Caminhando descalço sobre o sangue
sagrado de cristo
enforcou com as tripas dos deuses
todos os homens
Espalhando a sua dor pelo mundo
ele se enforcou sobre o túmulo da sua amada…
- Gerson De Rodrigues“
— Gerson De Rodrigues poeta, escritor e anarquista Brasileiro 1995
Paixão Amor Niilismo Romance Poesia

„Não há um modo indolor de anunciar a morte. Acredita, já procurei todas as palavras, assim como já chorei todas as lágrimas que esta dor merece e já subi vezes sem conta ao cimo da montanha para gritar toda a extensão da minha raiva, contra tudo e contra todos, incluindo Deus.“
— João Morgado 1965
Fonte: Diário dos Infiéis

„CAPÍTULO CXXIII OLHOS DE RESSACA Enfim, chegou a hora da encomendação e da partida. Sancha quis despedir-se do marido, e o desespero daquele lance consternou a todos. Muitos homens choravam também, as mulheres todas. Só Capitu, amparando a viúva, parecia vencer-se a si mesma. Consolava a outra, queria arrancá-la dali. A confusão era geral. No meio dela, Capitu olhou alguns instantes para o cadáver tão fixa, tão apaixonadamente fixa, que não admira lhe saltassem algumas lágrimas poucas e caladas… As minhas cessaram logo. Fiquei a ver as dela; Capitu enxugou-as depressa, olhando a furto para a gente que estava na sala. Redobrou de carícias para a amiga, e quis levá-la; mas o cadáver parece que a retinha também. Momento houve em que os olhos de Capitu fitaram o defunto, quais os da viúva, sem o pranto nem palavras desta, mas grandes e abertos, como a vaga do mar lá fora, como se quisesse tragar também o nadador da manhã.“
— Machado de Assis, livro Dom Casmurro
Dom Casmurro