Frases sobre lágrimas
página 2

Cecília Meireles photo
H. Masuda Goga photo
Honoré De Balzac photo
Rodrigo Faro photo

“Se você fosse uma lágrima, eu não choraria para não te perder.”

Rodrigo Faro (1973) Apresentador de televisão, ator e cantor brasileiro
Victor Hugo photo
Mário Quintana photo
Nora Roberts photo
Machado de Assis photo
Giovanni Papini photo
Mia Couto photo
Gerson De Rodrigues photo

“Poema - 2 Coríntios 11:14

Viajei entre galáxias vivas
e cheias de vida
que de nada aprendi

Mas conheci buracos negros
cheios de morte
e sai de lá um sábio

Eu sou o filho do nada
e o herdeiro de todas as coisas

Tenho mais anos de vida
do que estrelas no universo
tenho muitos nomes
e alguns confesso que já foram reais

Conheci certa vez
uma criatura estranha que veio até mim
em busca de respostas

Cujas perguntas
estavam ali nela explicitas

Durante todos esses anos de vida
viajando por ai
eu finalmente aprendi

Que as resposta
para todas as minhas perguntas
estavam na noite em que eu me matei;

Eu havia acordado
em uma destas noites frias e solitárias
sentindo o meu sangue ferver
como um veneno que me matava aos poucos

Com olheiras nos olhos
e o cansaço do mundo nas minhas costas

Sentado nas beiradas sujas
de uma cama
repleta de angustias e sonhos perdidos

Sentia-me excluído
de todas as coisas

Quantas vezes
você já não chorou
com as cordas em seu pescoço?

Sentindo as suas mãos tremulas
enquanto decidia
se colocava ou não um fim em sua vida

Sinto-me assim todos os dias…

Forçado a buscar
refugio na solidão

Ao caminhar por ruas lotadas
sinto-me a mais terrível das criaturas

A ansiedade me atormenta
e eu não consigo olhar em ninguém nos olhos

Todas as vezes
que eu tentei amar alguém
lágrimas escorreram pelos seus rostos

O que é mais cruel?

O Suicídio prematuro
de uma alma infeliz

Ou os martírios
de um monstro solitário
cuja as dores o matam aos poucos

Sentado nas janelas
do décimo terceiro andar
do meu prédio

Eu me lancei em meio ao abismo

Um anjo de luz
me segurou em seus braços

E em minha mente
ele profetizou

- Antes de queimar em suas chamas
Subiras aos céus;
ergueras o seu trono acima das estrelas dos Deuses

E se sentará em meio aos arcanjos
o ponto mais elevado do monte
se elevará mais alto do que as nuvens;

Serás a estrela da manhã
o filho das alvoradas

E a luz no final do Abismo!

Para se livrar das trevas
que vive em seu peito

Deves matar o homem que és hoje!

- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Morte Suicídio Nietzsche Niilismo Vida

Esta tradução está aguardando revisão. Está correcto?
Pyotr Ilyich Tchaikovsky photo

“Quero uma poesia que penetre em minh’alma,
E me faça por entre lágrimas
Sentir o gosto do riso:
– Nada foi perdido!”

Valter Bitencourt Júnior
Fonte: Fragmento da poesia Sede, Você Pode: Antologia, organizada por Valter Bitencourt Júnior, 2018, pág. 11, 12 e 13, ISBN: 9781980631071.

Gerson De Rodrigues photo

“Poema – Daforin

Eu sou um parasita
Para aqueles que me amam
Desgracei as suas vidas
Com o meu nascimento

Agora vos entrego o meu suicídio
Para que vocês possam sorrir por um dia;

Não veem que estou
Destruindo suas vidas?

Me enforquem
Para que eu possa faze-los viver!

Há uma assombração
Que caminha ao meu lado
Desde os primórdios da minha infância

Todas as vezes que eu tento ser feliz
Ela começa a chorar

Suas lágrimas transformam-se em
Maldições que transformam o meu
Sorriso em gritos de dor

Gritando como um lunático
Eu suplico para que todos
Vocês vão embora

Eu só quero ficar sozinho
Com o diabo e ouvi-lo chorar

Sentindo a sujeira do mundo
Corroer a minha pele

Não entendo como vocês
Podem amar um monstro como eu;

Há uma assombração
Que caminha ao meu lado
Desde os primórdios da minha infância

Todas as vezes que eu tento
Levantar da cama

Ela se deita em meu lugar
Me prendendo a este quarto
Um escravo das suas paranoias

Escutei os sussurros de
Uma criança maldita
Lamentando o seu nascimento

Como a morte pré-matura
De estrelas incandescentes

Desejamos a escuridão do nada
E o martírio de todas as coisas

Me usem!
Como um porco
Pronto ao abate!

Me odeiem!
Como o diabo odeia
O crucifixo!

Eu sou as trevas
Nos olhos daqueles
Que perderam as suas esperanças

Nas minhas poesias
Há metáforas que escondem
A data do meu suicídio

Mas vocês só se importam
Com o poeta

E não com o sangue
Jorrado dos meus punhos;

Há uma assombração
Que caminha ao meu lado
Desde os primórdios da minha infância

E ela faz todos que eu amo sofrer
Todas as vezes que eu tento abrir
O meu coração

Ela me transforma em um monstro
Capaz de corroer as suas entranhas
E sugar a sua felicidade

Eu sou um parasita
Para aqueles que me amam
Desgracei as suas vidas
Com o meu nascimento

Agora vos entrego o meu suicídio
Para que vocês possam sorrir por um dia…
- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Niilismo Morte Deus Existencialismo Vida Nietzsche

Lawrence Ferlinghetti photo
John Green photo
Gerson De Rodrigues photo

“Poema — Samael part 3

‘’Certa vez um arcanjo
que havia sido expulso do paraíso

Isolou-se em um profundo abismo
a escrever Poesias

A sua solidão
era como a morte de um buraco negro

Primeiro extinguia-se toda a luz que existia em seus olhos
depois suicidava-se
na mais terrível escuridão’’

Nas auroras do tempo
Aonde os cupidos escreviam canções de amor
Uma terrível tempestade devastou todos os filhos de Deus

E como em um piscar de olhos
Todo o amor que havia no mundo
Desapareceu-se por complexo

Lilith,
Praguejou contra o Arcanjo

Quebrando o seu coração
E partindo as suas asas

Samael isolou-se em um esgoto
Cercado por ratos e baratas
Aonde nem mesmo a luz do Sol poderia tocá-lo

Não demorou muito,
Para que a escuridão voltasse a assombrar os seus corações
Pois quando você passa muito tempo no abismo
A sua alma morre a cada segundo

Suas lágrimas tornaram-se negras
Abraçando as próprias pernas
Chorou por seis dias, e seis noites

No sétimo dia
Desacreditou-se do amor
E repousou seu coração em uma escuridão sem fim
Aceitando a solidão como a sua única companhia

Lilith havia o esquecido por completo
Como se todas as noites em claro
Em que suas asas a protegeram da escuridão
Não significassem absolutamente nada

A dor se transformou em angustia
E a tristeza em uma terrível tragédia
Ele se envenenou com as suas próprias poesia;

Na primeira noite,
Deus veio visitar o seu corpo

Na manhã seguinte
O Diabo o trouxe flores

Cinco anos depois
Lilith encontrou uma carta
Escondida dentre os seus livros antigos

‘’ Algum dia os cupidos irão de morrer
E o amor deixará de existir
Neste dia segurarei as suas mãos

Até que encontre no calor dos meus braços
Todo o sentimento que durante anos cultivei por você

Ainda que na ausência do Amor
Construiremos estruturas mais sólidas
Que os portões que separam o céu, da terra.’’

Lilith,
Coberta de arrependimentos
Correu em direção ao abismo em busca do seu arcanjo

Uma lápide repleta de flores mortas
Foi tudo que ela encontrou

Uma frase, esculpida em meio aos escombros
Encontrava-se a sua última mensagem

‘’- Eu nunca soltei as suas mãos.’’

- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Niilismo Morte Deus Existencialismo Vida Nietzsche

Esta tradução está aguardando revisão. Está correcto?
Huey Newton photo
Esta tradução está aguardando revisão. Está correcto?
Isaque de Nínive photo
Esta tradução está aguardando revisão. Está correcto?
Nick Cave photo
Alfred Adler photo
Oscar Wilde photo

“Que sorte têm os atores! Cabe a eles escolher se querem participar de uma tragédia ou de uma comédia, se querem sofrer ou regozijar-se, rir ou derramar lágrimas; isto não acontece na vida real. Quase todos os homens e mulheres são forçados a desempenhar papéis pelos quais não têm a menos propensão. O mundo é um palco, mas os papéis foram mal distribuídos.”

Oscar Wilde (1854–1900) Escritor, poeta e dramaturgo britânico de origem irlandesa

Actors are so fortunate. They can choose whether they will appear in tragedy or in comedy, whether they will suffer or make merry, laugh or shed tears. But in real life it is different. Most men and women are forced to perform parts for which they have no qualifications. Our Guildensterns play Hamlet for us, and our Hamlets have to jest like Prince Hal. The world is a stage, but the play is badly cast.
Lord Arthur Sabille's crimes - Página 17, Oscar Wilde - Nottingham Society, 1907

Rabindranath Tagore photo

“Se choras porque não consegues ver o Sol, as tuas lágrimas impedir-te-ão de ver as estrelas.”

Rabindranath Tagore (1861–1941) Poeta bengali e filósofo

If you cry because the sun has gone out of your life, your tears will prevent you from seeing the stars.
Tagore citado em "1001 Smartest Things Ever Said" - Página 30, Steven D. Price - Globe Pequot, 2005, ISBN 1592287883, 9781592287888 - 368 páginas
Atribuídas

Saul Bellow photo
Stendhal photo
Clarice Lispector photo
Francis Scott Fitzgerald photo
Fernando Pessoa photo

“Ó mar salgado, quanto do teu sal / São lágrimas de Portugal”

Mensagem
Fonte: Poesia "Mar Portuguez", Versos 1 e 2.

Francis Bacon photo

“A sabedoria dos crocodilos consiste em verter lágrimas quando querem devorar.”

Francis Bacon (1561–1626) página de desambiguação da Wikimedia

it is the wisdom of crocodiles, that shed tears when they would devour.
Moral, economical, and political essays - Página 94 http://books.google.com.br/books?id=_KIaAAAAYAAJ&pg=PA94, Francis Bacon - T. H. Carter, 1844 - 216 páginas

Gabriel García Márquez photo
Guy De Maupassant photo
Chico Xavier photo

“Lágrima não substitui suor; pelo menos, em mim nunca substituiu… Quando acabo de chorar, estou na mesma situação.”

Chico Xavier (1910–2002) Médium brasileiro

BACCELLI, Carlos. O Evangelho de Chico Xavier. São Paulo: Didier, 2000, p. 72

Graciliano Ramos photo
Kirsten Dunst photo
Gaspar Melchor de Jovellanos photo

“Se as lágrimas derivam da sensibilidade do coração, desgraçado daquele que não é capaz de derramá-las!”

Variante: Se as lágrimas são efeito da sensibilidade do coração, infeliz de quem não é capaz de derramá-las.

Paulo Coelho photo

“As lágrimas são o estado líquido de uma mágoa, o escorrer visível de uma dor.”

João Morgado (1965) escritor português

Fonte: Diário dos Imperfeitos

Demi Lovato photo
Elizabeth Bishop photo
Severo Catalina photo
Samuel Beckett photo
Francois Rabelais photo
Gustave Flaubert photo
Martha Medeiros photo
Fernanda Montenegro photo
Cazuza photo
Vinícius de Moraes photo
Augusto Cury photo
François de La  Rochefoucauld photo
Martha Medeiros photo
Ambrose Bierce photo
Florbela Espanca photo
Chico Xavier photo
Camilo Castelo Branco photo
Padre Antônio Vieira photo
Machado de Assis photo
Oscar Wilde photo