Frases de Lygia Fagundes Telles
Lygia Fagundes Telles
Data de nascimento: 19. Abril 1923
Outros nomes: Лижия Фагундес Теллес, Лигија Фагундес Тељес
Lygia Fagundes Telles, nascida Lygia de Azevedo Fagundes ComIH , é uma escritora brasileira, galardoada com o Prêmio Camões em 2005.
É membro da Academia Paulista de Letras desde 1982, da Academia Brasileira de Letras desde 1985 e da Academia das Ciências de Lisboa desde 1987.
Photo: Braswiki, Own work / CC BY-SA 3.0
Obras
Citações Lygia Fagundes Telles
„Ouça, Virgínia, é preciso amar o inútil. Criar pombos sem pensar em comê-los, plantar roseiras sem pensar em colher as rosas, escrever sem pensar em publicar, fazer coisas assim, sem esperar nada em troca. A distância mais curta entre dois pontos pode ser a linha reta, mas é nos caminhos curvos que se encontram as melhores coisas.“
— Lygia Fagundes Telles, livro Ciranda de Pedra
Ciranda de Pedra
„Quero te dizer também que nós, as criaturas humanas, vivemos muito (ou deixamos de viver) em função das imaginações geradas pelo nosso medo. Imaginamos consequências, censuras, sofrimentos que talvez não venham nunca e assim fugimos ao que é mais vital, mais profundo, mais vivo. A verdade, meu querido, é que a vida, o mundo dobra-se sempre às nossas decisões.“
— Lygia Fagundes Telles, livro As Meninas
As Meninas
„Assim é melhor. Então você ainda gosta dele? Terá que esquecer, Virgínia. Amar a pessoa errada não é das melhores coisas que nos podem acontecer e acontece com tanta frequência. Dante se esqueceu desse círculo no seu inferno, o dos rejeitados.“
— Lygia Fagundes Telles, livro Ciranda de Pedra
Ciranda de Pedra
„A menor distância entre dois pontos pode ser a linha reta, mas é nos caminhos curvos que se encontram as melhores coisas.“
Variante: A distância mais curta entre dois pontos pode ser a linha reta, mas é nos caminhos curvos que se encontram as melhores coisas.
„Ser ou estar. Não, não é ser ou não ser, essa já existe, não confundir com a minha que acabei de inventar agora. Originalíssima. Se eu sou, não estou porque para que eu seja é preciso que eu não esteja. Mas não esteja onde? Muito boa a pergunta, não esteja onde. Fora de mim, é lógico. Para que eu seja assim inteira (essencial e essência) é preciso que não esteja em outro lugar senão em mim. Não me desintegro na natureza porque ela me toma e me devolve na íntegra: não há competição mas identificação dos elementos. Apenas isso. Na cidade me desintegro porque na cidade eu não sou, eu estou: estou competindo e como dentro das regras do jogo (milhares de regras) preciso competir bem, tenho consequentemente de estar bem para competir o melhor possível. Para competir o melhor possível acabo sacrificando o ser (próprio ou alheio, o que vem a dar no mesmo). Ora, se sacrifico o ser para apenas estar, acabo me desintegrando (essencial e essência) até a pulverização total.“
— Lygia Fagundes Telles, livro As Meninas
As Meninas