Frases sobre nuvem

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da nuvem, céu, vida, vida.

Frases sobre nuvem

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“Sopro de vida


Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida… v.7


Em uma manhã fria e gelada, enquanto minha filha e eu caminhávamos até a escola, nós nos divertíamos vendo a nossa respiração virar vapor. Ríamos com as diversas nuvens de vapor que cada uma conseguia produzir. Recebi aquele momento como um presente, deleitando-me em estar com ela e em estar viva.

A nossa respiração, que normalmente é invisível, era vista no ar frio e isso me fez pensar sobre a Fonte de nossa respiração e vida — o Senhor, nosso Criador. Aquele que formou Adão do pó da terra, dando-lhe o sopro da vida, também concede vida a nós e a toda criatura vivente (Gênesis 2:7). Todas as coisas vêm dele — até mesmo a nossa própria respiração, que inalamos sem sequer pensarmos nisso.

Vivendo com as conveniências e a tecnologia de hoje, podemos ser tentados a esquecer nossas origens e que Deus é Aquele que nos dá vida. Mas, quando pausamos para recordar que Deus é o nosso Criador, podemos desenvolver uma atitude de gratidão em nossas rotinas diárias. Podemos pedir-lhe ajuda e reconhecer o dom da vida com coração humilde e grato. Que a nossa gratidão transborde e alcance os outros, para que eles também possam dar graças ao Senhor por Sua bondade e fidelidade.

Dê graças a Deus, o nosso Criador, 
que nos concede o fôlego de vida. Amy Boucher Pye”

“Vendo o amanhã


…visto que andamos por fé e não pelo que vemos. v.7


Gosto de olhar para um céu azul sem nuvens. O céu é uma bela parte da obra-prima do nosso grande Criador, que Ele nos deu para desfrutarmos. Imagine o quanto os pilotos devem amar esta vista. Eles usam vários termos aeronáuticos para descrever um céu perfeito para voar, mas o meu favorito é: “Você pode ver o amanhã!”

“Ver o amanhã” está além do nosso alcance. Às vezes, lutamos até para ver ou entender o que a vida está colocando à nossa frente hoje. A Bíblia nos diz: “Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa” (Tiago 4:14).

Mas a nossa visibilidade limitada não é motivo para desespero. Exatamente o oposto. Confiamos no Deus que vê todos os nossos amanhãs perfeitamente e que sabe o que precisamos para enfrentar os desafios futuros. O apóstolo Paulo sabia disto. É por isso que Paulo nos encoraja com palavras de esperança: “…visto que andamos por fé e não pelo que vemos” (2 Coríntios 5:7).

Quando confiamos os nossos dias e amanhãs desconhecidos a Deus, não precisamos nos preocupar com qualquer coisa que a vida arremesse em nossa direção. Caminharemos com Ele e o Senhor sabe o que está à frente; Ele é suficientemente forte e sábio para lidar com isso.

Deus vê desde o início até o fim. Bill Crowder”

“Face a face


Falava o Senhor a Moisés face a face, como qualquer fala a seu amigo… v.11


Embora o mundo esteja conectado como jamais esteve, nada substitui o encontro pessoal. À medida que compartilhamos e rimos juntos, muitas vezes sentimos, quase inconscientemente, as emoções da outra pessoa observando seus movimentos faciais. Aqueles que se amam, familiares ou amigos, gostam de compartilhar face a face uns com os outros.

Vemos essa relação face a face entre o Senhor e Moisés, o homem que Deus escolheu para liderar o Seu povo. A confiança de Moisés cresceu ao longo dos anos, enquanto ele andava com Deus, e continuava a segui-lo, apesar da rebeldia e idolatria do povo. Depois que o povo adorou um bezerro de ouro em vez de adorar o Senhor (Êxodo 32), Moisés estabeleceu uma tenda fora do acampamento para se encontrar com Deus, e o povo tinha que observar de longe (vv.7-11). Quando a coluna de nuvem representando a presença de Deus desceu à tenda, Moisés falou em favor do povo. O Senhor prometeu que Sua Presença iria com eles (v.14).

Por causa da morte de Jesus na cruz e Sua ressurreição, não precisamos de alguém como Moisés para falar com Deus por nós. Em vez disso, assim como Jesus afirmou aos Seus discípulos, podemos ter comunhão com Deus através de Cristo (JOÃO 15:15). Nós também podemos nos encontrar com Ele, e falar com o Senhor como alguém que fala a um amigo.

Podemos conversar com o Senhor 
como um verdadeiro amigo. Amy Boucher Pye”

“Veja as nuvens


Tens tu notícia do equilíbrio das nuvens e das maravilhas daquele que é perfeito em conhecimento? v.16


Um dia, muitos anos atrás, meus meninos e eu estávamos deitados de costas no quintal vendo as nuvens passarem. “Pai”, perguntou um, “por que as nuvens flutuam?” “Bem, filho”, comecei, com a intenção de lhe dar o benefício de meu vasto conhecimento, mas depois caí em silêncio. “Não sei, mas vou descobrir para você.”

Descobri que a umidade é condensada, descendo por gravidade, e encontra temperaturas mais quentes que sobem do solo. Essa umidade se transforma em vapor e sobe de volta ao ar. Essa é uma explicação natural para o fenômeno.

Mas explicações naturais não são as respostas finais. As nuvens flutuam porque Deus, em Sua sabedoria, ordenou as leis naturais de tal maneira que revelam as “maravilhas daquele que é perfeito em conhecimento” (v.16). As nuvens podem então ser pensadas como um símbolo — um sinal exterior e visível da bondade e graça de Deus na criação.

Então, um dia, quando você estiver tomando algum tempo para ver que imagens você pode imaginar nas nuvens, lembre-se disso: Aquele que fez todas as coisas bonitas faz as nuvens flutuarem pelo ar. Ele faz isso para nos chamar à admiração e à adoração. Os céus, até mesmo os cúmulos, estratos e nuvens cirros, declaram a glória de Deus.

A criação está cheia de sinais 
que apontam para o Criador. David H. Roper”

“Quando chega a manhã


Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem. v.1


Era tarde quando paramos numa pousada na Alemanha. Nosso quarto era acolhedor e tinha uma varanda, embora a névoa tornasse impossível ver por entre a escuridão. Mas, horas mais tarde, quando o sol se levantou, a névoa desvaneceu. E pudemos ver — uma cena idílica, que tinha sido severamente envolta em névoas na noite anterior, — nos prados verdes, o pasto com ovelhas calmas e exuberantes com pequenos sinos tilintando em seus pescoços, e grandes nuvens no céu que pareciam ovelhas enormes e macias.

Às vezes a vida pode ficar encoberta por uma densa névoa de desespero. Nossa situação pode parecer tão difícil que começamos a perder a esperança. Mas, assim como o sol que afasta a névoa, a nossa fé em Deus pode afastar a onda de dúvida. Hebreus 11 define a fé como: “a convicção de fatos que se não veem” (v.1). Essa passagem continua a lembrar-nos da fé de Noé, e que: “pela fé, Noé, divinamente instruído acerca de acontecimentos que ainda não se viam e sendo temente a Deus”, o obedeceu (v.7). E Abraão, que, foi onde Deus o enviou, mesmo não sabendo para qual local estava indo (v.8).

Embora nem sempre podemos vê-lo ou sentir a Sua presença, Deus está sempre presente e nos ajudará a passar pelas noites mais escuras.

A fé é como o radar que enxerga em meio ao nevoeiro. 
Corrie ten Boom Cindy Hess Kasper”

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“Simplicidade, simplicidade, simplicidade! Tenha dois ou três afazeres e não cem ou mil; em vez de um milhão, conte meia dúzia… No meio desse mar agitado da vida civilizada há tantas nuvens, tempestades, areias movediças e mil e um itens a considerar, que o ser humano tem que se orientar - se ele não afundar e definitivamente acabar não fazendo sua parte - por uma técnica simples de previsão, além de ser um grande calculista para ter sucesso. Simplifique, simplifique.”

Simplicity, simplicity, simplicity! I say, let your affairs be as two or three, and not a hundred or a thousand; instead of a million count half a dozen, and keep your accounts on your thumb-nail. In the midst of this chopping sea of civilized life, such are the clouds and storms and quicksands and thousand-and-one items to be allowed for, that a man has to live, if he would not founder and go to the bottom and not make his port at all, by dead reckoning, and he must be a great calculator indeed who succeeds. Simplify, simplify.
Walden, Chapter II
Walden

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“Era uma vez um pássaro. Adornado com um par de asas perfeitas e plumas reluzentes, coloridas e maravilhosas. Enfim, um animal feito para voar livre e solto no céu, e alegrar quem o observasse.
Um dia, uma mulher viu o pássaro e apaixonou-se por ele. Ficou a olhar o seu voo com a boca aberta de espanto, o coração batendo mais rapidamente, os olhos brilhando de emoção. Convidou-o para voar com ela, e os dois viajaram pelo céu em completa harmonia. Ela admirava, venerava, celebrava o pássaro.

Mas então pensou: talvez ele queira conhecer algumas montanhas distantes! E a mulher sentiu medo. Medo de nunca mais sentir aquilo com outro pássaro. E sentiu inveja, inveja da capacidade de voar do pássaro.

E sentiu-se sozinha.
E pensou: “vou montar uma armadilha. Da próxima vez que o pássaro surgir, ele não partirá mais.”

O pássaro, que também estava apaixonado, voltou no dia seguinte, caiu na armadilha, e foi preso na gaiola.

Todos os dias ela olhava o pássaro. Ali estava o objecto da sua paixão, e ela mostrava-o ás suas amigas, que comentavam: “Mas tu és uma pessoa que tem tudo.” Entretanto, uma estranha transformação começou a processar-se: como tinha o pássaro, e já não precisava de o conquistar, foi perdendo o interesse. O pássaro sem puder voar e exprimir o sentido da sua vida, foi definhando, perdendo o brilho, ficou feio – e a mulher já não lhe prestava atenção, apenas prestava atenção á maneira como o alimentava e como cuidava da sua gaiola.

Um belo dia o pássaro morreu. Ela ficou profundamente triste, e passava a vida a pensar nele. Mas não se lembrava da gaiola, recordava apenas o dia em que o vira pela primeira vez, voando contente entre as nuvens.
Se ela se observasse a si mesma, descobriria que aquilo que a emocionava tanto no pássaro era a sua liberdade, a energia das asas em movimento, não o seu corpo físico.
Sem o pássaro a sua vida também perdeu o sentido, e a morte veio bater á sua porta. “Por que vieste?” perguntou á morte. “Para que possas voar de novo com ele nos céus”, respondeu a morte. “Se o tivesses deixado partir e voltar sempre, amá-lo-ias e admirá-lo-ias ainda mais; porém, agora precisas de mim para puderes encontrá-lo de novo.”

Eleven Minutes

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“Não te irrites se te pagarem mal um benefício: antes cair das nuvens, que de um terceiro andar.”

Memórias póstumas de Brás Cubas, capítulo CXIX.
Romances, Memórias Póstumas de Brás Cubas
Variante: Não te irrites se te pagarem mal um benefício: antes cair das nuvens, que de um terceiro andar.

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“É muito melhor cair das nuvens que de um terceiro andar!”

Machado de Assis (1839–1908) escritor brasileiro

Variante: É melhor cair das nuvens que de um segundo andar

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“Poema - O Equinócio part 2

Não sou um homem de virtudes
Tampouco acredito que desta vida
Levarei alguma honraria

Morrerei tal como tenho vivido
Um Diabo a dançar nas labaredas
Do meu próprio inferno

Estou hoje convencido de todas as minhas incertezas
Lúcido como um homem que perdeu a razão

Nunca obtive sucesso na vida
Destas falhas que colecionei por este longo caminho
Transformei o meu ninho de desprezo e decepções
Em um paraíso de Tolos e Suicidas

Se a criança que eu fui um dia
Soubesse o monstro que eu me tornei

Arrancaria suas próprias tripas com as mãos
E se enforcaria até que não sobrasse um único suspiro;

E há tantos caminhos que eu poderia ter percorrido
Mas quais destes caminhos me levariam ao céu?
Se a alma que um dia eu tive
A vendi só pelo prazer de vê-la queimar!

Aonde se perdeu aquela inocente criança?
Que dizia com lágrimas em seus olhos

‘"Subirei aos céus e erguerei o meu trono
acima do cadáver de Deus
eu me assentarei no monte da assembleia
no ponto mais elevado e matarei todos os arcanjos

Subirei mais alto que as mais altas nuvens
serei como o Altíssimo espirito santo"

Mas fui condenado as profundezas de Sheol
E fui levado ao mais profundo abismo!

Eu que sempre sonhei em ser o filho da alvorada!
Sou hoje a escuridão no coração dos loucos e dos suicidas (…)

‘’ Na ala psiquiátrica a insanidade e a razão
Tiveram um filho e o chamaram de Deus

Hoje devo chama-lo de pai
Porque estas são as chamas da minha loucura’’

O mundo é feito para as almas que desejam viver
Não para os suicidas que mutilam seu próprio corpo
Com a esperança de que algum dia fecharão os seus olhos
E a morte beijará os seus lábios

Tenho sonhado todas as noites com uma nova vida
Um novo rumo, até mesmo um novo nome

Filosofei com sofistas e poetas gregos
Sobre a origem e o renascimento do universo

Dialoguei com cristo sobre o seu sacrifício
E invejei seu amor pelos homens

Nesta longa jornada descobri que sou só uma criança
Com medo do escuro e sonhos que nunca vão se realizar

Serei sempre esta alma vazia
Sentada no lado escuro da Lua

Admirando a luz das estrelas
Que há muito tempo já se apagou…
- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Fonte: Lúcifer fernando pessoa poesias maldições
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“O poeta é como o príncipe das nuvens. […] As suas asas de gigante não o deixam caminhar”

Charles Baudelaire (1821–1867)

Le Poete est semblable au prince des nuées [...] Ses ailes de géant l’empêchent de marcher.
Charles Baudelaire in: L’Albatros (Baudelaire)

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“Sendo certo que na Terra e Júpiter tem água e nuvens, não há nenhuma razão por que os outros Planetas deveriam estar sem eles. Eu não posso dizer que eles são exatamente da mesma natureza com nossa Água; mas que eles deveriam ter líquidos, como faz a beleza deles de modo que eles estejam claros. Esta nossa Água, em Júpiter ou Saturno, seria congelada imediatamente por causa da distância vasta do Sol. Cada Planeta tem que ter então as suas próprias Águas.”

Christiaan Huygens (1629–1695)

em 1698, conforme citado em Rainbows on Titan http://science.nasa.gov/headlines/y2005/25feb_titan2.htm
The Celestial Worlds Discover'd, Or, Conjectures Concerning the Inhabitants, Plants and Productions of the Worlds in the Planets - Página 27 http://books.google.com.br/books?id=8NxJakR95uYC&pg=PA27, de Christiaan Huygens, John Clarke, Constantijn Huygens - Publicado por Printed for T. Childe, 1722 - 160 páginas

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“Os que crêem que a culpa de nossos males está em nossas estrelas e não em nós mesmos ficam perdidos quando as nuvens encobrem o céu.”

Roberto Campos (1917–2001) Economista, diplomata e político matogrossense

"Na virada do milênio", ‎Página 33, de Roberto de Oliveira Campos - Publicado por Topbooks, 1999 - 486 páginas

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“As nuvens, meu irmão, são leviandades da criação”

Millôr Fernandes (1923–2012) cartunista, humorista e dramaturgo brasileiro.
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“Fiz a descida toda no escuro. Agora via-se a Lua entre nuvens ralas de rebordos claros e a noite estava perfumada, ouvia-se o ruído hipnótico das ondas. Já na praia tirei os sapatos, a areia era fria, uma luz azul-cinza alongava-se até ao mar e depois espalhava-se pela extensão trémula da água. Pensei: sim, a Lila tem razão, a beleza das coisas é uma caracterização, o céu é o trono do medo; estou viva, neste momento, aqui a dez passos da água e na verdade isso não é belo, é aterrador; faço parte, juntamente com esta praia, com o mar, com o fervilhar de todas as formas animais, do terror universal; neste momento sou a partícula infinitesimal através da qual o terror de cada coisa toma consciência de si; eu; eu que oiço o ruído do mar, que sinto a humidade e a areia fria; eu que imagino Ischia inteira, os corpos abraçados de Nino e Lila, Stefano a dormir sozinho na casa nova cada vez menos nova, as Fúrias a favorecerem a felicidade de hoje para alimentarem a violência de amanhã. Sim, é verdade, tenho muito medo e por isso desejo que tudo acabe depressa, que as imagens dos pesadelos me comam a alma. Desejo que desta obscuridade saiam bandos de cães raivosos, víboras, escorpiões, enormes serpentes marinhas. Desejo que enquanto estou aqui sentada, à beira do mar, surjam da noite assassinos que me martirizem o corpo. Oh, sim, que eu seja castigada pela minha inadaptação, que me aconteça o pior, algo tão devastador que me impeça de fazer frente a esta noite, ao dia de amanhã, às horas e aos dias que me confirmarão, com provas cada vez mais esmagadoras, a minha constituição inadequada.”

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“Poema - 2 Coríntios 11:14

Viajei entre galáxias vivas
e cheias de vida
que de nada aprendi

Mas conheci buracos negros
cheios de morte
e sai de lá um sábio

Eu sou o filho do nada
e o herdeiro de todas as coisas

Tenho mais anos de vida
do que estrelas no universo
tenho muitos nomes
e alguns confesso que já foram reais

Conheci certa vez
uma criatura estranha que veio até mim
em busca de respostas

Cujas perguntas
estavam ali nela explicitas

Durante todos esses anos de vida
viajando por ai
eu finalmente aprendi

Que as resposta
para todas as minhas perguntas
estavam na noite em que eu me matei;

Eu havia acordado
em uma destas noites frias e solitárias
sentindo o meu sangue ferver
como um veneno que me matava aos poucos

Com olheiras nos olhos
e o cansaço do mundo nas minhas costas

Sentado nas beiradas sujas
de uma cama
repleta de angustias e sonhos perdidos

Sentia-me excluído
de todas as coisas

Quantas vezes
você já não chorou
com as cordas em seu pescoço?

Sentindo as suas mãos tremulas
enquanto decidia
se colocava ou não um fim em sua vida

Sinto-me assim todos os dias…

Forçado a buscar
refugio na solidão

Ao caminhar por ruas lotadas
sinto-me a mais terrível das criaturas

A ansiedade me atormenta
e eu não consigo olhar em ninguém nos olhos

Todas as vezes
que eu tentei amar alguém
lágrimas escorreram pelos seus rostos

O que é mais cruel?

O Suicídio prematuro
de uma alma infeliz

Ou os martírios
de um monstro solitário
cuja as dores o matam aos poucos

Sentado nas janelas
do décimo terceiro andar
do meu prédio

Eu me lancei em meio ao abismo

Um anjo de luz
me segurou em seus braços

E em minha mente
ele profetizou

- Antes de queimar em suas chamas
Subiras aos céus;
ergueras o seu trono acima das estrelas dos Deuses

E se sentará em meio aos arcanjos
o ponto mais elevado do monte
se elevará mais alto do que as nuvens;

Serás a estrela da manhã
o filho das alvoradas

E a luz no final do Abismo!

Para se livrar das trevas
que vive em seu peito

Deves matar o homem que és hoje!

- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Morte Suicídio Nietzsche Niilismo Vida

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“Com a cor que pinta as nuvens matutinas e noturnas que enfrentam o sol, eu vi então todo o céu inundado.”

Dante Alighieri (1265–1321) italiano autor da epopéia, A divina comédia, considerado um entre os maiores poetas de todos os tempos; sua…
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“A princípio o taumaturgo descreveu as delícias do céu, os querubins tocando harpa e uma nuvem de incenso vagando no azul, entre anjos e santos. A multidão ouvia em silêncio, maravilhada e boquiaberta. Então, de repente, o frade mudou. Sacudiu os braços e soltou a maldição terrível: - Homens sem Deus, mergulhados na lama do pecado. Amancebados! Mentirosos! Adúlteros! Arrependei-vos de vossos pecados! - E passou a descrever as torturas do inferno. Labaredas subiam, tochas ardendo, um relógio marcando: Sempre! Sempre! Nunca! Nunca! Que são as horas da Eternidade. E no meio da fornalha, o suplício do fumaceiro de enxofre sufocando tudo. Aí a multidão se abateu, lábias ciciavam. "Eu pecador, me confesso a Deus", almas tremendo de pavor, como corpos sacudidos de maleita. Junto de mim um matuto de Quitimbu tinha os olhos esgazeados. Cheguei mesmo a ver o suor lhe empastando a fronte morena. Uma velha traçou o xale com força, cobrindo a cabeça tôda, temendo a baforada do satanás. E ao meu lado um soldado desatou o lenço que trazia ao pescoço, como se a coisa lhe abafasse a respiração. E, voltando-se para um companheiro, avisou que ia tomar uma "bicada" pois o cheiro de enxofre estava lhe sufocando a garganta. Depois, Frei Damião baixou os braços, serenou a voz. Nunca, na minha vida, vi silêncio maior. A praça parada, o povo de lábios chumbados, os ohos fitos no frade (…) então o frade rezou. E a multidão respondeu, contrita e imóvel, como se, ao invés de milhares de vozes ali estivesse apenas uma só pessoa, postada diante do pregador famoso, na hora do juízo final, prestando contas ao Altíssimo.”

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“Perdi a virgindade com dezoito anos e foi ótimo. Foi com um namorado e eu estava flutuando nas nuvens. Nunca fui promíscua ou sexualmente agressiva antes”

Jasmin St. Claire (1972) Atriz americana

entrevista http://www.lost.art.br/yasmint.htm concedida em São Paulo

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“O pesar é nuvem e muda de forma.”

Victor Hugo (1802–1885) poeta, romancista e dramaturgo francês
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“Vento: Pastor das nuvens.”

Mário Quintana (1906–1994) Escritor brasileiro
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