Frases sobre criatura

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da criatura, homem, homens, ser.

Frases sobre criatura

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“Ser ou não ser, eis a questão. O que é mais nobre para a alma? Sofrer as pedradas e as setas da fortuna ultrajosa ou tomar armas contra um mar de tribulações e, fazendo-lhes rosto, dar-lhes fim? Morrer… dormir… mais nada. Dizer que, por meio de um sono, acabamos com as angústias e com os mil embates naturais de que é herdeira a carne é um desfecho que se deve ardentemente desejar. Morrer… dormir… dormir! Sonhar talvez! Ah! Aqui é que está o embaraço. Pois que sonhos podem sobrevir naquele sono da morte depois de nos termos libertado deste bulício mortal? Eis o que nos obriga a fazer pausa; eis a reflexão de que procede a calamidade de uma vida tão longa. Com efeito, quem suportaria os açoites e os escárnios desta época, a injustiça do opressor, a contumélia do orgulhoso, os tormentos do amor desprezado, as dilações da lei, a insolência do poder e os maus tratos que o mérito paciente recebe de criaturas indignas, podendo com um simples punhal outorgar a si mesmo tranquilidade? Quem quereria sopesar o fardo, gemer e suar debaixo de uma vida pesadíssima, se o temor dalguma coisa depois da morte - o desconhecido país de cujas raias nenhum viajante ainda voltou - não enleasse a vontade e não fizesse antes padecer os males que temos, do que voar para outros que ignoramos? Assim, a consciência torna-nos a todos covardes; assim o fulgor natural da resolução é amortecido pelo pálido clarão do pensamento; e, assim, empresas enérgicas e de grande alcance torcem o caminho, e perdem o nome de ação.”

William Shakespeare (1564–1616) dramaturgo e poeta inglês

Hamlet

“Sopro de vida


Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida… v.7


Em uma manhã fria e gelada, enquanto minha filha e eu caminhávamos até a escola, nós nos divertíamos vendo a nossa respiração virar vapor. Ríamos com as diversas nuvens de vapor que cada uma conseguia produzir. Recebi aquele momento como um presente, deleitando-me em estar com ela e em estar viva.

A nossa respiração, que normalmente é invisível, era vista no ar frio e isso me fez pensar sobre a Fonte de nossa respiração e vida — o Senhor, nosso Criador. Aquele que formou Adão do pó da terra, dando-lhe o sopro da vida, também concede vida a nós e a toda criatura vivente (Gênesis 2:7). Todas as coisas vêm dele — até mesmo a nossa própria respiração, que inalamos sem sequer pensarmos nisso.

Vivendo com as conveniências e a tecnologia de hoje, podemos ser tentados a esquecer nossas origens e que Deus é Aquele que nos dá vida. Mas, quando pausamos para recordar que Deus é o nosso Criador, podemos desenvolver uma atitude de gratidão em nossas rotinas diárias. Podemos pedir-lhe ajuda e reconhecer o dom da vida com coração humilde e grato. Que a nossa gratidão transborde e alcance os outros, para que eles também possam dar graças ao Senhor por Sua bondade e fidelidade.

Dê graças a Deus, o nosso Criador, 
que nos concede o fôlego de vida. Amy Boucher Pye”

“Nada oculto


…não há criatura 
que não seja manifesta 
na sua presença 
[de Deus]… v.13


Em 2015, uma empresa de pesquisa internacional declarou haver 245 milhões de câmeras de vigilância instaladas no mundo, e esse número crescia 15% a cada ano. Além disso, milhões de pessoas com smartphones capturam imagens diárias que variam de festas de aniversário aos assaltos a bancos. Quer aplaudamos o aumento da segurança ou denunciemos a privacidade reduzida, vivemos numa sociedade global, com câmeras por todos os lugares.

Na carta aos Hebreus, do Novo Testamento, o autor diz que, em nosso relacionamento com Deus, experimentamos um nível muito maior de exposição e responsabilidade do que qualquer coisa visível por câmeras de vigilância. Sua Palavra, como uma afiada espada de dois gumes, penetra até o nível mais profundo do nosso ser, onde “…[discerne] os pensamentos e propósitos do coração. E não há criatura que não seja manifesta na sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas” (Hebreus 4:12,13).

Porque nosso Salvador Jesus experimentou nossas fraquezas e tentações, mas não pecou, podemos nos “[achegar] confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna” (v.16). Não precisamos temê-lo, mas podemos ter certeza de que encontraremos graça quando nos achegarmos a Ele.

Nenhuma parte de nossa vida 
está oculta da graça e do poder de Deus. David C. McCasland”

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“Poema - Os Pássaros na minha janela

Em meu peito vive uma angustia
que transborda pelos meus olhos

Respiro ofegante
sentindo um aperto em meu coração

O desespero toma conta do meu corpo
com as mãos tremendo
entro no banheiro aos prantos

Sem pensar nas consequências
eu me enforco no chuveiro

O meu corpo se debate em agonia
as minhas mãos tremulas tentam
se agarrar nos azulejos

O chuveiro estoura
sou arremessado ao chão de joelhos
e as minhas lágrimas fundem-se com a água

Chorando sem saber o que fazer
eu deito na cama abraçado a solidão

Passaram-se três dias
e eu ainda não me levantei

Vejo o meu corpo
definhar-se com a fome
os meus ossos secarem com a tristeza

As baratas no meu quarto
são as únicas testemunhas
do meu fim decadente

Lá fora há um pássaro
que canta em harmonia
eu poderia morrer agora
e seus sussurros me fariam sorrir

Com o corpo fraco
sentindo todo o peso do mundo
nas minhas costas

Em passos leves
eu tento caminhar até a janela

Ao abri-la
me deparo com um mundo
sombrio e repleto de dor

Sou arremessado de joelhos
nas chamas escaldantes
do meu próprio inferno

Caminhando descalço
em meio as chamas

Eu me vejo enforcado
gritando o meu próprio nome

Cristo se arrasta
ao meu lado de joelhos
enquanto a minha alma chicoteia
as suas costas
só para vê-lo sangrar

Ao fundo
eu vejo a morte
dilacerando almas confusas
com um sorriso em seu rosto

Um diabo terrível
se esgueira sobre os meus pés

E em seus olhos
eu vejo a figura de um homem triste

Deitado na cama
definhando-se com a fome
enquanto as suas angustias
corroem os seus sonhos
e o mata aos poucos

Aquela criatura decadente
definhando-se em seu próprio abismo
era tudo que eu fui
e tudo que eu sou

Aqueles eram os meus sentimentos
minhas dores
e minhas angustias

Os ratos se alimentavam
dos meus restos podres
e as baratas faziam ninhos nas minhas entranhas

Tal como cristo que sorriu
pela ultima vez
quando foi abandonado pelo seu próprio pai

Ou como as estrelas órfãs
a vagar na escuridão

Somente morto eu poderia sorrir
para os pássaros na minha janela…

- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Morte Niilismo Nietzsche Suicídio Vida

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“Deixe o mundo inteiro ouvir!

Vá a todo o mundo e pregue o evangelho a toda criatura. - Escritura de hoje : Atos 1: 1-8

Fritz Kreisler (1875-1962), o violinista mundialmente famoso, ganhou uma fortuna com seus shows e composições, mas generosamente deu a maior parte dele. Então, quando ele descobriu um violino requintado em uma de suas viagens, ele não foi capaz de comprá-lo.

Mais tarde, tendo levantado dinheiro suficiente para atender ao preço pedido, ele retornou ao vendedor, na esperança de comprar aquele belo instrumento. Mas, para sua grande consternação, fora vendido a um colecionador. Kreisler foi até a casa do novo dono e se ofereceu para comprar o violino. O colecionador disse que se tornou seu bem mais valioso e ele não o venderia. Muito decepcionado, Kreisler estava prestes a sair quando teve uma ideia. “Eu poderia tocar o instrumento mais uma vez antes que ele seja consignado ao silêncio?” Ele perguntou. A permissão foi concedida, e o grande virtuoso encheu a sala com uma música tão comovente que as emoções do colecionador foram profundamente agitadas. "Eu não tenho o direito de manter isso para mim", ele exclamou. “É seu, Sr. Kreisler. Leve isso para o mundo e deixe as pessoas ouvirem isso ”.

Para os pecadores salvos pela graça, o evangelho é como as harmonias arrebatadoras do céu. Não temos o direito de guardar para nós mesmos. Jesus nos diz para levá-lo ao mundo e deixá-lo ser ouvido.

Refletir e Orar
Alguém te contou sobre Cristo. Você contou a alguém ultimamente? Vernon Grounds”

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“Poema - Isaías 14:12

Se o suicídio de um homem
os assusta
jamais olhe em seus olhos!

Neles existem dores
que jamais conseguiriam compreender;

Já não me importam as estrelas
ou os devaneios longínquos
sinto-me como se estivesse morto

Apático como a navalha
que transformou os meus pulsos
em rios de sangue e miséria

Não restou-me nada
do homem que eu fui
para o verme que eu sou hoje

Logo eu
que sempre lutei por liberdade
tornei-me o escravo do meu próprio abismo

A criança maldita
que só trouxe
miséria aos seus pais

O homem maldito
que traz em seus olhos
a luz da estrela da manhã
refletida em suas lágrimas.

Em mim vivem
monstros terríveis
adormecidos como criaturas do inferno

Todas as noites os acordo
para dançarmos com o Diabo;

Não deveria eu
lançar-me em meio
as chamas do inferno

Com uma corda em meu pescoço
gritando como um louco

- Crucifiquem-me
pois sou Judas!
trai a mim mesmo!

Não consigo pedir ajuda
aos homens
pois sou dono de uma timidez cruel

Não posso pedir ajuda
aos Deuses
pois vendi minha alma ao diabo

Sozinho em meu próprio abismo
solitário em meu próprio inferno
um Deus que perdeu sua própria fé

O amor não pode salvar um homem
que sobre o seu próprio túmulo
rogou bênçãos e sacrilégios;

- Não estão escutando estas
lindas canções?

- Como podem chorar
ao escutar estas belas sinfonias?

Não chorem
pelos meus pulsos dilacerados

Ou pelo homem enforcado
naquele quarto escuro

- Não veem que agora
estou sorrindo?

Um arcanjo de asas negras
sepultou a minha alma
sob a luz da estrela da manhã…”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Niilismo Morte Deus Existencialismo Vida Nietzsche

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“Poema – 37° Phoenix

‘’A Maior mentira que
eu já escutei
foi quando Judas me disse
que havia cuspido na cara
de um homem Santo

Santo?
aonde estão todos os santos?
senão embaixo do tumulo
de todos os homens! ’’

Existem tantas formas de se suicidar
mas nenhuma delas é tão cruel
quanto assistir a si mesmo morrer
todas as noites

Há tanta luz
sobre os meus olhos cegos
que eu só consigo enxergar a escuridão

- Não percebem estes ratos sujos
se alimentando dos meus despojos podres?

- Não conseguem escutar os meus
sussurros de desespero?

Estes gritos em forma de lágrimas
são para o diabo como sinfonias de sangue

- Se afastem de mim
quando eu estiver pronto para morrer!

Não me venham com
as suas poesias de amor
ou orações de mentiras

Eu assisti cristo ser enforcado
nos sonhos e ilusões
de um poeta apaixonado

Não amem as minhas palavras
temam por suas vidas
pois em cada verso deste poema
há uma dor que jamais desejariam compreender.

'' Há uma criança inocente que
vive em meu coração

Todas as manhãs ela acorda
para brincar com os deuses

O Sorriso em seu rosto
e o brilho em seus olhos
ofusca o desespero que habita em seu coração

Durante os dias mais claros
ela canta e dança por todos os
cômodos da casa

E sem que percebam
distraídos pela sua bela canção

A inocente criança se enforca
esbanjando pela última vez
Seu belo e inocente sorriso;

Há uma terrível criatura que
vive em meu coração

Todas as noites ela acorda
de um suicídio para brincar com o diabo

As lágrimas em seus olhos
e o ódio estampado em seu rosto
ofusca a profunda vontade de
viver que habita seu coração

Durante as noites mais sombrias
ela canta e dança por todos
cômodos da casa

Incomodada pela sua
terrível canção

A criatura se enforca
esbanjando pela última vez
sua profunda vontade de viver…

- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Niilismo Morte Deus Existencialismo Vida Nietzsche

“Vidas modificadas são possíveis

Não te maravilhes de que eu te dissesse: “Você deve nascer de novo.” - João 3: 7

Lord Kenneth Clark, internacionalmente conhecido por sua série de televisão Civilization, viveu e morreu sem fé em Jesus Cristo. Ele admitiu em sua autobiografia que, enquanto visitava uma bela igreja, ele tinha o que acreditava ser uma experiência religiosa avassaladora.

“Todo o meu ser”, escreveu Clark, “foi irradiado por uma espécie de alegria celestial muito mais intensa do que qualquer coisa que eu já tivesse conhecido antes”. Mas o “dilúvio de graça”, como ele descreveu, criou um problema. Se ele se permitisse ser influenciado por ele, ele sabia que teria que mudar, sua família poderia pensar que ele tinha perdido a cabeça, e talvez aquela alegria intensa provasse ser uma ilusão. Então ele concluiu: "Eu estava profundamente enraizado no mundo para mudar de rumo".

Que tragédia! Se ao menos ele tivesse respondido àquele vislumbre concedido por graça de outro mundo! Se ao menos ele tivesse permitido que desviasse sua atenção decisivamente deste mundo até que ele se tornasse um crente convicto em Jesus Cristo, e naquele mundo invisível que não é uma ilusão, mas uma realidade gloriosa!

Deus pode permitir que qualquer um e todos nós mudemos, não importa quão profundamente enraizados possamos estar neste mundo. O milagre do novo nascimento pode ocorrer quando respondemos positivamente ao menor estímulo da graça em nossas almas.

O Salvador está esperando para salvá-lo
E purificar toda a mancha do pecado;
Pela fé você pode conhecer o perdão total
E ser uma nova criatura hoje! HGB

A salvação não é uma questão de reforma, mas de transformação. Vernon Grounds”

“Apetites "Abutre"

Concentre sua mente nas coisas acima, não nas coisas da terra. - Escritura de hoje :
Colossenses 3: 1-10

Ao dirigir ao longo de uma rodovia, tenho visto frequentemente abutres voando alto, descendo e subindo novamente com as correntes de ar. De vez em quando, um pequeno grupo deles pode ser visto sentado na estrada, rasgando e engolindo a carcaça de alguma criatura infeliz. Tenho a impressão de que essas aves feias estão sempre à procura do que é repugnante e repulsivo!

Algumas pessoas são assim. Nada parece satisfazê-los mais do que festejar o que é pecaminoso, corrupto e imoral. Os livros e revistas que lêem, os programas de TV que assistem, as conversas em que se envolvem e as atividades que realizam revelam um apetite semelhante a um abutre.

Quão melhor é a dieta espiritual que a Bíblia sugere: “Quaisquer que sejam as coisas verdadeiras, sejam as coisas nobres, sejam as coisas justas, sejam as puras, sejam as coisas amáveis, as coisas boas, se houver alguma virtude e se houver algo louvável, medite nessas coisas ”(Filipenses 4: 8).

Que tipo de “comida” você prefere? Não seja como o abutre. Antes, “como recém-nascidos, desejem o leite puro da palavra, para que você cresça assim” (1Pe 2: 2).

Refletir e Orar
Ó filho de Deus, guarda bem os teus olhos
de qualquer coisa que manche o coração;
Abandone as coisas que sujam a mente -
Seu Pai quer que você se separe. —Fasick

O novo nascimento cria um novo apetite e requer uma nova dieta. Richard DeHaan”

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“Há criaturas como a cana: mesmo postas no moenda, esmagadas de todo, reduzidas a bagaço, só sabem dar doçura”

Dom Hélder Câmara (1909–1999) Arcebispo de Olinda e Recife

Mil razões para viver: meditações do padre José‎ - Página 34, de Hélder Câmara - Publicado por Civilização Brasileira, 1978 - 101 páginas

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“Deus deu aos nossos primeiros antepassados a comida que ele destinou a nossa raça a comer. É contrário ao seu plano ter a vida de qualquer criatura tirada. Era para não haver morte no Paraíso. Os frutos nas árvores do jardim eram a comida que as necessidades do homem requeriam”

Ellen G. White (1827–1915) Escritora norte-americana e líder da Igreja Adventista do Sétimo Dia

God gave our first parents the food He designed that the race should eat. It was contrary to His plan to have the life of any creature taken. There was to be no death in Eden. The fruit of the trees in the garden was the food man's wants required.
Spiritual gifts - Volumes 3-4, Página 120, Ellen G. White - Review and Herald Pub Assoc, 1994, ISBN 0828012318, 9780828012317

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“Doze vozes gritavam, cheias de ódio, e eram todas iguais. Não havia dúvida, agora, quanto ao que sucedera à fisionomia dos porcos. As criaturas de fora olhavam de um porco para um homem, de um homem para um porco e de um porco para um homem outra vez; mas já era impossível distinguir quem era homem, quem era porco.”

Animal Farm
Variante: Todos os bichos são iguais, mas alguns bichos são mais iguais que outros.

... As criaturas de fora olhavam de um porco para um homem, de um homem para um porco e de um porco para um homem outra vez; mas já era impossível distinguir quem era homem, quem era porco.

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“Os animais que você come não são aqueles que devoram outros, você não come as bestas carnívoras, você as toma como padrão. Você só sente fome pelas criaturas doces e gentis que não ferem ninguém, que o seguem, o servem, e que são devoradas por você como recompensa de seus serviços.”

Les animaux que vous mangez ne sont pas ceux qui mangent le autres: vous ne les mangez pas ces animaux carnassiers, vous les imitez: vous n'avez faim que des bêtes innocentes et douces qui ne font de mal à personne, qui s'attachent à vous, qui vous servent, et que vous dèvorez pour prix de leurs services.
Émile - Página 138 http://books.google.com.br/books?id=CI89AAAAYAAJ&pg=PA138, Jean-Jacques Rousseau - A. Belin, 1817
Emile

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“Capitu, isto é, uma criatura mui particular, mais mulher do que eu era homem.”

Dom Casmurro
Variante: Capitu era Capitu isto é uma criatura mui particular mais mulher do que eu era homem.

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“Nós, homens do conhecimento, não nos conhecemos; de nós mesmos somos desconhecidos - e não sem motivo. Nunca nos procuramos: como poderia acontecer que um dia nos encontrássemos? Com razão alguém disse:'onde estiver teu tesouro, estará também teu coração'. Nosso tesouro está onde estão as colmeias do nosso conhecimento. Estamos sempre a caminho delas, sendo por natureza criaturas aladas e coletoras do mel do espírito, tendo no coração apenas um propósito - levar algo 'para casa'. Quanto ao mais da vida, as chamadas 'vivências', qual de nós pode levá-las a sério? Ou ter tempo para elas? Nas experiências presentes, receio, estamos sempre 'ausentes': nelas não temos nosso coração - para elas não remos ouvidos. Antes, como alguém divinamente disperso e imerso em si, a quem os sinos acabam de estrondear no ouvido as doze batidas do meio-dia, e súbito acorda e se pergunta 'o que foi que soou?', também nós por vezes abrimos depois os ouvidos e perguntamos, surpresos e perplexos inteiramente, 'o que foi que vivemos?', e também 'quem somos realmente?', e em seguida contamos, depois, como disse, as doze vibrantes batidas da nossa vivência, da nossa vida, do nosso ser - ah! e contamos errado… Pois continuamos necessariamente estranhos a nós mesmos, não nos compreendemos, temos que nos mal-entender, a nós se aplicará para sempre a frase: 'cada qual é o mais distante de si mesmo' - para nós mesmos somos 'homens do desconhecimento'…”

Friedrich Nietzsche (1844–1900) filósofo alemão do século XIX

On the Genealogy of Morals/Ecce Homo

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“O homem é a única criatura que consome sem produzir.”

Man is the only creature that consumes without producing
Animal Farm: A Fairy Story‎ - Página 29, de George Orwell, Russell Baker, C. M. Woodhouse - Publicado por Signet Classic, 1996 ISBN 0451526341, 9780451526342 - 140 páginas

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“A mente verdadeiramente criativa em qualquer campo não é mais que isto: uma criatura humana nascida anormalmente, inumanamente sensível. Para ele, um toque é uma pancada, um som é um ruído, um infortúnio é uma tragédia, uma alegria é um extase, um amigo é um amante, um amante é um deus e o fracasso é a morte. Adicione-se a este organismo cruelmente delicado a subjugante necessidade de criar, criar, criar - de tal forma que sem a criação de música ou poesia ou literatura ou edifícios ou algo com significado, a sua respiração lhe é cortada. Ele tem que criar, deve derramar criação. Por qualquer estranha e desconhecida urgência interior, não está realmente vivo a menos que esteja criando.”

Pearl S. Buck (1892–1973)

The truly creative mind in any field is no more than this: A human creature born abnormally, inhumanly sensitive. To him... a touch is a blow, a sound is a noise, a misfortune is a tragedy, a joy is an ecstasy, a friend is a lover, a lover is a god, and failure is death. Add to this cruelly delicate organism the overpowering necessity to create, create, create -- so that without the creating of music or poetry or books or buildings or something of meaning, his very breath is cut off from him. He must create, must pour out creation. By some strange, unknown, inward urgency he is not really alive unless he is creating.
citado em "Pearl S. Buck; a biography", Volume 2‎, Theodore F. Harris - John Day Co., 1971

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“Milhares de pessoas que dizem que “adoram” animais sentam-se uma ou duas vezes ao dia a desfrutar a carne de criaturas que foram completamente privadas de tudo o que poderia tornar as suas vidas dignas de serem vividas e que suportaram o horrível sofrimento e terror dos matadouros.”

Jane Goodall (1934)

Thousands of people who say they ‘love‘ animals sit down once or twice a day to enjoy the flesh of creatures who have been utterly deprived of everything that could make their lives worth living and who endured the awful suffering and the terror of the abattoirs
"The Ten Trusts: What We Must Do to Care for the Animals We Love" - Página xv, de Jane Goodall, Marc Bekoff - HarperCollins, 2003, ISBN 0060556110, 9780060556112 - 200 páginas

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“Não tive filhos não transmiti a nenhuma criatura o legado de nossa miséria.”

Machado de Assis (1839–1908) escritor brasileiro

Frase final de Memórias Póstumas de Brás Cubas,1881
Variante: Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria.

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“Nenhuma criatura humana pode comandar o amor.”

George Sand (1804–1876)

Variante: Nenhuma criatura pode comandar o amor

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“Criaturas que erram inveteradamente em suas induções têm uma patética, mas louvável, tendência a morrer antes de se reproduzirem.”

Willard Van Orman Quine (1908–2000)

Creatures inveterately wrong in their inductions have a pathetic but praise-worthy tendency to die before reproducing their kind.
Quine, Willard Van Orman (1969). "Natural Kinds". In Ontological relativity and other essays, p. 126. Columbia UP. (Originally written for a festschrift for Carl Gustav Hempel.)
Referenciadas

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“Sou um país neutro. Sou a Suíça. Recuso-me a ser afetada por disputas territoriais entre criaturas míticas.”

Bella Swan para Edward Cullen, Capítulo 6.
Saga Crepúsculo, Eclipse (2007)

“Religião é para tornar o Ser Humano melhor, integrando-o no seu Criador, pelo exercício da Fraternidade entre as Suas criaturas.”

José de Paiva Netto (1941) Escritor, radialista, educador brasileiro e atual presidente da Legião da Boa Vontade

no artigo http://www.paivanetto.com.br/index.php/pt/artigo?cm=402&cs=100 "O sentido de Religião"

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“A injustiça, por ínfima que seja a criatura vitimada, revolta-me, transmuda-me, incendeia-me, roubando-me a tranqüilidade do coração e a estima pela vida.”

Ruy Barbosa (1849–1923) político, escritor e jurista brasileiro

Obras completas, Volume 19, Parte 3 - página 109, Ruy Barbosa - Ministério da Educação e Saúde, 1942

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“As mulheres são criaturas do sexo feminino.”

Falcão (músico) (1957) cantor brasileiro

na música "Prometo não ejacular na sua boca"

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“As criaturas nascem sós e não têm necessidade das outras.”

Marqués de Sade (1740–1814) Aristocrata francês e escritor libertino
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“Em Wittenberg, o pensamento de Lutero relativo ao pecado e à redenção desafiou muito do ensino tradicional. Os académicos continuam a debater o verdadeiro grau de radicalidade da sua teologia – decerto não era única. A essência do problema era esta. A mais antiga tradição escolástica medieval insistia que o Deus do amor condenava a humanidade pecadora ao Inferno com base em leis tão estritas e ferozes que não podiam ser cumpridas à letra. A perspectiva de Lutero concluía que a humanidade era totalmente pecaminosa, corrupta, decadente e não podia ser transformada numa criatura que merecesse o Paraíso pela simples repetição de orações ou realização de obras caridosas.
Como podia então alguém aceder à salvação? Num mundo tão intensamente religioso, tratava-se de uma questão urgente.
Lutero resolveu-a quando concluiu que Deus ignorava os pecados daqueles que tinham verdadeira fé – aqueles que eram salvos, os eleitos. O pecado era demasiado poderoso para ser derrotado pela acção humana. Só um milagre de amor divino poderia vencê-lo. O sacrifício de Cristo, ao tomar sobre si mesmo as consequências da tendência para o pecado da humanidade, foi o meio pelo qual se realizou esse milagre. Para se ser salvo, apenas era necessária verdadeira fé nisto. O problema óbvio da conceção de Lutero é que implicava que o comportamento pecaminoso não importava necessariamente. Tenter vencer o pecado no quotidiano era inútil. A fé era tudo o que contava. A resposta de Lutero a uma tal objecção foi que os que obtivessem a salvação sentir-se-iam tão gratos que não quereriam pecar. (Isto, como concluiriam muitas gerações de protestantes, era um bocadinho fácil de mais): a sátira do escritor escocês James Hogg, Confissões de um Pecador Justificado, zurzia a facilidade com que hipócritas podiam conseguir o seu bolo pecaminoso e comê-lo).
O pensamento de Lutero era o de um intelectual cristão que acabara a censurar o pensamento grego clássico, cerebral e sofisticado, de Platão e Aristóteles, sobre o qual se sustentava a teologia tradicional da Igreja. O seu principal impulso, quando chegou à sua conclusão sobre o pecado, foi emocional e pessoal, um sentimento premente de libertação e alegria que exigia ser comunicado – e que nada tinha a ver com a hierarquia ou as liturgias da Igreja. Descreveu-se a si mesmo como sentindo-se «de novo nascido», uma experiência que se encontra ainda no âmago do actual protestantismo evangélico.
Isto teria sempre empurrado um homem como Lutero, uma estranha combinação de brutamontes e sonhador, para uma desavença com as autoridades eclesiásticas. Contudo, foi a prática do comércio de indulgências que o levou a perder a paciência.”

Andrew Marr (1959) jornalista britânico

História do Mundo

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“Os pequenos fazendeiros observam como as dívidas sobem insensivelmente, como o crescer da maré. Cuidaram das árvores sem vender a colheita, podaram e enxertaram e não puderam colher as frutas.
Este pequeno pomar, para o ano que vem, pertencerá a uma grande companhia, pois o proprietário será sufocado por dívidas.
Este parreiral passará a ser propriedade do banco. Apenas os grandes proprietários podem subsistir, visto que também possuem fábricas de conservas.
A podridão alastra por todo o Estado e o cheiro doce torna-se uma grande preocupação nos campos. E o malogro paira sobre o Estado como um grande desgosto.
As raízes das vides e das árvores têm de ser destruídas, para se poderem manter os preços elevados. É isto o mais triste, o mais amargo de tudo. Carradas de laranjas são atiradas para o chão. O pessoal vinha de milhas de distâncias para buscar as frutas, mas agora não lhes é permitido fazê-lo. Não iam comprar laranjas a vinte cents a. dúzia, quando bastava pular do carro e apanhá-las do chão. Homens armados de mangueiras derramam querosene por cima das laranjas e enfurecem-se contra o crime, contra o crime daquela gente que veio à procura das frutas. Um milhão de criaturas com fome, de criaturas que precisam de frutas… e o querosene derramado sobre as faldas das montanhas douradas.
O cheiro da podridão enche o país.
Queimam café como combustível de navios. Queimam o milho para aquecer; o milho dá um lume excelente. Atiram batatas aos rios, colocando guardas ao longo das margens, para evitar que o povo faminto intente pescá-las. Abatem porcos, enterram-nos e deixam a putrescência penetrar na terra.
Há nisto tudo um crime, um crime que ultrapassa o entendimento humano. Há nisto uma tristeza, uma tristeza que o pranto não consegue simbolizar. Há um malogro que opõe barreiras a todos os nossos êxitos; à terra fértil, às filas rectas de árvores, aos troncos vigorosos e às frutas maduras. Crianças atingidas de pelagra têm de morrer porque a laranja não pode deixar de proporcionar lucros. Os médicos legistas devem declarar nas certidões de óbito; "Morte por inanição", porque a comida deve apodrecer, deve, por força, apodrecer.
O povo vem com redes para pescar as batatas no rio, e os guardas impedem-nos. Os homens vêm nos carros ruidosos apanhar as laranjas caídas no chão, mas as laranjas estão untadas de querosene. E ficam imóveis, vendo as batatas passarem flutuando; ouvem os gritos dos porcos abatidos num fosso e cobertos de cal viva; contemplam as montanhas de laranja, rolando num lodaçal putrefacto. Nos olhos dos homens reflecte-se o malogro. Nos olhos dos esfaimados cresce a ira. Na alma do povo, as vinhas da ira crescem e espraiam-se pesadamente, pesadamente amadurecendo para a vindima.”

John Steinbeck (1902–1968)
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“Caminho pela rua solitário
olhando assustado para todos os lados
sinto-me um animal em meio a estas criaturas”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Solidão Niilismo

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“Poema - 2 Coríntios 11:14

Viajei entre galáxias vivas
e cheias de vida
que de nada aprendi

Mas conheci buracos negros
cheios de morte
e sai de lá um sábio

Eu sou o filho do nada
e o herdeiro de todas as coisas

Tenho mais anos de vida
do que estrelas no universo
tenho muitos nomes
e alguns confesso que já foram reais

Conheci certa vez
uma criatura estranha que veio até mim
em busca de respostas

Cujas perguntas
estavam ali nela explicitas

Durante todos esses anos de vida
viajando por ai
eu finalmente aprendi

Que as resposta
para todas as minhas perguntas
estavam na noite em que eu me matei;

Eu havia acordado
em uma destas noites frias e solitárias
sentindo o meu sangue ferver
como um veneno que me matava aos poucos

Com olheiras nos olhos
e o cansaço do mundo nas minhas costas

Sentado nas beiradas sujas
de uma cama
repleta de angustias e sonhos perdidos

Sentia-me excluído
de todas as coisas

Quantas vezes
você já não chorou
com as cordas em seu pescoço?

Sentindo as suas mãos tremulas
enquanto decidia
se colocava ou não um fim em sua vida

Sinto-me assim todos os dias…

Forçado a buscar
refugio na solidão

Ao caminhar por ruas lotadas
sinto-me a mais terrível das criaturas

A ansiedade me atormenta
e eu não consigo olhar em ninguém nos olhos

Todas as vezes
que eu tentei amar alguém
lágrimas escorreram pelos seus rostos

O que é mais cruel?

O Suicídio prematuro
de uma alma infeliz

Ou os martírios
de um monstro solitário
cuja as dores o matam aos poucos

Sentado nas janelas
do décimo terceiro andar
do meu prédio

Eu me lancei em meio ao abismo

Um anjo de luz
me segurou em seus braços

E em minha mente
ele profetizou

- Antes de queimar em suas chamas
Subiras aos céus;
ergueras o seu trono acima das estrelas dos Deuses

E se sentará em meio aos arcanjos
o ponto mais elevado do monte
se elevará mais alto do que as nuvens;

Serás a estrela da manhã
o filho das alvoradas

E a luz no final do Abismo!

Para se livrar das trevas
que vive em seu peito

Deves matar o homem que és hoje!

- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Morte Suicídio Nietzsche Niilismo Vida

“O Gênesis do absurdo.

No início não havia coisa alguma.
Não existia a fome.
A seca.
Os terremotos ou todo o monte
de destroços por cima de corpos
esmagados que eles acostumam
deixar para trás.

Não existia traições,
sacrifícios.

Não tinha homicídios,
as chacinas,
ou os temíveis
genocídios.

Não existia a sede e nem as pestes.

Não havia o governo,
cientistas
ou as bombas atômicas.

No início não existia qualquer tipo
de armas
ou muito menos
todas as guerras feitas
por elas.

No início não existia dinheiro
ou muito menos a buscar
por algum tipo
de poder.

No início não havia morte,
e muito menos
o luto.

Não tinha o choro,
a agonia,
as lamentações.

Não havia desesperança,
nem ossos mutilados.

Os vícios ou suas drogas.

Não tinha os estupros,
as torturas.
Não havia indignação.

Não existia vingança,
nem desistência.

No início tudo estava em sintonia,
não havia nada,
era algo singular,
sem quês ou porquês.

No início tudo era tudo.

Nem belo, nem feio.

Nem quente, nem frio.

Nem liso, ou aspero.

Na início nada era bom,
pois não tinha nada
que fosse mal.

Não tinham respostas, pois não
haviam perguntas para
serem feitas.

No início de tudo,
luz
e
escuridão
eram a mesma
coisa.

Até que alguma força,
que a maioria diz
ter sido alguma espécie de deus
benevolente,
de poder incomparável
e inteligência
absoluta,
resolveu que deveria dar início
há tudo.

Pelo visto, algo se cansou
de estar sozinho
e entendeu que a solução
seria espalhar
sua vasta energia
por ai,
criando todo o tempo
e o tecido do
espaço.

Resolveu que a perfeição era
uma besteira
e deu início a todo o
imperfeito.

Algum ser filho da puta
o suficiente,
há muito tempo
resolveu sem consultar a
ninguém
(Porque só havia ele)
que a vida deveria existir.

E assim fez, instalando o caos,
por dentro de absolutamente
todas as coisas.

Há muito, muito tempo,
alguém
ou algo
resolveu nos trazer até
aqui
e após perceber
o tamanho da merda que tinha
cometido,
se foi
e nunca mais
voltou.

Talvez por culpa
ou vergonha,
quem é que vai
saber?

Talvez, o universo seja a vasta criação
de alguma criatura covarde
que se foi pela fuga
de seu próprio infinito
quando percebeu que seu egoísmo
absurdo
fez com que cometesse
uma atrocidade.

E tudo o que sobrou, da bendita
imbecilidade do seu criacionismo
foram coisas como
a gente,
fazendo coisas como gente
e pagando pelos erros
de um
deus vergonhoso
que
segundo o cristianismo,
a coisa mais interessante que
conseguiu fazer enquanto
aqui esteve, foi ter feito a Terra,
antes mesmo
de criar
o Sol.”

“Seu tudo

Sou a criatura
Mais feia!
É o que dizem
E me aparece
Você vendo-me
Seu tudo!”

Fonte: Toque de Acalanto: Poesias, Valter Bitencourt Júnior, Amazon/Clube de Autores, 2017, pág. 55, ISBN: 9781549710971.

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“O homem é a única criatura que se recusa a ser o que é.”

Albert Camus (1913–1960)

O Homem revoltado‎ - Página 21, Albert Camus, traduzido por Valerie Rumjanek, Editora Record, 1996, ISBN 8501045489, 9788501045485- 1996 - 351 páginas
Homem Revoltado

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“Certas criaturas têm a mania de dar bons conselhos precisando tanto deles para si… É o que chamo de cúmulo da generosidade.”

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Variante: Certas criaturas têm a mania de dar bons conselhos, precisando tanto deles para si... É o que chamo o cúmulo da generosidade.

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“A idéia de um Ente supremo que cria um mundo no qual uma criatura deve comer outra para sobreviver e, então, proclama uma lei dizendo: ‘Não Matarás’ é tão monstruosamente absurda que não consigo entender como a humanidade a tem aceito por tanto tempo.”

Peter de Vries (1910–1993)

The idea of a Supreme Being who creates a world in which one creature is designed to eat another in order to subsist, and then pass a law saying, "Thou shalt not kill," is so monstrously, immeasurably, bottomlessly absurd that I am at a loss to understand how mankind has entertained or given it house room all this long
citado em "The Book of Poisonous Quotes‎" página 224, Colin Jarman - McGraw-Hill Professional, 1993, ISBN 0809236818, 9780809236817 - 352 páginas

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