— José Lins do Rego, livro Menino de Engenho
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Menino de Engenho
Data de nascimento: 3. Julho 1901
Data de falecimento: 12. Setembro 1957
José Lins do Rego Cavalcanti foi um escritor brasileiro que, ao lado de Graciliano Ramos, Érico Veríssimo, Rachel de Queiroz e Jorge Amado, figura como um dos romancistas regionalistas mais prestigiosos da literatura nacional. Segundo Otto Maria Carpeaux, José Lins era "o último contador de histórias." Seu romance de estreia, Menino de Engenho , foi publicado com dificuldade, todavia logo foi elogiado pela crítica.
José Lins escreveu cinco livros a que nomeou "Ciclo da cana-de-açúcar", numa referência ao papel que nele ocupa a decadência do engenho açucareiro nordestino, visto de modo cada vez menos nostálgico e mais realista pelo autor: Menino de Engenho , Doidinho , Bangüê , O Moleque Ricardo , e Usina . Sua obra regionalista, contudo, não se encaixa somente na denúncia sócio-política, mas, como afirmou Manuel Cavalcanti Proença, igualmente em sua "sensibilidade à flor da pele, na sinceridade diante da vida, na autenticidade que o caracterizavam."José Lins nasceu na Paraíba; seus antepassados, que eram em grande parte senhores de engenho, legaram ao garoto a riqueza do engenho de açúcar que lhe ocupou toda a infância. Seu contato com o mundo rural do Nordeste lhe deu a oportunidade de, nostálgica e criticamente, relatar suas experiências através das personagens de seus primeiros romances. Lins era ativo nos meios intelectuais. Ao matricular-se em 1920 na Faculdade de Direito do Recife ampliou seus contatos com o meio literário de Pernambuco, tornando-se amigo de José Américo de Almeida . Em 1926, partiu para o Maceió, onde se reunia com importantes nomes, Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz, Aurélio Buarque de Holanda e Jorge de Lima. Quando partiu para o Rio de Janeiro, em 1935, conquistou ainda mais a crítica e colaborou para a imprensa, escrevendo para os Diários Associados e O Globo.É atribuída a José Lins do Rego a invenção de um novo romance moderno brasileiro. O conjunto de sua obra é um marco histórico na literatura regionalista por representar o declínio do Nordeste canavieiro. Alguns críticos acreditam que o autor ajudou a construir uma nova forma de escrever fundada na "obtenção de um ritmo oral", que foi tornada possível pela liberdade conquistada e praticada pelos modernistas de 1922. Sua magnum opus, Fogo Morto , é vista como o "romance dos grandes personagens." Massaud Moisés escreveu que esta obra-prima de José Lins "é uma das mais representativas não só da ficção dos anos 30 como de todo o Modernismo." Wikipedia
— José Lins do Rego, livro Menino de Engenho
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Menino de Engenho
„Os grandes escritores têm a sua língua, os medíocres, a sua gramática.“
Frase extraída do livro Dias Idos e Vividos, organizado por Ivan Junqueira, em 1981
Dias Idos e Vividos
José Lins do Rego falando de si mesmo, em dezembro de 1947; citado em "O moleque Ricardo: romance" - Página xiv, de José Lins do Rêgo - 1973 - 213 páginas
Outras citações
„O conhecimento do Brasil passa pelo futebol.“
citação de Edilberto Coutinho como se fora José Lins do Rego, conforme anotado em "Dos pés à cabeça: elementos básicos de sociologia do futebol" - página 22, Por Maurício Murad, Publicado por Irradiação Cultural, 1996, 176 páginas
Mal atribuídas
Página 115
Doidinho:
"Bota de sete léguas" - Página 68, de José Lins do Rêgo - Publicado por Editôra A Noite, 1952 - 199 páginas
Outras citações
— José Lins do Rego, livro Fogo Morto
Fogo Morto
Página 11
Pedra Bonita
Página 9
Bangüé
— José Lins do Rego, livro Menino de Engenho
Página 9
Menino de Engenho