Frases sobre mão
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“A morte apaga, com sua mão de ausência, as manchas do passado e a memória do morto fulge como diamante”

Jorge Amado (1912–2001) escritor brasileiro

A morte de Quicas Berro D'agua / A descoberta da America pelos Turcos

“Uma consideção que podemos fazer é a respeito da palavra "traição". De fato, examinada atentamente, ela se nos revela ambígua, não só etimológica mas também semanticamente. Sabemos que o latim tradere significava somente “entregar”. Sabemos também que os evangelhos, escolhendo esse verbo para designar o ato de Judas de entregar Jesus aos seus inimigos, carregavam-no de conotações éticas, obviamente negativas. Mas, com o tempo, o mal-entendido inicial originou outros mal-entendidos e ambiguidades: o itinerário semântico desse verbo “condenado” levou-o a significados diferentes, distantíssimos entre si e às vezes nas antípodas, literalmente opostos. “Traio” deriva do latino trado, que é composto de dois morfemas, trans e do (=dar). O prefixo trans implica passagem; de fato, todos os significados originais de trado contem a ideia de dar alguma coisa que passa de uma mão a outra. Assim, trado significa o ato de entregar nas mãos de alguém (para guarda, proteção, castigo) o ato de confiar para o governo ou o ensinamento, o dar em esposa, o vender, o confiar com palavras ou o transmitir, o narrar. Na forma reflexiva, tradere, o verbo significa abandonar-se a alguém, dedicar-se a uma atividade. O substantivo correspondente, traditio, significa “entrega”, “ensinamento”, “narração”, “transmissão de narrações”, “tradição”. Note-se que o “nomem agentis” (nome do agente) traditor significa tanto “traidor” como “quem ensina”. É bom lembrar esse duplo sentido porque provavelmente tenha algo a ensinar talvez unicamente aquele que traiu com plena e total consciência.”

Aldo Carotenuto (1933–2005)

Amar Traicionar: Casi una Apología de la Traición [To Love, To Betray: Life as Betrayal]

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“Você, Lord Byron, é inteligente também, mas uma inteligência fina, penetrante, como aço, como uma espada. Ao contrário de mim, você é mais capaz de se fazer amado do que de amar. Sua lógica é irresistível, mas impiedosa, irritante. É desses remédios que matam a doença e o doente. Você tem sentimento poético, e muito — no entanto é incapaz de escrever um verso que preste. Por quê? Sei lá. Há qualquer coisa que te contém, que te segura, como uma mão. Sua compreensão do mundo, da vida e das coisas é surpreendente, seu olho clínico é infalível, mas você é um homem refreado, bem comportado, bem educado, flor do asfalto, lírio de salão, um príncipe, o nosso Príncipe de Gales, como diz o Hugo. Tem uma aura de pureza não conspurcada, mas é ascético demais, aprimorado demais, debilitado por excesso de tratamento. Não se contamina nunca, e isso humilha a todo mundo. É esportivo, é atlético, é saudável, prevenido contra todas as doenças, mas, um dia, não vai resistir a um simples resfriado: há de cair de cama e afinal descobrir que para o vírus da gripe ainda não existe antibiótico. — Opinião de estudante de Medicina — e Eduardo pro- curava ocultar seu ressentimento com um sorriso. — Você, agora.
(…)
— E você, Eduardo. Você, o puro, o intocado, o que se preserva, como disse Mauro. Seu horror ao compromisso porque você se julga um comprometido, tem uma missão a cumprir, é um escritor. Você e sua simpatia, sua saúde… Bem sucedido em tudo, mas cheio de arestas que ferem sem querer. Seu ar de quem está sempre indo a um lugar que não é aqui, para se encontrar com alguém que não somos nós. Seu desprezo pelos fracos porque se julga forte, sua inteligência incômoda, sua explicação para tudo, seu senso prático — tudo orgulho. O orgulho de ser o primeiro — a vida, para você, é um campeonato de natação. Sua desenvoltura, sua excitação mental, sua fidelidade a um destino certo, tudo isso faz de você presa certa do demônio — mesmo sua vocação para o ascetismo, para a vida áspera, espartana. Você e seus escritores ingleses, você e sua chave que abre todas as portas. Orgulho: você e seu orgulho. De nós três, o de mais sorte, o escolhido, nosso amparo, nossa esperança. E de nós três, talvez, o mais miserável, talvez o mais desgraçado, porque condenado à incapacidade de amar, pelo orgulho, ou à solidão, pela renúncia. Hugo não disse mais nada. E os três, agora, não ousavam levantar a cabeça, para não mostrar que estavam chorando. O garçom veio saber se queriam mais chope, ninguém o atendeu. Alguém soltou uma gargalhada no fundo do bar. Lá fora, na rua, um bonde passou com estrépito.”

O Encontro Marcado

“Uma geração atrás, o número cada vez menor de nascimentos de crianças vivas entre os herero era um assunto de grande interesse para os médicos de toda a África meridional. Os brancos preocupavam-se, de tal modo como se o gado estivesse atacado de peste bovina. Uma coisa desagradável, ver a população subjugada diminuindo daquele jeito anos após ano. O que é uma colônia sem seus nativos de pele escura? Que graça tem, se todos eles vão morrer? Apenas uma ampla extensão de deserto, sem criadas, sem trabalhadores rurais, sem operários para a construção civil e as minas - peraí, um minuto, é ele sim, Karl Marx, aquele velho racista manhoso, escapulindo de fininho, com os dentes trincados, sobrancelhas arqueadas, tentando fazer de conta que é só uma questão de Mão-de-Obra Barata e Mercados Internacionais… Ah, não. Uma colônia é muito mais que isso. A colônia é a latrina da alma européia, onde o sujeito pode baixar as calças e relaxar, gozando o cheiro de sua própria merda. Onde ele pode agarrar sua presa esguia rugindo com todas as forças sempre que lhe der na veneta, e beber-lhe o sangue com prazer incontido. Não é? Onde ele pode chafurdar, em pleno cio, e entregar-se a uma maciez, uma escuridão receptiva de braços e pernas, cabelos tão encarapinhados quanto os pêlos de sua própria genitália proibida. Onde a papoula, o cânhamo e a coca crescem luxuriantes, verdejantes, e não com a cores e o estilo da morte, como a cravagem e o agárico, as pragas e os fungos nativos da Europa. A Europa cristã sempre foi morte, Karl, morte e repressão. Lá fora, nas colônias, pode-se viver a vida, dedicar-se à vida e à sensualidade em todas as suas formas, sem prejudicar em nada a Metrópole, nada que suje aquelas catedrais, estátuas de mármore branco, pensamentos nobres… As notícias nunca chegam lá. Os silêncios aqui são tão amplos que absorvem todos os comportamentos, por mais sujos e animalescos que sejam…”

Gravity's Rainbow

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“Montei, fui trotando travado. Diadorim e o Caçanje iam já mais longe, regulado umas duzentas braças. Arte que perceberam que eu vinha, se viraram nas selas. Diadorim levantou o braço, bateu mão. Eu ia estugar, esporeei, queria um meio-galope, para logo alcançar os dois. Mas, aí, meu cavalo f’losofou: refugou baixo e refugou alto, se puxando para a beira da mão esquerda da estrada, por pouco não deu comigo no chão. E o que era, que estava assombrando o animal, era uma folha seca esvoaçada, que sobre se viu quase nos olhos e nas orêlhas dele. Do vento. Do vento que vinha, rodopiado. Redemoinho: o senhor sabe — a briga de ventos. O quando um esbarra com outro, e se enrolam, o dôido espetáculo. A poeira subia, a dar que dava escuro, no alto, o ponto às voltas, folharada, e ramarêdo quebrado, no estalar de pios assovios, se torcendo turvo, esgarabulhando. Senti meu cavalo como meu corpo. Aquilo passou, embora, o ró-ró. A gente dava graças a Deus. Mas Diadorim e o Caçanje se estavam lá adiante, por me esperar chegar. — “Redemunho!” — o Caçanje falou, esconjurando. — “Vento que enviesa, que vinga da banda do mar…” — Diadorim disse. Mas o Caçanje não entendia que fosse: redemunho era d’Ele — do diabo. O demônio se vertia ali, dentro viajava. Estive dando risada. O demo! Digo ao senhor. Na hora, não ri? Pensei. O que pensei: o diabo, na rua, no meio do redemunho… Acho o mais terrível da minha vida, ditado nessas palavras, que o senhor nunca deve de renovar. Mas, me escute. A gente vamos chegar lá. E até o Caçanje e Diadorim se riram também. Aí, tocamos.”

Grande Sertão: Veredas

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“(Página 45)
""A enfermaria zumbe da maneira como ouvi uma fábrica de tecido zumbir uma vez, quando o time de futebol jogou com a escola secundária na Califórnia. Depois de uma boa temporada, s promotores da cidade estavam tão orgulhosos e exaltados que pagavam para que fôssemos de avião até a Califórnia para disputar um campeonato de escolas secundárias com o time de lá. Quando chegamos à cidade tivemos de visitar um indústria local qualquer. Nosso treinador era um daqueles dados a convencer as pessoas de que o atletismo era educativo por causa do aprendizado proporcionado pelas viagens, e em todas as viagens que fazíamos ele carregava com o time para visitar fábricas de laticínios, fazendas de plantação de beterraba e fábricas de conservas, antes do jogo. Na Califórnia foi uma fábrica de tecido. Quando entramos na fábrica, a maior parte do time deu uma olhada rápida e saiu para ir sentar-se no ônibus e jogar pôquer em cima das malas, mas eu fiquei lá dentro numa canto, fora do caminho das moças negras que corriam de um lado para o outro entre as fileiras de máquinas.
A fábrica me colocou numa espécie de sonho, todos aqueles zumbidos e estalos a chocalhar de gente e de máquinas sacudindo-se em espasmos regulares. Foi por isso que eu fiquei quando todos os outros se foram, por isso e porque aquilo me lembrou de alguma forma os homens da tribo que haviam deixado a aldeia nos últimos dias para ir trabalhar na trituradora de pedras para a represa. O padrão frenético, os rostos hipnotizados pela rotina… eu queria ir com o time, mas não pude.
Era de manhã, no princípio do inverno, e eu ainda usava a jaqueta que nos deram quando ganhamos o campeonato - uma jaqueta vermelha e verde com mangas de couro e um emblema com o formato de uma bola de futebol bordado nas costas, dizendo o que havíamos vencido - e ela estava fazendo com que uma porção de moças negras olhassem. Eu a tirei, mas elas continuaram olhando. Eu era muito maior naquela época. ""

(Página 46)

""Uma das moças afastou-se de sua máquina e olhou para um lado e para o outro das passagens entre as máquinas, para ver se o capataz estava por perto, depois veio até onde eu estava. Perguntou se íamos jogar na escola secundária naquela noite e me disse que tinha um irmão que jogava como zagueiro para eles. Falamos um pouco a respeito do futebol e coisas assim, e reparei como o rosto dela parecia indistinto, como se houvesse uma névoa entre nós dois. Era a lanugem de algodão pairando no ar.
Falei-lhe a respeito da lanugem. Ela revirou os olhos e cobriu a boca com a mão, para rir, quando eu lhe disse como era parecido com o olhar o seu rosto numa manhã enevoada de caça ao pato. E ela disse : "" Agora me diga para que é que você quereria nesse bendito mundo estar sozinho comigo lá fora, numa tocaia de pato?"" Disse-lhe que ela poderia tomar de conta da minha arma, e as moças começaram a rir com a boca escondida atrás das mãos na fábrica inteira. Eu também ri um pouco, vendo como havia parecido inteligente. Anda estávamos conversando e rindo quando ela agarrou meus pulsos e os apertou com as mãos. Os traços do seu rosto de repente se acentuaram num foco radioso; vi que ela estava aterrorizada por alguma coisa.
- Leve-me - disse ela num murmúrio - Leve-me mesmo garotão. Para fora desta fábrica aqui, para fora desta cidade, para fora desta vida. Me leva para uma tocaia de pato qualquer, num lugar qualquer. Num outro lugar qualquer. Hem garotão, hem?”

One Flew Over the Cuckoo's Nest

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“Em 9 de junho de 1958, menos de duas semanas antes, um membro do parlamento piemontês, isto é, o parlamento presidido por Cavour e que se reportava ao rei Victor Emmanuel II, levantou-se para falar. "Em Módena", disse ele aos seus colegas deputados, "têm ocorrido muitos casos de crianças judias serem batizadas devido a uma vingança, ou por estupidez ou devido ao fanatismo de algum empregado. Se estas ações extralegais não tivessem outra consequência a não ser de um pouco de água espargida por alguém que não deveria fazê-lo, elas teriam pouca importância." Contudo, o caso infelizmente não era esse, disse ele, pois bastava aquela aspersão de água pela mão de uma empregada para que um esquadrão da polícia fosse enviado para invadir um lar e tirar a criança de sua família, para que ela pudesse ser educada como católica. Aquilo era, trovejou ele, "o maior ultraje contra os sentimentos puros da natureza, contrário às regras mais elementares de moralidade, produzindo a mais infame opressão imaginável". Diante dessas palavras, ergueram-se murmúrios de protesto dos bancos à direita, onde ficavam os membros conservadores do parlamento, defensores da Igreja.

O deputado olhou para eles e prosseguiu: "Para poupar meus adversários de mais esforços, quero dizer desde já que fui informado de tudo isso por meus amigos judeus em Módena, que forneceram toda a documentação relevante". De fato, disse ele, "há hoje em Turim uma família judia que precisou fugir de Módena com sua filha, por medo que ela lhes fosse tirada porque uma jovem empregada afirmou tê-la batizado."

O deputado concluiu patrioticamente: "Falei disto como uma questão de consciência. Falei porque tal ultraje contra as leis da natureza e da moralidade deve ser, neste século XIX, no mínimo estigmatizado no único parlamento italiano, no único lugar da Itália que, graças aos esforços do povo e à lealdade do governante, ainda é livre." Ao descer do pódio, ele recebeu saudações de "bravo" dos deputados à sua esquerda e insultos e resmungos daqueles à sua direita.”

The Kidnapping of Edgardo Mortara

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“Também é preocupante a questão da renda e do trabalho. O apagão de mão de obra qualificada se aprofunda pela baixa escolaridade do trabalhador e pela sua frágil formação para o mundo cada vez mais exigente do trabalho.”

Aécio Neves (1960) político brasileiro

Aécio Neves artigo do senador 30 de setembro 2013
Fonte Folha de S.Paulo http://www1.folha.uol.com.br/colunas/aecioneves/2013/09/1349291-andando-para-tras.shtml

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“Temos o PCC e o CV, e agora uma facção abestada no Ceará, a GDE. E o PCC, que é mais esperto, usa essa meninada do GDE e coloca uma metralhadora na mão dele, um fuzil pesado, uma AR15, e aquele menino que talvez o pau seja pequeno, acha que aquele fuzil pode ser o pau grande que ele não tem.”

Ciro Gomes (1957) político, advogado e professor brasileiro

Fonte: O Antagonista https://www.oantagonista.com/brasil/ciro-sobre-jovens-criminosos-fuzil-pode-ser-o-pau-grande-que-ele-nao-tem/ — 22 de setembro de 2018

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“As sociedades que esperam sua felicidade da mão de seus governos, esperam uma coisa que é contrária a natureza.”

Juan Bautista Alberdi (1810–1884)

"Las sociedades que esperan su felicidad de la mano de sus Gobiernos esperan una cosa que es contraria a la naturaleza."
La omnipotencia del estado: la omnipotencia del Estado es la negación de la libertad individual, Centro de Estudios Económico-Sociales, 1986 - 31 páginas, p. 5 https://books.google.com.br/books?id=IOUUAQAAIAAJ&q=%22Las+sociedades+que+esperan+su+felicidad+de+la+mano+de+sus+gobiernos,+esperan+una+cosa+que+es+contraria+a+la+naturaleza.%22&dq=%22Las+sociedades+que+esperan+su+felicidad+de+la+mano+de+sus+gobiernos,+esperan+una+cosa+que+es+contraria+a+la+naturaleza.%22&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwiSjLuR7-zRAhWBj5AKHYDXChYQ6AEIPzAF.

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“Fico pensando em como é bom ter uma ambição simples como essa, a de apertar a mão de um astro do cinema.”

Vikas Swarup (1961)

Vikas Swarup; Sua resposta vale um bilhão. Tradução Paulo Henrique Britto - São Paulo: Companhia das Letras, 2006. Página 32
Sua resposta vale um bilhão

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“Quando voltei ao meu país de origem, depois de todas as histórias sobre Hitler, eu não podia viajar na parte da frente do autocarro. Tinha de ir para a porta de trás. Não podia viver onde eu queria. Não fui convidado a apertar a mão de Hitler, mas também não fui convidado a ir à Casa Branca para apertar a mão do Presidente.”

Jesse Owens (1913–1980)

"When I came back to my native country, after all the stories about Hitler, I couldn't ride in the front of the bus. I had to go to the back door. I couldn't live where I wanted. I wasn't invited to shake hands with Hitler, but I wasn't invited to the White House to shake hands with the President, either."
Fonte: Schwartz, Larry. Owens pierced a myth na ESPN SportsCentury, 2005

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“Não trocar nossa liberdade por migalhas. Quantos moleques eu não vejo se matando pra ter um tênis? Roubando pra ter um tênis? Eu vou lá, tento roubar algo de quinhentos reais, sou preso, pago dez mil reais para advogado, tem um monte de advogado rico. Aí vou lá, assalto e ajudo a girar a indústria do medo. A minha PT na mão faz girar seguro de vida, seguro de carro, faz vender alarme, dá audiência para Datena, pro Marcelo Rezende. Eles vão tratando a gente como massa de manobra e a gente vai lá segurando a arma e girando toda essa indústria.”

Eduardo (rapper) (1975) cantor e compositor brasileiro

Eduardo discute o assunto sobre a maioria criminal em um vídeo postado no YouTube diz que ninguém descobriu a culpa da arma está na mão de uma criança.
Fonte: Eduardo fala sobre maioridade penal: “ninguém discutiu a culpa da arma tá na mão da criança”, Guilherme Junkes, 13 de fevereiro de 2014 http://www.vaiserrimando.com.br/2013/06/09/eduardo-maioridade-penal/,

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“Quando nos perguntamos honestamente quem são as pessoas mais importantes na nossa vida, descobrimos que muitas vezes são aquelas que, em vez de nos darem conselhos, soluções ou curas, escolheram partilhar a nossa dor e tocar nas nossas feridas com uma mão suave e calorosa. O amigo que consegue ficar connosco em silêncio num momento de desespero ou de confusão, que consegue ficar connosco numa altura de luto ou de perda, que consegue tolerar o facto de não saber, de não sarar, de não curar e enfrentar connosco a realidade da nossa impotência, esse é o tipo de amigo que se importa.”

Henri Nouwen (1932–1996)

When we honestly ask ourselves which person in our lives mean the most to us, we often find that it is those who, instead of giving advice, solutions, or cures, have chosen rather to share our pain and touch our wounds with a warm and tender hand. The friend who can be silent with us in a moment of despair or confusion, who can stay with us in an hour of grief and bereavement, who can tolerate not knowing, not curing, not healing and face with us the reality of our powerlessness, that is a friend who cares.
Henri J.M. Nouwen em Out of Solitude: Three Meditations on the Christian Life.

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“Se as cores perder o João Condé, Dê-se ao decorado uma condecoração: Assim, do pé para a mão, Ficará Condé corado.”

Manuel Bandeira (1886–1968)

Idem página 113
Poemas traduzidos, Versos de circunstâncias

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“Se imprime na narrativa a marca do narrador, como a mão do oleiro na argila do vaso. Os narradores gostam de começar sua história com uma descrição das circunstâncias em que foram informados dos fatos que vão contar a seguir, a menos que prefiram atribuir essa história a uma experiência autobiográfica.”

Walter Benjamin (1892–1940)

Fonte: BENJAMIN. W. O narrador. Considerações sobre a obra de Nikolai Leskov. IN: BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. Obras escolhidas. São Paulo: Brasiliense, 3.ed., 1987."

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“Sofro cada vez que dou uma palestra ou recebo um prêmio. Fico com a mão fria, nervosa.”

Ana Paula Padrão (1965) jornalista brasileira

Na adolescência, o trauma era outro. "Eu era feia. Até os 16 não usei saia, achava minhas pernas feias”. E só vestia camisas de mangas compridas porque achava os braços magros. Até os 15, ninguém olhava pra mim".
Fonte: Revista Isto É Gente, de 19/12/2005

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“Você entende a relatividade quando vê que duas horas próximo a sua namorada parecem um minuto. Ponha sua mão num forno quente por um minuto, e isto lhe parecerá duas horas. Isto é relatividade.”

Albert Einstein (1879–1955)

"Wenn man zwei Stunden mit einem netten Mädchen zusammensitzt, meint man, es wäre eine Minute. Sitzt man jedoch eine Minute auf einem heißen Ofen, meint man, es wären zwei Stunden. Das ist Relativität."
Südtiroler Wochenmagazin, FF, die Südtiroler Illustrierte, 2005
Ciência, Teoria de Relatividade

“A mão que retém algo não pode pegar nada novo; um copo cheio não pode receber mais líquido.”

reiki universal, Johnny de' Carli, citações, desapego

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“Ela brilha muito, na verdade ela batalha muito para alcançar esse brilho, por vezes é disciplinada e outras capaz de abrir mão de suas vontades. Tem momentos que é objetiva, racional e ao mesmo tempo flexível. Mais exigente consigo mesmo e menos com as outras pessoas
Tem momentos que quer ir à baladas pesadas para se identificar as outras pessoas, e num passe de segundos prefere ficar num ambiente tranquilo onde possa conversar e sorrir com os amigos. Mas de repente numa rapidez quer convidar todos para ir a sua casa para que conheçam seu mundo colorido.
Não se iluda com sua aparência de tímida, ela adora chamar atenção, mas todos que estão ao seu redor não se queixam, apenas se apaixonam, posso dizer que ela é básica mas estilosa.
Ela promete o tempo todo a si mesma que vai ser feliz e acaba Abrindo mão da felicidade para que o outro seja feliz primeiro.
E mesmo repetindo isso todos os dias, nunca deixa que seus dias terminem vazios, ela vive simples e intensamente seus dias, deixando sempre as coisas chatas para outra hora, mas nunca esquece e sempre deixa bem claro que tem o direito de ser feliz. Apesar de se cobrar tanto, relaxa sempre quando um amigo lhe sorri ou lhe elogia.
Se diverte sem culpa e não deixa as cobranças da vida lhe tirarem o prazer d suas conquistas ela promete a si mesma dias de romances, dias de borrar a maquiagem com lágrimas de solidão. Porém com a típica tradição: chocolate e sorvete como consolo, mas o que ela promete mesmo é que terá muitos dias de conversas banais e risos contagiantes ao lado de suas amigas. Ela é divertida, espontânea, tranqüila outras é romântica, daquelas que escuta uma música e diz: essa é a música da minha vida, quando passa essa empolgação descobre que a letra da música falava apenas coisas sem noção.
Ela sabe que meninas crescem depois de passar alguns anos testando caminhos.
Já faz tempo que ela é assim.”

“Sem essa de querer regrar a vida com coisas super artificiais,
Pausa na mente e na alma.
Redobre sua atenção para quem está ao seu lado.
Não diminua minutos para ficar com quem se ama.
Deixe o dia corrido em câmara lenta, não desperdice o seu tempo com mágoas ou rancor.
Abrace, beije, converse, visualize olho com olho, fale e escute…
Ame e espere ser amado.
Fuja dos barulhos alheios.
Enriqueça sua mente com uma boa leitura.
Cuide da alma com doses extras de perdão e de paz.
Caminhe… Se possivel de mãos dadas. E… ainda que não tenha uma mão para segurar, coloca o fone no ouvido, escute uma boa musica e curta sua própria companhia… Adote os verbos Amar, Viver e Ser!
Ei, não esqueça, Você bem de leve, pode sacudir o azedume alheio, sem parecer ser arrogante ou ainda ser mal interpretada.
Seja Você ainda que esteja chata, esquisita… preserve seus defeitos, afinal ninguem é perfeito.
E, lembre-se, mesmo que, tudo esteja dificil, você é dona de uma história linda que Deus criou.
Você é abençoada, blindada pelos cuidados de Deus.
Não tenha medo, comece, recomece todos os dias, no final do dia você terá superado tudo aquilo que te incomodou logo que acordou… Nem lembra mais o que era né?
Deixe que sua luz propria seja um resumo quando te perguntarem:
_"Bom, isso mostra que a vida tá boa?" Se quiser, responda: "É a vida tá boa!"
Se não quiser responder:
Dá uma piscadinha de olho, porque beijinho no ombro suja a roupa (por causa daquele batom vermelho que você não sai sem ele…) É… A vida tá boa!”

“Não existe uma forma mais cruel de magoar alguém, ignorando sua presença, exibindo a todos que você tem tempo e carinho pra uns e pra aquela pessoa não.
E, se você for avaliar, o que você acha que é motivo, não passa de um capricho bobo ou de um gesto cruel mesmo. Já falei um monte de vezes que essa história de dar valor só depois que morre não concordo e acho uma tremenda idiotice. Ou você ama hoje ou pode demonstrar a geladeira fria que é seu coração. Daqui uns dias, meses, anos você vai se arrepender de não ter plantado amor por onde passou porque sua colheita será podre de sentimentos. Os momentos felizes que você deixou de fazer na vida de alguém hoje, vai ser o reflexo de sua solitária velhice. Sim, estou falando pra você que abre mão de sua família pra estar numa Rodinha de amigos de uma noite só, de um tempo de algumas horas festivas. Quando chegar tua velhice, se você ainda tiver lucidez de contar, conte quantos amigos estará ao teu lado. Ai, você pode dá uma olhadinha lá no passado e chorar as lagrimas de crocodilo que você acha que tem.
Existem sentimentos que não se joga fora.
Uma vida artificial é fácil de ser construída, agora o alicerce de uma família esse você tem que cultivar, fazer, plantar, exercer.
Os sentimentos que hoje você recusa a dar, mais lá na frente, no teu amanhã, só você sentirá falta. Não deixe pra dá o ultimo adeus, dê o primeiro Bom Dia, o primeiro Olá, o primeiro pedido de desculpas, o primeiro “eu te amo“.
Ninguém tá te encorajando a ser esse “ser egoísta” que você se tornou exclusivamente por vontade própria.
Abaixe o ego, a arrogância, a maldade, esses seus cruéis gestos só traz solidão pra você mesmo.
Acredite, não estou aqui como perfeição em pessoa.
Apenas tenho pena de um coração tão amargo, que não te deixa ver o que as pessoas tem de melhor pra te oferecer.
Que haja Reciprocidade na forma de se doar e de se fazer presente, enquanto há tempo de se amar, porque haverá dias, talvez até esses dias de hoje que o Amor ficará escasso.
Uma boa maneira de avaliar a vida é se perguntar:
Quantas pessoas hoje estão mais felizes por minha causa?”

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“Poema – Lilith

‘’ A Morte é a brasa que incendeia
no coração de todos os homens
a chama que queima no interior das estrelas
e que inevitavelmente queimara todo o universo
transformando-o em cinzas

Contemplo a morte como a brisa
que estremece a luz dos meus olhos
que aos poucos se apagam

Enquanto os meus lábios trêmulos sorriem
diante dos sonhos da vida que se esvaem
com o sangue dos meus punhos

E a realização de que vou virar pó
paradoxalmente me tranquiliza
como as flores sobre os túmulos
ou a brasa da morte que incendeia no coração de todos os homens…’’

Eu sou Deus
sou o símbolo incarnado do amor e do ódio
sou o homem pregado na cruz
sou o arcanjo banido dos céus
sou a alma aprisionada no inferno
e o cúpido a cantarolar nas canções de amor

Sou uma criança maldita aprisionada no mundo dos homens
uma alma sem história ou destino

Eu sou a Deusa que as religiões adoram
eu sou o Deus que os ateus ignoram
eu sou o Diabo pregado na cruz
eu sou o homem clamando por Jesus

Pregado na cruz ígnea de mim mesmo
eu sou o pecado e eu sou a salvação

Sou a insônia da dor e o pesar da solidão
A depressão já impregnada e sem cura
A dor nas noites de insônia
A medicação que me mata aos poucos (…)

A Poesia de um Poeta louco
que abdicou da sua sanidade
a escrever os versos mais terríveis

Um dia até mesmo o Diabo
o abandonou

Então ele esqueceu o seu próprio nome
esqueceu os seus próprios versos
até mesmo porque escrevia coisas tão terríveis

Sem saber quem ele era
Designou-se a si mesmo como Deus

Trancou-se em um quarto escuro
pregou os seus próprios pés e mãos

E com a mão que utilizou para martirizar-se
apontou para os céus e gritou
- Oh Pai, por que me abandonastes?

Ele morreu sem saber ao menos
que ele era Deus, O Diabo e o Homem

Mas ao mesmo tempo
o pó que para o nada retornastes…
- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Fonte: Poesias Niilismo Existencialismo Nietzsche

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