Frases sobre ocasião

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da ocasião, outro, ser, homens.

Frases sobre ocasião

“O gênio do ferro-velho


Ele retrucou: Se é pecador, não sei; uma coisa sei: 
eu era cego 
e agora vejo. v.25


Noah Purifoy começou o seu trabalho como artista “montador” com 3 toneladas de escombros recuperados a partir dos motins de 1965 na área de Watts, em 
Los Angeles, EUA. De rodas de bicicletas quebradas e bolas de boliche para pneus descartados e TV danificadas a 
produtos já inutilizáveis, ele e um colega criaram esculturas que transmitiam poderosa mensagem sobre pessoas sendo tratadas como “descartáveis” na sociedade moderna. Um jornalista referiu-se a ele como “o gênio do ferro-velho”.

No tempo de Jesus, muitas pessoas com doenças e problemas físicos eram consideradas como pecadores que estavam sendo punidos por Deus. Essas pessoas eram evitadas e ignoradas. Mas quando Jesus e Seus discípulos encontraram um homem cego de nascença, o Senhor disse que a condição física dele não era resultado do pecado, mas sim, uma ocasião para revelar o poder de Deus. “Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo” (João 9:5). Quando o cego seguiu as instruções de Jesus, ele pôde ver.

Quando as autoridades religiosas questionaram esse homem cego, ele respondeu simplesmente: “…uma coisa sei: eu era cego, mas agora vejo” (v.25).

Jesus ainda é o maior “gênio do ferro-velho” em nosso mundo. Estamos todos danificados pelo pecado, mas Ele toma a nossa vida despedaçada e molda-a em Suas mãos.

Jesus é o restaurador 
de nossa vida. David C. McCasland”

“A morte da dúvida


…Se eu não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, e ali não puser o dedo, […] de modo algum acreditarei. 20:25


Nós o conhecemos como Tomé, o incrédulo (João 20:24-29), mas o rótulo não é inteiramente justo. Afinal de contas, quantos de nós teríamos acreditado se o nosso líder executado tivesse ressuscitado? Na verdade, poderíamos muito bem chamá-lo de “Tomé, o corajoso”. Afinal, Tomé mostrou coragem impressionante à medida que Jesus submeteu-se, propositadamente, aos acontecimentos que levaram à Sua morte.

Por ocasião da morte de Lázaro, Jesus tinha dito: “Vamos outra vez para a Judeia” (João 11:7), levando a um protesto dos discípulos. “Rabi”, disseram, “…ainda agora os judeus procuravam apedrejar-te, e voltas para lá?” (v.8). Foi Tomé quem disse: “Vamos também nós para morrermos com ele” (v.16).

As intenções de Tomé provaram ser mais nobres do que as suas ações. Após a prisão de Jesus, Tomé fugiu com o restante para o pátio do sumo sacerdote, deixando Pedro e João para acompanhar Cristo. Apenas João seguiu Jesus todo o caminho até a cruz (Mateus 26:56).

Apesar de ter testemunhado a ressurreição de Lázaro (JOÃO 11:38-44), o cético Tomé ainda não conseguia crer que o Senhor crucificado havia vencido a morte. Isto é, até tê-lo visto ressuscitado e exclamar: “Senhor meu e Deus meu!” (JOÃO 20:28). A resposta de Jesus deu a garantia ao cético e conforto incomensurável para nós: “…Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram e creram” (v.29).

A verdadeira dúvida busca pela luz; 
a incredulidade se contenta com a escuridão. Tim Gustafson”

“Qual é a ocasião?


Sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente… v.14


Arthur, 4 anos, espiou para fora do capuz do seu moletom favorito deixando à vista o seu alegre rostinho. O capuz imitava uma cabeça de jacaré com mandíbulas de pelúcia que pareciam engolir a cabeça dele! Sua mamãe não aprovou o moletom escolhido. Ela queria causar uma boa impressão na visita que fariam a uma família que não viam há tempos.

Então ela lhe disse: “Esse moletom não é apropriado para a ocasião de hoje.”

“É sim!”, Arthur protestou prontamente.

“Sim, e que ocasião você acha que é?”, perguntou ela. Arthur respondeu: “Você sabe, mãe. Vida!” O garoto convenceu a sua mãe a deixar ele vestir o moletom que preferia!

Arthur já aprendeu o que lemos em Eclesiastes 3:12: “…nada há melhor para o homem do que regozijar-se e levar vida regalada”. Esse livro pode parecer deprimente e muitas vezes é incompreendido porque foi escrito a partir de uma perspectiva humana, não divina. O escritor, o rei Salomão, perguntou: “Que proveito tem o trabalhador naquilo com que se afadiga” (v.9)? No entanto, nele vislumbramos a esperança, pois ele também escreveu: “…é dom de Deus que possa o homem comer, beber e desfrutar o bem de todo o seu trabalho” (v.13).

Nós servimos a um Deus que nos dá boas coisas para desfrutar. Tudo o que Ele faz “durará eternamente” (v.14). À medida que o reconhecemos e seguimos os Seus ensinos de amor, Ele incute e inspira em nós o Seu propósito, significado e alegria de viver.

O Senhor, que o criou, 
quer ser o centro de sua vida. Tim Gustafson”

“Nada oculto


…não há criatura 
que não seja manifesta 
na sua presença 
[de Deus]… v.13


Em 2015, uma empresa de pesquisa internacional declarou haver 245 milhões de câmeras de vigilância instaladas no mundo, e esse número crescia 15% a cada ano. Além disso, milhões de pessoas com smartphones capturam imagens diárias que variam de festas de aniversário aos assaltos a bancos. Quer aplaudamos o aumento da segurança ou denunciemos a privacidade reduzida, vivemos numa sociedade global, com câmeras por todos os lugares.

Na carta aos Hebreus, do Novo Testamento, o autor diz que, em nosso relacionamento com Deus, experimentamos um nível muito maior de exposição e responsabilidade do que qualquer coisa visível por câmeras de vigilância. Sua Palavra, como uma afiada espada de dois gumes, penetra até o nível mais profundo do nosso ser, onde “…[discerne] os pensamentos e propósitos do coração. E não há criatura que não seja manifesta na sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas” (Hebreus 4:12,13).

Porque nosso Salvador Jesus experimentou nossas fraquezas e tentações, mas não pecou, podemos nos “[achegar] confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna” (v.16). Não precisamos temê-lo, mas podemos ter certeza de que encontraremos graça quando nos achegarmos a Ele.

Nenhuma parte de nossa vida 
está oculta da graça e do poder de Deus. David C. McCasland”

“Raízes profundas


Então, lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras. v.45


A árvore sequoia está entre os maiores e mais duradouros organismos vivos do mundo. Ela pode crescer até 100 m de altura, e pesar mais de 1,1 milhão de quilos, e viver por 3 mil anos. Mas a sequoia deve muito do seu tamanho e longevidade ao que se encontra sob a superfície. Um emaranhado de raízes de aproximadamente 5 metros de profundidade, espalhando-se por 4m2 de terra, alicerçando firmemente a altura imponente e o peso surpreendente.

Todo esse sistema de expansão da raiz de uma sequoia é pequeno comparado à história, religião e expectativa que dão suporte à vida de Jesus. Em certa ocasião, Ele disse a um grupo de líderes religiosos que as Escrituras que eles amavam e confiavam contavam a Sua história (João 5:39). Na sinagoga de Nazaré, Ele abriu o pergaminho de Isaías, leu uma descrição do Messias de Israel e disse: “Hoje, se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir” (Lucas 4:21).

Mais tarde, após Sua ressurreição, Jesus ajudou os Seus discípulos a entenderem como as palavras de Moisés, dos profetas e das canções de Israel mostram por que era necessário que Ele sofresse, morresse e ressuscitasse dentre os mortos (24:46).

Que graça e grandeza — ver Jesus enraizado na história e nas Escrituras, e ver o quanto nossa vida está enraizada na necessidade de tê-lo habitando em nós.

Todas as Escrituras nos ajudam a compreender 
a nossa necessidade de Jesus. Mart De Haan”

“Encontrando Wally


…o eunuco disse a Filipe: Peço-te que me expliques a quem se refere o profeta. Fala de si mesmo ou de algum outro? v.34


Wally é a estrela do livro “Onde está Wally?”, um best-seller infantil. Wally se esconde nos cenários das páginas, convidando as crianças a encontrá-lo. Os pais gostam de ver a alegria de seus filhos quando o encontram.

Estêvão foi um diácono na Igreja Primitiva que foi apedrejado e morreu por proclamar Cristo (Atos 7). Nessa ocasião muitos cristãos fugiram de Jerusalém. Outro diácono, Filipe, seguiu os cristãos que fugiram para Samaria, e lá proclamou Cristo e foi bem recebido (8:6). Estando lá, o Espírito Santo enviou Filipe numa missão especial para “a estrada do deserto”. Deve ter parecido um pedido estranho, pois sua pregação produzia frutos em Samaria. Imaginem a alegria de Felipe quando ele encontrou e ajudou o oficial da corte etíope a encontrar Jesus nas páginas do livro de Isaías (vv.26-40).

Muitas vezes temos a chance de ajudar os outros a “encontrar Jesus” nas Escrituras para que possam conhecê-lo melhor. Como um pai que testemunha a alegria da descoberta nos olhos de um filho e, como Filipe ajudando o etíope a encontrar Jesus, pode ser emocionante para nós testemunharmos momento igual com os que nos rodeiam. Estejamos preparados para compartilhar Cristo, como o Espírito nos guiar, seja para pessoas que conhecemos bem ou que encontramos apenas uma vez.

O maior trabalho que um cristão pode fazer 
é apresentar o seu amigo a Jesus Cristo. Randy Kilgore”

“A Rocha firme

“Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?” v.46

Uma cruz iluminada e ereta está firme em Table Rock, o platô rochoso que do alto observa a minha cidade natal. Várias casas foram construídas em seu redor, mas recentemente os proprietários foram forçados a sair devido às preocupações com a segurança. Apesar da proximidade com a rocha firme, as casas não estão seguras. Elas se deslocam de suas fundações, quase oito centímetros por dia, causando o risco de quebra de tubulações de água, o que aceleraria o deslizamento.

Jesus compara os que o ouvem e obedecem às Suas palavras aos que edificam suas casas sobre a rocha (vv.47,48). Estas sobrevivem às tempestades. Em contraste, Ele diz que as casas construídas sem a fundação firme, como os que não atendem à Sua instrução, não podem resistir às torrentes.

Em muitas ocasiões, fiquei tentado a ignorar minha consciência ao reconhecer que Deus me pedira mais do que eu tinha dado, pensando que minha resposta tinha sido “suficientemente próxima”. No entanto, as casas próximas àquelas montanhas rochosas me demonstraram que estar “perto” está longe de ser suficiente quando se trata de obedecer ao Senhor. Para sermos como aqueles que construíram suas casas em bases firmes e resistem às tempestades da vida que tão frequentemente nos assaltam, devemos atender completamente às palavras de nosso Senhor.

A Palavra de Deus é a única base segura para a vida Kirsten Holmberg”

“Aprender a língua


…encontrei também um altar no qual está inscrito: AO DEUS DESCONHECIDO. v.23


Eu estava numa pequena igreja da Jamaica e disse em meu melhor dialeto local, “Wah Gwan, Jamaica?” A reação foi melhor do que eu esperava, com os sorrisos e aplausos que recebi em troca.

Eu tinha dito apenas a saudação padrão: “O que está acontecendo?” Em Patois [pa-twa], mas para eles estava dizendo: “Preocupo-me o suficiente para falar a sua língua.” Claro que eu não sabia continuar, mas abri uma porta para comunicação.

Quando Paulo, esteve diante do povo de Atenas, ele os fez saber que conhecia a cultura deles, ao mencionar que tinha observado o seu altar ao “AO DEUS DESCONHECIDO”, e ao citar um de seus poetas. Nem todos acreditavam na mensagem de Paulo sobre a ressurreição de Jesus, mas alguns disseram: “A respeito disso te ouviremos noutra ocasião” (Atos 17:32).

À medida que compartilhamos com os outros sobre Jesus e a salvação que Ele oferece, as lições das Escrituras nos mostram que devemos investir o nosso tempo com outras pessoas, aprender um pouco de sua língua, demonstrando interesse e como uma maneira de abrir a porta para anunciar-lhes as boas-novas (1 Coríntios 9:20-23).

Quando descobrimos, “Wah Gwan?” com os outros, será fácil compartilhar o que Deus tem feito em nossa vida.

Antes de anunciar sobre Cristo aos outros, 
deixe-os ver o quanto você se importa com eles. Dave Branon”

“A coragem de Kossi


Não terás outros deuses diante de mim. […]. Não as adorarás, nem lhes darás culto… Êxodo 20:3,5


Enquanto aguardava por seu batismo no rio, Kossi inclinou-se para pegar uma velha escultura de madeira. Sua família tinha adorado esse objeto por gerações, e, agora o viam jogá-la no fogo preparado para a ocasião. Não mais escolheriam suas melhores galinhas para o sacrifício a esse deus.

No Ocidente, a maioria dos cristãos pensa em ídolos como metáforas para o que colocam no lugar de Deus. No Togo, África Ocidental, os ídolos representam, literalmente, os deuses que devem ser apaziguados com sacrifícios. A queima do ídolo e o batismo representam uma declaração corajosa sobre a fidelidade do novo cristão ao único Deus verdadeiro.

Aos 8 anos, o rei Josias chegou ao poder em meio à cultura de adoração aos ídolos e obcecada por sexo. Seu pai e o avô tinham sido dois dos piores reis em toda a história sórdida de Judá. Nesse contexto, o sumo sacerdote descobriu o Livro da Lei, e quando o jovem rei ouviu suas palavras, guardou-as no coração (22:8-13). Josias destruiu os altares, queimou os itens dedicados à deusa Astarote e aboliu a prostituição ritual (cap.23). Em vez disso, celebrou a Páscoa (23:21-23).

Ao procurarmos respostas que não vêm de Deus, consciente ou inconscientemente, perseguimos um falso deus. Quais os ídolos, literais ou em sentido figurado, que precisamos jogar no fogo?

Filhinhos, guardai-vos dos ídolos. 
1 João 5:21 Tim Gustafson”

Patrick Rothfuss photo

“A maior faculdade que nossa mente possui é, talvez, a capacidade de lidar com a dor. O pensamento clássico nos ensina sobre as quatro portas da mente, e cada um cruza de acordo com sua necessidade.

Primeiro, existe a porta do sono. O sono nos oferece uma retirada do mundo e de todo o sofrimento que há nele. Marca a passagem do tempo, dando-nos um distanciamento das coisas que nos magoaram. Quando uma pessoa é ferida, é comum ficar inconsciente. Do mesmo modo, quem ouve uma notícia dramática comumente tem uma vertigem ou desfalece. É a maneira de a mente se proteger da dor, cruzando a primeira porta.
Segundo, existe a porta do esquecimento. Algumas feridas são profundas demais para cicatrizar, ou profundas de mais para cicatrizar depressa. Além disso, muitas lembranças são simplesmente dolorosas e não há cura alguma a realizar. O provérbio 'O tempo cura todas as feridas' é falso. O tempo cura a maioria das feridas. As demais ficam escondidas atrás dessa porta.
Terceiro, existe a porta da loucura. Há momentos em que a mente recebe um golpe tão violento que se esconde atrás da insanidade. Ainda que isso não pareça benéfico, é. Há ocasiões em que a realidade não é nada além do penar, e, para fugir desse penar, a mente precisa deixá-la para trás.
Por último, existe a porta da morte. O último recurso. Nada pode ferir-nos depois de morrermos, ou assim nos disseram.”

The Name of the Wind

Max Lucado photo
Machado de Assis photo

“Não é a ocasião que faz o ladrão… A ocasião faz o furto; o ladrão nasce feito.”

Machado de Assis (1839–1908) escritor brasileiro

Todos os Romances e Contos Consagrados

Nicolau Maquiavel photo
Daisaku Ikeda photo
Gesualdo Bufalino photo

“Em duas ocasiões as mulheres não sabem o que dizer: no início e no fim de um amor.”

Gesualdo Bufalino (1920–1996)

Variante: Em duas ocasiões não sabemos o que dizer: no início e no fim de um amor.

Martha Medeiros photo
Baltasar Gracián photo
Machado de Assis photo
Mark Twain photo
Fernando Henrique Cardoso photo

“Lula é muito bom surfista, mas não forma onda. Eu tive que formar onda em muitas ocasiões e muitas vezes me embrulhei na onda”

Fernando Henrique Cardoso (1931) Sociólogo e político brasileiro, ex-presidente do Brasil

Ao ser perguntado por Marília Gabriela se ele sentia "inveja" da popularidade de Lula.
De Frente com Gabi", SBT, 01/08/2010

Fernando Sabino photo
Robert Green Ingersoll photo
Benjamin Franklin photo
Menandro photo
Olavo Bilac photo

“A ocasião faz o roubo, o ladrão já nasce pronto.”

Olavo Bilac (1865–1918) Jornalista, contista, cronista e poeta brasileiro.
Bertrand Russell photo

“Quantos mais motivos de interesse um homem tem, mais ocasiões tem também de ser feliz e menos está à mercê do destino, pois se perder um pode recorrer logo a outro.”

Bertrand Russell (1872–1970)

The more things a man is interested in, the more opportunities of happiness he has, and the less he is at the mercy of fate, since if he loses one thing he can fall back upon another.
The conquest of happiness‎ - Página 160, Bertrand Russell - H. Liveright, 1930 - 249 páginas

Epicuro photo
José Saramago photo
Carlos Ruiz Zafón photo
Fernando Henrique Cardoso photo

“Eu nasci numa família muito ligada à política. Agora, eu depois me rebelei contra isso, inclusive eu fui para a Universidade e praticamente só fazia estudar, essa coisa toda. Eu diria que… mais tarde eu voltei a me preocupar com a questão política, quando já era, enfim, depois da adolescência, quando tava na Universidade ainda, mas daí eu fui para a Esquerda, né, então eu tinha ligação com o pessoal do Partido Comunista. Na época eu ajudei, eu escrevia pra revista brasiliense que era do Caio Prado e do Elias Chaves Neto, e essa não era do Partido Comunista, mas era ligada, tendência. E eventualmente para o jornal Fundamentos, esse sim, era do Partido Comunista. Até que veio a questão da Hungria, a invasão da Hungria, o relatório Khrushchov, então pá, acabou tudo isso. E eu passei um longo período, enfim, outra vez, voltando só para os estudos. E depois eu, de alguma maneira, fui engolfado pela política por causa do regime militar; porque fui, enfim, obrigado a sair do Brasil. Eu não estava ligado a nenhum partido naquela ocasião. Meu pai tinha sido deputado federal pelo PTB, pelo partido trabalhista. Eu conhecia as pessoas e tal, mas eu não estava em nada disso. Eu estava na Universidade, querendo modernizar a Universidade e veio o golpe. No começo eu nem imaginei que fosse acontecer alguma coisa de mais grave, mas como eu tinha muita presença nas lutas da Universidade, eu era membro do conselho universitário, tinha sido eleito contra a direita universitária e tal, eles achavam que isso significaria alguma ligação de outra natureza e eu fui obrigado a sair do Brasil. Aí, exílio, ditadura. Então, isso é o que me levou, de novo, a ter uma participação mais ativa na política.”

Fernando Henrique Cardoso (1931) Sociólogo e político brasileiro, ex-presidente do Brasil

Brado Retumbante: Memória das Diretas — 21 de outubro de 2014
Vídeo no YouTube: youtube.com/watch?v=2RE5l0NVK_0

Tucídides photo
Epicuro photo
Gisele Bündchen photo
Thomas Kuhn photo
Adélia Prado photo
Ambrose Bierce photo
Filipe, Duque de Edimburgo photo

“Aquele que imagina ser alguém perde a ocasião de converter-se em algo.”

Filipe, Duque de Edimburgo (1921) marido da rainha Isabel II e consorte do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte

“Quem, como ele, tinha sobrevivido ao próprio nascimento no lixo não se deixava expulsar tão facilmente do mundo. Era capaz de comer sopa aguada dias e dias, sobrevivia com o leite mais diluído, suportava os legumes e as carnes mais podres. Ao longo da infância, sobreviveu ao sarampo, disenteria, varicela, cólera, a uma queda de seis metros num poço e a queimadura no peito com água fervente. É verdade que trazia disso cicatrizes, arranhões, feridas e um pé meio aleijado que o fazia capengar, mas sobreviveu. Era duro como uma bactéria resistente e auto-suficiente como um carrapato colado numa árvore, que vive de uma gotinha de sangue sugada ano passado. Precisava de um mínimo de alimentação e vestimenta para o corpo. Para a alma, não precisava de nada. Calor humano, dedicação, delicadeza, amor — ou seja lá como se chamam todas as coisas que dizem que uma criança precisa — eram completamente dispensáveis para o menino Grenouille. Ou então, assim nos parece, ele as tinha tornado dispensáveis simplesmente para poder sobreviver. O grito depois do seu nascimento, o grito sob a mesa de limpar peixe, o grito com que ele se tinha feito notar e levado a mãe ao cadafalso, não fora um grito instintivo de compaixão e amor. Fora bem pesado, quase se poderia dizer um grito maduramente pensado e pesado, com que o recém-nascido se decidira contra o amor e, mesmo assim, a favor da vida. Nas circunstâncias, isto era possível sem aquilo, e, se a criança tivesse exigido ambos, então teria, sem dúvida, fenecido miseramente. Também teria podido, no entanto, escolher naquela ocasião a segunda possibilidade que lhe estava aberta, calando e legando o caminho do nascimento para a morte sem esse desvio pela vida, e assim teria poupado a si e ao mundo uma porção de desgraças. Mas, para se omitir tão humildemente, teria sido necessário um mínimo de gentileza inata, e isto Grenouille não possuía. Foi um monstro desde o começo. Ele se decidiu em favor da vida por pura teimosia e maldade.”

Perfume: The Story of a Murderer

Gustave Flaubert photo

“Entre os apetites da carne, a ambição do dinheiro e as melancolias da paixão, tudo confundia-se num mesmo sofrimento; e em lugar de desviar seu pensamento, agarrava-se mais a ele, excitando a dor e procurando em toda a parte ocasiões para excitá-lo. Irritava-se com um prato mal servido ou com uma porta entreaberta, lamentava-se pelo veludo que não possuía, pela felicidade que lhe faltava, por seus sonhos grandes demais, por sua casa por demais acanhada.
O que a exasperava era que Charles não parecia suspeitar de seu suplício. Sua convicção de que a fazia feliz parecia-lhe um insulto imbecil e sua segurança nesse ponto parecia-lhe ingratidão. Para quem então era ela sensata? Não era ele o obstáculo para qualquer felicidade, a causa de toda miséria e como o bico pontudo daquela fivela, daquela correia complexa que a fechava por todos os lados?
Portanto, tranferiu somente para ele o ódio denso que resultava de seus desgostos e cada esforço para diminuí-lo serviu apenas para aumentá-lo; pois àquela dor inútil acrescentavam-se outros motivos de desespero e ela contribuía ainda mais para seu afastamento. Mesmo a doçura para consigo mesma provocava-lhe rebeliões. A mediocridade doméstica empurrava-a para fantasias luxuosas, a ternura matrimonial a desejos adúlteros. Teria desejado que Charles lhe batesse, para poder detestá-lo com maior razão, vingar-se dele. Espantava-se às vezes com as conjecturas atrozes que lhe vinham à cabeça; e seria preciso continuar a sorrir, ouvir repetir que era feliz, fingir sê-lo e deixar que acreditassem?”

Madame Bovary

João Guimarães Rosa photo
Esta tradução está aguardando revisão. Está correcto?
Ireneu de Lyon photo
José Saramago photo
Miguel de Cervantes photo
Epicuro photo
Gabriel García Márquez photo
Hipócrates photo
Roberto Tibiriçá photo
Laure Conan photo

“Nada é pequeno no amor. Quem espera as grandes ocasiões para provar a sua ternura não sabe amar.”

Rien n'est petit dans l'amour. Ceux qui attendent les grandes occasions pour prouver leur tendresse ne savent pas aimer
Angéline de Montbrun‎ - Página 77, de Laure Conan, Fernand Roy - Publicado por BQ, 1988, ISBN 2894060009, 9782894060001 - 164 páginas

Izzy Stradlin photo

“Após a primeira parte da turnê Use Your Illusion, Axl queria me fazer assinar um contrato que me colocava um pouco de lado, o que significava menor pagamento. Eu não conseguia acreditar. Esse contrato partia de um cara com o qual eu cresci! Nós sempre levamos o Guns N' Roses como amigos e, grosseiramente, Axl disse para mim: "Agora se trata de negócios". Por que eu deveria continuar? Onde estava a diversão? Isso foi a gota d'água, mas fatos antecedentes também me fizeram decidir pela saída: durante nosso primeiro show em Londres, meninos morreram. O que foi aquilo? Isto que é rock 'n' roll? É divertir-se e depois ler nos jornais de um aeroporto que meninos morreram no seu show? É divertido tocar em estádios todas as noites e começar uma desordem em Saint Louis porque o cantor teve um ataque? Você realmente, em alguma dessas ocasiões, pontua consigo mesmo: "Nada disso é divertido mais." Axl não mais cumpria bem seu papel de lider da banda. E, por outro lado, os outros encontravam-se completamente chocados. Eu sequer tive capacidade de ensinar covers: nós teríamos sido capazes de contornar a situação quando o Axl deixasse a cena, para entreter o público mas, ao contrário disso, fazíamos solos de bateria. O que pode ser mais irritante que um solo de bateria?”

Izzy Stradlin (1962) músico e compositor americano, membro de Guns N' Roses

falando do que o motivou para a sua saída da banda (Tradução: Flávia Cury Diniz Costa - entrevista retirada de Hard Rock Magazine, ed. junho de 2001)

Orison Swett Marden photo

“Não espere por oportunidades extraordinárias. Agarre ocasiões comuns e as faça grandes. Homens fracos esperam por oportunidades; homens fortes as criam.”

Orison Swett Marden (1850–1924)

Variante: Não espere por oportunidades extraordinárias. Agarre ocasiões comuns e torne-as grandes! Homens fracos esperam por oportunidades, homens fortes criam-nas

William Shakespeare photo

“Pois a coragem cresce com a ocasião.”

William Shakespeare (1564–1616) dramaturgo e poeta inglês

Variante: A coragem cresce com a ocasião.

Samuel Johnson photo
Jossei Toda photo
Mark Twain photo
José de Alencar photo

“A ocasião faz o homem.”

José de Alencar (1829–1877) escritor e romancista brasileiro
Benjamin Disraeli photo
Otto Von Bismarck photo
Joseph Conrad photo
Fernando Pessoa photo
João Guimarães Rosa photo
Jorge Amado photo
Arthur Schopenhauer photo
Margaret Atwood photo
Antonio Gramsci photo
Lawrence Ferlinghetti photo
Jair Bolsonaro photo

“Em discurso na Câmara dos Deputados, na ocasião do aniversário da Ponte Rio-Niterói.”

Jair Bolsonaro (1955) 38º Presidente do Brasil

Década de 2000, 2009
Fonte: Sete vezes em que Bolsonaro causou polêmica ao defender a ditadura https://congressoemfoco.uol.com.br/especial/sete-vezes-em-que-bolsonaro-ganhou-atencao-ao-defender-a-ditadura/. Congresso em Foco, 31/03/2019.

José Saramago photo
Simone Weil photo
Thomas Mann photo
Baldassarre Castiglione photo

“Em muitas ocasiões, conhecemos a valentia das pessoas nas coisas pequenas mais do que nas grandes.”

Baldassarre Castiglione (1478–1529)

Molte volte più nelle piccole cose che nelle grandi si conoscono i coraggiosi.
Il libro del cortegiano‎ - Volume Primo, Página 30 http://books.google.com.br/books?id=67QTAAAAQAAJ&pg=PA30, de Baldassare Castiglione - 1803

Benjamin Franklin photo
Bertrand Russell photo

“Os nossos pais amam-nos porque somos seus filhos, é um fato inalterável. Nos momentos de sucesso, isso pode parecer irrelevante, mas nas ocasiões de fracasso, oferecem um consolo e uma segurança que não se encontram em qualquer outro lugar.”

Bertrand Russell (1872–1970)

Our parents love us because we are their children and this is an unalterable fact, so that we feel more safe with them than with any one else. In times of success this may seem unimportant, but in times of failure it affords a consolation and a security not to be found elsewhere.
The conquest of happiness‎ - Página 199, Bertrand Russell - H. Liveright, 1930 - 249 páginas

Carlos Ruiz Zafón photo
Gabriel García Márquez photo
Gabriel García Márquez photo
Marquês de Maricá photo

“É tal a nossa imprevidência ou ignorância, que tomamos por um grave mal o que freqüentes vezes é origem e ocasião dos maiores bens.”

Marquês de Maricá (1773–1848)

"Máximas, pensamentos e reflexões" - Página 282, de Mariano José Pereira da Fonseca Maricá, Sousa da Silveira, Publicado por Ministério da Educação e Cultura, Casa de Rui Barbosa, 1958 - 512 páginas

Carlos Gomes photo
Robert Ryan photo
Eduardo Suplicy photo

“Hitler foi eleito pela maioria alemã. Há ocasiões em que mesmo a maioria pode errar.”

Eduardo Suplicy (1941) político e economista brasileiro

Justificando a assinatura a favor da CPI dos Correios, embora a maioria da bancada do PT - Partido dos Trabalhadores, no Senado, tenha decidido contra.

Heitor Villa-Lobos photo
Santos Dumont photo
Margarida de Valois photo

“Ela pensava que a ocasião fazia o pecado e ignorava que o pecado forja a ocasião.”

Margarida de Valois (1553–1615) Rainha consorte da França e Navarra

elle pensoit que l'occasion faisoit le peché, et ne sçavoit pas que le péché forge l'occasion.
"L'Heptaméron des Nouvelles de trles-haute et trles-illustre Princesse Marguerite d'Angoulleme, ...: Paul Lacroix"‎ - Página 231 http://books.google.com.br/books?id=VAI6AAAAcAAJ&pg=PA231, de Margaretha von Valois - Adolphe Delahays, 1858 - 436 páginas

Germaine Greer photo
Lilia Katri Moritz Schwarcz photo
Euclides da Cunha photo
Honoré De Balzac photo
Anton Pavlovitch Tchékhov photo