Frases sobre leite

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da leite, vida, vida, outro.

Frases sobre leite

“Permanecer ou morrer na praia?


…eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça… v.16


Havia uma propaganda que dizia: “O homem é eterno quando sua obra permanece”. Foi esse pensamento que motivou muitos no passado a fazer belas construções e obras de arte. Mas, na realidade nossas obras também passam. Até as pirâmides do Egito estão se desfazendo! Falando nisso: quem as construiu mesmo?

A Bíblia afirma que nós permanecemos quando damos fruto e esse fruto permanece. A diferença entre obra e fruto é que o segundo não é resultado de esforço. É consequência natural da seiva que percorre a árvore. E o fruto permanece porque tem em si a semente que produzirá mais frutos.

O permanecer que Jesus enfatiza aqui é o permanecer orgânico: ficar dentro, habitar, continuar. A ideia de fugir permeia nossa literatura e música. Desde quem quer ir para Pasárgada (Vou-me embora para Pasárgada, Manuel Bandeira) até os que desejam sumir. E o que Jesus fala? “Permaneçam em mim, como eu permaneço no Pai”. Permanecer mesmo no momento da poda, sabendo que o objetivo é que frutifiquemos mais. Que busquemos a seiva do amor com mais afinco!

Jesus afirmou que permanece nele quem ama ao próximo, como Ele nos amou (v.12). Isso é o que marca a diferença entre a vida produtiva e a estéril. Meu avô, em seu leito de morte, me ensinou uma grande lição: sob a perspectiva da morte iminente o que se leva dessa vida é o amor com que se ama. O que permanece é o fruto resultante do amor. O restante passa.

O fruto que permanece é aquele que é produzido 
pela seiva do amor de Deus. Davi Charles Gomes”

“Sua Palavra é a última


…no meu leito, quando de ti me recordo em ti medito, durante a vigília da noite… v.6


Dawson Trotman foi um líder cristão dinâmico e fundador da missão Os Navegadores. Ele sempre enfatizou a importância da Bíblia na vida de cada cristão. Trotman terminou cada dia com uma prática que chamou de “Sua Palavra, a última palavra”. Antes de dormir, ele meditava sobre um versículo ou passagem, e, em seguida, orava sobre a influência da Palavra de Deus em sua vida. Ele queria que as últimas palavras de cada dia viessem da Palavra de Deus.

O salmista Davi escreveu: “…no meu leito, quando de ti me recordo em ti medito, durante a vigília da noite. Porque tu me tens sido auxílio; à sombra das tuas asas, eu canto jubiloso” (Salmo 63:6,7). Se estamos em grande dificuldade ou desfrutamos de um tempo de paz, o nosso último pensamento à noite pode aliviar nossa mente com o descanso e conforto que Deus concede. E também pode definir o nosso primeiro pensamento na manhã seguinte.

Um de meus amigos e sua esposa finalizam cada dia lendo em voz alta uma passagem bíblica e um devocional com seus quatro filhos. Conversam sobre o que significa seguir a Jesus em casa e na escola. Eles chamam esse momento de sua versão de “Sua Palavra é a última” para cada dia.

Há maneira melhor de terminar o nosso dia?

O Espírito de Deus renova a nossa mente 
quando meditamos sobre a Palavra de Deus. David C. McCasland”

“O maior dos convites


Ah! […] os que tendes sede, vinde às águas; e vós, os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei… v.1


Recentemente, recebi vários convites via e-mail. Alguns 
convidando-me a participar de seminários “grátis” sobre a aposentadoria, imóveis e seguros de vida que foram imediatamente descartados. Mas o convite para uma reunião em homenagem a um amigo de longa data me fez responder imediatamente: “Sim! Aceito. Convite + Desejo = Aceitação”.

Isaías 55:1 traz um dos maiores convites da Bíblia. O Senhor disse ao Seu povo que estava em circunstâncias difíceis, “Vinde, vós todos os que têm sede, vinde às águas; e os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei! Vinde, comprai vinho e leite sem dinheiro e sem custo.” Esta é a extraordinária oferta de Deus para a nutrição interior, profunda satisfação espiritual, e vida eterna (vv.2,3).

O convite de Jesus é repetido no último capítulo da Bíblia: “O Espírito e a noiva dizem: Vem! Aquele que ouve, diga: Vem! Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida” (Apocalipse 22:17).

Muitas vezes pensamos em vida eterna como um início depois de morrermos. Na verdade, ela começa quando recebemos Jesus Cristo como nosso Salvador e Senhor.

O convite de Deus para termos a vida eterna nele é o maior convite de todos! Convite + Desejo = Aceitação.

Quando aceitamos o convite de Jesus para segui-lo, 
toda a nossa vida muda de direção. David C. McCasland”

Gerson De Rodrigues photo

“O Duplo - Uma Alegoria Niilista

Sentado em seu quarto com a corda nas mãos, o filósofo exausto enfrentava seu lado obscuro.

Não suporto mais as dores que me afligem, aonde se escondem as motivações? Estariam elas enterradas junto ao tumulo de deus?

Disse o filósofo em um tom sereno, sozinho, naquele quarto abandonado, andando de um lado para o outro

― Então desista! O Que te impede de colocar a corda sobre o pescoço e se deleitar com a morte?

Diziam as vozes em sua mente

Cale-se!! Deve existir algum motivo, alguma razão, alguma circunstância para se viver. Algo tão solido, que as dores que afligem meu coração não me torne um escravo da melancolia

Gritou o filósofo arremessando a corda para longe

― Mas você não encontrou certo? Estas inexplicáveis dores te assombram desde a infância, e a muito tempo vem mentindo para si mesmo que isso ou aquilo é o que te mantem vivo. E agora? O que restou? Todos que você um dia amou não passam de cadáveres!

Disse a voz em um tom fino e calmo

Mas (…) eu ainda tenho os meus livros. O Que me diz sobre eles? Meus trabalhos serão lembrados para sempre! Um filósofo não é útil vivo…

Dizia o Filósofo enquanto pegava uma de suas obras nas mãos, sentindo orgulho de si mesmo.

A voz doce, fala calmamente em seu ouvido

― O Que é a filosofia? Se não aforismos da mente de um grupo de primatas na fração de um ponto. Não seja egoísta, nós dois sabemos que um dia toda a realização da humanidade irá desaparecer no tempo

Com esse pensamento aonde iremos? Se todos pensarmos assim, todo o conhecimento da humanidade irá parar no tempo, o que sugere? Pensas que tem a resposta para tudo? Acha que morrer é a solução?

Disse o filósofo encarando o espelho

― Eu? Eu não posso sugerir nada, não se esqueça que está sozinho, sempre esteve, e assim morrerá! Chegou ao ponto de delirar e discutir consigo mesmo! Ainda acha que um homem louco gritando sozinho em um quarto vazio merece viver? Se tudo que tem de valor em sua vida patética são livros, eu é que te pergunto…

O Que sugere?

Não há nenhuma sugestão, nenhuma forma de resolver isso, a não ser no leito de morte.

― Então continue, vá em frente, coloque as cordas sobre seu pescoço e desista!

O Filósofo caminha até o canto do quarto, pega a corda, e a coloca sobre o seu pescoço

― Você nunca foi nada, nunca poderá ser nada, e este é o seu destino, morrer como um nada!

Cale-se…

Disse o filósofo em voz baixa, enquanto ajeitava a corda em seu pescoço. Ele então caminha até o espelho e o encara por alguns minutos…

― Há um intrínseco Niilismo em nossas vidas…

Disse a voz em sua mente, de maneira tão suave que a própria escuridão o abraçou

Essa não é a nossa primeira discussão, e não será a última…

Disse o filósofo ainda encarando o espelho com a corda no pescoço

― Então a dor passou não é? Flertar com a morte sempre cura as mais profundas feridas.

Passou (…) agora sinto a melancolia preenchendo todo o meu ser

― Talvez, o grande significado por trás da vida humana, seja simplesmente alimentar os vermes em nosso leito de morte.

Parte em ser Niilista, é compreender nosso lugar no cosmos. Nós não significamos nada, e a vida é repleta de dor e sofrimento.

O Niilismo, te entrega a chave do conhecimento para compreender esses fatos e seguir em frente, flertamos com o suicídio, mas não nos suicidamos, pois compreendemos a realidade ao nosso redor.”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro
Paulo Coelho photo

“Ele irá fornecer

Abraão disse: “Meu filho, Deus proverá para si o cordeiro”. Escritura de hoje :
Gênesis 22: 1-14

O pastor Roy S. Nicholson contou sobre uma época em que ele não tinha dinheiro para comprar comida. Determinado a confiar em Deus para suas necessidades e não contar a ninguém, ele e sua esposa apresentaram seu caso ao Senhor em oração.

Na manhã seguinte, ele colocou a mesa para o café da manhã, confiante de que o Senhor providenciaria algo para comer. Nesse momento, um menino da escola dominical veio até a casa com um saco de farinha e um pouco de leite. Lágrimas brotaram nos olhos do pastor. Mal saíra do que a “vovó”, Turner apareceu na porta carregando uma grande travessa carregada com presunto de Virgínia, ovos, grits e molho, biscoitos quentes, manteiga, geleia e café. Nicholson estava cheio de louvor a Deus.

Abraão enfrentou um teste de fé ainda mais sério. Deus lhe havia dito que ele seria o pai de uma grande nação, mas então Deus lhe pediu que sacrificasse seu filho prometido Isaac no altar. Como poderia Abraão fazer uma coisa dessas? Muitos anos de confiar em Deus para o filho há muito esperado lhe ensinaram que sua confiança em Deus seria plenamente recompensada. "Deus proverá para Si mesmo o cordeiro", disse ele a Isaac.

Fé assim não nasce em um dia. É o resultado de anos de ver a fidelidade de Deus às Suas promessas, e cresce à medida que diariamente escolhemos acreditar no que Ele diz.

Refletir e Orar
Oração
Senhor, perdoa-nos por não confiar mais em você. Quando enfrentamos tempos de testes, podemos seguir o exemplo de Abraão e acreditar que você fornecerá exatamente o que precisamos.

A pobreza do homem nunca é uma pressão sobre a provisão de Deus. Dennis J. DeHaan”

“Apetites "Abutre"

Concentre sua mente nas coisas acima, não nas coisas da terra. - Escritura de hoje :
Colossenses 3: 1-10

Ao dirigir ao longo de uma rodovia, tenho visto frequentemente abutres voando alto, descendo e subindo novamente com as correntes de ar. De vez em quando, um pequeno grupo deles pode ser visto sentado na estrada, rasgando e engolindo a carcaça de alguma criatura infeliz. Tenho a impressão de que essas aves feias estão sempre à procura do que é repugnante e repulsivo!

Algumas pessoas são assim. Nada parece satisfazê-los mais do que festejar o que é pecaminoso, corrupto e imoral. Os livros e revistas que lêem, os programas de TV que assistem, as conversas em que se envolvem e as atividades que realizam revelam um apetite semelhante a um abutre.

Quão melhor é a dieta espiritual que a Bíblia sugere: “Quaisquer que sejam as coisas verdadeiras, sejam as coisas nobres, sejam as coisas justas, sejam as puras, sejam as coisas amáveis, as coisas boas, se houver alguma virtude e se houver algo louvável, medite nessas coisas ”(Filipenses 4: 8).

Que tipo de “comida” você prefere? Não seja como o abutre. Antes, “como recém-nascidos, desejem o leite puro da palavra, para que você cresça assim” (1Pe 2: 2).

Refletir e Orar
Ó filho de Deus, guarda bem os teus olhos
de qualquer coisa que manche o coração;
Abandone as coisas que sujam a mente -
Seu Pai quer que você se separe. —Fasick

O novo nascimento cria um novo apetite e requer uma nova dieta. Richard DeHaan”

“Nas mãos dele

Todos os seus santos estão na sua mão. - Escritura de hoje :
Deuteronômio 33: 1-3,26-29

Em seu leito de morte, o pregador britânico Charles Simeon sorriu brilhantemente e perguntou às pessoas reunidas em seu quarto: "O que você acha que me dá conforto especialmente neste momento?"

Quando todos permaneceram em silêncio, ele exclamou: “A criação! Eu me pergunto: 'Jeová criou o mundo ou eu?' Ele fez! Agora, se Ele fez o mundo e todas as esferas do universo, Ele certamente pode cuidar de mim. Nas mãos de Jesus posso com segurança cometer o meu espírito!

Hudson Taylor, fundador da China Inland Mission, nos últimos meses de sua vida disse a um amigo: “Eu sou tão fraco. Eu não posso ler minha Bíblia. Eu não posso nem rezar. Só posso ficar deitada nos braços de Deus como uma criancinha e confiar.

Tanto Simeão quanto Taylor sabiam que o Deus Todo-Poderoso que criou o universo os mantinha em suas mãos. Moisés teve a mesma certeza quando abençoou os filhos de Israel antes de morrer (Deut. 33). Eles poderiam encarar o futuro com confiança, porque o Deus que os libertara também os preservaria.

Nós certamente não precisamos ter medo, então, quando entramos em um novo ano. Deus nunca abandonará Seus filhos redimidos. Nós podemos nos alegrar que nosso grande Criador nos mantém em Suas mãos. E isso é verdade para todo filho de Deus.

Refletir e Orar
O Deus que fez o firmamento,
Quem fez o mar mais profundo,
O Deus que colocou as estrelas no lugar
É o Deus que cuida de mim. —Berg

O Deus que detém o universo é o Deus que está te segurando. Henry G. Bosch”

“Não medo, mas fé


“…o Senhor é conosco; não os temais… 14:9


“Meu marido recebeu uma promoção para trabalhar em outro país, mas eu temia sair de nossa casa, então ele, com muita relutância, recusou a oferta”, minha amiga compartilhou comigo. Ela explicou como a apreensão sobre uma mudança tão grande a impediu de aceitar essa nova aventura, e como, às vezes, ela se questionava sobre o que eles tinham perdido por não terem aceitado aquela mudança.

Os israelitas permitiram que as suas ansiedades os paralisassem, quando foram chamados a habitar numa terra rica e fértil de onde fluía “leite e mel” (Êxodo 33:3). Quando ouviram os relatórios da existência dos poderosos nas grandes cidades (v.27), começaram a temer. A maioria dos israelitas rejeitou o chamado para entrar na Terra Prometida.

Mas Josué e Calebe os incitaram a confiar no Senhor, dizendo: “…o Senhor é conosco; não os temais”. Embora as pessoas ali parecessem grandes, podiam confiar no Senhor para estar com elas.

Minha amiga não recebeu uma “ordem” de se mudar para outro país como os israelitas receberam, no entanto, ela lamentou o fato de ter permitido que o medo fechasse essa oportunidade. E você, enfrenta uma situação terrível? Se estiver enfrentando alguma, saiba que o Senhor está com você e o guiará. Com o infinito amor de Deus, podemos avançar na fé.

O medo pode paralisar, mas a fé 
nos impulsiona a seguir a Deus. Amy Boucher Pye”

Clive Staples Lewis photo
Bertolt Brecht photo
Mia Couto photo
Zora Neale Hurston photo

“Viver sem amigos é como tentar tirar leite de um urso para o café da manhã. Dá muito trabalho e não vale à pena.”

seems to me that trying to live without friends is like milking a bear to get cream for your morning coffee. It is a whole lot of trouble, and then not worth much after you get it.
Dust tracks on a road - página 180, Zora Neale Hurston - HarperPerennial, 1991, ISBN 0060552840, 9780060552848 - 277 páginas

Jorge Amado photo
Buda photo
Leo Buscaglia photo
Natalie Portman photo
Falcão (músico) photo

“Porque é melhor comer doce de leite com os amigos do que merda sozinho.”

Falcão (músico) (1957) cantor brasileiro

na música "A esperança é a única que morre"

Irene Ravache photo

“Quem, como ele, tinha sobrevivido ao próprio nascimento no lixo não se deixava expulsar tão facilmente do mundo. Era capaz de comer sopa aguada dias e dias, sobrevivia com o leite mais diluído, suportava os legumes e as carnes mais podres. Ao longo da infância, sobreviveu ao sarampo, disenteria, varicela, cólera, a uma queda de seis metros num poço e a queimadura no peito com água fervente. É verdade que trazia disso cicatrizes, arranhões, feridas e um pé meio aleijado que o fazia capengar, mas sobreviveu. Era duro como uma bactéria resistente e auto-suficiente como um carrapato colado numa árvore, que vive de uma gotinha de sangue sugada ano passado. Precisava de um mínimo de alimentação e vestimenta para o corpo. Para a alma, não precisava de nada. Calor humano, dedicação, delicadeza, amor — ou seja lá como se chamam todas as coisas que dizem que uma criança precisa — eram completamente dispensáveis para o menino Grenouille. Ou então, assim nos parece, ele as tinha tornado dispensáveis simplesmente para poder sobreviver. O grito depois do seu nascimento, o grito sob a mesa de limpar peixe, o grito com que ele se tinha feito notar e levado a mãe ao cadafalso, não fora um grito instintivo de compaixão e amor. Fora bem pesado, quase se poderia dizer um grito maduramente pensado e pesado, com que o recém-nascido se decidira contra o amor e, mesmo assim, a favor da vida. Nas circunstâncias, isto era possível sem aquilo, e, se a criança tivesse exigido ambos, então teria, sem dúvida, fenecido miseramente. Também teria podido, no entanto, escolher naquela ocasião a segunda possibilidade que lhe estava aberta, calando e legando o caminho do nascimento para a morte sem esse desvio pela vida, e assim teria poupado a si e ao mundo uma porção de desgraças. Mas, para se omitir tão humildemente, teria sido necessário um mínimo de gentileza inata, e isto Grenouille não possuía. Foi um monstro desde o começo. Ele se decidiu em favor da vida por pura teimosia e maldade.”

Perfume: The Story of a Murderer

Caetano Veloso photo
Arthur Schopenhauer photo
Gabriel García Márquez photo
Spinoza photo
José Saramago photo

“uma vaca se perdeu nos campos com a sua cria de leite, e se viu rodeada de lobos durante doze dias e doze noites, e foi obrigada a defender-se e a defender o filho, uma longuíssima batalha, a agonia de viver no limiar da morte, um círculo de dentes, de goelas abertas, as arremetidas bruscas, as cornadas que não podiam falhar, de ter de lutar por si mesma e por um animalzinho que ainda não se podia valer, e também aqueles momentos em que o vitelo procurava as tetas da mãe, e sugava lentamente, enquanto os lobos se aproximavam, de espinhaço raso e orelhas aguçadas. Subhro respirou fundo e prosseguiu, ao fim dos doze dias a vaca foi encontrada e salva, mais o vitelo, e foram levados em triunfo para a aldeia, porém o conto não vai acabar aqui, continuou por mais dois dias, ao fim dos quais, porque se tinha tornado brava, porque aprendera a defender-se, porque ninguém podia já dominá-la ou sequer aproximar-se dela, a vaca foi morta, mataram-na, não os lobos que em doze dias vencera, mas os mesmos homens que a haviam salvo, talvez o próprio dono, incapaz de compreender que, tendo aprendido a lutar, aquele antes conformado e pacífico animal não poderia parar nunca mais. (…) o primeiro a falar foi o soldado que sabia muito de lobos, a tua história é bonita, disse (…), a vaca não poderia resistir a um ataque concertado de três ou quatro lobos, já não digo doze dias, mas uma única hora, Então, na história da vaca lutadora é tudo mentira, Não, mentira são só os exageros, os arrebiques de linguagem, as meias verdades que querem passar por verdades inteiras, Que crês tu então que se passou, (…), Creio que a vaca realmente se perdeu, que foi atacada por um lobo, que lutou com ele e o obrigou a fugir talvez mal ferido, e depois se deixou ficar por ali pastando e dando de mamar ao vitelo, até ser encontrada, E não pode ter sucedido que viesse outro lobo, Sim, mas isso já seria muito imaginar, para justificar a medalha ao valor e ao mérito um lobo já é bastante. A assistência aplaudiu pensando que, bem vistas as coisas, a vaca merecia a verdade tanto quanto a medalha.”

A Viagem do Elefante

Carlos Marighella photo

“A passagem subiu, o leite acabou, a criança morreu, a carne sumiu, o IPM prendeu, o DOPS torturou, o deputado cedeu, a linha dura vetou, a censura proibiu, o governo entregou, o desemprego cresceu, a carestia aumentou, o Nordeste encolheu, o país resvalou.”

Carlos Marighella (1911–1969) guerrilheiro comunista, político e escritor brasileiro

Poemas: rondó da liberdade‎ - Página 92, de Carlos Marighella - Publicado por Editora Brasiliense, 1994, ISBN 8511182128, 97885111821251994 - 96 páginas

Aécio Neves photo
Voltaire photo
Dante Alighieri photo

“Em leito de penas
não se alcança a fama nem sobre as cobertas;
Quem a vida consome sem a fama,
não deixa de si nenhum vestígio sobre a terra,
qual fumo no ar e espuma na água.”

Dante Alighieri (1265–1321) italiano autor da epopéia, A divina comédia, considerado um entre os maiores poetas de todos os tempos; sua…

Variante: Em leito de penas não se alcança a fama nem sobre as cobertas; Quem a vida consome sem a fama, não deixa de si nenhum vestígio sobre a terra, qual fumo no ar e espuma na água.

Paul Sédir photo
Percy Bysshe Shelley photo
Mia Couto photo
Jorge Amado photo
Esta tradução está aguardando revisão. Está correcto?
John Berger photo
Noel Gallagher photo

“Eu faço parte de uma rara raça que ainda fazem as suas próprias compras. Você pode encontrar comigo em vários supermercados nessa região, comprando várias coisas pra minha casa ou alguma comida, coisas desse tipo. Então, eu meio que me misturo com o público em geral, e não ligo em bater ombros com pessoas nas ruas. Eu não me considero uma celebridade. Eu não enlouqueço porque tenho que ir comprar um galão de leite. Não sou que nem Elton John ou Robbie Williams – eu não me excluo da sociedade e depois digo que as pessoas não me entendem.”

Noel Gallagher (1967) Músico britânico

Well, I’m one of the rare breed of rock’n’rollers who I actually does my own shopping. You can catch me at various supermarkets round the west end, buyin’ various household appliances and bits of food, stuff like that. So I kind of mix quite well with the general public, and I don’t mind rubbing shoulders with the mere mortals in the street. I don’t consider myself to be a celebrity. It doesn’t freak me out going to buy a pint of milk. Not like Elton John or Robbie Williams — I don’t lock myself way from society and then claim that people don’t understand me.
Noel Gallagher sobre pirataria na Internet; entrevista http://exclaim.ca/Features/Questionnaire/noel_gallagher-oasis/Page/2 a Cam Lindsay, nov/2006, exclain.ca

William Shakespeare photo

“A filosofia é o doce leite da adversidade”

Adversity's sweet Milk, Philosophy,
"Romeo and Juliet" in: "The works of Mr. William Shakespear;: in six volumes. Adorn'd with cuts" - Volume 5, Página 22 http://books.google.com.br/books?id=6SUgAAAAMAAJ&pg=PA22, William Shakespeare, Nicholas Rowe - Printed for Jacob Tonson, 1709

William Shakespeare photo

“As águas correm mansamente onde o leito é mais profundo.”

William Shakespeare (1564–1616) dramaturgo e poeta inglês

Ato III - Cena I: Suffolk
Henrique VI (1590-1591)

William Somerset Maugham photo
Honoré De Balzac photo
Franklin Pierce photo
Bernardin de Saint-Pierre photo
Pedro Nava photo
Hélio de la Peña photo
Álvares de Azevedo photo

“Descansem o meu leito solitário”

Álvares de Azevedo (1831–1852) poeta, ensaísta, contista e dramaturgo paulista (1831-1852)
Randy Pausch photo

“Eu não falarei sobre espiritualidade ou religião. Nem mesmo direi que experimentei uma conversão ao leito de morte. Eu apenas comprei um Macintosh.”

We're not going to talk about spirituality and religion. Although I will tell you that I have experienced a deathbed conversion. I just bought a Macintosh.
The Last Lecture (18 de setembro de 2007)
A Lição Final

Megan Fox photo
Ann Druyan photo

“Ao contrário das fantasias dos fundamentalistas, não houve conversão no leito de morte, nenhum refúgio de última hora numa visão consoladora do céu ou uma vida após a morte. Para Carl, o que mais importava era a verdade, e não apenas aquilo que poderia fazer com que nos sentíssemos melhor. Mesmo nessa hora, quando qualquer um seria perdoado por se afastar da realidade de nossa situação, Carl foi inabalável.”

Ann Druyan (1949)

Contrary to the fantasies of the fundamentalists, there was no deathbed conversion, no last minute refuge taken in a comforting vision of a heaven or an afterlife. For Carl, what mattered most was what was true, not merely what would make us feel better. Even at this moment when anyone would be forgiven for turning away from the reality of our situation, Carl was unflinching. As we looked deeply into each other's eyes, it was with a shared conviction that our wondrous life together was ending forever
Ann Druyan, esposa de Carl Sagan, em epílogo do livro "Billions and billions: thoughts on life and death at the brink of the millennium" - página 225, Carl Sagan, Random House, 1997, ISBN 0679411607, 9780679411604, 241 páginas

Amílcar de Sousa photo

“[O leite] não é alimento do homem, mas sim dos filhos das vacas, dos cabritos, dos jumentos, etc., antes de terem dentes para comer as ervas dos montes e prados!”

Amílcar de Sousa (1876–1940)

Amílcar de Sousa, O Caldo de Carne , em O Vegetariano, III Volume, N.º 7, Setembro de 1912, p. 250.

Victor Hugo photo
Álvares de Azevedo photo
William Shakespeare photo
Remy de Gourmont photo
Ugo Foscolo photo
Samuel Butler (1835-1902) photo
Millôr Fernandes photo
Friedrich Nietzsche photo
William Shakespeare photo
Antoine de Saint-Exupéry photo
Samuel Butler (1835-1902) photo
Lucio Anneo Seneca photo
Ann Druyan photo
Henry David Thoreau photo
Eurípedes photo
Terry Pratchett photo
Jorge Amado photo
Jorge Amado photo
Pepetela photo
William Faulkner photo

“Usava uma camisola larga demais, de crepe cor-de-cereja, que surgia negra contra o lençol. Os cabelos soltos, agora penteados, pareciam negros. O rosto, pescoço e braços, sobre as cobertas, eram cinzentos. Depois que os outros saíram ela ficou durante algum tempo com a cabeça escondida sob o lençol. Assim continuou até ouvir fechar-se a porta, até se apagar o som dos passos que desciam a escada, da voz do médico que se exprimia com volubilidade, da respiração ofegante de Miss Reba. Sons que adquiriram, no sombrio saguão, a cor do luar, e desapareceram. Depois Temple pulou da cama e foi até a porta, fazendo correr o trinco. Voltou ao leito e cobriu-se, inclusive a cabeça, ali ficando encolhida até faltar-lhe o ar.
Derradeiros reflexos cor-de-açafrão tingiam o teto e a parte das paredes onde viam-se as sombras de paliçada da avenida, que a oeste se erguia contra o céu. Ela viu-os desaparecer, consumidos pelos sucessivos bocejos da cortina. Viu também a última luz condensar-se na parte fronteira do relógio e o mostrador passar, no escuro, de orifício redondo a disco suspenso no nada, no primitivo caos, e mudar depois para bola de cristal que continha, na sua tranquila e misteriosa profundidade, o caos ordenado do mundo complicado e sombrio sobre cujos flancos, marcados de cicatrizes, as velhas feridas rolam vertiginosamente para a frente, mergulhando na escuridão onde se escondem novos desastres.”

Sanctuary

Mia Couto photo

“Atirada a um leito, tonelável, imobilizada, enchendo de mofo o fofo estofo.”

Mia Couto (1955)

Contos do Nascer da Terra

Pepetela photo
Miguel de Unamuno photo
Fernando Pessoa photo
Jorge Amado photo
Luís Vaz de Camões photo
Jair Bolsonaro photo

“Cientistas descobrem do leite do ornitorrinco proteína capaz de combater superbactérias. Em nossa viagem à Ásia o interesse pela biodiversidade Amazônica se fez presente.”

Jair Bolsonaro (1955) 38º Presidente do Brasil

Blog do Esmael. 18/03/2018.
Década de 2010, 2018
Fonte: Mais uma pérola de Bolsonaro: leite de ornitorrinco da Amazônia https://www.esmaelmorais.com.br/2018/03/mais-uma-perola-de-bolsonaro-leite-de-ornitorrinco-da-amazonia/

“DOCUMENTÁRIO
GUERRA INVISÍVEL – COVID-19
Produtora paulista Strada Filmes e Entretenimento inicia produção de um documentário através de depoimentos via vídeo

Durante o período da pandemia global oriunda do novo coronavírus, produtores brasileiros de diferentes regiões do país trabalham na produção de documentário a respeito da doença e as consequências socioeconômicas que esta época trará ao mundo daqui pra frente.
O objetivo do projeto é abordar do epicentro à transmissão global do vírus, e de como todo o planeta teve que se adequar frente à crise causada pela COVID-19. Desde os heróis da saúde até os trabalhadores autônomos; das principais medidas de quarentena às dificuldades do isolamento social; das notícias reais às fakenews espalhadas em redes sociais; em suma, um levantamento geral será posto em prática durante a própria pandemia, trazendo à equipe o desafio de apurar e selecionar as informações mais relevantes, com o intuito de produzir um documentário com o máximo de informação possível para registrar essa fase.
Para Anderson Del Duque, Diretor Geral do projeto, produzir um documentário sobre um tema tão delicado e atual será um grande desafio. Não só pela abrangência que o tema exige, mas em respeito e solidariedade a todos que enfrentam esse período das mais diversas formas possíveis.
Para completar o trabalho, o documentário apresentará depoimentos de pessoas que estão vivendo diante do isolamento social. Mais do que ilustrar toda a informação que será abordada, os depoimentos são uma forma de dar voz aos reais envolvidos na história: nós. De diversas partes do país, e do mundo, as participações são fundamentais para que o projeto cumpra o dever social de informar e aproximar os espectadores dos depoimentos recolhidos, tanto que este trabalho é continuo, e a produtora ainda reúne vídeos de quem se propõem a participar dessa grande produção.
O Diretor de Jornalismo, Renan Rezende, ressalta que o tratamento humanista deve ser e sempre será o norte para a produção do filme. “Não se trata de uma abordagem fria e distante da sociedade, mas algo que coloque as pessoas e tudo o que elas viveram e presenciaram durante este difícil período em primeiro lugar. E, para tal, apresentaremos esses relatos de vida da forma mais verídica e delicada possível”.
A concepção e início de produção tiveram início há cerca de um mês, e o documentário não tem data de lançamento definida. Entretanto, a Strada Filmes e Entretenimento continuará a divulgar maiores informações no decorrer do projeto.

Texto por Renan Rezende
SINOPSE
Segunda-feira, 20 de janeiro de 2020. Portais de grandes veículos de comunicação como o “G1”, “O Estado de São Paulo” e “BBC News” relatam os casos iniciais de um vírus misterioso que teria surgido na virada do ano em Wuhan, China, e que começara a se espalhar em países vizinhos, cuja transmissão entre humanos já havia sido confirmada. O governo Chinês estava confiante na contenção da nova ameaça, mas medidas de precaução já estavam sendo tomadas em aeroportos na Ásia e nos Estados Unidos. Entre especialistas e pesquisadores, a situação era inquietante, pois um novo vírus em contato com células humanas poderia causar mutações cujo sistema imunológico não estava familiarizado em conter.
Em menos de três meses, o novo coronavírus (Sars-Cov-2) tornou-se uma pandemia sem precedentes. O vírus atingiu quase dois milhões de pessoas em todo mundo, com aproximadamente 125 mil mortes*, e o número não para de crescer. Frente a uma situação emergencial, informações, verdadeiras ou não, circulam diariamente na rede e em mídias sociais. Medicações são apontadas como aliadas ou inimigas ao combate da doença. Profissionais da saúde tornam-se verdadeiros heróis, assim como os trabalhadores de serviços essenciais, mas grande parte da população se encontra literalmente isolada do mundo.
Como a principal medida de prevenção à doença COVID-19, o isolamento social transforma a vida das pessoas, além de revelar uma crise econômica em escala global, semelhante somente ao grande “crash” de 1929. O trabalho se reinventa, o ensino não tem alternativa a não ser a distância. Setores, como a Cultura, são amplamente prejudicados, e trabalhadores autônomos não têm alternativas. Alguns governos ao redor do planeta se veem obrigados a tomarem medidas de supressão para obrigar pessoas a manterem-se em suas casas.
Avanços tecnológicos e medicinais parecem não conter a contaminação acelerada da doença, isso somado ao número limitado de leitos e hospitais disponíveis, obrigando o mundo a pensar em alternativas emergenciais para atender toda a população. Mas nem todos têm os mesmos privilégios ou até acesso aos serviços de saúde, nem mesmo os mais básicos.
Em contrapartida, no anseio a uma fagulha de esperança, a humanidade se une. Correntes em mídias sociais visam à aproximação das pessoas por meio de ações que possam entreter ou divertir. Redes de solidariedade ajudam comunidades carentes e aqueles que mais necessitam. O contato nunca se fez tão necessário, e o ser humano passa a dar valor a algo que antes era corriqueiro e, portanto, esquecível. A cultura do “selfie”, o individualismo que tanto é compartilhado nas redes sociais, dá espaço à valorização do plural.
Como na teoria darwinista, o ser humano se vê obrigado a evoluir. Quais as consequências de uma pandemia em um mundo globalizado, só o tempo dirá.
*informações captadas até 14/04/2020
Texto por Renan Rezende
Ficha Técnica:
Direção Geral e autoria - Anderson Del Duque
Diretor, produtor e roteirista, Anderson é morador da cidade de Sumaré, na região metropolitana de Campinas, e trabalhou em 16 produções cinematográficas ao longo da carreira em diversas funções, sendo vencedor de três prêmios em festivais. Anderson também é colunista e crítico de cinema, com textos publicados na revista Adoro Cinema. Além de ter participado como júri e banca em diversos eventos relacionados ao cinema e ao audiovisual.
Diretor de Jornalismo – Renan Rezende
Renan iniciou a carreira nas extintas Rádio Estadão ESPN e Rádio Estadão, do Grupo O Estado de São Paulo, como produtor e redator. Em seguida atuou como roteirista e produtor numa produtora audiovisual e tem experiência em agência de análise de mídia. Além disso, trabalhou como repórter e redator freelancer para o MEON, veículo que cobre o Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo. Renan também é ator profissional.
Diretora de Produção – Patricia Iglésias
Patricia tem vasta experiência na produção executiva de novelas, programas de TV e eventos. Com carreira consolidada na TV Globo, destacam-se produções como, Os Maias, Queridos Amigos, Vídeo Show, Criança Esperança, e as novelas Sol Nascente e Malhação. Para a Rede Record, participou de títulos como Apocalipse, Jesus e Jezabel. Além disso, também é especialista em gestão de planejamento, orçamento e gerenciamento e possui domínio de roteirizarão.
Colaborador de matérias jornalísticas - Jean Custo
Produção Executiva -
Renata Di Carmo

Assistente de Produção – Henrique Zeferino

Arte finalista – Adrian Silva Adrian Silva ten em seu currículo trabalhos como;
Editor, diretor de fotografia, operador de câmera, fotógrafo de making-of e assistente de Produção.

Produção de Elenco – Penha Penaforte
Pesquisa de matérias jornalísticas – Lorena Valentini”