Frases sobre pobre

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da pobre, rico, ser, homens.

Frases sobre pobre

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“Poema - Uma triste história de amor

Há Muito tempo
nos confins do universo
existia uma triste história de amor

A Morte se apaixonou pela solidão
e deste amor improvável
nasceu uma triste criança

A Solidão não suportava a sua tristeza
e todas as noites
ela era atormentada por sua terrível melancolia

A Morte ao escutar aquela criança chorar
seus olhos embargavam-se de sangue

O Universo estava em crise
os deuses questionavam a sua própria divindade
e a presença daquela inocente criança
faziam os diabos chorarem

Como em um conto de fadas
ou em uma poesia de amor
aquela criança trouxe a aquele mundo fantástico
sentimentos de dor

Mas que culpa tinha a pobre criança?

O brilho em seus olhos
expressavam a morte das estrelas
e as suas asas tão belas
eram negras como o próprio universo

A Solidão nunca foi capaz de amar
o seu próprio filho

E a sua paixão pela morte
era como uma sinfonia perfeita

A Morte não roubava a sua Solitude
e a solidão não entregava a Morte
sentimentos de dor

A Sinfonia de um relacionamento perfeito
deu origem a uma criança maldita

Com o universo em desequilíbrio
a solidão pegou o seu próprio filho em seus braços
e para não sacrificar a sua solitude
a arremessou no mundo dos homens

Essa criança sou eu…

A Minha alma foi aprisionada no corpo
de uma criança humana
eu cresci no lar de uma família
que nunca foi capaz de me amar

Caminhei sozinho durante noites solitárias
e as únicas coisas que me atraiam
eram as sinfonias das estrelas ao se apagarem

Eu sou o filho bastardo da solidão
e não há nada neste mundo
capaz de preencher o vazio que existe em meu peito

Se não fosse a música,
o diabo que vive em mim já teria enlouquecido

Eu passo noites de insônia acordado
escutando as mais melancólicas sinfonias
esperando que em uma bela manhã
a morte venha me encontrar

Deitado submerso em uma banheira
repleta de água
eu vejo o sangue dos meus punhos
fundirem-se com a canção das estrelas

A Solidão chorava por ter abandonado o seu próprio filho
e aquela pobre criança
que a muito tempo foi arremessada no mundo dos homens
sorri pela primeira vez
submersa em uma banheira de sangue”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Fonte: Niilismo, Filosofia

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“Atos aleatórios de bondade


…Como é que me favoreces e fazes caso de mim, sendo eu estrangeira? v.10


Alguns dizem que a escritora norte-americana Anne Herbert rabiscou a frase “Pratique atos aleatórios de bondade e atos insensatos de beleza” algo do tipo: “Pratique o bem sem olhar a quem” — numa toalha de mesa individual num restaurante em 1982. Desde então, esse sentimento foi popularizado pelo cinema e pela literatura, e incorporou-se à língua.

A pergunta é: “Por quê?” Por que devemos demonstrar bondade? Para aqueles que seguem Jesus, a resposta é clara: Para demonstrar a terna misericórdia e bondade de Deus.

No Antigo Testamento há um exemplo desse princípio na história de Rute, a emigrante de Moabe. Ela era estrangeira, vivendo em terra estranha cuja língua e cultura não entendia. Além disso, ela era desesperadamente pobre, totalmente dependente da caridade de pessoas que mal a percebiam.

No entanto, um israelita demonstrou graça a Rute e tocou-lhe o coração (Rute 2:13). Ele lhe permitiu respigar em seus campos, porém, mais do que simples caridade, ele lhe demonstrou por meio de sua compaixão a terna misericórdia de Deus, Aquele sob cujas asas ela poderia se refugiar. Rute se tornou esposa de Boaz, parte da família de Deus e fez parte da linhagem de ancestrais que levou a Jesus, que trouxe salvação ao mundo (Mateus 1:1-16).

Jamais imaginamos o alcance de algo feito em nome de Jesus.

Nunca é cedo demais para ser bondoso. David H. Roper”

“Silêncio


Até quando, Senhor, clamarei eu, e tu não me escutarás?… 1:2


As aves se espalharam quando os caminhões de distribuição de alimentos passaram pelas cabanas desgastadas da aldeia. As crianças descalças olhavam. Era raro o tráfego nesta “estrada” devastada pela chuva.

De repente, a mansão do prefeito, toda murada, surgiu à vista do comboio. O povo carecia de necessidades básicas, enquanto ele descansava no luxo duma cidade distante.

Tal injustiça nos indigna. E indignou também o profeta de Deus. Quando Habacuque viu a opressão desenfreada, perguntou: “Até quando, Senhor, clamarei eu, e tu não me escutarás?” (v.2). Mas Deus tinha notado, e disse, “Ai daquele que acumula o que não é seu […] Que constrói a sua casa por ganho injusto!” (2:6,9). O julgamento estava chegando!

Alegramo-nos com o julgamento de Deus aos outros, mas Habacuque nos faz dar uma pausa: “O Senhor, porém, está no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra” (2:20). Toda a terra. Os oprimidos e os opressores. Às vezes, o silêncio é a resposta apropriada ao silêncio aparente de Deus!

Por que silêncio? Porque facilmente esquecemos a nossa pobreza espiritual. O silêncio nos permite reconhecer nossa pecaminosidade na presença de um Deus santo.

Habacuque aprendeu a confiar em Deus, e nós também o podemos. Não conhecemos todos os Seus caminhos, mas sabemos que Ele é bom. Nada está além do Seu controle e tempo.

Informa-se o justo da causa dos pobres, 
mas o perverso de nada disso quer saber. Provérbios 29:7 Tim Gustafson”

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“Os ricos farão de tudo pelos pobres, menos descer de suas costas.”

Liev Tolstói (1828–1910) escritor russo

citado em "Sombras do paraíso" - Página 275, Antonio R. Bandeira - Editora Record, 1994, ISBN 8501041793, 9788501041791 - 433 páginas
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“Pobre é o amor que pode ser contado.”

Ato I - Cena I: Antônio
Antônio e Cleópatra (1606-1607)
Variante: ANTÔNIO — Pobre é o amor que pode ser contado.

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“Quando os ricos fazem a guerra, são sempre os pobres que morrem.”

Jean Paul Sartre (1905–1980) Filósofo existencialista, escritor, dramaturgo, roteirista, ativista político e crítico literário francês

Quand les riches se font la guerre, ce sont les pauvres qui meurent
Le diable et le bon Dieu trois actes et onze tableaux: 3 actes et 11 tableaux‎ - Página 26, de Jean-Paul Sartre - Publicado por Gallimard, 1951 - 282 páginas

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“A sabedoria serve de freio à juventude, de consolação à velhice, de riqueza aos pobres e de ornamento aos ricos.”

Diógenes de Sinope (-404–-322 a.C.)

τὴν παιδείαν […] τοῖς μὲν νέοις σωφροσύνην, τοῖς δὲ πρεσβυτέροις παραμυθίαν, τοῖς δὲ πένησι πλοῦτον, τοῖς δὲ πλουσίοις κόσμον εἶναι.
conforme citado por Diogenes Laertius, Leben und Meinungen berühmter Philosophen [Vida e Opiniões de filósofos famosos], VI, 68

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“Descarregando nossos cuidados

Lança o teu fardo sobre o Senhor e Ele te susterá. - Escritura de hoje : Salmo 55: 16-22

Meu pobre computador ficou sobrecarregado. Eu estava adicionando programas a ele, armazenando toneladas de informações e trabalhando em vários grandes projetos. Finalmente, enviou-me uma mensagem clara, informando-me que era incapaz de aguentar mais. Se eu não aliviasse imediatamente, ia "bater".

Então peguei alguns discos extras e fiz um rápido descarregamento. Eu coloquei cada projeto em um disco próprio e joguei um monte de coisas que eu não precisava mais. Meu grato computador deu um suspiro de alívio e começou a funcionar normalmente de novo.

Às vezes minha vida chega a ser como meu computador. Eu carrego tanta responsabilidade, atividade e compromisso, e carrego tanta emoção não resolvida que sinto que não aguento mais. As cargas e cuidados parecem enormes. Se eu for honesto, admito que estou prestes a "bater".

Quando recebemos sinais de sobrecarga - insônia, irritabilidade, preocupação -, é hora de fazer algumas descargas. É hora de abandonar algumas atividades e responsabilidades. Podemos precisar dizer não a algumas solicitações. Acima de tudo, como o salmista sugeriu, devemos descarregar nossos cuidados no Senhor. Ele prometeu nos ajudar a carregar nossos fardos.

Refletir e Orar
Quando toda preocupação, todo cuidado
a Deus na fé é trazido,
não temos razão para permitir
um único pensamento ansioso. —Anon.

Deus nos convida a sobrecarregá-lo com qualquer coisa que nos sobrecarregue. David C. Egner”

“Descarregando nossos cuidados

Lança o teu fardo sobre o Senhor e Ele te susterá. - Escritura de hoje : Salmo 55: 16-22

Meu pobre computador ficou sobrecarregado. Eu estava adicionando programas a ele, armazenando toneladas de informações e trabalhando em vários grandes projetos. Finalmente, enviou-me uma mensagem clara, informando-me que era incapaz de aguentar mais. Se eu não aliviasse imediatamente, ia "bater".

Então peguei alguns discos extras e fiz um rápido descarregamento. Eu coloquei cada projeto em um disco próprio e joguei um monte de coisas que eu não precisava mais. Meu grato computador deu um suspiro de alívio e começou a funcionar normalmente de novo.

Às vezes minha vida chega a ser como meu computador. Eu carrego tanta responsabilidade, atividade e compromisso, e carrego tanta emoção não resolvida que sinto que não aguento mais. As cargas e cuidados parecem enormes. Se eu for honesto, admito que estou prestes a "bater".

Quando recebemos sinais de sobrecarga - insônia, irritabilidade, preocupação -, é hora de fazer algumas descargas. É hora de abandonar algumas atividades e responsabilidades. Podemos precisar dizer não a algumas solicitações. Acima de tudo, como o salmista sugeriu, devemos descarregar nossos cuidados no Senhor. Ele prometeu nos ajudar a carregar nossos fardos.

Refletir e Orar
Quando toda preocupação, todo cuidado
a Deus na fé é trazido,
não temos razão para permitir
um único pensamento ansioso. —Anon.

Deus nos convida a sobrecarregá-lo com qualquer coisa que nos sobrecarregue. David C. Egner”

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“Raciocinai assim com a vida: Se te perco, perco uma coisa que somente os loucos querem conservar. Não passas de um sopro, exposto a todas as influências do ar e que, hora após hora, deterioram esta habitação em que moras. És meramente o joquete da morte, pois procuras sempre evitá-la pela fuga e, apesar disto, corres sempre em direção a ela. Não és nobre, porque todas as voluptuosidades, que são teu patrimônio, são acalentadas pelas baixezas. Estás longe de ser valente, pois temes o aguilhão terno e brando de um verme. O que tens de melhor em ti é o sono e que tantas vezes provocas; entretanto, temes grosseiramente a morte que não passa de um sono. Tu não és tu mesmo, pois tua existência é o resultado de milhares de grãos que saem do pó. Não és feliz, porque o que tu não tens, tu te esforças para adquirir e o que possuis, tu esqueces. Não és constante, pois tua natureza, segundo as fases da Lua, sofre estranhas alterações. Se és rico, és pobre; pois, semelhante a um asno cujo lombo está vergado ao peso de lingotes, só carregas as tuas riquezas um único dia e a morte te livra delas. Não tens amigos, pois o fruto de tuas próprias entranhas que te chama de ''pai'', o mais puro de teu sangue saído de teus próprios rins, maldiz a gota, a lepra e o catarro, que não te acabam bem depressa. Não tens juventude nem velhice, e, por assim dizer, não passas de um sesta depois do jantar que sonha um pouco com as duas idades; pois toda tua feliz juventude é passada fazendo-se velha e solicitando esmolas da paralítica velhice. Quando, no fim, fores velho e rico, já não terás calor, sentimento, força, nem beleza, para tornares agradáveis tuas riquezas. Que te sobra ainda nisto que traz o nome de Vida? O outras mil formas de morte ainda estão ocultas nesta vida e, contudo tememos a morte que nivela todas estas misérias.”

Measure for Measure
Variante: Raciocinai assim com a vida: Se te perco, perco uma coisa que somente os loucos querem conservar. Não passas de um sopro, exposto a todas as influências do ar e que, hora após hora, deterioram esta habitação em que moras. És meramente o joquete da morte, pois procuras sempre evitá-la pela fuga e, apesar disto, corres sempre em direção a ela. Não és nobre, porque todas as voluptuosidades, que são teu patrimônio, são acalentadas pelas baixezas. Estás longe de ser valente, pois temes o aguilhão terno e brando de um verme. O que tens de melhor em ti é o sono e que tantas vezes provocas; entretanto, temes grosseiramente a morte que não passa de um sono. Tu não és tu mesmo, pois tua existência é o resultado de milhares de grãos que saem do pó. Não és feliz, porque o que tu não tens, tu te esforças para adquirir e o que possuis, tu esqueces. Não és constante, pois tua natureza, segundo as fases da Lua, sofre estranhas alterações. Se és rico, és pobre; pois, semelhante a um asno cujo lombo está vergado ao peso de lingotes, só carregas as tuas riquezas um único dia e a morte te livra delas. Não tens amigos, pois o fruto de tuas próprias entranhas que te chama de ''pai'', o mais puro de teu sangue saído de teus próprios rins, maldiz a gota, a lepra e o catarro, que não te acabam bem depressa. Não tens juventude nem velhice, e, por assim dizer, não passas de um sesta depois do jantar que sonha um pouco com as duas idades; pois toda tua feliz juventude é passada fazendo-se velha e solicitando esmolas da paralítica velhice. Quando, no fim, fores velho e rico, já não terás calor, sentimento, força, nem beleza, para tornares agradáveis tuas riquezas. Que te sobra ainda nisto que traz o nome de Vida? Outras mil formas de morte ainda estão ocultas nesta vida e, contudo tememos a morte que nivela todas estas misérias.

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“Nosso Senhor ama os pobres, por isso fez tantos.”

Abraham Lincoln (1809–1865) 16° Presidente dos Estados Unidos
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“Imaginem que um Filósofo ao visitar uma velha Biblioteca se depara com um velho Sábio

- Estais perdido? Perguntou o Sábio

- Se estou perdido, como poderias tu orientar-me a razão? Disse o filósofo em tom questionador

O Sábio abaixa sua cabeça, caminha de um lado para o outro e indaga – Estais perdido!?

Filósofo: E não estamos todos?

O Completo e absoluto silencio gritava mais alto do que suas bocas caladas, embora suas mentes gritassem mais alto do que o mais feroz diabo.

Sábio: Não posso estar perdido, se eu sei exatamente aonde o verdadeiro eu estas, e deverias estar.

Filósofo: E Como poderias tu saber aonde deverias estar e aonde estas?

Sábio: Mas isso é muito simples, se estou em algum lugar, sigo a minha vontade. Está de acordo?

Filósofo: E Como saberias que segues a tua própria vontade? Se não foi influenciado pelo homem que vive em ti, o homem que crê em ti e nos deuses! Como poderias tu, saber aonde deverias ir?

O Sábio caminha a uma das muitas prateleiras e pega um livro, senta-se na frente do filósofo e diz de maneira serena

Sábio: Se leres este livro, e após a leitura tornar-se outro homem, como diferenciarias quem tu és, para quem tornou-se?

Filósofo: O Homem que leu este livro, para ti és um homem diferente antes deste mesmo livro? Digo, se hoje acredito no poder dos deuses, e amanhã perco completamente a fé por ler um livro ou dois, teria eu tornado me um homem sem fé, ou um homem diferente do que sempre fui?

Sábio: Tornarias outro homem

Filósofo: Mas isso é uma loucura, se torna-se outro homem a cada nova experiência, então tu, quem és afinal?

Sábio: Isso é muito simples…

O Sábio se levanta novamente e pega uma bíblia sagrada na escrivaninha a direita

Sábio: Se ao ler estas fábulas, e acreditares com toda as forças que és cristo, isso torna-te cristo?

Filósofo: Esse ato tornaria me um estudioso, um homem em busca de respostas

Sábio: Mas se as respostas levarem este homem a mais perguntas como poderias responde-las?

Filósofo: Não há respostas afinal.

Sábio: Quando tinhas dez anos de idade, pensavas o que?

Filósofo: Eu era uma criança comum, católico, vivia na cidade pequena, mas o que a minha infância tem a ver com tudo isso?

Sábio: Aquela criança ainda vive?

Filósofo: Eu a matei, ela tornou-se o homem que sou

Sábio: E ao matar o passado, tornou-se quem tu és!

Filósofo: Mas esse argumento não sustenta a sua teoria, que ao lermos novos livros tornamo-nos outro homem

Sábio: Ao ler as palavras de cristo, tens dois homens prontos a nascer. Se ao leres a bíblia, e acreditar com toda a sua fé que és cristo, e que cristo vives em ti, o que tornarias?

Filósofo: Um tolo

Sábio: E o que este tolo faria após tornar-se um tolo?

Filósofo: Viverias como um tolo

Sábio: Ao leres as palavras de cristo e duvidares de sua existência, o que tornarias?

Filósofo: Um sábio…

Sábio: Então tornarias tu, outro homem

O Filósofo pensativo caminha até uma seção na velha biblioteca, e pega uma série de livros matemáticos, senta-se em uma velha mesa acompanhada de uma pequena cadeira. Abre um dos velhos livros, aponta seu dedo sobre uma teoria matemática cientifica

Filósofo: O Que compreendes ao ler esta teoria?

Sábio: A Gravidade em sua mais bela e poética sinfonia matemática

Filósofo: E Quem a escreveu? Poderias me dizer?

Sábio: Isaac Newton

Filósofo: Consideravas Newton um sábio?

Sábio: Mas é claro, um homem de muitas virtudes

Filósofo: Mas este acreditava nos deuses

Sábio: E o que queres dizer com estas alegações?

O Filósofo se levanta novamente e vai a uma pilha de livros ao lado, pegando então Assim falou Zaratustra de Friedrich Nietzsche

Filósofo: Conheces Nietzsche?

Sábio: Mas é claro, estais a insultar-me?

Filósofo: Se ao leres Newton e Nietzsche, o que tornarias?

Sábio: Um novo homem…

Filósofo: Este novo homem, serias quem? Nietzsche? Ou Newton? Como este homem diferenciaria os deuses da matemática? Friedrich de Newton?

O Que eu quero dizer, como poderias tu, tornar-se outro homem ao leres dois autores distintos, se não o mesmo homem que agregou a si mesmo novas categorias do conhecimento.

Sábio: Então alegas descaradamente, que sou o mesmo homem todos os dias da minha vida?

Filósofo: E Como não poderias ser? Se ao leres mil livros, mudas-te de opinião mil vezes, és um metamorfo. Se ao escreveres mil livros, es um deus sobre os homens. Mas, se ao leres mil livros e aprenderes com estes próprios és o mesmo homem, com um intelecto refinado ao homem que eras anteriormente.

Sábio: Queres dizer que o conhecimento é como um diabo possessor?

Filósofo: Um diabo possessor?

Sábio: Um diabo que tomas o corpo de um homem, mas não toma sua verdadeira essência.

Filósofo: Estou de acordo, então voltamos a mesma questão ao nos conhecermos, como sabes que estais a seguir a sua própria vontade e não a de outros homens ou deuses

Sábio: Deixe-me responder essa questão, com uma alegoria que irá também sustentar meu outro ponto de vista

Imagines que és um crente, que acreditas no poder do divino. Vives então em templos sagrados, seu mundo é o louvor, então descobres por um telescópio apontado aos céus que lá não há deuses, e sim homenzinhos verdes em outros mundos, descobririas então que neste novo mundo há também novos deuses como saberias tu que o deus que pregas e rezas és o verdadeiro?

Filósofo: Não saberias, questionaria também os outros deuses

Sábio: E Se ao descobrires que além destes homenzinhos verdes, também existem tantos outros, e que o cosmos é repleto de deuses e vida. O Que tornarias a sua crença em um deus de carne?

Filósofo: Se tornaria insensata, ausente de razão, mas ainda questionadora pela vontade de questionar e aprender sobre esses novos deuses.

Sábio: Então responda-me, ao descobrir novos mundos tornou-se um homem diferente daquele pobre religioso de pés sujos em templos falsos?

Filósofo: Deixaria de ser um crente, e tornaria me um questionador. Mas ainda seria o mesmo homem

Sábio: Se és o mesmo homem, por que não crê nos mesmos deuses? Tornou-se um novo homem ao conhecer outros mundos, pois o homem que fois um dia, suicidou-se diante das cordas sinceras da realidade

Filósofo: Se o que diz é verdade, e somos de fato, diabos possessores, possuídos pelo conhecimento que mata o homem mas não mata sua essência, como sabes que não estás perdido? Como diferencias a decisão do homem com a decisão do diabo?

Se a cada nova experiência somos possuídos por um diabo diferente, se a cada livro torno-me um novo homem, se a cada mundo matamos um novo deus, quem eres tu afinal?

Sábio: Mas isso é muito simples, imagine comigo a seguinte alegoria

Somos todos homens vagueando em um vale sem fim, pense que cada livro desta biblioteca és um diabo, ao seres possuído pelo diabo, torna-se o diabo, embora sua essência humana ainda prevaleça

Filósofo: Então acreditas que podes matar a si mesmo, e tornar-se o homem que eras, mas renovado em sabedoria?

Sábio: Novamente estamos de acordo, poderias por favor dizer-me o que fazes em uma velha biblioteca como essa?

Filósofo: Vim em busca de conhecimento, e autoconhecimento, mas acabei perdendo-me em tamanha sabedoria e tormento

Sábio: E ao encontrar-me continua com este tormento?

Filósofo: Não

Sábio: E Por que não?

Filósofo: Porque sei quem tu és, e vós não o conheceis, mas eu o conheço, e se disser que não o conheço, serei mentiroso como vós. Mas eu o conheço, e guardo a sua palavra.

Sábio: E quem sou eu?

Filósofo: Tu és o meu Deus, e eu te darei graças; tu és o meu Deus, e eu te exaltarei.

Sábio: Se eu sou o seu Deus, o único e verdadeiro Deus, sou tu enquanto falas sozinho para as paredes, divagando sobre quem tu és e o que tornou-se!

Tornas-te Deus, ao questionar a si, mas continuaste o homem que és, e que fois ao lembrar-se de si, e o que és.”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

“Não me peçam para olhar pelo lado bom da vida.

Não há nada capaz
de deixar
um homem mais lúcido
do que ter que lutar
por sua sobrevivência.
E eu estou lutando,
caminhando por debaixo
do Sol quente
com os pés sobrecarregados
em busca de dinheiro
porque
a vida me pede isso
e não tem alternativa.
E não é só a mim,
mas a todos,
e eu caminho pelas
calçadas
e vejo ambulantes
vendendo pulseiras
e anéis,
vejo senhoras com suas
barraquinhas de salgados
e nem comento
sobre os pobres coitados
ignorados com seus
panfletos.
Não sei como pode existir
tanto apego
por isso,
por essa merda de vida,
por esse tempo
que apenas nos tira
as coisas
e nunca nos dá nada.
Vivemos a base de ilusões,
vivemos enganados,
e parece que a maioria
não percebe,
ou então
eu sou um doente,
com neurônios desalinhados
que me fazem ter esses
malditos pensamentos
tortos
e quanto mais
observo a vida e vejo essas
pessoas
com essa bandeija
de brigadeiros bem abaixo
do meu nariz
tudo me entristece
porquê é dor demais
por quase nada.
É um absurdo tudo o que
maioria de nós
precisa fazer para apenas
se manter
com o básico da vida.
Hoje uma menina
comprou
quatorze brigadeiros
e me parabenizou
por todo o meu esforço,
e eu me senti bem
e dois minutos depois
eu me senti horrível
porquê
isso é um terrível engano,
todo o meu esforço,
todo o nosso esforço,
as coisas não deveriam ser assim,
a nossa cultura é esmagada
dia após dia
por pensamentos medíocres
de esforço e superação
e o mundo inteiro
seguindo essa linha,
se esforçando
e se superando
e no fim de tudo
morrem
com a ideia de que
valeu a pena,
mas todos os dias
quando
abro meus olhos
e caminho até o espelho
do meu banheiro
eu me pergunto,
será que vale mesmo?
E eu caio
para dentro de mim mesmo
em pura
negatividade.”

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“Nunca houve nenhuma chance de neoliberalismo aqui. Este é um país muito pobre e o Estado sempre terá um papel importante na atenuação de diferenças sociais.”

Fernando Henrique Cardoso (1931) Sociólogo e político brasileiro, ex-presidente do Brasil

em entrevista publicada no Financial Times, em abril de 2002

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“No Brasil é assim: quando um pobre rouba, ele vai para a cadeia, mas quando um rico rouba, ele vira ministro”

Luiz Inácio Lula da Silva (1945) político brasileiro, 35º presidente do Brasil

Em 1989
Gerais, 1989
Fonte: https://books.google.com.br/books?id=CzorCwAAQBAJ&pg=PT93&lpg=PT93&dq=%E2%80%9CNo+Brasil+%C3%A9+assim:+quando+um+pobre+rouba+ele+vai+para+a+cadeia,+mas+quando+um+rico+rouba+ele+vira+ministro%E2%80%9D.&source=bl&ots=zHCxu3JCTF&sig=9JL5GrMxcSqVQJJUbaXgx4PovKQ&hl=en&sa=X&ved=0ahUKEwj9u93ym7fLAhXKh5AKHTG2A9QQ6AEIJTAB#v=onepage&q=%E2%80%9CNo%20Brasil%20%C3%A9%20assim%3A%20quando%20um%20pobre%20rouba%20ele%20vai%20para%20a%20cadeia%2C%20mas%20quando%20um%20rico%20rouba%20ele%20vira%20ministro%E2%80%9D.&f=false

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“Se a miséria dos nossos pobres não fosse causada pelas leis da natureza, mas pelas nossas instituições, grande seria no nosso pecado.”

Charles Darwin (1809–1882) naturalista inglês

A Viagem do Beagle - Cap. XXI : Mauritius Para a Inglaterra

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“Rico ou pobre, todo preguiçoso é um cretino.”

Riche ou pauvre, puissant ou faible, tout citoyen oisif est un fripon
Émile: ou de l'education - Volume 2, Página 91 http://books.google.com.br/books?id=-hAWAAAAYAAJ&pg=PA91, Jean-Jacques Rousseau - Bélin, 1792
Emile

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“O valor médio dos benefícios da Previdência Social cresceu e tem que ser mantido. Para isto é preciso fazer a reforma, para que aqueles que se locupletam da Previdência não se locupletem mais, não se aposentem com menos de 50 anos, não sejam vagabundos num país de pobres e miseráveis.”

Fernando Henrique Cardoso (1931) Sociólogo e político brasileiro, ex-presidente do Brasil

"O Globo, 12/05/1998, p. 1 e 8; Sinopse Agência Brasil http://www.radiobras.gov.br/anteriores/1998/sinopses_1205.htm

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“Gente, neste mundo cão, mulher, negro, pobre e homossexual sempre pagam a conta, acabam pagando a conta!”

Falando sobre preconceito a minorias no programa Saia Justa de agosto de 2009, do canal a cabo GNT.

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“Quem pode vir a ser o mais pobre de todos os homens que o mais rico de todos?”

Marco Aurelio (121–180)

Variante: Quem pode ser o mais rico de todos os homens que o mais pobre de todos eles?

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“O terrorismo é a guerra do pobre e a guerra é o terrorismo do rico.”

Leon Uris (1924–2003)

Fonte: Revista Caras, 13 de Setembro de 2006.

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“Deus fez o mundo em sete dias. Para refazer o Brasil, um pobre mortal, como eu, precisaria de sete anos.”

Fernando Henrique Cardoso (1931) Sociólogo e político brasileiro, ex-presidente do Brasil

Em 1996, dissertando sobre as reformas iniciadas em seu governo
Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul (acervo) http://paginasmemoria.cruzeirodosul.inf.br/paginas/1996/07/03/19960703026891ger00600cruz.jpg

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“Senhor, ajude minha pobre alma.”

Edgar Allan Poe (1809–1849) Escritor, poeta e crítico americano

"Lord help my poor soul."
Edgar Allan Poe em suas últimas palavras
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“Se você andar pela região mais pobre do sul do país, se andar na metade sul do país, que é a região mais sofrida, vai perceber que as pessoas tiveram na década de 50 um tratamento que nós do Nordeste não tivemos. Nordestinos bonitos são exceção. Eu e o meu colega baiano ali somos duas exceções.”

Luiz Inácio Lula da Silva (1945) político brasileiro, 35º presidente do Brasil

Gerais, 2010
Fonte: Declaração feita em cerimônia de venda de tratores, em Santa Cruz (RS), 29/07/2010 http://g1.globo.com/politica/noticia/2010/07/lula-diz-que-pobre-quando-come-fica-bonito.html

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“Ah! minha pobre criança, a verdade é que em Londres há sempre uma estação doentia. Ninguém é saudável em Londres, ninguém pode ser.”

Ah! my poor dear child, the truth is, that in London it is always a sickly season. Nobody is healthy in London, nobody can be. It is a dreadful thing to have you forced to live there! so far off!-- and the air so bad!
Emma, Volume 1, Chapter 12
Emma

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“A fingida caridade do rico não passa, da sua parte, de mais um luxo; ele alimenta os pobres como cães e cavalos.”

Jean Jacques Rousseau (1712–1778)

La feinte charité du riche n'est en lui qu'un luxe de plus; il nourrit les pauvres comme des chiens et des chevaux.
Lettres - Volume 3, Página 217 http://books.google.com.br/books?id=pe0_AAAAcAAJ&pg=PA217, Jean-Jacques Rousseau - Poinçot, 1793
Lettres

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“Pobre entre grandes riquezas.”

Horacio livro Odes

Odes (23 a.C.e 13 a.C.)

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“No amor do próximo o pobre é rico; sem amor do próximo o rico é pobre.”

Aurélio Agostinho (354–430) bispo, teólogo e filósofo cristão

Atribuídas

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“O bom da gente ser pobre, triste, feio, doente e velho é que nada pior nos pode acontecer.”

Millôr Fernandes (1923–2012) cartunista, humorista e dramaturgo brasileiro.

Citações verificadas

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“Eu sou mais pobre que minha amiga Emily, que trabalha no Burger King.”

Joss Stone (1987) Cantora e compositora inglesa

Até então com 17 anos, que briga com os pais para ter acesso à fortuna calculada em 4,5 milhões de libras aplicada num fundo a que ela só poderia ter acesso aos 25 anos

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