Frases sobre morte
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“Três pessoas são capazes de guardar um segredo, se duas delas estiverem mortas.”

Benjamin Franklin (1706–1790) político e fundador dos EUA

Variante: Três pessoas podem manter um segredo, se duas delas estiverem mortas.

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“Esta é a grande vantagem da morte, que, se não deixa boca para rir, também não deixa olhos para chorar…”

Machado de Assis (1839–1908) escritor brasileiro

Variante: [Trecho do livro Memórias Póstumas de Brás Cubas] Esta é a grande vantagem da morte, que, se não deixa boca para rir, também não deixa olhos para chorar...

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“O homem livre, no que pensa menos é na morte, e a sua sabedoria é uma meditação, não da morte, mas da vida.”

Spinoza (1632–1677) Filósofo Holandês

Variante: O homem livre não pensa em nada a não ser na morte; e a sua sabedoria é uma meditação não sobre a morte, mas sobre a vida.

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“A morte é a única solução para todos os problemas.”

Josef Stalin (1879–1953) secretário geral do Partido Comunista da União Soviética
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“A morte é o descanso das repercussões sensórias, do titerear dos impulsos, das divagações do inteleto e dos serviços à carne.”

Marco Aurelio (121–180)

Variante: A morte é o descanso das repercussões sensórias, do titerear dos impulsos, das divagações do intelecto e dos serviços à carne.

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“Todos os caminham levam à morte. Perca-se.”

Jorge Luis Borges (1899–1986) escritor argentino

Variante: Todos os caminhos levam à morte. Perca-se

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“A recompensa final dos mortos é não morrer nunca mais.”

Friedrich Nietzsche (1844–1900) filósofo alemão do século XIX

Variante: Morrer é duro. Sempre senti que a única recompensa dos mortos é não morrer nunca mais.

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“Independência ou Morte!”

Pedro I (1798–1834) imperador do Brasil e rei de Portugal

Grito do Ipiranga em 7 de Setembro de 1822

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“Já repeti o antigo encantamento,
E a grande Deusa aos olhos se negou.
Já repeti, nas pausas do amplo vento,
As orações cuja alma é um ser fecundo.
Nada me o abismo deu ou o céu mostrou.
Só o vento volta onde estou toda e só,
E tudo dorme no confuso mundo.

"Outrora meu condão fadava, as sarças
E a minha evocação do solo erguia
Presenças concentradas das que esparsas
Dormem nas formas naturais das coisas.
Outrora a minha voz acontecia.
Fadas e elfos, se eu chamasse, via.
E as folhas da floresta eram lustrosas.

"Minha varinha, com que da vontade
Falava às existências essenciais,
Já não conhece a minha realidade.
Já, se o círculo traço, não há nada.
Murmura o vento alheio extintos ais,
E ao luar que sobe além dos matagais
Não sou mais do que os bosques ou a estrada.

"Já me falece o dom com que me amavam.
Já me não torno a forma e o fim da vida
A quantos que, buscando-os, me buscavam.
Já, praia, o mar dos braços não me inunda.
Nem já me vejo ao sol saudado ergUida,
Ou, em êxtase mágico perdida,
Ao luar, à boca da caverna funda.

"Já as sacras potências infernais,
Que, dormentes sem deuses nem destino,
À substância das coisas são iguais,
Não ouvem minha voz ou os nomes seus.
A música partiu-se do meu hino.
Já meu furor astral não é divino
Nem meu corpo pensado é já um deus.

"E as longínquas deidades do atro poço,
Que tantas vezes, pálida, evoquei
Com a raiva de amar em alvoroço,
lnevocadas hoje ante mim estão.
Como, sem que as amasse, eu as chamei,
Agora, que não amo, as tenho, e sei
Que meu vendido ser consumirão.

"Tu, porém, Sol, cujo ouro me foi presa,
Tu, Lua, cuja prata converti,
Se já não podeis dar-me essa beleza
Que tantas vezes tive por querer,
Ao menos meu ser findo dividi
Meu ser essencial se perca em si,
Só meu corpo sem mim fique alma e ser!

"Converta-me a minha última magia
Numa estátua de mim em corpo vivo!
Morra quem sou, mas quem me fiz e havia,
Anônima presença que se beija,
Carne do meu abstrato amor cativo,
Seja a morte de mim em que revivo;
E tal qual fui, não sendo nada, eu seja!”

Fernando Pessoa (1888–1935) poeta português

“Quem, como ele, tinha sobrevivido ao próprio nascimento no lixo não se deixava expulsar tão facilmente do mundo. Era capaz de comer sopa aguada dias e dias, sobrevivia com o leite mais diluído, suportava os legumes e as carnes mais podres. Ao longo da infância, sobreviveu ao sarampo, disenteria, varicela, cólera, a uma queda de seis metros num poço e a queimadura no peito com água fervente. É verdade que trazia disso cicatrizes, arranhões, feridas e um pé meio aleijado que o fazia capengar, mas sobreviveu. Era duro como uma bactéria resistente e auto-suficiente como um carrapato colado numa árvore, que vive de uma gotinha de sangue sugada ano passado. Precisava de um mínimo de alimentação e vestimenta para o corpo. Para a alma, não precisava de nada. Calor humano, dedicação, delicadeza, amor — ou seja lá como se chamam todas as coisas que dizem que uma criança precisa — eram completamente dispensáveis para o menino Grenouille. Ou então, assim nos parece, ele as tinha tornado dispensáveis simplesmente para poder sobreviver. O grito depois do seu nascimento, o grito sob a mesa de limpar peixe, o grito com que ele se tinha feito notar e levado a mãe ao cadafalso, não fora um grito instintivo de compaixão e amor. Fora bem pesado, quase se poderia dizer um grito maduramente pensado e pesado, com que o recém-nascido se decidira contra o amor e, mesmo assim, a favor da vida. Nas circunstâncias, isto era possível sem aquilo, e, se a criança tivesse exigido ambos, então teria, sem dúvida, fenecido miseramente. Também teria podido, no entanto, escolher naquela ocasião a segunda possibilidade que lhe estava aberta, calando e legando o caminho do nascimento para a morte sem esse desvio pela vida, e assim teria poupado a si e ao mundo uma porção de desgraças. Mas, para se omitir tão humildemente, teria sido necessário um mínimo de gentileza inata, e isto Grenouille não possuía. Foi um monstro desde o começo. Ele se decidiu em favor da vida por pura teimosia e maldade.”

Perfume: The Story of a Murderer

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“A guerra cria um outro ciclo no tempo. Já não são os anos, as estações que marcam as nossas vidas. Já não são as colheitas, as fomes, as inundações. A guerra instala o ciclo do sangue. Passamos a dizer: "antes da guerra, depois da guerra". A guerra engole os mortos e devora os sobreviventes.”

Mia Couto (1955)

A Varanda do Frangipani
Variante: A guerra cria um outro ciclo no tempo. Já não são os anos, as estações que marcam as nossas vidas. Já não são as colheitas, as fomes, as inundações. A guerra instala o ciclo do sangue. Passamos a dizer: “antes da guerra, depois da guerra”. A guerra engole os mortos e devora os sobreviventes.

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“Na morte está o desaguar do encontro com a possibilidade que tudo fina.”

Autofagia, livro I Tempos Sombrios

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“O sortilégio da história e sua lição enigmática consistem, no fato de que, de uma época a outra, nada muda, e contudo todas as coisas são completamente diferentes. Em personagens de outras épocas e culturas estranhas, reconhecemos nossos egos demasiadamente humanos, e contudo temos consciência de que o sistema de referências no qual moldamos nossas vidas mudou, até se tornar irreconhecível, proposições que pareciam incontestáveis são agora indefensáveis, e o que encaramos como os mais irrefutáveis postulados não poderia, num período anterior, encontrar aceitação nem na mais ousada mente especulativa. Mas, embora acentuadas e importantes nas áreas do pensamento e da tecnologia, da organização social e do comportamento, as diferenças são sempre periféricas. No centro, permanece uma identidade fundamental. Na medida em que são mentes revestidas de forma humana, sujeitas à decadência física e à morte, capazes de sentir dor e prazer, dirigidas pelo ardente e pela aversão, e oscilando entre o desejo de auto-afirmação e o de autotranscendência, os seres humanos em todo tempo e lugar têm de enfrentar os mesmos problemas, confrontam-se com as mesmas tentações, e são forçados, de acordo com a Ordem das Coisas, a fazer a mesma escolha entre impenitência e esclarecimento. Mudam os contextos, mas a essência e o significado são invariáveis.”

Aldous Huxley (1894–1963)

Livros, Os Demônios de Loudun, 1952

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“Para mim, a existência eterna de minha alma é demonstrada por minha ideia de atividade. Se eu trabalhar incessantemente até minha morte, a natureza estará fadada a me conceder outra forma de existência, quando a atual não mais puder sustentar o meu espírito.”

Johann Wolfgang von Goethe (1749–1832) escritor alemão

Fonte: http://www.caras.uol.com.br - 12 de novembro de 2009 - EDIÇÃO 836 - Citações http://caras.uol.com.br/citacoes/edicoes/836/para-mim-a-existencia-eterna-de-minha-alma-e-demonstrada-por-minha-ideia-de-atividade-se-eu-trabalhar-incessantemente-ate-minha-morte-a-natureza-estara-fadada-a-me-conceder-outra-forma-de-existencia-quando-a-atual-nao-mais-puder-sustentar-o-meu-espirito/

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“Ser corajoso é estar morto de medo e, mesmo assim, sobrecarregar-se de qualquer forma.”

John Wayne (1907–1979) jogador de futebol americano dos Estados Unidos

Courage is being scared to death — but saddling up anyway.
citado em Invasions‎, de Dave Gardner - iUniverse, 2002, ISBN 0595260608, 9780595260607 - 200 páginas

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“uma vaca se perdeu nos campos com a sua cria de leite, e se viu rodeada de lobos durante doze dias e doze noites, e foi obrigada a defender-se e a defender o filho, uma longuíssima batalha, a agonia de viver no limiar da morte, um círculo de dentes, de goelas abertas, as arremetidas bruscas, as cornadas que não podiam falhar, de ter de lutar por si mesma e por um animalzinho que ainda não se podia valer, e também aqueles momentos em que o vitelo procurava as tetas da mãe, e sugava lentamente, enquanto os lobos se aproximavam, de espinhaço raso e orelhas aguçadas. Subhro respirou fundo e prosseguiu, ao fim dos doze dias a vaca foi encontrada e salva, mais o vitelo, e foram levados em triunfo para a aldeia, porém o conto não vai acabar aqui, continuou por mais dois dias, ao fim dos quais, porque se tinha tornado brava, porque aprendera a defender-se, porque ninguém podia já dominá-la ou sequer aproximar-se dela, a vaca foi morta, mataram-na, não os lobos que em doze dias vencera, mas os mesmos homens que a haviam salvo, talvez o próprio dono, incapaz de compreender que, tendo aprendido a lutar, aquele antes conformado e pacífico animal não poderia parar nunca mais. (…) o primeiro a falar foi o soldado que sabia muito de lobos, a tua história é bonita, disse (…), a vaca não poderia resistir a um ataque concertado de três ou quatro lobos, já não digo doze dias, mas uma única hora, Então, na história da vaca lutadora é tudo mentira, Não, mentira são só os exageros, os arrebiques de linguagem, as meias verdades que querem passar por verdades inteiras, Que crês tu então que se passou, (…), Creio que a vaca realmente se perdeu, que foi atacada por um lobo, que lutou com ele e o obrigou a fugir talvez mal ferido, e depois se deixou ficar por ali pastando e dando de mamar ao vitelo, até ser encontrada, E não pode ter sucedido que viesse outro lobo, Sim, mas isso já seria muito imaginar, para justificar a medalha ao valor e ao mérito um lobo já é bastante. A assistência aplaudiu pensando que, bem vistas as coisas, a vaca merecia a verdade tanto quanto a medalha.”

A Viagem do Elefante

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“Não há memória que o tempo não faça esquecer, como não há dor que a morte não cure.”

Miguel de Cervantes (1547–1616)

no hay memoria a quien el tiempo no acabe, ni dolor que muerte no le consuma.
El ingenioso hidalgo Don Quixote de la Mancha compuesto por Miguel de Cervantes Saavedra, Volume 1, página 121 https://books.google.com.br/books?id=DJDFYggUTGMC&pg=PA121, 1780
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“Colombianos! A minha última vontade é a felicidade da pátria. Se a minha morte contribuir para o fim do partidarismo e para a consolidação da União, baixarei em paz à sepultura.”

Simón Bolívar (1783–1830) Militar e líder político venezuelano

último discurso ao povo da Colômbia (8 de dezembro de 1830), conforme citado no "Man of Glory: Simón Bolívar" (1939), de Thomas Rourke

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“A primeira condição para a imortalidade é a morte.”

Stanisław Jerzy Lec (1909–1966) escritor polonês

Перша умова безсмертя — смерть
Sämtliche unfrisierte Gedanken: Dazu Prosa und Gedichte‎, de Stanisław Jerzy Lec

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“Temer o amor é temer a vida e os que temem a vida já estão três partes mortos.”

Bertrand Russell (1872–1970)

To fear love is to fear life, and those who fear life are already three parts dead.
Marriage and morals - página 287, Star books, Bertrand Russell, Edição 3, Editora H. Liveright, 1929, 320 páginas