Frases sobre corrente

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da corrente, vida, ser, vida.

Frases sobre corrente

“Um dia para descansar


Seis dias farás a tua obra, mas, ao sétimo dia, descansarás… v.12


Certo domingo, fiquei em pé junto à corrente de água borbulhante que atravessa a nossa comunidade, deliciando-me com a beleza que ela traz para a nossa área. Senti-me relaxar enquanto observava a pequena cascata e ouvia os pássaros cantando. Fiz uma pausa para dar graças ao Senhor pela maneira como Ele nos ajuda a encontrar o descanso para nossa alma.

O Senhor instituiu o sábado: um dia para o descanso e renovação para o Seu povo no antigo Oriente, pois queria que eles prosperassem. Como vemos no livro de Êxodo, Ele lhes diz para semear seus campos por seis anos e descansar no sétimo. Assim também com o trabalho em seis dias e descanso no sétimo. Seu modo de vida distinguiu os israelitas de outras nações, pois não só eles, mas também os estrangeiros e escravos em suas casas foram autorizados a seguir este padrão.

Podemos nos aproximar do nosso dia de descanso com expectativa e criatividade, acolhendo a oportunidade de adorar e de fazer algo que alimenta a nossa alma, o que varia de acordo com nossas preferências. Alguns gostariam de jogar, outros de fazer jardinagem, compartilhar uma refeição com amigos e família; tirar uma soneca à tarde.

Como podemos redescobrir a beleza e a riqueza de separar um dia para o descanso, se isso estiver faltando em nossa vida?

Em nossa fé e serviço, o descanso 
é tão importante quanto o trabalho.
Amy Boucher Pye”

“Tendo bons frutos


Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto… v.3


A vista da minha janela do avião era marcante: uma fita estreita de campos de trigo maduros e pomares entre duas montanhas áridas. Um rio atravessava o vale. Água gerando vida, sem a qual não haveria qualquer fruto.

Assim como uma colheita abundante depende de uma fonte de água limpa, a qualidade do “fruto” em minha vida, as minhas palavras, ações e atitudes dependem do meu alimento espiritual. O salmista descreve isso no Salmo 1: A pessoa “…cujo prazer está na lei do Senhor […]. É como a árvore plantada junto a corrente de águas, que no devido tempo, dá o seu fruto…” (vv.1-3). E Paulo escreve em Gálatas 5 que aqueles que andam em sintonia com o Espírito são marcados por “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio…” (vv.22,23).

Às vezes, a minha perspectiva sobre as minhas circunstâncias azeda, ou minhas ações e palavras tornam-se persistentemente indelicadas. Não há bons frutos, e percebo que não investi tempo em quietude diante da Palavra de Deus. Mas quando o ritmo dos meus dias está enraizado na confiança em Deus, produzo bons frutos. A paciência e a gentileza caracterizam as minhas interações com os outros; e é mais fácil escolher a gratidão do que murmurar.

O Deus que se revelou a nós é a nossa fonte de força, sabedoria, alegria, compreensão e paz (Salmo 119:28,98,111,144,165). Ao fortalecermos a nossa alma nas palavras que nos levam a Ele, a obra do Espírito de Deus se tornará clara em nossa vida.

O Espírito de Deus habita em Seu povo, 
a fim de trabalhar por meio deles. Peter Chin”

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“Um dos meus passatempos na vida, é sentar em um banco de uma praça qualquer aonde passam bastante pessoas, gosto de sentar e observar os seres humanos. É Sempre possível observar o ‘’ Homem bem sucedido’’ de terno e gravata transitando com seu sorriso no rosto, a senhora com a bíblia na mão com esperança e amor nos olhos, a criança inocente que de nada sabe sobre a vida cuja sua preocupação é alimentar os pombos.

Cada humano que observo percebo algo incomum, nenhum deles se preocupa com o que eu me preocupo, não consigo passar nem mesmo algumas horas sem refletir em o quão inútil nós somos perante o universo, ou como irei me portar no enterro da minha mãe – ou como meu filho irá se sentir diante da minha morte.

A Habilidade que os seres humanos possuem em trabalhar como formigas, e sorrir como palhaços me parece um tanto quanto vantajosa a ignorância permite ao homem existir – pensem bem o que seria da humanidade se todos fossemos Niilistas?

Sentado naquele banco observando os humanos que transitam sem parar, sinto-me como alguém que saiu da caverna de platão, e não consegue explicar aos outros a realidade fora dela.

O Quão cruel eu seria? Como posso eu querer tirar do homem feliz a ignorância? Como posso eu tirar do homem a caverna que o protege da realidade.

Então vivo sozinho fora da caverna observando aqueles que ainda vivem nela, lamento-me por aqueles prisioneiros que morrerão sem saber que em suas pernas haviam correntes….”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro
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“Os trabalhadores não têm nada a perder em uma revolução comunista, a não ser suas correntes”

Karl Marx (1818–1883) filósofo, economista e sociólogo alemão

"Manifesto Comunista"

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“Cartas Póstumas

Eu vivi uma vida de Rebeldia Neguei os deuses e gritei por Anarquia Nas canções mais lindas escrevi versos de Poesia Fui uma alma abandonada que amou a Melancolia Que nos momentos mais sombrios se encontrou na Filosofia

No momento enquanto escrevo essa carta, estou decidido em me matar. Essa é uma vontade constante que a muito tempo me assombra. Todas as vezes em que estou decidido em acabar com tudo, eu simplesmente invento uma nova mentira.

E quando eu menos percebo, lá estou eu vivendo como todos os outros sem perceber o barulho das correntes em nossos pés…

Talvez, quando estiveres lendo essa carta daqui a cinco ou cinquenta anos eu já esteja morto. Ou talvez eu tenha encontrado motivos para viver, motivos o suficiente que me façam ler estes versos no futuro e dizer

- Tolo, como ousas dizer tamanha estupidez?

O Futuro é incerto. Eu fico me perguntando, todas as vezes em que me pego refletindo sobre a minha morte Quantos livros eu publiquei enquanto estava vivo? Quantas aulas eu dei? Quantas pessoas eu influenciei? Quantas vidas eu salvei? Será que… eu fiz o meu trabalho como Filósofo? Ou o tempo me apagou de sua história?

De qualquer forma, todos seremos apagados um dia. Então a resposta para essa pergunta de fato não importa.

Oh sim, eu vivi uma vida interessante. Tive uma juventude repleta de rebeldia e anarquia e aos vinte e três me vi publicando meu primeiro livro de Filosofia. Aquele jovem rebelde que só sabia gritar ‘’ Anarquia’’ hoje é um professor de Filosofia.

Quem diria não é mesmo? Em quantos momentos da minha juventude eu não jurei que o dia seguinte seria o último, e aqui estou eu, vivo e escrevendo.

Talvez esses momentos de escuridão com a assombração da morte cantando em meus ouvidos sejam de fato passageiros, ou talvez na pior das hipóteses eu simplesmente esteja me entregando a ela aos poucos.

Existem tantas coisas que eu poderia conquistar, tantos outros livros a publicar, pessoas para amar, causas para se lutar, alunos para ensinar…

Mas tudo que eu quero nesse momento é o direito de me suicidar.

Para aqueles que ficam, meus pais e meus amigos:

Nenhuma mãe deveria enterrar o seu filho, e nenhum amigo deveria chorar sobre o tumulo do outro. Embora eu de fato sinta um carinho enorme por todos vocês, sinto que a minha história seria de maior relevância com um ponto final em seu caminho.

Aos vermes que se alimentarem do meu corpo putrefato, desejo a vocês boa sorte. Algum dia, seremos ambos poeira no abismo do espaço e nenhuma diferença existirá dos homens aos vermes.

E Para aqueles que estiverem lendo essa carta. Vivam!! Pois para mim já é tarde demais…”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Suicídio Morte Niilismo Cartas Costumas - Gerson De Rodrigues
Variante: Cartas Póstumas

Eu vivi uma vida de Rebeldia
Neguei os deuses e gritei por Anarquia
Nas canções mais lindas escrevi versos de Poesia
Fui uma alma abandonada que amou a Melancolia
Que nos momentos mais sombrios se encontrou na Filosofia

No momento enquanto escrevo essa carta, estou decidido em me matar. Essa é uma vontade constante que a muito tempo me assombra. Todas as vezes em que estou decidido em acabar com tudo, eu simplesmente invento uma nova mentira.

E quando eu menos percebo, lá estou eu vivendo como todos os outros sem perceber o barulho das correntes em nossos pés...

Talvez, quando estiveres lendo essa carta daqui a cinco ou cinquenta anos eu já esteja morto. Ou talvez eu tenha encontrado motivos para viver, motivos o suficiente que me façam ler estes versos no futuro e dizer

- Tolo, como ousas dizer tamanha estupidez?

O Futuro é incerto. Eu fico me perguntando, todas as vezes em que me pego refletindo sobre a minha morte
Quantos livros eu publiquei enquanto estava vivo?
Quantas aulas eu dei?
Quantas pessoas eu influenciei?
Quantas vidas eu salvei?
Será que... eu fiz o meu trabalho como Filósofo?
Ou o tempo me apagou de sua história?

De qualquer forma, todos seremos apagados um dia. Então a resposta para essa pergunta de fato não importa.

Oh sim, eu vivi uma vida interessante. Tive uma juventude repleta de rebeldia e anarquia e aos vinte e três me vi publicando meu primeiro livro de Filosofia. Aquele jovem rebelde que só sabia gritar ‘’ Anarquia’’ hoje é um professor de Filosofia.

Quem diria não é mesmo? Em quantos momentos da minha juventude eu não jurei que o dia seguinte seria o último, e aqui estou eu, vivo e escrevendo.

Talvez esses momentos de escuridão com a assombração da morte cantando em meus ouvidos sejam de fato passageiros, ou talvez na pior das hipóteses eu simplesmente esteja me entregando a ela aos poucos.

Existem tantas coisas que eu poderia conquistar, tantos outros livros a publicar, pessoas para amar, causas para se lutar, alunos para ensinar...

Mas tudo que eu quero nesse momento é o direito de me suicidar.

Para aqueles que ficam, meus pais e meus amigos:

Nenhuma mãe deveria enterrar o seu filho, e nenhum amigo deveria chorar sobre o tumulo do outro. Embora eu de fato sinta um carinho enorme por todos vocês, sinto que a minha história seria de maior relevância com um ponto final em seu caminho.

Aos vermes que se alimentarem do meu corpo putrefato, desejo a vocês boa sorte. Algum dia, seremos ambos poeira no abismo do espaço e nenhuma diferença existirá dos homens aos vermes.

E Para aqueles que estiverem lendo essa carta. Vivam!! Pois para mim já é tarde demais...

- Gerson De Rodrigues

“Apetites "Abutre"

Concentre sua mente nas coisas acima, não nas coisas da terra. - Escritura de hoje :
Colossenses 3: 1-10

Ao dirigir ao longo de uma rodovia, tenho visto frequentemente abutres voando alto, descendo e subindo novamente com as correntes de ar. De vez em quando, um pequeno grupo deles pode ser visto sentado na estrada, rasgando e engolindo a carcaça de alguma criatura infeliz. Tenho a impressão de que essas aves feias estão sempre à procura do que é repugnante e repulsivo!

Algumas pessoas são assim. Nada parece satisfazê-los mais do que festejar o que é pecaminoso, corrupto e imoral. Os livros e revistas que lêem, os programas de TV que assistem, as conversas em que se envolvem e as atividades que realizam revelam um apetite semelhante a um abutre.

Quão melhor é a dieta espiritual que a Bíblia sugere: “Quaisquer que sejam as coisas verdadeiras, sejam as coisas nobres, sejam as coisas justas, sejam as puras, sejam as coisas amáveis, as coisas boas, se houver alguma virtude e se houver algo louvável, medite nessas coisas ”(Filipenses 4: 8).

Que tipo de “comida” você prefere? Não seja como o abutre. Antes, “como recém-nascidos, desejem o leite puro da palavra, para que você cresça assim” (1Pe 2: 2).

Refletir e Orar
Ó filho de Deus, guarda bem os teus olhos
de qualquer coisa que manche o coração;
Abandone as coisas que sujam a mente -
Seu Pai quer que você se separe. —Fasick

O novo nascimento cria um novo apetite e requer uma nova dieta. Richard DeHaan”

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“É um erro tentar ver muito longe no futuro. A corrente do destino somente pode ser puxada um elo por vez.”

Winston Churchill (1874–1965) Político britânico

Variante: É um erro tentar enxergar à frente demais. A corrente do destino só pode ser percorrida à razão de um elo de cada vez.

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“Se esquerda significa ser contra a ordem social existente, e direita a favor, a social-democracia é sem dúvida uma corrente de esquerda.”

Fernando Henrique Cardoso (1931) Sociólogo e político brasileiro, ex-presidente do Brasil

"O que é a Social Democracia e o que propõe para o Brasil", 1990 http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/2006/10/alckmin-em-entrevista-folha-estou-mais.html

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“Os intelectuais liberais devem ser agitadores, derrubar a opinião corrente hostil à economia capitalista.”

Friedrich August von Hayek (1899–1992) economista e filósofo britânico

Em uma entrevista com Guy Sorman, em 1988
"A competição é valiosa apenas porque, e na medida em que, seus resultados são imprevisíveis e, em sua totalidade, diferentes daqueles que se alcançou, ou se poderia ter alcançado, visando-os deliberadamente." Friedrich Hayek, Competition as a Discovery Procedure
"As imperfeições reais inevitáveis da competição não são, nem remotamente, um argumento contra a competição, assim como as dificuldades de se alcançar uma solução perfeita em qualquer outra tarefa não seria um argumento contra a mera tentativa de resolvê-la, ou tão remotamente quanto a saúde imperfeita seria um argumento contra a saúde." Friedrich Hayek, O Significado de Competição
"O sistema [de mercado] em sua totalidade baseia-se em incentivar todos a empregarem sua habilidade na descoberta de circunstâncias particulares que lhes permitam prever mudanças próximas com o máximo de acuidade possível. Esse incentivo seria eliminado se cada decisão não envolvesse risco de perda, ou se coubesse a uma autoridade decidir se determinado erro de previsão seria perdoável ou não." Friedrich Hayek, Direito, Legislação e Liberdade, cap. 10
"Toda a nossa concepção de justiça baseia-se na convicção de que diferenças de perspectiva quanto a detalhes são suscetíveis de resolução pela descoberta de normas que, uma vez enunciadas, imponham o assentimento geral." Friedrich Hayek, Direito, Legislação e Liberdade, Vol. 2, cap. 7
"A principal vantagem de se ter uma autoridade internacional deveria consistir no fato de ela poder proteger um estado membro das medidas nocivas dos outros e nunca no de forçá-lo a participar das tolices dos outros." Friedrich Hayek, Desestatização do Dinheiro
"O fato de que não devemos acreditar em nada que seja comprovadamente errado não significa que devamos acreditar apenas naquilo cuja verdade foi demonstrada." Friedrich Hayek, Os Fundamentos da Liberdade, cap. 4
"Um mundo estéril de convicções, depurado de todos os elementos cujos valores não podem ser demonstrados de maneira positiva, provavelmente não seria menos letal que um estado equivalente na esfera biológica." Friedrich Hayek, Os Fundamentos da Liberdade, cap. 4
“O fato de a utilidade de um objeto ou ação, comumente definida como sua capacidade de satisfazer os desejos humanos, não possuir a mesma magnitude para diferentes indivíduos, parece agora tão óbvio que é difícil compreender como cientistas respeitados trataram a utilidade como um atributo objetivo, geral e mesmo mensurável dos objetos físicos.” Friedrich Hayek, Arrogância Fatal
"Provavelmente, todas as generalizações que podemos formular dependem de generalizações que se encontram em um nível ainda mais elevado, que não conhecemos explicitamente mas que, não obstante, governam o funcionamento de nossas mentes. Embora sempre nos esforcemos por descobrir os princípios mais gerais sobre os quais assentam nossas decisões, este é, provavelmente, por sua natureza, um processo que nunca chegará ao fim." Friedrich Hayek, Os Fundamentos da Liberdade, cap. XIV
"Na verdade, a possibilidade de se estender uma ordem de paz – para além do pequeno grupo que poderia concordar quanto a fins particulares – aos membros da Grande Sociedade, que não teriam condições de chegar a esse acordo, deve-se à descoberta de um método de cooperação que exige acordo somente quanto a meios e não quanto a fins." Friedrich Hayek, Direito, Legislação e Liberdade, Vol. 2, cap. 7
"O que eu quero mostrar é que os homens nunca são guiados, em sua conduta, exclusivamente por sua compreensão das conexões causais entre meios particularmente conhecidos e certos fins desejados, mas também sempre por meio de regras de conduta das quais eles não são conscientes, que certamente eles nunca conscientemente inventaram, e que discernir sua função e importância é uma tarefa difícil e apenas parcialmente realizada pelos esforços científicos." F. A. Hayek, The Errors of Construtivism
"O socialismo é, de fato, basicamente, uma revolta contra a justiça imparcial, que considera apenas a conformidade de ações individuais a normas independentes de fins, sem levar em conta os efeitos da aplicação destas a casos particulares. Assim, um juiz socialista seria na verdade uma contradição em termos; pois seu ideário o impede necessariamente de aplicar apenas aqueles princípios gerais subjacentes a uma ordem espontânea de ações, e o conduz a levar em conta considerações que nada têm a ver com a justiça da conduta individual." Friedrich Hayek, Direito, Legislação e Liberdade, cap. 5
"Keynes tinha uma presunção suprema sobre seu poder de manipular a opinião pública. Você sabe, ele fez aquele truque sobre o tratado de paz. E desde então, ele acreditava que poderia manipular a opinião pública como se ela fosse um instrumento. E, por essa razão, ele não estava tão alarmado pelo fato de que suas ideias estavam sendo mal-interpretadas. "Oh, eu posso consertar isso a qualquer momento." Esse era seu sentimento quanto a isso." Friedrich Hayek, in: interview with Leo Rosten (1978)
"Se democracia e governo limitado se tornaram concepções irreconciliáveis, nós precisamos encontrar uma nova palavra para o que uma vez poderia ser chamado de democracia limitada. Nós queremos a opinião da demos para ser a autoridade última, mas não podemos permitir ao poder bruto da maioria, seu kratos, fazer violência descontrolada aos indivíduos. A maioria deve, portanto, governar (archein) por 'leis estabelecidas e permanentes, promulgadas e conhecidas do povo, e não por meio de decretos improvisados' [John Locke]. Podemos, porventura, descrever tal ordem política associando demos com archein e chamando de demarquia tal governo limitado, no qual a opinião, mas não a vontade particular do povo, é a maior autoridade." Friedrich Hayek, New Studies in Philosophy, Politics, Economics and the History of Ideas
"É natural que a arte de viver e os valores não materiais se tenham aperfeiçoado sobretudo graças àqueles que não tinham preocupações materiais." Friedrich Hayek, Os Fundamentos da Liberdade, cap. VIII
"Nós compreendemos agora que todas as estruturas duradouras acima do nível dos mais simples átomos, e até o cérebro e a sociedade, são resultado de, e só podem ser explicadas em termos de, processos de evolução seletiva, e que as mais complexas mantêm-se por meio de constante adaptação de seus estados internos a mudanças no ambiente." Friedrich Hayek, Law, Legislation and Liberty, "Poscript"
"A liberdade dentro da lei implica liberdade econômica, enquanto o controle econômico, como o controle de todos os meios para todos os fins, torna a restrição de toda liberdade possível.” Friedrich Hayek, Liberalism, 7
"Talvez com a única exceção da Suíça, o governo central não só se tornou, em quase todos os países, o governo por excelência, mas vem incorporando constantemente um número cada vez maior de atividades à sua competência exclusiva." Friedrich Hayek, Law, Legislation and Liberty, cap. 18
"As normas em cujo âmbito os cidadãos agem constituem uma adaptação da sociedade como um todo a seu ambiente e às características gerais dos seus membros. Elas servem, ou devem servir, para auxiliar os indivíduos a estabelecer planos de ação com boas possibilidades de ser postos em prática." Friedrich Hayek, Os Fundamentos da Liberdade, cap. 10, parte 6
"A coerção, portanto, é indesejável porque impede o ser humano de utilizar plenamente seus poderes mentais e, consequentemente, de prestar a maior contribuição possível à comunidade. Embora o coagido ainda procure obter o melhor para si em dado momento, o único plano ao qual suas ações obedecem é o determinado pelo coator.” Friedrich Hayek, Os Fundamentos da Liberdade, cap. 9, parte 1
"O fato de os atos praticados dentro da esfera privada do indivíduo não serem objeto da ação coercitiva do Estado não significa necessariamente que em uma sociedade livre tais atos estejam isentos da pressão ou desaprovação da opinião pública." Friedrich Hayek, Os Fundamentos da Liberdade
"Provavelmente, não é um exagero afirmar que todo avanço importante na teoria econômica durante os últimos cem anos foi um passo adiante na aplicação consistente do subjetivismo ... Este é um desenvolvimento que provavelmente foi realizado de forma mais consistente por Ludwig von Mises, e acredito que a maior parte das peculiaridades de seus pontos de vista, que de início atingem muitos leitores como traços estranhos e inaceitáveis, seguem-se do fato de que, no desenvolvimento consistente da abordagem subjetivista, durante muito tempo ele avançou à frente de seus contemporâneos." Friedrich Hayek, The Counter-Revolution of Science
“O conhecimento do comércio e das explicações da determinação dos valores relativos em termos da utilidade marginal é fundamental para se compreender a ordem da qual depende o sustento das multidões existentes de seres humanos. Qualquer pessoa com boa formação deveria conhecer essas questões.” Friedrich Hayek, A Arrogância Fatal
"A falha de toda a abordagem utilitarista reside no fato de que, sendo uma teoria que pretende explicar um fenômeno que consiste num corpo de normas, elimina por completo o fator que as torna necessárias, a saber, nossa ignorância." Friedrich Hayek, Direito, Legislação e Liberdade, Vol. 2
"O conteúdo empírico na teoria econômica – a única parte que não está meramente preocupada com as implicações, mas sim com as causas e efeitos e que leva então a conclusões as quais, de qualquer maneira em princípio, são capazes de verificação – consiste em proposições sobre a obtenção de conhecimento.” Friedrich Hayek, Economics and Knowledge
"O liberalismo clássico fundava-se na convicção de que havia princípios de conduta justa suscetíveis de ser descobertos e universalmente aplicáveis, os quais podiam ser reconhecidos como justos independentemente dos efeitos da sua aplicação a grupos específicos." Friedrich Hayek, Direito, Legislação e Liberdade, Vol. 1
"As normas de conduta justa não podem alterar o fato de que, com um comportamento perfeitamente justo de ambas as partes, a baixa produtividade do trabalho em alguns países produzirá uma situação em que os salários pelos quais todos podem obter emprego serão muito baixos." Friedrich Hayek, Direito, Legislação e Liberdade, Vol. 1
"A garantia de benefícios particulares para pessoas particulares como recompensa que corresponda a seus méritos ou necessidades, embora estimada, requer um tipo de ordem da sociedade completamente diferente da ordem espontânea que se formará se os indivíduos são restringidos apenas por regras gerais de conduta justa.” F. A. Hayek, Liberalism, 11
"Sem dúvida, as faculdades peculiares de um sistema nervoso central consistem justamente no fato de que estímulos específicos não evocam diretamente respostas específicas, mas possibilitam a certas classes ou configurações de estímulos estabelecer determinadas disposições com relação às classes de ações, e que somente a superimposição de muitas dessas disposições especifica a ação particular resultante." Friedrich Hayek, Direito, Legislação e Liberdade, cap. I
“A proposição que devemos tentar estabelecer é que qualquer aparato de classificação deve possuir uma estrutura de um grau maior de complexidade do que aquele possuído pelos objetos que ele classifica; e que, portanto, a capacidade de qualquer agente explicativo deve ser limitada a objetos com uma estrutura possuindo um grau de complexidade menor do que o dele. Se isso é correto, significa que qualquer agente explicativo nunca pode explicar objetos de sua própria natureza, ou de seu próprio grau de complexidade, e, portanto, que o cérebro humano nunca pode explicar completamente suas próprias operações.” F. A. Hayek, The Sensory Order, 1952
" Os historiadores do direito concordam que, nesse sentido, todos os famosos 'legisladores' antigos, de Ur-Nammu e Hamurábi a Sólon, Licurgo e os autores das Doze Tábuas Romanas, não tencionaram criar um novo direito, mas simplesmente enunciar qual era e sempre fora o direito." Friedrich Hayek, Direito, Legislação e Liberdade, cap. 4
“O que eu vejo agora de forma mais clara é o problema de minha relação com Mises, que começou com meu artigo de 1937 sobre economia e conhecimento, o qual foi uma tentativa de persuadir o próprio Mises de que, quando ele afirmava que a teoria de mercado era a priori, ele estava errado; porque o que era a priori era apenas a lógica da ação individual, mas no momento em que você passa disso para a interação de muitas pessoas, você entra no campo empírico.” (Hayek on Hayek, p. 72)
"Se frequentemente não reconhecemos que as leis gerais e igualmente aplicáveis a todos proporcionam a proteção mais eficaz contra violações da liberdade individual, isto se deve, principalmente, ao hábito de tacitamente se isentar delas o Estado e seus agentes e de se imaginar que o governo tem o poder de isentar indivíduos." Friedrich Hayek, Os Fundamentos da Liberdade, cap. XIV
“A elaboração de leis propriamente dita, por outro lado, não deveria ser dirigida por interesses, mas pela opinião, i. e., pelas concepções sobre que tipo de ação é certo ou errado – não como um instrumento para a consecução de fins específicos, mas como uma norma permanente e independente do efeito sobre determinados indivíduos ou grupos.” Direito, Legislação e Liberdade, volume 3
"A coerção é maléfica precisamente porque anula o indivíduo enquanto ser que pensa e avalia, fazendo dele um mero instrumento dos fins de outrem." Friedrich Hayek, Os Fundamentos da Liberdade, cap. 1, parte 7
"Uma política ótima em uma cataláxia pode visar, ou deve visar, a aumentar as chances de que qualquer membro da sociedade, tomado ao acaso, tenha uma renda grande, ou, o que equivale à mesma coisa, à chance de que, seja qual for sua quota na renda total, a parte equivalente dessa quota seja tão grande quanto é possível fazê-la tornar." Friedrich Hayek, The Principles of a Liberal Social Order
"Conhecemos o caráter geral das forças auto-reguladoras da economia e as condições gerais em que essas forças irão funcionar ou não, mas não conhecemos todas as circunstâncias particulares para as quais elas provocam uma adaptação. Isso é impossível por causa da independência geral de todas as partes do processo econômico, ou seja, porque, a fim de interferir com sucesso em qualquer ponto, teríamos de saber todos os detalhes de toda a economia, não apenas do nosso próprio país, mas de todo o mundo." Friedrich Hayek, The Economy, Science and Politics
"A principal tarefa da economia política parece ser, deste modo, criar uma infraestrutura na qual o indivíduo não apenas pode livremente decidir para si o que ele quer ou não, mas na qual, também, essa decisão, baseada em seu conhecimento particular, contribuirá tanto quanto possível para o produto agregado." Friedrich Hayek, The Economy, Science and Politics
"Devemos entender que as fontes de muitos dos fatores mais perniciosos deste mundo não são em geral mentes perversas, mas idealistas magnânimos, e que, em particular, os fundamentos do barbarismo totalitário foram estabelecidos por scholars respeitáveis e bem-intencionados que nunca reconheceram sua prole."  F. A. Hayek, Direito, Legislação e Liberdade
"O que a autoridade planejadora teria que saber seria não apenas meras somas, mas condições peculiares e distintas prevalecentes em cada empresa, as quais afetam a informação sobre valores transmitidos através dos preços de mercado, mas que se perderiam completamente em qualquer informação estatística sobre quantidades que podem chegar à autoridade de tempos em tempos." Friedrich Hayek, "Two Pages of Fiction: The Impossibility of Socialist Calculation", Economic Affairs (1982)
“Quais são, então, as características essenciais do verdadeiro individualismo? A primeira coisa que deve ser dita é que ele é, primeiramente, uma teoria da sociedade – uma tentativa de compreender as forças que determinam a vida social do homem –, e apenas em segunda instância um conjunto de máximas políticas derivadas desse ponto de vista sobre a sociedade. Esse fato já deveria, por si só, ser suficiente para refutar as mais tolas das incompreensões comuns: a crença de que o individualismo postula a (ou baseia seus argumentos na suposição da) existência de indivíduos isolados e independentes, ao invés de começar por homens cuja inteira natureza e caráter é determinada por sua existência em sociedade. Se aquela alegação fosse verdade, ele não teria nada para contribuir para a nossa compreensão da sociedade. Mas a sua constatação básica é bastante diferente; é que não há qualquer outra maneira de compreensão dos fenômenos sociais a não ser através do nosso entendimento das ações individuais direcionadas a outras pessoas e guiadas por seu comportamento esperado." F. A. Hayek, Individualism: True and False
"Os três grandes valores negativos – Paz, Liberdade e Justiça – são, de fato, os únicos fundamentos imprescindíveis da civilização que cabe ao governo prover. Estão necessariamente ausentes na condição 'natural' do homem primitivo, e os instintos inatos do homem não os propiciam aos seus semelhantes." Friedrich Hayek, Law, Legislation and Liberty, cap. 18
"Um mundo em que a maioria pudesse impedir o surgimento de tudo que ela própria não aprovasse seria um mundo estagnado e, provavelmente, em decadência." Friedrich Hayek, Os Fundamentos da Liberdade, cap. VIII
"Na prática, regularmente é o teórico coletivista quem exalta a razão individual e demanda que todas as forças da sociedade sejam submetidas à direção de uma única mente dominante, enquanto é o individualista que reconhece as limitações dos poderes da razão individual e, consequentemente, advoga a liberdade como um meio para o mais completo desenvolvimento dos poderes do processo inter-individual." Friedrich Hayek, The Counter-Revolution of Science, "Purposive" Social Formations (ch. 8)
"O requisito essencial para a proteção do indivíduo contra a coerção não é a posse de propriedade, mas o fato de os meios materiais que lhe permitem seguir qualquer plano de ação não deverem estar totalmente sob o controle exclusivo de outro agente." Friedrich Hayek, Os Fundamentos da Liberdade, cap. 9, parte 6
“Uma vez que o valor da liberdade repousa sobre as oportunidades de ações imprevistas e imprevisíveis que ela oferece, raramente saberemos o que perdemos em decorrência de determinada restrição à liberdade." F. A. Hayek, Direito, Legislação e Liberdade
“Que o verdadeiro individualismo afirma o valor da família e de todos os esforços comuns da pequena comunidade e do pequeno grupo, que ele acredita em autonomia local e associações voluntárias, e que de fato seu argumento se sustenta largamente na asserção de que muito daquilo para o que se usualmente invoca a ação coercitiva do Estado pode ser melhor feito pela colaboração voluntária, não precisa ser mais enfatizado." Hayek, Individualism: True and False
"Não é preciso repetir que a inflação não é uma calamidade natural inevitável; ela é, sempre, o resultado da fraqueza ou da ignorância dos responsáveis pela política monetária." Friedrich Hayek, Os Fundamentos da Liberdade
"Se o fenômeno social não mostrasse qualquer ordem exceto aquela que fosse conscientemente desenhada, não haveria de fato espaço para ciências teóricas da sociedade e haveria, como se argumenta frequentemente, apenas problemas de psicologia." Friedrich Hayek, The Counter-Revolution of Science, The Individualist and "Compositive" Method of the Social Sciences (ch. 4)
"Colocar junto, sob o nome de 'iluminismo' (ou Aujklärung), os filósofos franceses por um lado, de Voltaire a Condorcet, e por outro lado os pensadores escoceses e ingleses, de Mandeville até Hume, Smith e Burke, é encobrir diferenças que, pela influência desses homens no século posterior, foram muito mais importantes do que qualquer similaridade superficial que possa existir." Friedrich Hayek, Studies, The Legal and Political Philosophy of David Hume
"Meus ganhos ao ler ou ouvir o que as outras pessoas pensavam foi que isso mudou, por assim dizer, as cores dos meus próprios conceitos. O que eu lia ou ouvia não me capacitava a reproduzir seus pensamentos, mas alterava meu pensamento. Eu não conservaria suas ideias ou conceitos, mas modificaria as relações entre os meus próprios."   Friedrich Hayek, Two Types of Mind
"A concorrência deve ser encarada corno um processo em que as pessoas adquirem e transmitem conhecimento – tratá-la como se todo esse conhecimento estivesse, desde o início, à disposição de qualquer pessoa é transformá-la num contra-senso. E é tão absurdo julgar os resultados concretos da concorrência com base numa ideia preconcebida dos produtos que ela 'deve' gerar quanto o seria julgar os resultados da experimentação científica por sua correspondência com o que era esperado." F. A. Hayek, Direito, Legislação e Liberdade, cap. XV
"Pouco se atentou para o fato fundamental da inelutável ignorância dos homens a respeito da maioria das bases em que assenta o processo da civilização. Filósofos e estudiosos da sociedade têm geralmente atenuado sua importância, considerando-a uma imperfeição menor, que poderia ser mais ou menos desprezada." Friedrich Hayek, Os Fundamentos da Liberdade, cap. II
"A tradição anti-racionalista, no caso, está mais próxima da tradição cristã, que define o homem como falível e pecador, enquanto o perfeccionismo dos racionalistas é incompatível com tal tradição. Nem mesmo o famoso conceito do "homem econômico" pertence, originalmente, à tradição evolucionista britânica. Não seria tão exagerado afirmar que, segundo aqueles filósofos britânicos, o homem era, por natureza, preguiçoso e indolente, imprevidente e esbanjador, e que apenas por força das circunstâncias poderia ser obrigado a se comportar de forma econômica ou aprender a adaptar cuidadosamente seus meios a seus fins. O homo oeconomicus só foi dado a conhecer por John Stuart Mill, juntamente com várias outras idéias que pertencem muito mais à tradição racionalista que à evolucionista." F. A. Hayek, Os Fundamentos da Liberdade, cap. IV
"Essa ignorância necessária da maioria dos fatos particulares que integram a ordem de uma Grande Sociedade é a causa do problema central de toda ordem social, e a falsa hipótese que leva a colocá-la provisoriamente em segundo plano em geral nunca é explicitamente abandonada, mas apenas convenientemente esquecida." F. A. Hayek, Direito, Legislação e Liberdade, cap. I
"A importância da imutabilidade e clareza da lei para a viabilidade de uma sociedade livre dispensa comentários. Não existe, provavelmente, fator que tenha contribuído mais para a prosperidade do Ocidente do que a relativa imutabilidade e clareza da lei, que aqui predominou." Friedrich Hayek, Os Fundamentos da Liberdade, cap. XIV
"Falar de uma sociedade cujos fatos particulares o observador ou qualquer de seus integrantes conhece em sua totalidade é falar de algo inteiramente diverso de tudo que jamais tenha existido – uma sociedade na qual praticamente tudo que se encontra na nossa não existiria e não poderia existir e que, se jamais existisse, possuiria propriedades que nem sequer somos capazes de imaginar." F. A. Hayek, Direito, Legislação e Liberdade, cap. I
"Aquilo de que esse homem precisará para fazer uma boa escolha entre as opções que conhece são sinais, na forma dos preços conhecidos que pode obter pelos serviços ou bens alternativos que está apto a produzir. De posse dessa informação, será capaz de usar seu conhecimento das circunstâncias de seu meio ambiente para escolher seu objetivo imediato ou a atividade da qual espera obter os melhores resultados. Será por meio dessa escolha de objetivos imediatos – para ele, simplesmente um meio generalizado de alcançar seus fins últimos – que o indivíduo usará seu conhecimento particular dos fatos para atender às necessidades de seus semelhantes; e é, portanto, graças à liberdade de escolher os fins pessoais que se processa a utilização do conhecimento disperso por toda a sociedade." Friedrich Hayek, Direito, Legislação e Liberdade, Vol. 2, cap. 7
"Tudo levaria a crer que, onde quer que tenha surgido uma Grande Sociedade, ela foi possibilitada por um sistema de normas de conduta justa que incluía o que David Hume chamava de 'as três leis fundamentais da natureza, a da estabilidade da propriedade, a de sua transferência por consentimento e a do cumprimento das promessas' ou como um autor contemporâneo sintetiza o conteúdo essencial de todos os sistemas atuais de direito privado: 'a liberdade de contrato, a inviolabilidade da propriedade e a obrigação de compensar o outro pelo dano produzido por culpa própria.” Friedrich Hayek, Direito, Legislação e Liberdade, volume 2
"Se o que é chamado Sprachgefübl consiste em nossa capacidade de seguir regras ainda não formuladas, não há qualquer razão por que, por exemplo, o senso de justiça (o Rechtsgefühl) não deveria também consistir em tal capacidade de seguir regras que nós não conhecemos no sentido de podermos declará-las.” F. A. Hayek, Rules, Perception and Intelligibility
“Não há justificativa para o mito cuidadosamente propagado de que é necessário haver, num dado território, um tipo uniforme de dinheiro ou moeda legal.” F. A. Hayek, Direito, Legislação Liberdade, volume 3
"Sem duvida alguma, foi somente quando o poder passou para as mãos da maioria que se julgou desnecessário continuar limitando o poder do Estado." Friedrich Hayek, Por que não sou um conservador
"Inaceitável não é a democracia, e sim o Estado com poderes ilimitados, e não vejo por que os indivíduos não devam ter o direito de aprender a limitar o âmbito do governo da maioria bem como o de qualquer outra forma de governo." Friedrich Hayek, Por que não sou um conservador
"O mal maior é o governo ilimitado, e ninguém tem o direito de fazer uso de um poder ilimitado. Os poderes de que a democracia moderna dispõe seriam ainda mais intoleráveis nas mãos de alguma pequena elite." Friedrich Hayek, Por que não sou um conservador
"O liberal difere do conservador na disposição de aceitar esta ignorância e de admitir que sabemos muito pouco, sem reivindicar uma autoridade de origem supranatural do conhecimento sempre que rua razão falhar." Friedrich Hayek, Por que não sou um conservador
"Ao contrário do racionalismo da Revolução Francesa, o verdadeiro liberalismo não é contrário à religião, e apenas posso deplorar a militância anti-religiosa, essencialmente não liberal, que animou grande parte do liberalismo no continente europeu no século XIX." Friedrich Hayek, Por que não sou um conservador
"O que distingue o liberal do conservador é que, por mais profundas que sejam suas convicções espirituais, ele nunca se considerará no direito de impô-las aos demais e o fato de, para ele, o espiritual e o temporal serem esferas distintas que não devem ser confundidas." Friedrich Hayek, Por que não sou um conservador
"Sem preferir o novo apenas por ser novo, o liberal está consciente de que é da essência da realização humana produzir o novo; e está preparado para conviver com o novo conhecimento, goste ou não de seus efeitos imediatos." Friedrich Hayek, Por que não sou um conservador
"Pessoalmente, acho que o aspecto mais reprovável da atitude conservadora é sua tendência a rejeitar novos conhecimentos, ainda que bem fundamentados, porque desaprova algumas das consequências que aparentemente decorrem deles – ou, mais francamente, seu obscurantismo." Friedrich Hayek, Por que não sou um conservador

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“Cada ação do corpo é tão importante quanto um elo numa corrente.”

Jigoro Kano (1860–1938)

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“Em termos de estilo, nade com a corrente; em termos de princípios, mantenha-se como uma rocha.”

Thomas Jefferson (1743–1826) 3º presidente dos Estados Unidos da América

Variante: Para os problemas de estilo, nada com a corrente; para os problemas de princípios, sê firme como um rochedo.

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“Ninguém pode colocar uma corrente sobre o tornozelo de seus semelhantes sem finalmente encontrar a outra extremidade presa em seu próprio pescoço.”

Frederick Douglas (1818–1895) Ativista dos direitos humanos estadunidense

Falando sobre o relacionamento entre opressores e oprimidos.
Original: No man can put a chain about the ankle of his fellow man without at last finding the other end fastened about his own neck.
Fonte: 10 Frederick Douglass Quotes Still Incredibly Relevant Today, Nick Chiles, 18/2/2015, Atlanta Black Star, 16/9/2017 http://atlantablackstar.com/2015/02/18/10-frederick-douglass-quotes-still-incredibly-relevant-today/4/,

“No fascismo, como no comunismo, a ideia do futuro baseava-se numa crítica da modernidade burguesa … Ele nasceu de uma variedade de correntes e de autores de origens muito diferentes, todos os quais demonizavam a burguesia. A doutrina foi expressa como pós-marxista, não como pré-liberal.”

François Furet (1927–1997)

In Fascism, as in Communism, the idea of the future was based on a critique of bourgeois modernity… It arose from a variety of currents and from authors of very different origins, all of whom demonized the bourgeoisie. The doctrine was cast as post-Marxist, not as pre-liberal
The Passing of an Illusion, The Idea of Communism in the Twentieth Century, University of Chicago Press, 1 de jun de 1999 - 596 páginas, p. 175 https://books.google.com.br/books?id=giY9sIayZBoC&printsec=frontcover&pg=PA175

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“Se fosse para buscar os favores do mundo, teria me enfeitado de belezas emprestadas. Quero que me vejam aqui em meu modo simples, natural e corrente, sem pose nem artifício: pois é a mim que retrato.”

Montaigne, Os Ensaios, Uma Seleção (2010) http://www.blogdacompanhia.com.br/2010/11/os-ensaios-de-michel-de-montaigne/, Ao leitor, p. 37, Org. M. A. Screech, Trad. Rosa Freire D'aguiar.
Ensaios, Livro 1

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“Em uma conversa, o que nos enriquece não é o que aprendemos, mas a elação que nos vem do contato instantâneo com elétricas correntes de pensamento.”

Agnes Repplier (1855–1950)

It is not what we learn in conversation that enriches us. It is the elation that comes of swift contact with tingling currents of thought.
Compromises - página 5, Por Agnes Repplier, Publicado por READ BOOKS, 2008, ISBN 1409700828, 9781409700821, 288 páginas

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“Há apenas duas correntes na história humana: a torpeza que cria os conservadores e a inveja que cria os revolucionários.”

Jules De Goncourt (1830–1870)

Il n'ya que deux grands courants dans l'histoire de l'humanité : la bassesse qui fait les conservateurs et l'envie qui fait les révolutionnaires.
Journal des Goncourt--Mémoires de la vie littéraire ...‎ - Volume 3, Página 142, Jules de Goncourt - G. Charpentier, 1888

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“Tudo que a humanidade sofreu com as guerras, com a pobreza, com a pestilência, com a fome, com o fogo e com o dilúvio, todo o pavor e toda a dor de todas as doenças e de todas as mortes – tudo isso se reduz a nada quando posto lado a lado com as agonias que se destinam às almas perdidas. Este é o consolo da religião cristã. Esta é a justiça de Deus – a misericórdia de Cristo. Este dogma aterrorizante, esta mentira infinita: foi isto que me tornou um implacável inimigo do cristianismo. A verdade é que a crença na danação eterna tem sido o verdadeiro perseguidor. Fundou a Inquisição, forjou as correntes e construiu instrumentos de tortura. Obscureceu a vida de muitos milhões. Tornou o berço tão terrível quanto o caixão. Escravizou nações e derramou o sangue de incontáveis milhares. Sacrificou os melhores, os mais sábios, os mais bravos. Subverteu a noção de justiça, derriscou a compaixão dos corações, transformou homens em demônios e baniu a razão dos cérebros. Como uma serpente peçonhenta, rasteja, sussurra e se insinua em toda crença ortodoxa. Transforma o homem numa eterna vítima e Deus num eterno demônio. É o horror infinito. Cada igreja em que se ensina esta idéia é uma maldição pública. Todo pregador que a difunde é um inimigo da humanidade. Em vão se procuraria uma selvageria mais ignóbil que este dogma cristão. Representa a maldade, o ódio e a vingança sem fim. Nada poderia tornar o inferno pior, exceto a presença de seu criador, Deus. Enquanto estiver vivo, enquanto estiver respirando, negarei esta mentira infinita com toda minha força, a odiarei com cada gota de meu sangue.”

Robert Green Ingersoll (1833–1899)

Porque sou agnóstico

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“Correntes de não mantem um casal unido. são fios, centenas de minúsculos fios que costuram as pessoas juntas ao longo dos anos. Isso é o que faz um casamento durar - mais do que paixão ou mesmo sexo.”

Simone Signoret (1921–1985)

Chains do not hold a marriage together. It is threads, hundreds of tiny threads, which sew people together through the years. That is what makes a marriage last — more than passion or even sex.
citado em "Sunbeams: a book of quotations" - Página 73, Sy Safransky - North Atlantic Books, 1990, ISBN 1556430450, 9781556430459 - 159 páginas

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“Todo rio na corrente/ busca um lago, um rio, um mar,/ mas o destino da gente/ quem sabe onde vai parar?”

Adelmar Tavares (1888–1963)

citado em "Um sertanejo e o sertão de Ulysses Lins de Albuquerque" - Página 71; de Ulysses Lins de Albuquerque - Publicado por Instituto Nacional do Livro, Ministerio da Educacao e Cultura, 1976 - 242 páginas

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“Carmen a princípio não falava, ouvia-me apenas. Depois, como se estivesse fascinada pelo violão, ia ganhando ritmo e eu me lembro de seu gesto, de suas mãos e de seus dedos agitando-se no ar como que impelidos por uma corrente elétrica. Antes de ouvi-la cantar tive nitidamente a impressão de estar diante de alguém que trazia uma mensagem nova, nos olhos, no sorriso, na voz.”

Josué de Barros (1888–1959)

Josué de Barros, em 1928 - compositor que descobriu Carmen Miranda; citado em "Revista do Brasil‎" - Página 101, de Rio de Janeiro (Brazil : State). Secretaria de Ciência e Cultura - Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Ciência e Cultura, 1984 http://books.google.com.br/books?id=JyYsAAAAYAAJ
Citações sobre Carmen

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“O Dia em que eu morri

Hoje fui assombrado por todas as tristezas do mundo, a solidão que era a minha melhor amiga tentou me assassinar, e a melancolia que a muito tempo a aceitei como parte da minha essência, transformou-se em demência e levou-me a loucura.

Gritei por ajuda mas ninguém naquele quarto vazio poderia escutar minhas preces, as janelas transformaram-se em grades de prisões e aos poucos fui consumido pela escuridão que me aprisionou em um asilo de sofrimento e demência…

Demônios terríveis desciam pelas paredes e as vozes em minha mente lembravam-me que a solução para livrar-se da dor era a morte

Por muitos anos eu acreditei que havia superado os monstros e os diabos, e que o meu pacto com a solidão e a melancolia haviam feito de mim um homem livre. Mas a liberdade havia se tornado mais uma ilusão, e o Niilismo que há muito tempo havia me libertado das correntes frias da depressão e dos vícios também havia me traído.

Pois naquele momento de caos e desespero, eu não era um Niilista, tão pouco um professor ou um intelectual. Eu não era ninguém! Não existiam diferenças entre mim e os vermes, eu finalmente havia percebido que era hoje…

Hoje era o dia em que eu morreria, todos temos que morrer um dia certo? Em algum momento os monstros vão sair debaixo da cama e cobrar o pacto que você fez com o diabo, e ele vai sorrir para você e quando o diabo sorri os homens choram

Destranquei a gaveta, e peguei aquela velha pistola que jurei nunca mais ver. Coloquei-a contra a minha boca e atirei…

Há momentos em que a solidão irá te trair e a tristeza tentará te assassinar então clamaremos por socorro e ninguém poderá escutar nossas preces pois a única solução será matar as dores que assombram o seu coração para que nos tornemos estrelas mortas que continuam a brilhar no vazio da escuridão.”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro
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“Poema
Os Martírios de um homem morto

– Vocês não estão escutando os meus gritos de desespero!?

Como podem encarar um homem morto
e não ouvi-lo chorar?

- Vocês não enxergam estes diabos
que caminham ao meu lado?

Estas lágrimas que escorrem em meu rosto
mesmo quando estou sorrindo?

Como ousas dizer que eu devo amar a vida
quando não sentes a mesma dor que eu
quando não possuís uma corda em seu pescoço
e uma voz gritando em sua mente

Sim, chamem-me de louco
digam que eu sou apenas um maldito qualquer
e todas as vezes que eu chorei
foi pela atenção dos porcos que me cercam!

Quantas vezes não andei pelas ruas
desejando que o meu rosto se transformasse em cinzas
para que eu não precisasse encara-los de frente

Quantas vezes vocês não me viram
refugiar-me na escuridão
para que suas vozes imundas
não me ensurdecessem a alma

Não há nada nesse mundo que eu deseje
mais do que a morte
e eu choro em silencio

Todas as vezes que perguntam se eu estou bem
Não!
eu não estou bem!

Como eu poderia estar bem em um mundo de desgraças?
Como eu poderia sorrir com uma corda em meu pescoço?

E não me venham com as suas conclusões
ou Deuses de mentira
como podem tentar me salvar?
se não conseguem salvar a si mesmo?

Não estão vendo?
estas cordas em seus pescoços?
estas correntes em seus pés?

O Homem morto que idolatram neste pedaço de madeira
foi o único capaz de enxergar suas correntes
ele entregou seu sangue a humanidade
para que sua mentira se espalhasse pelo mundo

Então eu suplico a todos vocês
Matem-me!
como mataram os Deuses
Crucifiquem-me!
como crucificaram seus próprios filhos
Mas em hipótese alguma,
roubem de mim a solidão

O que eu sou?
senão um verme!

Filho bastardo da dor e da miséria
eu não sou um homem
sou um monstro

Matem-me!
eu suplico

Enforquem-me em suas igrejas
e façam deste cadáver o seu novo Deus

Afinal,
A melhor maneira de morrer é sentir
então joguem sobre mim sua miséria

Que eu irei afoga-las em minhas angustias
e em cada suspiro
trarei mais miséria ao mundo

E da minha miséria,
nascerão homens
capazes de superar suas dores.”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Poema Filosofia Niilismo Nietzsche

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“Poema – CAPS

Na ala psiquiátrica
eu sou apenas mais um
com sonhos inertes em camisas de força
e dores escondidas em uma demonstração de apatia

Os suicidas escondem-se em salas negras
gritos de desespero ecoam por todo o corredor

Os homens de branco
querem salvar a minha alma
envenenando a minha mente
com remédios que nunca dariam aos seus filhos

Sentado em silencio
olhando em seus olhos
eles me perguntam o que estou sentindo

Andando de um lado para o outro
não consigo me expressar

Como eu poderia explicar a minha dor?
para um homem que nunca
colocou uma corda em seu pescoço

Mais um dia se passou
e eu permaneci em silencio

As visitas dizem
que tudo isso é para o meu bem
palavras de amor manchadas com pena

Há uma corrente em meus pés
que me impede de fugir
eu poderia removê-la e correr
em direção ao sol

Mas tudo isso é para o meu bem…

Deitado em uma sala vazia
em meio ao vômito
de um homem que se matou noite passada

Eu me aqueço com um cobertor
velho manchado de sangue

Noites solitárias e desejos suicidas
uma dor que não sei como explicar

Os homens de branco
vieram me visitar mais uma vez
me enchendo de remédios
dizendo que tudo isso
era para o meu bem

Estou encarando as paredes
não consigo sentir nada

- Por que eu estou em silencio!?
enquanto há vozes na minha mente

- Por que não há lágrimas em meus olhos?
enquanto existe dor em meu coração

- O que fizeram comigo?
talvez tudo isso seja para o meu bem…

Sentado em uma cadeira de rodas
eu não sei quantos anos se passaram

Restaram-me apenas as memórias
dos amores que eu vivi
do sonhos que eu sonhei

Mas aqui nesta cadeira de rodas
na ala psiquiátrica
eu sou apenas mais um
com sonhos inertes em camisas de força
e dores escondidas em uma demonstração de apatia

- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Niilismo Morte Deus Existencialismo Vida Nietzsche

Esta tradução está aguardando revisão. Está correcto?
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