Frases sobre asa
Uma coleção de frases e citações sobre o tema da asa.
Tópicos relacionadosTotal 167 citações, filtro:

„Porque os anjos têm asas como as aves.
Porque os homens têm pêlos como os bichos.
E todos nós temos alma como Deus!“
— Francisco de Assis santo católico fundador da Ordem Franciscana 1182 - 1226

„O amor é a asa veloz que Deus deu à alma para que ela voe até o céu.“
— Michelangelo Buonarroti artista e engenheiro italiano 1475 - 1564
L' amore che è l'ala data da Dio all'anima per salire fino a lui
citado em "Due conferenze" - Página 51, Giustino De Sanctis - Tip. Wilmant di G. Bonelli, 1886 - 105 páginas
Atribuídas

„Para que preciso de pés quando tenho asas para voar?“
— Frida Kahlo Pintora mexicana 1907 - 1954
What do I need you for, feet, since I have wings to fly
"Frida Kahlo: La metamorfosis de la imagen" - página 89, Frida Kahlo, Nadia Ugalde Gómez, Juan Coronel Rivera - Editorial RM, 2006 - 161 páginas

„Não digais: 'Encontrei a verdade'. Dizei de preferência: 'Encontrei uma verdade'. Nenhum homem poderá revelar-vos nada senão o que já está adormecido na aurora do vosso entendimento. O astrônomo poderá falar-vos de sua compreensão do espaço, mas não vos poderá dar sua compreensão. Porque a visão do homem não empresta suas asas a outro homem. E assim como cada um de vós se mantém só no conhecimento de Deus, assim cada um de vós deve ter sua própria compreensão de Deus e sua própria interpretação das coisas da Terra.“
— Khalil Gibran, livro O Profeta (livro)
The Prophet

„Dê a quem você ama: asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar.“
— Confucio Filósofo chinês -551 - -479 a.C.
Atribuídas

„Poema - Samael
Certa vez um arcanjo
que havia sido expulso do paraíso
isolou-se em um profundo abismo
a escrever Poesias
A sua solidão
era como a morte de um buraco negro
primeiro extinguia-se toda a luz que existia em seus olhos
depois suicidava-se
na mais terrível escuridão
Nas auroras do tempo
uma jovem humana
tão bela quanto as canções angelicais
Mas tão triste
quanto ao suicídio de uma criança órfã
Se aproximou do solitário arcanjo
oferecendo a ele todo o seu amor
Durante dois dias
e duas noites
Amaram-se tão completamente
que as estrelas do universo
voltaram a brilhar
Não demorou muito
para que a escuridão voltasse a assombrar os seus corações
pois quando você passa muito tempo no abismo
a sua alma morre a cada segundo
Suas asas tornaram-se negras
e a escuridão em seu peito
afastou a única humana
capaz de amá-lo
Recluso no abismo
afogando-se em miséria
aceitou a solidão como a sua única companhia
Ela nunca foi capaz de deixa-lo
suas poesias conversavam com as suas lágrimas
E a distância em seus corações
os separavam de um amor impossível
A dor se transformou em angustia
e a tristeza em uma terrível tragédia
Ela se envenenou com as suas poesias
e ele a segurou em seus braços pela ultima vez
Existem muitas formas de morrer
mas nenhuma delas causa tanto sofrimento
quanto ao suicídio de um amor sincero
nos corações gélidos de uma alma decadente
A Culpa fez o arcanjo ir a loucura
batendo as suas asas ele viajou até o paraíso
e com as suas próprias mãos
matou todos os deuses
Caminhando descalço sobre o sangue
sagrado de cristo
enforcou com as tripas dos deuses
todos os homens
Espalhando a sua dor pelo mundo
ele se enforcou sobre o túmulo da sua amada…
- Gerson De Rodrigues“
— Gerson De Rodrigues poeta, escritor e anarquista Brasileiro 1995
Paixão Amor Niilismo Romance Poesia

„Eis os únicos barcos que temos para voltar a nossa pátria; eis nosso único meio de escapar de Minos. Ele, que fechou todas as outras saídas, não pode fechar o ar para nós; resta-nos o ar; fenda-o graças a minha invenção. Mas não é para a virgem de Tégia, nem para o companheiro de Boótes, que é preciso olhar, mas para Orião, armado com uma clava; é por mim que você deve orientar sua marcha com as asas que eu lhe darei; irei na frente para mostrar o caminho; preocupe-se somente em me seguir; guiado por mim você estará seguro, se através das camadas do éter, nós nos aproximarmos do sol, a cera não poderá suportar o calor; se, descendo, agitarmos as asas muito perto do mar, nossas plumas, batendo, serão molhadas pelas águas marinhas. Voe entre os dois. Preste atenção também nos ventos, meu filho; onde seu sopro o guiar, deixe-se levar em suas asas."
(Conselhos de Dédalo a Ícaro - em A Arte de Amar)“
— Ovidio -43 - 17 a.C.
The Art of Love

„A mariposa, atraída pela luz do deslumbre de sua lâmpada noturna, está condenada a perecer no azeite viscoso. A alma incauta, que não logra travar tal luta com o demônio burlão da ilusão, retornará a este mundo como escravo do Desejo.
Olha as hostes das Almas. Vê como elas pairam sobre o mar tempestuoso da vida humana. E como, exaustas, sangrando, de asas quebradas, vão caindo, uma após a outra, nas ondas encapeladas. Batidas pelos ventos ferozes, perseguidas pelos vendavais, são arrastadas paras os sorvedouros fatais e somem pelo primeiro vórtice que encontram. Se passando pela Sala da Sabedoria pretendes chegar ao Vale da Felicidade, fecha, discípulo, os teus sentidos á grande e cruel heresia da Separação, que é aquela que te aparta dos demais homens. Tomara que aquilo que em ti é de Origem Divina não se separe, arrastando-te para o mundano mar de Ilusão (…)“
— Helena Blavatsky, livro A Voz do Silêncio
The Voice of the Silence: Being Extracts from the Book of the Golden Precepts

„Poema - Uma triste história de amor
Há Muito tempo
nos confins do universo
existia uma triste história de amor
A Morte se apaixonou pela solidão
e deste amor improvável
nasceu uma triste criança
A Solidão não suportava a sua tristeza
e todas as noites
ela era atormentada por sua terrível melancolia
A Morte ao escutar aquela criança chorar
seus olhos embargavam-se de sangue
O Universo estava em crise
os deuses questionavam a sua própria divindade
e a presença daquela inocente criança
faziam os diabos chorarem
Como em um conto de fadas
ou em uma poesia de amor
aquela criança trouxe a aquele mundo fantástico
sentimentos de dor
Mas que culpa tinha a pobre criança?
O brilho em seus olhos
expressavam a morte das estrelas
e as suas asas tão belas
eram negras como o próprio universo
A Solidão nunca foi capaz de amar
o seu próprio filho
E a sua paixão pela morte
era como uma sinfonia perfeita
A Morte não roubava a sua Solitude
e a solidão não entregava a Morte
sentimentos de dor
A Sinfonia de um relacionamento perfeito
deu origem a uma criança maldita
Com o universo em desequilíbrio
a solidão pegou o seu próprio filho em seus braços
e para não sacrificar a sua solitude
a arremessou no mundo dos homens
Essa criança sou eu…
A Minha alma foi aprisionada no corpo
de uma criança humana
eu cresci no lar de uma família
que nunca foi capaz de me amar
Caminhei sozinho durante noites solitárias
e as únicas coisas que me atraiam
eram as sinfonias das estrelas ao se apagarem
Eu sou o filho bastardo da solidão
e não há nada neste mundo
capaz de preencher o vazio que existe em meu peito
Se não fosse a música,
o diabo que vive em mim já teria enlouquecido
Eu passo noites de insônia acordado
escutando as mais melancólicas sinfonias
esperando que em uma bela manhã
a morte venha me encontrar
Deitado submerso em uma banheira
repleta de água
eu vejo o sangue dos meus punhos
fundirem-se com a canção das estrelas
A Solidão chorava por ter abandonado o seu próprio filho
e aquela pobre criança
que a muito tempo foi arremessada no mundo dos homens
sorri pela primeira vez
submersa em uma banheira de sangue“
— Gerson De Rodrigues poeta, escritor e anarquista Brasileiro 1995

„Quantas vezes, em sonho, as asas da saudade Solto para onde estás, e fico de ti perto! Como, depois do sonho, é triste a realidade! Como tudo, sem ti, fica depois deserto! Trecho- O Sonho“
— Olavo Bilac Jornalista, contista, cronista e poeta brasileiro. 1865 - 1918

„Poema - Isaías 14:12
Se o suicídio de um homem
os assusta
jamais olhe em seus olhos!
Neles existem dores
que jamais conseguiriam compreender;
Já não me importam as estrelas
ou os devaneios longínquos
sinto-me como se estivesse morto
Apático como a navalha
que transformou os meus pulsos
em rios de sangue e miséria
Não restou-me nada
do homem que eu fui
para o verme que eu sou hoje
Logo eu
que sempre lutei por liberdade
tornei-me o escravo do meu próprio abismo
A criança maldita
que só trouxe
miséria aos seus pais
O homem maldito
que traz em seus olhos
a luz da estrela da manhã
refletida em suas lágrimas.
Em mim vivem
monstros terríveis
adormecidos como criaturas do inferno
Todas as noites os acordo
para dançarmos com o Diabo;
Não deveria eu
lançar-me em meio
as chamas do inferno
Com uma corda em meu pescoço
gritando como um louco
- Crucifiquem-me
pois sou Judas!
trai a mim mesmo!
Não consigo pedir ajuda
aos homens
pois sou dono de uma timidez cruel
Não posso pedir ajuda
aos Deuses
pois vendi minha alma ao diabo
Sozinho em meu próprio abismo
solitário em meu próprio inferno
um Deus que perdeu sua própria fé
O amor não pode salvar um homem
que sobre o seu próprio túmulo
rogou bênçãos e sacrilégios;
- Não estão escutando estas
lindas canções?
- Como podem chorar
ao escutar estas belas sinfonias?
Não chorem
pelos meus pulsos dilacerados
Ou pelo homem enforcado
naquele quarto escuro
- Não veem que agora
estou sorrindo?
Um arcanjo de asas negras
sepultou a minha alma
sob a luz da estrela da manhã…“
— Gerson De Rodrigues poeta, escritor e anarquista Brasileiro 1995
Niilismo Morte Deus Existencialismo Vida Nietzsche

„Poema — Samael part 3
‘’Certa vez um arcanjo
que havia sido expulso do paraíso
Isolou-se em um profundo abismo
a escrever Poesias
A sua solidão
era como a morte de um buraco negro
Primeiro extinguia-se toda a luz que existia em seus olhos
depois suicidava-se
na mais terrível escuridão’’
Nas auroras do tempo
Aonde os cupidos escreviam canções de amor
Uma terrível tempestade devastou todos os filhos de Deus
E como em um piscar de olhos
Todo o amor que havia no mundo
Desapareceu-se por complexo
Lilith,
Praguejou contra o Arcanjo
Quebrando o seu coração
E partindo as suas asas
Samael isolou-se em um esgoto
Cercado por ratos e baratas
Aonde nem mesmo a luz do Sol poderia tocá-lo
Não demorou muito,
Para que a escuridão voltasse a assombrar os seus corações
Pois quando você passa muito tempo no abismo
A sua alma morre a cada segundo
Suas lágrimas tornaram-se negras
Abraçando as próprias pernas
Chorou por seis dias, e seis noites
No sétimo dia
Desacreditou-se do amor
E repousou seu coração em uma escuridão sem fim
Aceitando a solidão como a sua única companhia
Lilith havia o esquecido por completo
Como se todas as noites em claro
Em que suas asas a protegeram da escuridão
Não significassem absolutamente nada
A dor se transformou em angustia
E a tristeza em uma terrível tragédia
Ele se envenenou com as suas próprias poesia;
Na primeira noite,
Deus veio visitar o seu corpo
Na manhã seguinte
O Diabo o trouxe flores
Cinco anos depois
Lilith encontrou uma carta
Escondida dentre os seus livros antigos
‘’ Algum dia os cupidos irão de morrer
E o amor deixará de existir
Neste dia segurarei as suas mãos
Até que encontre no calor dos meus braços
Todo o sentimento que durante anos cultivei por você
Ainda que na ausência do Amor
Construiremos estruturas mais sólidas
Que os portões que separam o céu, da terra.’’
Lilith,
Coberta de arrependimentos
Correu em direção ao abismo em busca do seu arcanjo
Uma lápide repleta de flores mortas
Foi tudo que ela encontrou
Uma frase, esculpida em meio aos escombros
Encontrava-se a sua última mensagem
‘’- Eu nunca soltei as suas mãos.’’
- Gerson De Rodrigues“
— Gerson De Rodrigues poeta, escritor e anarquista Brasileiro 1995
Niilismo Morte Deus Existencialismo Vida Nietzsche