Frases sobre cura
Uma coleção de frases e citações sobre o tema da cura.
Tópicos relacionadosTotal 148 citações, filtro:

„O poder que fez o corpo, cura o corpo.“
— Bartlett Joshua Palmer 1882 - 1961
The power that made the body, heals the body'
citado em "A Time to Heal: How to Reap the Benefits of Holistic Health" - Página 10, Daniel Redwood - A.R.E. Press, 1993, ISBN 0876043104, 9780876043103 - 251 páginas
„Estive à frente para aprovar a fosfoetanolamina. Cura ou não cura, não sei. Sou capitão do Exército, a minha especialidade é matar, não é curar ninguém.“
— Jair Bolsonaro 38º Presidente do Brasil 1955
Década de 2010, 2017

„A cura de uma nação. Erva como fruta. Mantenha-se saudável e com a mente alerta“
— Bob Marley foi um cantor, guitarrista (raggae) e compositor jamaicano famoso por popularizar o gênero 1945 - 1981

„O tempo não cura tudo. Mas afasta o incurável do foco central.“
— Herbert Marcuse professor académico alemão 1898 - 1979

„❝ Eu amo as pessoas que me fazem rir. Honestamente eu acho que essa é a coisa mais importante, rir. Isso cura multidões. É provavelmente a coisa mais importante em uma pessoa.“
— Audrey Hepburn Atriz britânica 1929 - 1993
Variante: Eu amo as pessoas que me fazem rir. Sinceramente, acho que é a coisa que eu mais gosto, rir. Cura uma infinidade de males. É provavelmente a coisa mais importante em uma pessoa.
„A maior faculdade que nossa mente possui é, talvez, a capacidade de lidar com a dor. O pensamento clássico nos ensina sobre as quatro portas da mente, e cada um cruza de acordo com sua necessidade.
Primeiro, existe a porta do sono. O sono nos oferece uma retirada do mundo e de todo o sofrimento que há nele. Marca a passagem do tempo, dando-nos um distanciamento das coisas que nos magoaram. Quando uma pessoa é ferida, é comum ficar inconsciente. Do mesmo modo, quem ouve uma notícia dramática comumente tem uma vertigem ou desfalece. É a maneira de a mente se proteger da dor, cruzando a primeira porta.
Segundo, existe a porta do esquecimento. Algumas feridas são profundas demais para cicatrizar, ou profundas de mais para cicatrizar depressa. Além disso, muitas lembranças são simplesmente dolorosas e não há cura alguma a realizar. O provérbio 'O tempo cura todas as feridas' é falso. O tempo cura a maioria das feridas. As demais ficam escondidas atrás dessa porta.
Terceiro, existe a porta da loucura. Há momentos em que a mente recebe um golpe tão violento que se esconde atrás da insanidade. Ainda que isso não pareça benéfico, é. Há ocasiões em que a realidade não é nada além do penar, e, para fugir desse penar, a mente precisa deixá-la para trás.
Por último, existe a porta da morte. O último recurso. Nada pode ferir-nos depois de morrermos, ou assim nos disseram.“
— Patrick Rothfuss, livro O Nome do Vento
The Name of the Wind

„Pessoas ofendidas ainda podem experimentar milagres, palavras de enunciação, pregação forte, e cura em suas vidas. Mas estes são dons do Espírito, não frutos. Seremos julgados de acordo com a fruta, não presenteando. Um presente é dado. A fruta é cultivada.“
— John Bevere 1959

„A penicilina cura os homens, mas é o vinho que os torna felizes.“
— Alexander Fleming 1881 - 1955
Penicillin may cure human beings, but it is wine that makes them happy
Alexander Fleming citado em The Frugal Gourmet Cooks with Wine - página 82, Por Jeff Smith, Publicado por Morrow, 1986, ISBN 0688058523, 9780688058524, 447 páginas

„E quando você menos espera, um abraço te surpreende com poder de cura.“
— Cícero orador e político romano -106 - -43 a.C.

„Poema - F32.3
O sangue que escorre das suas vísceras
é a morte de todas as suas convicções?
Ou os devaneios sinceros
de um suicídio inevitável?
Não tentem me salvar!
se afastem de mim
deixem que eu apodreça na minha própria miséria
Se me ouvirem gritar
tampem os seus ouvidos!
Escondam-se em suas igrejas
reúnam-se em coletivos
amem uns aos outros
Mas eu imploro de joelhos!
Deixem que eu me enforque
em meu quarto sozinho
Quero sentir a agonia do suicídio
curando cada ferida que existe em meu peito
Como ousam!?
como ousam me chamar de louco?
ou zombar das minhas dores
Nas poéticas maravilhas
deste assombroso universo
ansiedades e vertigens
me torturam a cada segundo
Enquanto o resto de vocês
reúnem-se
cantam e dançam!
Alguma vez já sentiram ódio
por suas próprias vidas?
Não me venham com as suas conclusões!
não me digam que existe uma cura
ou que eu devo fazer isso ou aquilo
Somente a solidão
pode compreender a minha dor
No meu quarto recluso
eu sou judas a cuspir heresias
Querem me impedir de matar os seus filhos
com poesias escritas em sangue?
Então joguem o meu corpo aos cães
ou me coloquem em camisas de força
A minha alma é uma estrela em chamas
que brilha mesmo quando o fogo já se apagou
Eu sou o filho bastardo
de um futuro que nunca aconteceu
Nunca fiz parte deste mundo
não pertenço a esse teatro de mentiras
no qual riem os Deuses
e choram os homens
Estas mascaras que colocam
todos os dias
O amor que sentem
uns pelos outros
As armas que usam para
matar aqueles que odeiam
Os Deuses! Sim os Deuses!
pelos quais curvam seus joelhos imundos
A ajuda que me oferecem
a religião que me cospem na cara
Os remédios que tomam
e dizem que eu devo tomar
Até mesmo o ar que respiram
ou mundo pelo qual caminham com seus
pés sujos de sangue
Este teatro de almas vazias
que chamam vulgarmente de mundo
É um lugar do qual eu nunca pertenci!
tampouco desejo pertencer
Quando encontrarem o meu corpo
dependurado com vermes a se alimentarem
dos meus despojos podres
Não chorem…
pois se enxergas apenas um homem morto
continuas cego diante da verdadeira tragédia!
- Gerson De Rodrigues“
— Gerson De Rodrigues poeta, escritor e anarquista Brasileiro 1995
Poema Depressão Niilismo

„A Solidão é como um monstro do Abismo, renegada as luzes do paraíso e condenada a escuridão eterna. Tal como lúcifer que foi banido dos céus, e criou seu próprio paraíso chamado vulgarmente de Inferno pelos tolos.
Assim como os deuses e demônios, há dois tipos de solitários. Há aqueles que veem a Solidão como uma escura e sombria floresta, aonde todos os seus medos e desejos impuros transformam-se em bestas do abismo para te assombrar. A Solidão para eles é como uma ferida, um tormento de mil mundos, uma depressão exposta e sem cura cujo desespero pela companhia humana torna-se então um verdadeiro inferno.
Más existem também, aqueles que veem a Solidão como um refúgio dos deuses que vivem na superfície, um lugar aonde a sua besta interior mais terrível e assombrosa capaz de assustar o mais sábio dos deuses, é aceita com toda sua beleza e monstruosidade.
Aqueles que vagam no abismo propositalmente, que se negam as luzes do paraíso, e que condenam-se a viver solitários na escuridão eterna, são como Deuses de seu próprio mundo.
Assim como a Luz de Lúcifer que iluminou a escuridão com a sua beleza, nós os solitários que aceitamos a escuridão nos tornamos a única luz em nosso próprio abismo.
A Verdadeira liberdade, só pode ser concebida a aqueles que aceitam a solidão e seus monstros para então reinar sobre ela como verdadeiros Deuses.“
— Gerson De Rodrigues poeta, escritor e anarquista Brasileiro 1995

„O Duplo - Uma Alegoria Niilista
Sentado em seu quarto com a corda nas mãos, o filósofo exausto enfrentava seu lado obscuro.
Não suporto mais as dores que me afligem, aonde se escondem as motivações? Estariam elas enterradas junto ao tumulo de deus?
Disse o filósofo em um tom sereno, sozinho, naquele quarto abandonado, andando de um lado para o outro
― Então desista! O Que te impede de colocar a corda sobre o pescoço e se deleitar com a morte?
Diziam as vozes em sua mente
Cale-se!! Deve existir algum motivo, alguma razão, alguma circunstância para se viver. Algo tão solido, que as dores que afligem meu coração não me torne um escravo da melancolia
Gritou o filósofo arremessando a corda para longe
― Mas você não encontrou certo? Estas inexplicáveis dores te assombram desde a infância, e a muito tempo vem mentindo para si mesmo que isso ou aquilo é o que te mantem vivo. E agora? O que restou? Todos que você um dia amou não passam de cadáveres!
Disse a voz em um tom fino e calmo
Mas (…) eu ainda tenho os meus livros. O Que me diz sobre eles? Meus trabalhos serão lembrados para sempre! Um filósofo não é útil vivo…
Dizia o Filósofo enquanto pegava uma de suas obras nas mãos, sentindo orgulho de si mesmo.
A voz doce, fala calmamente em seu ouvido
― O Que é a filosofia? Se não aforismos da mente de um grupo de primatas na fração de um ponto. Não seja egoísta, nós dois sabemos que um dia toda a realização da humanidade irá desaparecer no tempo
Com esse pensamento aonde iremos? Se todos pensarmos assim, todo o conhecimento da humanidade irá parar no tempo, o que sugere? Pensas que tem a resposta para tudo? Acha que morrer é a solução?
Disse o filósofo encarando o espelho
― Eu? Eu não posso sugerir nada, não se esqueça que está sozinho, sempre esteve, e assim morrerá! Chegou ao ponto de delirar e discutir consigo mesmo! Ainda acha que um homem louco gritando sozinho em um quarto vazio merece viver? Se tudo que tem de valor em sua vida patética são livros, eu é que te pergunto…
O Que sugere?
Não há nenhuma sugestão, nenhuma forma de resolver isso, a não ser no leito de morte.
― Então continue, vá em frente, coloque as cordas sobre seu pescoço e desista!
O Filósofo caminha até o canto do quarto, pega a corda, e a coloca sobre o seu pescoço
― Você nunca foi nada, nunca poderá ser nada, e este é o seu destino, morrer como um nada!
Cale-se…
Disse o filósofo em voz baixa, enquanto ajeitava a corda em seu pescoço. Ele então caminha até o espelho e o encara por alguns minutos…
― Há um intrínseco Niilismo em nossas vidas…
Disse a voz em sua mente, de maneira tão suave que a própria escuridão o abraçou
Essa não é a nossa primeira discussão, e não será a última…
Disse o filósofo ainda encarando o espelho com a corda no pescoço
― Então a dor passou não é? Flertar com a morte sempre cura as mais profundas feridas.
Passou (…) agora sinto a melancolia preenchendo todo o meu ser
― Talvez, o grande significado por trás da vida humana, seja simplesmente alimentar os vermes em nosso leito de morte.
Parte em ser Niilista, é compreender nosso lugar no cosmos. Nós não significamos nada, e a vida é repleta de dor e sofrimento.
O Niilismo, te entrega a chave do conhecimento para compreender esses fatos e seguir em frente, flertamos com o suicídio, mas não nos suicidamos, pois compreendemos a realidade ao nosso redor.“
— Gerson De Rodrigues poeta, escritor e anarquista Brasileiro 1995

„Poema - O Suicídio de um homem santo
A Minha vida é uma metáfora
para um suicídio inevitável
escrita com o sangue dos poetas mortos
Como podem me tirar o direito
de acabar com a minha própria vida?
Pergunto-lhes indignado!
negarias o remédio da cura
de uma enfermidade terrível
a um homem doente?
Não!?
então por que negam a mim o direito de morrer?
Do que vale um sorriso?
se a minha alma chora em tormento…
Nos devaneios da minha mente insana
viajei até o paraíso ao lado de Cristo
e lá estava Deus
enforcado em suas próprias tripas
Com uma carta ensanguentada em seus pés
que dizia;
- Me perdoem por condená-los a viver
Cristo chorava aos pés sujos do seu próprio pai
e as suas lagrimas tocaram o meu coração
o homem que antes era santo,
agora clamava por perdão
As dores em seu peito
eram mais cruéis do que a da crucificação
suas bocas pálidas e tremulas me diziam;
- Não me deixe cair em tentação
Eu fiquei completamente sem reação
não deveriam ser os homens a clamarem
aos deuses por perdão?
Olhei em seus olhos
e vi a mim mesmo
gritando em desespero
enquanto homens pregavam as minhas mãos
A Minha melancolia
é como uma metamorfose
há dias em que ela é parte
da minha essência
Há dias que ela
se transforma em demência
Como a lua que possui dois lados
a escuridão que dança com a luz
Da mesma maneira que o diabo
beijou jesus dependurado na cruz
A Minha melancolia
muitas vezes me seduz
Talvez esta seja a única
língua que me traduz
Quem dera fosse eu o homem morto na cruz!
Eu devo me suicidar um dia!
da maneira mais dolorosa possível
vivendo todos os dias
sentindo a miséria da existência
dilacerar minha alma
Como os pregos enferrujados
que dilaceraram as mãos sujas de cristo
Sim eu irei me matar!
mas apenas quando a vida
me afogar em sua miséria
até que os meus pulmões
não consigam mais respirar
Mas enquanto eu vagar por estas ruas solitárias
a minha mente irá afogar outras
em reflexões filosóficas
Até que a minha loucura
transforme a sua sanidade em demência!“
— Gerson De Rodrigues poeta, escritor e anarquista Brasileiro 1995

„Solidão não se cura com o amor dos outros. Se cura com amor próprio.“
— Martha Medeiros escritora e jornalista brasileira 1961