Frases sobre vagão

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da vagão, ser, outro, todo.

Frases sobre vagão

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“As religiões são como vaga-lumes: para brilhar precisam das trevas.”

Die Religionen sind wie die Leuchtwürmer; sie bedürfen der Dunkelheit, um zu leuchten.
Parerga und Paralipomena: kleine philosophische Schriften - Volume 2 - Página 369 http://books.google.com.br/books?id=PZ49AAAAYAAJ&pg=PA369, Arthur Schopenhauer, Julius Frauenstädt - 1862

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““Nunca deverás tratar a ti mesmo como um ser finalizado, concluso e terminado. Nossos pensamentos estão em constante alteração – nós estamos em constante contradição. Minhas ideias do dia anterior me parecem hoje, demasiado vagas, contraditórias, incompatíveis. Os pensamentos mudam e nós também, tudo é passageiro, tudo incorpora efemeridade e brevidade. A vida é uma viagem, nós somos a viagem. Não importa o caminho, todos eles seguem rumo a um mesmo fim – a morte! Não seria isso o suficiente para termos gratidão, tranquilidade e serenidade ao lidar com os baques da vida? A tristeza deve ser passageira, um caminho para alcançarmos sabedoria. Somos suficientemente capazes de viver intensamente a vida em sua totalidade, és uma experiência extraordinária, no entanto, cabe a nós enxergar a magnificência deste presente que nos fora dado.
Nada nos pertence, o presente é o instante em que acontece, o passado é o presente que não é mais, e o futuro é o presente que será. Se vives inteiramente no presente estarás sempre em paz. Deves viver sempre no presente, corpo e mente. Inúmeras vezes, o corpo permanece no presente, mas a mente à milhas de distância. Este é o nosso maior pecado contra a vida, meus irmãos!
Não permitas passar pela vida sem teres vivido, superado a ti mesmo e atingido a tranquilidade; e que não tenhas arrependimento de nenhum instante. Tenhas autenticidade, não permitas seres tutelado por ideologias, ideais e doutrinas; são uma ameaça a vida. Seja sutileza em meio ao caos, e vivas como um demasiado humano. Esta vida que vives é única e não viverás novamente."”

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“Por vezes, ao sexto ou sétimo cálice, sinto que quase o consigo, que estou prestes a consegui-lo, que as pinças canhestras do meu entendimento vão colher, numa cautela cirúrgica, o delicado núcleo do mistério, mas
logo de imediato me afundo no júbilo informe de uma idiotia pastosa a que me arranco no dia seguinte, a golpes de aspirina e sais de frutos, para tropeçar nos chinelos a
caminho do emprego, carregando comigo a opacidade irremediável da minha existência,
tão densa de um lodo de enigmas como pasta de açúcar na chávena matinal. Nunca lhe aconteceu isto, sentir que está perto, que vai lograr num segundo a aspiração adiada e eternamente perseguida anos a fio, o projeto que é ao mesmo tempo o seu desespero e a sua esperança, estender a mão para agarrá-lo numa alegria incontrolável e tombar, de súbito, de costas, de dedos cerrados sobre nada, à medida que a aspiração ou o projecto se afastam tranquilamente de si no trote miúdo da indiferença, sem a fitarem sequer?
Mas talvez que você não conheça essa espécie horrorosa de derrota, talvez que a
metafísica constitua apenas para si um incômodo tão passageiro como uma comichão efémera, talvez que a habite a jubilosa leveza dos botes ancorados, balouçando devagar
numa cadência autônoma de berços. Uma das coisas, aliás, que me encanta em si, permita-me que lho afirme, é a inocência, não a inocência inocente das crianças e dos
polícias, feita de uma espécie de virgindade interior obtida à custa da credulidade ou da
estupidez, mas a inocência sábia, resignada, quase vegetal, diria, dos que aguardam dos
outros e deles próprios o mesmo que você e eu, aqui sentados, esperamos do empregado
que se dirige para nós chamado pelo meu braço no ar de bom aluno crônico: uma vaga
atenção distraída e o absoluto desdém pela magra gorjeta da nossa gratidão.”

Os Cus de Judas

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“O homem lento, mas que não perde de vista seu objetivo, é muito mais veloz do que aquele que vaga sem mirar um ponto fixo.”

Gotthold Ephraim Lessing (1729–1781)

Der Langsamste, der sein Ziel nicht aus den Augen verliert , geht immer noch schneller als der, der ohne Ziel herumirrt!
citado em "Leadership im Kulturbetrieb"; Kulturmanagement und Kulturpolitik - página 90, de Armin Klein, Editora VS Verlag, 2009, ISBN 3531161016, 9783531161013, 153 páginas

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“Atrele seu vagão a uma estrela.”

Ralph Waldo Emerson (1803–1882)

Hitch your wagon to a star
Select essays and poems - Página vi http://books.google.com.br/books?id=HRcZAAAAYAAJ&pg=PR6, Ralph Waldo Emerson, Eva March Tappan - Allyn and Bacon, 1808 - 120 páginas

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“No começo minha idéia é vaga. Só se torna visível por força do trabalho”

Aristide Maillol (1861–1944)

citado em "Gesto Inacabado: Processo de Criação Artística" - Página 29, Cecilia Almeida Salles - Annablume, 2007, ISBN 857419042X, 9788574190426, 168 páginas

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“É certo que, ao ouvir contar a qualquer destes indivíduos as suas maratonas sexuais, uma vaga suspeita nos invade, pela altura do sétimo desfloramento.”

Fernando Pessoa (1888–1935) poeta português

"Autobiografia sem Factos". Assírio & Alvim, Lisboa, 2006, p. 243
Autobiografia sem Factos

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“O mundo terá acabado de se foder”, disse então, “no dia em que os homens viajarem de primeira classe e a literatura no vagão de carga.”

One Hundred Years of Solitude
Cem anos de solidão, Capítulo 20
Variante: O mundo terá acabado de se foder, disse então, no dia em que os homens viajarem de primeira classe e a literatura no vagão de carga.

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“Saio e deixo o Júnior aqui. Seria a mesma coisa que se eu estivesse ocupando a vaga.”

Antônio Carlos Magalhães (1927–2007) político brasileiro

Ao renunciar após o escândalo da quebra do sigilo do painel do Senado. Seu filho, Antonio Carlos Magalhães Júnior, assumiu como suplente. Maio de 2001 http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/2001-acm-frases.shtml

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“Bem, tive esse sonho em que vi Deus, em 2000. Foi intenso e vívido, teve efeito profundo em mim. Mas não pude olhar por muito tempo. A forma como o desenhei lembra só vagamente como era no sonho. Também me baseei em imagens de Deus na cultura ocidental, o patriarca de barba branca e expressão severa.”

Robert Crumb (1943)

Robert Crumb, cartunista americano, comentário sobre sua versão ilustrada do Gênesis; citado em Folha de SP http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u624628.shtml. 16 de Setembro de 2009

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“Vocês, povo do sul, não sabem o que estão por fazer. Este país será encharcado em sangue, e somente Deus sabe como tudo terminará. É tudo insensatez, loucura, um crime contra à civilização! Vocês falam tão levianamente sobre a guerra; não sabem de que dizem. A guerra é uma coisa terrível! Vocês subestimam também o povo do norte. É um povo pacífico, mas firme nos seus propósitos, que lutará também. Não deixarão este país ser destruído sem um poderoso esforço para conservá-lo… Além do mais, onde estão seus homens e meios da guerra para enfrentá-los? O norte pode produzir motores a vapor, locomotivas, e vagões; vocês mal podem fazer uma jarda do pano ou um par de sapatos. Estão se precipitando para a guerra contra um dos povos os mais poderosos, mecanicamente engenhosos e determinados na face da Terra – bem diante das suas portas. Estão fadados ao fracasso. Estão preparados para a guerra apenas nos seus espíritos e na sua determinação. Em tudo mais estão despreparados, a começar com uma má causa para defender. No início, farão progressos, mas quando seus recursos limitados começam a falhar, alijados dos mercados europeus como ficarão, a sua causa começará a esmaecer. Se o seu povo parar para pensar, terá que perceber que afinal falhará.”

William Tecumseh Sherman (1820–1891)

Para amigo próximo David F. Boyd, entusiasta da causa confederada, ao ouvir sobre a secessão da Carolina do Sul. As palavras foram proféticas com relação ao que aconteceu nos 4 anos seguintes - fonte: Lewis, Lloyd, Sherman: Fighting Prophet, p.138

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“Creio estarmos não diante de uma candidatura propriamente dita, mas de uma vaga.”

Raimundo Faoro (1925–2003)

Raimundo Faoro, 75 anos, advogado e cientista político, sobre sua candidatura à vaga de Barbosa Lima Sobrinho na Academia Brasileira de Letras
Fonte: Revista Veja, Edição 1 659 - 26/7/2000 http://veja.abril.com.br/260700/vejaessa.html

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“As ações humanas, vagas do mar, apenas deixam atrás delas a areia movediça.”

Arsène Houssaye (1814–1896)

Variante: As acções humanas, vagas do mar, apenas deixam atrás delas a areia movediça.

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“A alma humana é uma vaga que pensa.”

Victor Hugo (1802–1885) poeta, romancista e dramaturgo francês
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“Retórica dos namorados, dá-me uma comparação exata e poética para dizer o que foram aqueles olhos de Capitu. Não me acode imagem capaz de dizer, sem quebra da dignidade do estilo, o que eles foram e me fizeram. Olhos de ressaca? Vá, de ressaca. É o que me dá ideia daquela feição nova. Traziam não sei que fluido misterioso e enérgico, uma força que arrastava para dentro, como a vaga que se retira da praia, nos dias de ressaca. Para não ser arrastado, agarrei-me às outras partes vizinhas, às orelhas, aos braços, aos cabelos espalhados pelos ombros, mas tão depressa buscava as pupilas, a onda que saía delas vinha crescendo, cava e escura, ameaçando envolver-me, puxar-me e tragar-me. Quantos minutos gastamos naquele jogo? Só os relógios do céu terão marcado esse tempo infinito e breve. A eternidade tem as suas pêndulas; nem por não acabar nunca deixa de querer saber a duração das felicidades e dos suplícios. Há de dobrar o gozo aos bem-aventurados do céu conhecer a soma dos tormentos que já terão padecido no inferno os seus inimigos; assim também a quantidade das delícias que terão gozado no céu os seus desafetos aumentará as dores aos condenados do inferno. Este outro suplício escapou ao divino Dante; mas eu não estou aqui para emendar poetas. Estou para contar que, ao cabo de um tempo não marcado, agarrei-me definitivamente aos cabelos de Capitou, mas então com as mãos, e disse-lhe, – para dizer alguma cousa, – que era capaz de os pentear, se quisesse. – Você? – Eu mesmo. – Vai embaraçar-me o cabelo todo, isso sim. – Se embaraçar, você desembaraça depois. – Vamos ver.”

Dom Casmurro

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“Obrigado por se manifestar sobre a matéria, por alunos insatisfeitos com o tom reticencioso de mestre, resvala paa a malícia afirmando tratar-se de vagas experiencias de outra escola de concretagem.”

Murilo Rubião (1916–1991)

Rubião, murilo, in: Silverman, malcomlm. O novo conto Brasileiro.2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.p231-8; ISBN9788581811949

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