Frases sobre pobre
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“Foi assim que, de uma hora para outra, habituei-me a uma vida sem leitura.
Pensando bem, isso era muito estranho, pois, desde criança, minha vida gravitava
em torno dos livros. No primário, eu lia os livros da biblioteca e gastava
praticamente toda a minha mesada em livros. Economizava até o dinheiro do
lanche para comprá-los. No fundamental e no ensino médio, não havia ninguém
que lesse mais do que eu. Eu era a filha do meio dentre cinco irmãos e meus
pa1s estavam sempre ocupados com o trabalho. Ninguém da família se
importava comigo. Por isso, eu podia ler à vontade, do jeito que eu bem
entendesse. Eu sempre participava de concursos de ensaios literários. O que me
interessava era o prêmio em cupons de livros, e não foram poucas as vezes em
que ganhei. Na faculdade, cursei letras, inglês, e sempre tirei boas notas. A
monografia de conclusão de curso foi sobre Katherine Mansfield, e fui aprovada
com nota máxima. Os professores me perguntaram se eu não queria continuar
na faculdade e seguir carreira na pós-graduação. Mas, naquela época, eu queria
conhecer o mundo. Sinceramente, eu não fazia o tipo intelectual, e estava ciente
disso. Eu simplesmente gostava de ler livros. E, mesmo que eu optasse por
continuar os estudos, minha família não teria condições financeiras para arcar
com as despesas de uma pós-graduação. Não que fôssemos pobres, mas eu tinha
ainda duas irmãs mais novas. Por isso, assim que me formei, tratei logo de sair
de casa e conquistar minha independência. Literalmente, eu precisava sobreviver
com as próprias mãos”

Haruki Murakami (1949) Escritor japonês

Sleep

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“OS QUATRO CANTORES
Pobre Marat em tua casa cercada
estás adiantado um século de nós
Enquanto tine a lâmpada lá fora
e tuas palavras se decompõe
escorre-se em sangue
toda a verdade que aprendeste”

Peter Weiss (1916–1982)

The Persecution and Assassination of Jean-Paul Marat as Performed by the Inmates of the Asylum of Charenton Under the Direction of the Marquis de Sade

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“Aí desaparece o desinteresse e divisa-se o vago esboço do demónio; cada qual para si. O eu sem olhos uiva, procura, apalpa e rói. Existe nesse golfão o Ugolino social.
As figuras ferozes que giram nessa cova, quase animais, quase fantasmas, não se ocupam do progresso universal, cuja ideia ignoram; só cuidam de saciar-se cada uma a si mesma. Quase lhes falta a consciência, e parece haver uma espécie de amputação terrível dentro delas. São duas as suas mães, ambas madrastas: a ignorância e a miséria. O seu guia é a necessidade; e para todos as formas de satisfação, o apetite. São brutalmente vorazes, quer dizer, ferozes; não à maneira do tirano, mas à maneira do tigre. Do sofrimento passam estas larvas ao crime; filiação fatal, geração aterradora, lógica das trevas. O que roja pelo entressolo social não é a reclamação sufocada do absoluto; é o protesto da matéria. Torna-se aí dragão o homem. Ter fome e sede é o ponto de partida; ser Satanás é o ponto de chegada. Esta cova produz Lacenaire.
Acima viu o leitor, no livro quarto, um dos compartimentos da mina superior, da grande cova política, revolucionária e filosófica, onde, como acabou de ver, é tudo pobre, puro, digno e honesto; onde, sem dúvida, é possível um engano, e efectivamente os enganos se dão; mas onde o erro se torna digno de respeito, tão grande é o heroísmo a que anda ligado. O complexo do trabalho que aí se opera chama-se Progresso.
Chegada é, porém, a ocasião de mostrarmos ao leitor outras funduras, as profunduras medonhas.
Por baixo da sociedade, insistimos, existirá sempre a grande sopa do mal, enquanto não chegar o dia da dissipação da ignorância.
Esta sopa fica por baixo de todas e é inimiga de todas. É o ódio sem excepção. Não conhece filósofos; o seu punhal nunca aparou penas. A sua negrura não tem nenhuma relação com a sublime negrura da escrita. Nunca os negros dedos que se crispam debaixo desse tecto asfixiante folhearam um livro ou abriram um jornal. Para Cartouche, Babeuf é um especulador; para Schinderhannes, Marat é um aristocrata. O objetivo desta sopa consiste em abismar tudo.
Tudo, inclusive as sapas superiores que esta aborrece de morte. No seu medonho formigar, não se mina somente a ordem social actual: mina-se a filosofia, a ciência, o direito, o pensamento humano, a civilização, a revolução, o progresso. Tem simplesmente o nome de roubo, prostituição, homicídio e assassinato. As trevas querem o caos. A sua abóbada é formada de ignorância.
Todas as outras, as de cima, têm por único alvo suprimi-la, alvo para o qual tendem a filosofia e o progresso, por todos os seus órgãos, tanto pelo melhoramento do real, como pela contemplação do absoluto. Destruí a sapa Ignorância, e teres destruído a toupeira do Crime.
Humanidade quer dizer identidade. Os homens são todos do mesmo barro. Na predestinação não há diferença nenhuma, pelo menos neste mundo. A mesma sombra antes, a mesma carne agora, a mesma cinza depois. Mas a ignorância misturada com a massa humana enegrece-a. Essa negrura comunica-se ao interior do homem, e converte-se no Mal.”

Les Misérables: Marius

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“Marat o que aconteceu com nossa Revolução
Marat não queremos mais esperar até amanhã
Marat continuamos sempre gente pobre
e queremos hoje as mudanças prometidas.”

Peter Weiss (1916–1982)

The Persecution and Assassination of Jean-Paul Marat as Performed by the Inmates of the Asylum of Charenton Under the Direction of the Marquis de Sade

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“Nenhuma regra moral genérica pode indicar o que devemos fazer; não existem sinais outorgados no mundo. Os católicos replicarão: "Mas claro que há sinais". Admitamos, sou eu mesmo, em todo caso, que escolho o significado que eles têm. Quando eu estava preso, conheci um homem impressionante, que era jesuíta. Ele tinha entrado na ordem da seguinte forma: havia passado por uma série de infortúnios bastante dolorosos; ainda criança, seu pai foi morto, deixando-o pobre. Ele foi recebido como bolsista em uma instituição religiosa onde constantemente lhe repetiam que ele tinha sido aceito por caridade; consequentemente, ele não recebeu muitas das distinções honoríficas com que as crianças são gratificadas; depois, por volta dos dezoito anos, - coisa pueril, mas que foi a gota d'água que fez o vaso transbordar - ele foi reprovado em sua preparação militar. Portanto, esse rapaz podia achar que tudo tinha dado errado para ele; era um sinal, mas um sinal de quê? Ele podia refugiar-se na amargura ou no desespero, mas avaliou, muito habilmente para seu próprio bem, que esse era o sinal de que ele não fora feito para os triunfos seculares, e que só os êxitos da religião, da santidade e da fé é que estavam ao seu alcance. Assim, viu nisso uma mensagem divina e ingressou nas ordens. Quem não vê que a decisão do sentido do sinal foi tomada exclusivamente por ele?”

Jean Paul Sartre (1905–1980) Filósofo existencialista, escritor, dramaturgo, roteirista, ativista político e crítico literário francês
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“Cristo

O Filósofo Gabriel se apaixonou por uma linda moça chamada Maria. Maria morreu no parto, mas em suas últimas palavras disse-lhe que teriam uma filha que iria trazer aos homens a chave para o conhecimento.

Sua Filha, Jesus, nasceu em uma biblioteca, aonde foi visitada pelos mais renomados Filósofos da época. Sua filha foi educada no mais alto escalão literário e após seus 12 anos, a vemos como uma jovem Poetisa.

Aos dezoito anos, Jesus tornou-se uma renomada Filósofa e então começou a ensinar novos alunos por toda a cidade. Dentre seus ensinamentos, estavam como base a Anarquia e a rebelião a todos sistemas de crenças, e após muita leitura, descobriu que o único deus que ela dobraria os joelhos nesse mundo, seria a mulher que vês diante do espelho.

Jesus fez também muitas coisas boas. Comandou rebeliões contra o governo vigente que os oprimia. Lecionou os mais pobres e até mesmo Publicou livros.

Por fim, seus atos revolucionários foram vistos como uma ameaça a religião e ao estado. E não demorou muito para que as autoridades desejassem sua morte. Jesus Lecionou Filosofia por uns três anos e meio desde então, de modo que aos seus 34 anos de idade foi crucificada em praça publica

Suas últimas palavras são repetidas até hoje

– Amai a ti mesmo como nenhum próximo o fará! E nenhum deus dirá não! Pois não existe deus se não o próprio homem!

Gritava em agonia a jovem mulher pregada na cruz Enquanto os apedeutas gargalhavam como diabos sátiros.”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro
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“O Filósofo & O Prisioneiro - Uma Alegoria para sabedoria da vida

Condenado a pena de morte o Filósofo sentava-se solitário em sua cela, enquanto observava o céu estrelado pela pequena janela que ali havia.

Faltando apenas algumas horas para sua execução, um outro prisioneiro é arremessado em sua cela

– Faltam-te apenas duas horas! E a morte irá beijá-lo! Gritou o guarda enquanto os enjaulava sem piedade

Após levantar-se e limpar suas roupas sujas. O prisioneiro encara aquele velho homem de barbas longas que encontrava-se ali parado, observando atentamente o céu noturno

– O Guarda disse que você só tem duas horas de vida… Como se sente?

Questionou o prisioneiro de forma tímida e preocupada, tentando puxar assunto. Enquanto isso o filósofo seguia em silencio observando o céu estrelado.

O Prisioneiro por sua vez, caminhava de um lado para o outro incansavelmente preocupado

– Para mim, imagino que faltam três ou quatro horas… Droga! Eu mal consegui realizar os meus sonhos… O que você pretende fazer nas suas duas últimas horas?

Persistia o prisioneiro em uma tentativa falha de diálogo, enquanto caminhava de um lado para o outro, preocupado e com o medo da morte começa a remover sua camiseta e amarra-la na parte mais alta da cela

– Quer saber? Pode ficar ai, fingindo que está tudo bem. Eu vou me matar, eu prefiro isso do que ser condenado a cadeira elétrica!

O Filósofo, ao escutar tais palavras sórdidas volta sua atenção a aquela pobre alma.

– Antes de prosseguir com esse ato, poderia por favor vir aqui ver algo?

Disse o filósofo em tonalidade calma e serena

O Prisioneiro indaga – Ver o que? Não há nada que possa nos salvar agora

– Eu insisto, tenho algo a mostrar-te…

O Prisioneiro então caminha até a janela

– Está vendo aquela estrela? A Mais brilhante dentre elas Disse o Filósofo apontando com os dedos para o céu estrelado

– Sim, estou sim, aquela com uma tonalidade meio azulada não é? – Ela mesmo…

O Filósofo encosta-se na parede, e com a voz calma ele diz

– Observe a atentamente, imagine que naquela estrela existe também um planeta

Um planeta tal como o nosso, com heróis e vilões, deuses e homens, sábios e tolos, o quão fascinante não seria? O Quão fascinante não seria estar observando-os agora neste momento oportuno, a algumas horas antes da nossa morte…

O Prisioneiro encantado com tais palavras, observava atentamente aquela estrela, e toda aquela euforia e preocupação que havia em sua mente aos poucos se esvai

O Filósofo então, coloca as mãos nos ombros daquela pobre alma e diz

– Essa estrela, já pode ter se apagado a muito tempo embora ainda estejamos contemplando a sua luz (…) Toda a vida que um dia viveu sobre o calor daquela estrela, hoje se encontra no mais sublime silencio da doce morte que os encontra

Tal como a nossa estrela, que é um ponto luminoso no céu noturno de alguém

Quando morrermos, a luz da nossa estrela servirá como um suspiro de esperança para homens que como nós aguardam o sublime beijo da dona morte.

O Prisioneiro com os olhos cheios de lágrimas e o coração calmo, sorri, e mesmo diante da inevitável morte encontrava-se tranquilo

– Então não temes a morte? Perguntou o Prisioneiro

O Filósofo caminha até a janela, e olhando para o céu noturno com a contemplação filosófica de que a sua morte de nada importava para o universo

Sorrindo ele responde

– A realização de que vou virar pó, paradoxalmente me tranquiliza…”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro
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“Poema – Lúcifer

‘’ Enquanto os padres são
executados em praça pública

As freiras dançam
ao lado do diabo

Mas quem de fato
aproveitou a vida?

Os homens pedindo esmola
em frente as igrejas

Ou os padres enforcados
em crucifixos? ‘’

A depressão
que se alastra pelo meu corpo
faz de mim um santo

Preso em um paraíso
no qual todos os deuses
estão mortos

Enquanto eu me afogo
em sonhos
dos quais nunca irei realizar

Eu deveria dizer adeus
e com os pés descalços
e cheios de feridas

Caminhar sobre cacos de vidro
em busca do homem
que eu fui um dia

Eu deveria buscar
em cada um dos meus passos
sentido para esta depravação
que chamamos de vida

Mas o que seriam os sentidos?

Senão os motivos
pelos quais
não nos suicidamos;

Deveríamos aproveitar
cada segundo de nossas vidas

Transformando os dias
que sucedem o amanhã
em feriados que vangloriam
nosso próprio nome

Então rasguem suas bíblias
e transformem suas catedrais
em templos de orgia

Doem suas fortunas
aos pobres

Purifiquem suas almas
cometendo pecados
em seu próprio nome

Resgatem a criança que vive
em seu interior
e brinquem com o Diabo

Mas jamais
permitam que te apontem
os dedos sujos
e zombem da sua dor

Quando duvidarem
das suas angustias
mostrem a eles os seus
pulsos cheios de sangue

Se disserem que
somente o amor dos deuses
podem salvá-los

Mostrem a eles
sua coroa de espinhos

Louvores e bênçãos
serão rogadas em seu nome

Mas só vão compreender
suas dores

Quando encontrarem
seus corpos podres
dependurados na parte
mais elevado do seu quarto

Ah…
Os nossos quartos…

Somente estas paredes frias
conhecem nossas dores

Então até que a morte
grite mais alto
do que a vida

Dançarei ao lado
das freiras
canções antigas
compostas pelo Diabo

E em hipótese alguma
deixarei que zombem
da minha dor

Pois eu sou o homem
pedindo esmola
em frente as suas igrejas…
- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Niilismo Morte Deus Existencialismo Vida Nietzsche

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“Agora sim, a história terá que contar com os pobres da América, com os explorados e vilipendiados, que tem decidido começar a escrever por si próprios, para sempre, sua história.”

Che Guevara (1928–1967) guerrilheiro e político, líder da Revolução Cubana

Discursos, Discurso às Nações Unidas (1964)

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“Eu posso prestar um grande serviço. Pelo meu perfil, por eu ser evangélico, por eu ter grande penetração nas classes mais populares, poderei explicar a eles de maneira legítima o nosso plano, que é de cuidar da zona sul. E dizer ao povo lá de trás, vaciná-los, para não vir aquele discurso que desconstrói a política, que o Crivella ganhou com os pobres para fazer pelos ricos. Não. Isso aqui é a nossa vitrine.”

Marcelo Crivella (1957) político brasileiro, Prefeito do Município do Rio de Janeiro

como citado in Estadao http://politica.estadao.com.br/noticias/eleicoes,em-video-crivella-diz-que-plano-e-cuidar-da-zona-sul,10000084540: Em vídeo, Crivella diz que seu plano 'é cuidar da zona sul', Clarissa Thomé, O Estado de S.Paulo, 26 Outubro 2016 | 15h18

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“Seu eu fui pobre, Eu nem me lembro.”

Dicró (1946–2012)

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“É possível que eu me equivoque sendo jesuíta e ministro, mas deixem que eu me equivoque em favor dos pobres, porque a Igreja se equivocou durante muitos séculos em favor dos ricos.”

Fernando Cardenal (1934–2016)

por ocasião de sua expulsão da Companhia de Jesus, em 1984
Fonte: O novo gesto de Francisco a favor da Teologia da Libertação http://www.ihu.unisinos.br/noticias/533926-o-novo-gesto-de-francisco-a-favor-da-teologia-da-libertacao, em espanhol, acesso em 21 de fevereiro de 2016.

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“Nossos poemas possíveis estontearam / na saúde da boca, na cabeça madura. / Pobres autores de nós, que sabemos.”

Duas Chagas, in "Duas Chagas", (Editora Iluminuras, 2001)
Crônicas, Poemas

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“A humanidade é tão perfeita e tão completa no mais pobre e miserável, quanto no papa ou no imperador, pois eu dou mais valor à humanidade em si, do que ao homem que comigo carrego.”

Mestre Eckhart (1260–1328) professor académico alemão

Sermões Alemães Completos, Nono Sermão, Página 40 http://caminhodomeio.files.wordpress.com/2009/06/meister-eckhart-os-sermoes-alemaes.pdf, Mestre Eckhart - Tradução de Marcos Beltrão.

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“Escrevo-te cartas excessivamente longas, o que é uma falta de consideração para ti; peço-te mil perdões, e atrevo-me a esperar que terás alguma indulgência para com uma pobre insensata, que o não era, como tu bem sabes, antes de amar-te.”

"Je vous écris des lettres trop longues: je n’ai pas assez d’égard pour vous; je vous en demande pardon, et j’ose espérer que vous aurez quelque indulgence pour une pauvre insensée, qui ne l’étoit pas, comme vous savez, avant qu’elle vous aimât."
Atribuídas, Carta terceira
Fonte: Lettres portugaises (As Cartas Portuguesas - Carta terceira)

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“A prosperidade pode constituir um perigo, um alimento grato, mais venenoso. Saber ser rico é muito mais difícil e arriscado do que ser pobre. Seria uma coisa nova na história ver uma sociedade rica que não se arruíne.”

Pietro Ubaldi (1886–1972) Filosofo ìtalo-brasileiro, que fundamentou uma ciência espiritualista, apreciada até mesmo por Eintein.

P. Ubaldi - A Descida dos Ideais

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“Pois é madame, a gente que é pobre também sabe responder a perguntas e cobrar respostas. E aposto que, se um pobre fizesse um programa desse tipo, os ricos não iam acertar nenhuma resposta.”

Vikas Swarup (1961)

Vikas Swarup; Sua resposta vale um bilhão. Tradução Paulo Henrique Britto - São Paulo: Companhia das Letras, 2006. Página 26
Sua resposta vale um bilhão

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“Ele nasceu pobre, morreu rico e nunca feriu qualquer um no caminho.”

Duke Ellington (1899–1974)

He was born poor, died rich, and never hurt anyone on the way
Duke Ellington sobre Louis Armstrong como citado in: Jet - Volume 46,Edições 1-14 - Página 153, Johnson Publishing Company, 1974

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“Sim, a minha pobre alma anda morta de sono, e não a deixam dormir - tem frio, e não sei aquecer! Endureceu-me toda! secou, ancilou-se-me; de forma que movê-la - isto é: pensar - me faz hoje sofrer terríveis dores. E quanto mais a alma me endurece, mais eu tenho ânsia de pensar! Um turbilhão de idéias - loucas idéias!”

Mário de Sá-Carneiro (1890–1916)

me silva a desconjuntá-la, a arrepanhá-la, a rasgá-la, num martírio alucinate! Até que um dia - óh!é fatal - ela se me partirá voará em estilhaços... A minha pobre alma! A minha pobre alma!..."
Extractos de Confissão de Lúcio

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“Aos ricos, o FAVOR da lei, aos pobres, o RIGOR da lei.”

José Rainha Jr. como citado in: Pensamentos Bem Humorados - Página 79 https://books.google.com.br/books?id=2pBQBQAAQBAJ&pg=PA79, José Pedrosa - Clube de Autores, 2009

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“Quando dou comida aos pobres chamam-me de santo.”

Dom Hélder Câmara (1909–1999) Arcebispo de Olinda e Recife

Quando pergunto por que eles são pobres chamam-me de comunista."
citado em "Helder, o dom: uma vida que marcou os rumos da Igreja no Brasil"‎ - Página 53, de Zildo Rocha - Publicado por Editora Vozes, 2000, ISBN 8532622135, 9788532622136 - 208 páginas
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“Um desequilíbrio entre ricos e pobres é a doença mais antiga e fatal de todas as repúblicas.”

Plutarco (46–127)

An imbalance between rich and poor is the oldest and most fatal ailment of all republics https://www.brainyquote.com/quotes/plutarch_109440

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“O bárbaro costume de bater em homens que são suspeitos de ter importantes segredos para revelar deve ser abolido. Sempre foi reconhecido que esta maneira de interrogar os homens, colocando-os à tortura, não produz nada de valor. Os pobres desgraçados dizem qualquer coisa que vem em sua mente e que eles acham que o interrogador deseja saber.”

Napoleão Bonaparte (1769–1821) monarca francês, militar e líder político

Sobre o tema da tortura, em uma carta a Louis Alexandre Berthier (11 Novembro 1798), publicado em Correspondance Napoleon editado por Henri Plon (1861), Vol. V, N ° 3606, p. 128
Fonte: Napoleon Quotes http://en.wikiquote.org/wiki/Napoleon_I_of_France#Quotes

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“Vale a pena destacar [vários] pontos ao mesmo tempo [que desafiam a Loucura e a Civilização de Foucault]: (1) Há ampla evidência de crueldade medieval em relação aos insanos; (2) No final da Idade Média e do Renascimento, os loucos já estavam confinados, em celas, prisões ou até gaiolas; (3) 'diálogo' ou nenhum 'diálogo', até a loucura naqueles tempos estava freqüentemente relacionada ao pecado - mesmo na mitologia do navio dos tolos; e, nessa medida, era considerado sob uma luz muito menos benevolente do que sugerida por Foucault (mentes pré-modernas aceitavam a realidade da loucura - "loucura como parte da verdade" - assim como aceitavam a realidade do pecado; mas isso não significa que eles valorizavam a loucura, mais do que o pecado; (4) como Martin Schrenk (ele próprio um crítico severo Foucault) mostrou, os primeiros hospícios modernos se desenvolveram em hospitais e mosteiros medievais, em vez de leprosária reaberta; (5) o Grande O confinamento visava primariamente não ao desvio, mas à pobreza - pobreza criminal, pobreza louca ou simplesmente pobreza; a noção de que ela anunciava (em nome da crescente burguesia) uma segregação moral não suporta um exame minucioso; (6) nota, como salientou Klaus Doerner, outro crítico de Foucault (Madmen e a Burguesia, 1969), que não havia um confinamento controlado pelo Estado uniforme: os padrões inglês e alemão, por exemplo, se desviaram bastante do Grande Renfermínio Louis Quatorziano; (7) Fouca A periodização de ult parece-me errada. No final do século XVIII, o confinamento dos pobres era geralmente considerado um fracasso; mas é então que o confinamento dos loucos realmente avançou, como tão conclusivamente mostrado nas estatísticas relativas à Inglaterra, França e Estados Unidos; (8) Tuke e Pinel não 'inventaram' a doença mental. Em vez disso, eles devem muito a terapias anteriores e, com frequência, também se baseiam em seus métodos; (9) além disso, na Inglaterra do século XIX, o tratamento moral não era tão central na medicalização da loucura. Longe disso: como demonstrado por Andrew Scull, os médicos viam a terapia moral tukeana como uma ameaça leiga à sua arte e esforçavam-se para evitá-la ou adaptá-la à sua própria prática. Mais uma vez, os monólitos da época de Foucault desmoronam diante da riqueza contraditória da evidência histórica.”

José Guilherme Merquior (1941–1991) acadêmico, diplomata e escritor brasileiro
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