Frases sobre largo

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da largo, vida, vida, ser.

Frases sobre largo

“Deixe que parta!


Ora, disse o Senhor a Abrão: Sai da tua terra, […] e vai para a terra que te mostrarei. v.1


Para o nosso aniversário de casamento, meu marido emprestou uma bicicleta tandem (assento duplo) para que pudéssemos desfrutar de uma aventura romântica juntos. Quando começamos a pedalar, percebi que, com o piloto à minha frente, a estrada se escondia por trás de seus ombros largos. Além disso, o meu guidão era fixo; e não afetava o movimento da bicicleta. Somente o guidão da frente determinava a nossa direção; o meu servia apenas como apoio para a parte superior do meu corpo. Eu tinha a opção de sentir-me frustrada por minha falta de controle ou de confiar que meu marido nos guiaria com segurança em nossa rota.

Quando Deus pediu a Abrão para deixar a sua terra natal e família, Ele não lhe ofereceu muitas informações sobre o destino. Nenhuma coordenada geográfica. Nenhuma descrição da nova terra nem de seus recursos naturais. Nem mesmo uma indicação sobre quanto tempo levaria para alcançá-la. Deus simplesmente o instruiu a “ir” para a terra que o Senhor lhe mostraria. A obediência de Abrão à instrução de Deus, apesar de não saber a maioria dos detalhes, como os seres humanos anseiam, lhe é creditado como “fé” (Hebreus 11:8).

Se estivermos lutando com incerteza ou descontrole em nossa vida, adotemos o exemplo de Abrão — seguir em frente e confiar em Deus. O Senhor nos orientará bem.

Devemos confiar em Deus para guiar-nos. Keila Ochoa”

“Encontrando a saída


Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel… v.13


Em certa cidade, há uma rua com um nome intrigante: “Saia se puder”. Quando a rua foi nomeada pela primeira vez, a área limitava-se a um pântano que por vezes inundava, e os urbanistas do local lhe deram esse nome como um aviso para que as pessoas ficassem longe dela.

A Palavra de Deus nos adverte a nos afastarmos da “estrada errada” do pecado e da tentação: “Evita-o; não passes por ele; desvia-te dele e passa de largo” (Provérbios 4:15). Mas a Escritura não diz apenas “saia se puder”. Ela oferece segurança e nos diz para onde nos voltarmos: “…Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar” (v.13).

A promessa de que Deus não nos permitirá ser tentados acima de nossa capacidade de resistir é um lembrete encorajador. Quando nos voltamos para Deus nos momentos em que surge a tentação, sabemos que Ele está mais do que disposto a nos ajudar a ficar longe.

A Bíblia afirma que Jesus é capaz de “compadecer-se das nossas fraquezas”, pois Ele foi “…tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado” (HEBREUS 4:15). Jesus conhece o caminho para sair de cada tentação. Ele nos mostrará quando corrermos para Ele!

Deus promete nos ajudar 
quando somos tentados. James Banks”

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“O governo vai assumir a responsabilidade de levar a banda larga para todos os rincões deste país”

Luiz Inácio Lula da Silva (1945) político brasileiro, 35º presidente do Brasil

Em fevereiro de 2010, sobre o Plano Nacional da Banda Larga.
Fonte: G1 http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL1478972-5601,00.html, 05/02/10
Gerais, 2010

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“Diante de uma larga frente de batalha, procure o ponto mais fraco e, alí, ataque com a sua maior força.”

Sun Tzu (-543–-495 a.C.) antigo general militar, estratega e filósofo chinês da Dinastia Zhou

Princípio do Emprego Correto da Força.

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“Prazos largos são fáceis de subescrever; a imaginação os faz infinitos.”

Dom Casmurro
Variante: Prazos largos são fáceis de subscrever; a imaginação os faz infinitos.

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“A minha música, não importa se a fiz há vinte anos ou ontem. Não vai com modas. As minhas calças não ficam mais largas ou mais apertadas de seis em seis meses. A minha música fica tal como que é, é assim que eu gosto dela.”

George Harrison (1943–2001) Cantor, compositor, produtor musical e cinematográfico britânico

"My music, it doesn't matter if I did it 20 years ago or if I did it tomorrow. It doesn't go with trends. My trousers don't get wider and tighter every six months. My music just stays what it is, and that's the way I like it."
George Harrison in quotes http://news.bbc.co.uk/2/hi/entertainment/1432611.stm

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“Gleiser possui uma mente larga o suficiente para abarcar tanto os mitos primordiais da criação como os últimos avanços da cosmologia. Seus livros são maravilhosos”

Oliver Sacks (1933–2015)

sobre Marcelo Gleiser; Revista Época http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT995647-1664-2,00.html, Edição 419 - Mai/06

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“Dizer amizade é dizer entendimiento, confiança rapida e larga memória; é dizer, fidelidade.”

Gabriela Mistral (1889–1957)

Decir amistad es decir entendimiento cabal, confianza rápida y larga memoria; es decir, fidelidad
"Concierto de amor, de Ester de Cárceres (1945)" in "Gabriela Mistral: Su prosa y poesía en Colombia‎" - Página 300, de Gabriela Mistral, Otto Morales Benítez - 2002

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“Para o bem-estar e saúde, mais uma vez, o domicílio deve ser arejado no verão e ter sol no inverno. O domicílio que possui essas qualidades, deve ser mais comprido do que largo e sua entrada principal deve ser voltada para para o sul.”

1345a.20 http://artflx.uchicago.edu/perseus-cgi/citequery3.pl?dbname=PerseusGreekTexts&getid=1&query=Arist.%20Oec.%201345a.20, Economia (Oeconomica), Textos e traduções gregos
Das partes dos animais, Economia

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“O êxito está em ter êxito e não em ter condições de êxito. Condições de palácio tem qualquer terra larga, mas onde estará o palácio senão o fizerem ali?”

Fernando Pessoa (1888–1935) poeta português

:- Fonte: Livro do desassossego. Cia. das Letras, São Paulo, 1999 p. 133
Autobiografia sem Factos
Variante: Agir, eis a inteligência verdadeira. Serei o que quiser. Mas tenho que querer o que for. O êxito está em ter êxito, e não em ter condições de êxito. Condições de palácio tem qualquer terra larga, mas onde estará o palácio se o não fizerem ali?

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“Na União Soviética e na RDA empreendeu-se uma tentativa em larga escala para refutar Marx. A tentativa fracassou.”

Heiner Müller (1929–1995)

In der Sowjetunion und in der DDR wurde der groß angelegte Versuch unternommen, Marx zu widerlegen. Der Versuch ist gescheitert
citado http://www.manfredwekwerth.de/brechttheater2004.html em palestra de Manfred Wekwerth, por ocasião da Feira Internacional do Livro de Havana (fevereiro 2004)

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“[T]odo mundo concorda que uma cachorra é sempre uma fêmea … Também é geralmente concordado que uma Cachorra é agressiva, e consequentemente não feminina (ahem)…. Cachorras têm algumas ou todas as seguintes características…. Cachorras são agressivas, assertivas, dominadoras, arrogantes, mentes fortes, maliciosas, hostis, diretas, objetivas, sinceras, detestáveis, cascas grossas, teimosas, depravadas, autoritárias, competentes, competitivas, insistentes, barulhentas, independentes, obstinadas, exigentes, manipuladoras, egoístas, compulsivas, realizadoras, esmagadoras, ameaçadoras, assustadoras, ambiciosas, resistentes, impudentes, masculinas, impetuosas, e turbulentas. Entre outras coisas…. Cachorras são grandes, altas, fortes, largas, estrondosas, violentas, ásperas, deselegantes, desajeitadas, espaçosas, estridentes, feias. Cachorras preferem mover seus corpos livremente em vez de conter, refinar e confinar seus movimentos na maneira feminina apropriada…. Cachorras buscam suas identidades estritamente através delas mesmas e do que elas fazem. Elas são sujeitos, não objetos…. O que quer que elas façam, elas desejam um papel ativo e frequentemente são percebidas como dominantes. Muitas vezes elas dominam outras pessoas quando não estão disponíveis para elas funções que mais criativamente sublimem suas energias e utilizem suas capacidades. Mais frequentemente elas são acusadas de dominação quando fazem o que seria considerado natural por um homem….”

Jo Freeman (1945)

[E]veryone agrees that a bitch is always a female .... It is also generally agreed that a Bitch is aggressive, and therefore unfeminine (ahem).... Bitches have some or all of the following characteristics ... Bitches are aggressive, assertive, domineering, overbearing, strong-minded, spiteful, hostile, direct, blunt, candid, obnoxious, thick-skinned, hard-headed, vicious, dogmatic, competent, competitive, pushy, loud-mouthed, independent, stubborn, demanding, manipulative, egoistic, driven, achieving, overwhelming, threatening, scary, ambitious, tough, brassy, masculine, boisterous, and turbulent. Among other things.... Bitches are big, tall, strong, large, loud, brash, harsh, awkward, clumsy, sprawling, strident, ugly. Bitches move their bodies freely rather than restrain, refine and confine their motions in the proper feminine manner.... Bitches seek their identity strictly thru themselves and what they do. They are subjects, not objects ... Whatever they do, they want an active role and are frequently perceived as domineering. Often they do dominate other people when roles are not available to them which more creatively sublimate their energies and utilize their capabilities. More often they are accused of domineering when doing what would be considered natural by a man....
The BITCH Manifesto (1968, © 1969), (também publicado como "The Bitch Manifesto" por Joreen, em "Notes From the Second Year", editado por Shulamith Firestone & Anne Koedt, 1970).
The BITCH Manifesto (1968)

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“ENEM: a banda larga para o pobre entrar na universidade”

Paulo Henrique Amorim (1942–2019) Apresentador de TV, jornalista, blogueiro e empresário brasileiro

Do seu blog Conversa Afiada

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“A via pela qual se ensinou durante largo tempo a arte de pensar, de certeza que é oposta ao dom de pensar.”

Voltaire (1694–1778) volter também conhecido como bozo foia dona da petrobras e um grande filosofo xines
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“Há um morcego de papel da festa das bruxas pendurado num cordão acima de sua cabeça; ele levanta o braço e dá um piparote no morcego, que começa a girar.
- Dia de outono bem agradável - continua ele.
Fala um pouco do jeito como papai costumava falar, voz alta, selvagem mesmo, mas não se parece com papai; papai era um índio puro de Columbia - um chefe - e duro e brilhante como uma coronha de arma. Esse cara é ruivo, com longas costeletas vermelhas, e um emaranhado de cachos saindo por baixo do boné, está precisando de dar um corte no cabelo há muito tempo, e é tão robusto quanto papai era alto, queixo, ombros e peitos largos, um largo sorriso diabólico, muito branco e é duro de uma maneira diferente do que papai era, mais ou menos do jeito que uma bola de beisebol é dura sob o couro gasto. Uma cicatriz lhe atravessa o nariz e uma das maçãs do rosto, o luga em que alguém o acertou numa briga, e os pontos ainda estão no corte. Ele fica de pé ali, esperando, e, quando ninguém toma a iniciativa de lhe responder alguma coisa, começa a rir. Ninguém é capaz de dizer exatamente por que ele ri; não há nada de engraçado acontecendo. Mas não é da maneira como aquele Relações Públicas ri, é um riso livre e alto que sai da sua larga boca e se espalha em ondas cada vez maiores até ir de encontro às paredes por toda a ala. Não como aquele riso do gordo Relações Públicas. Este som é verdadeiro. Eu me dou conta de repente de que é a primeira gargalhada que ouço há anos.
Ele fica de pé, olhando para nós, balançando-se para trás nas botas, e ri e ri. Cruza os dedos sobre a barriga sem tirar os polegares dos bolsos. Vejo como suas mãos são grandes e grossas. Todo mundo na ala, pacientes, pessoal e o resto, está pasmo e abobalhado diante dele e da sua risada. Não há qualquer movimento para faze-lo parar, nenhuma iniciativa para dizer alguma coisa. Ele então interrompe a risada, por algum tempo, e vem andando, entrando na enfermaria. Mesmo quando não está rindo, aquele ressoar do seu riso paira a sua volta, da mesma maneira com o som paira em torno de um grande sino que acabou de ser tocado - está em seus olhos, na maneira como sorri, na maneira como fala. [1]
- Meu nome é McMurphy, companheiros, R. P. McMurphy, e sou um jogador idiota. - Ele pisca o olho e canta um pedacinho de uma canção : -…. " e sempre eu ponho… meu dinheiro… na mesa " - e ri de novo.”

One Flew Over the Cuckoo's Nest

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“Poema em Linha Reta Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo.
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida…
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó principes, meus irmãos,
Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra? Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.”

Fernando Pessoa (1888–1935) poeta português

A poesia completa de Álvaro de Campos

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“Usava uma camisola larga demais, de crepe cor-de-cereja, que surgia negra contra o lençol. Os cabelos soltos, agora penteados, pareciam negros. O rosto, pescoço e braços, sobre as cobertas, eram cinzentos. Depois que os outros saíram ela ficou durante algum tempo com a cabeça escondida sob o lençol. Assim continuou até ouvir fechar-se a porta, até se apagar o som dos passos que desciam a escada, da voz do médico que se exprimia com volubilidade, da respiração ofegante de Miss Reba. Sons que adquiriram, no sombrio saguão, a cor do luar, e desapareceram. Depois Temple pulou da cama e foi até a porta, fazendo correr o trinco. Voltou ao leito e cobriu-se, inclusive a cabeça, ali ficando encolhida até faltar-lhe o ar.
Derradeiros reflexos cor-de-açafrão tingiam o teto e a parte das paredes onde viam-se as sombras de paliçada da avenida, que a oeste se erguia contra o céu. Ela viu-os desaparecer, consumidos pelos sucessivos bocejos da cortina. Viu também a última luz condensar-se na parte fronteira do relógio e o mostrador passar, no escuro, de orifício redondo a disco suspenso no nada, no primitivo caos, e mudar depois para bola de cristal que continha, na sua tranquila e misteriosa profundidade, o caos ordenado do mundo complicado e sombrio sobre cujos flancos, marcados de cicatrizes, as velhas feridas rolam vertiginosamente para a frente, mergulhando na escuridão onde se escondem novos desastres.”

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“Já no largo Oceano navegavam…”

Luís Vaz de Camões (1524–1580) poeta português

Epic poetry, Os Lusíadas (1572), Canto I

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“Afinal, o Porto, para verdadeiramente honrar o nome que tem, é, primeiro que tudo, este largo regaço aberto para o rio, mas que só do rio se vê, ou então, por estreitas bocas fechadas por muretes, pode o viajante debruçar-se para o ar livre e ter a ilusão de que todo o Porto é Ribeira. A encosta cobre-se de casas, as casas desenham ruas, e, como todo o chão é granito sobre granito, cuida o viajante que está percorrendo veredas de montanha.”

Viagens. Contos. Romances, José Saramago, Lello & Irmão, 1991, p. 136 https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&id=f2RfAAAAMAAJ&dq=inauthor%3A%22Jos%C3%A9+Saramago%22+Viagem+a+portugal&focus=searchwithinvolume&q=%22Afinal%2C+o+Porto%2C+para+verdadeiramente+honrar+o+nome+que+tem%2C+%C3%A9%2C+primeiro+que+tudo%2C+este+largo+rega%C3%A7o+aberto+para+o+rio%2C+mas+que+s%C3%B3+do+rio+se+v%C3%AA%2C+ou+ent%C3%A3o%2C+por+estreitas+bocas+fechadas+por+muretes%2C+pode+o+viajante+debru%C3%A7ar-se+para+o+ar+livre+e+ter+a+ilus%C3%A3o+de+que+todo+o+Porto+%C3%A9+Ribeira.+A+encosta+cobre-se+de+casas%2C+as+casas+desenham+ruas%2C+e%2C+como+todo+o+ch%C3%A3o+%C3%A9+granito+sobre+granito%2C+cuida+o+viajante+que+est%C3%A1+percorrendo+veredas+de+montanha.%22
Viagem a Portugal

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“Apesar da visão e prudente sabedoria dos nossos dirigentes em tempo de guerra, os físicos sentem a peculiar responsabilidade íntima por terem sugerido, apoiado e em larga medida possibilitado a criação de bombas atómicas. Nem nos podemos esquecer que o modo como estas armas foram usadas dramatizou de forma impiedosa a inumanidade e a maldade da guerra moderna. Num sentido basilar que nenhuma vulgaridade, humor ou exagero pode apagar, os físicos conheceram o pecado; e esse é um conhecimento que eles não podem perder.”

Robert Oppenheimer (1904–1967)

"Despite the vision and farseeing wisdom of our wartime heads of state, the physicists have felt the peculiarly intimate responsibility for suggesting, for supporting, and in the end, in large measure, for achieving the realization of atomic weapons. Nor can we forget that these weapons as they were in fact used dramatized so mercilessly the inhumanity and evil of modern war. In some sort of crude sense which no vulgarity, no humor, no overstatement can quite extinguish, the physicists have known sin; and this is a knowledge which they cannot lose."
Verificadas
Fonte: Physics in the Contemporary World, Arthur D. Little Memorial Lecture at M.I.T., 25 de novembro de 1947

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