Frases sobre a solidão
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“A música é meu arco, minha flecha, meu motor, meu combustível e minha solidão. Amigo, cantar é um ato que se comete absolutamente só e eu adoro.”

Elis Regina (1945–1982) Cantora, e multi-instrumentista brasileira

Frase citada no "Elis Especial" gravado na "Sexta-feira Nobre", um programa da Rede Globo de Televisão.

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“A solidão é parte da pena que todo artista autêntico sofre por ser diferente do resto dos seus colegas.”

Hendrik Willem van Loon (1882–1944)

Loneliness is part of the penalty every true artist pays for being different from the rest of his fellow men
"The arts‎", Hendrik Willem Van Loon, Grace Castagnetta - 1937 - 677 páginas

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“Pode-se adquirir tudo na solidão, menos o carácter.”

Stendhal (1783–1842)

Variante: Pode-se adquirir tudo na solidão, menos o caráter.

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“Se a solidão e o ermo não deixam sentir a um só tempo todos os seus males, pelo menos permitem abarcá-los como um só olhar. A sociedade, ao contrário, é insidiosa: oculta males enormes, com frequência incuráveis, por trás da aparência dos passatempos, das conversas, dos divertimentos sociais e coisas semelhantes. Um dos principais estudos da juventude deveria ser o de aprender a suportar a solidão, porque esta é uma fonte de felicidade, de tranquilidade de ânimo.”

Arthur Schopenhauer (1788–1860) filósofo alemão

Tradução de Jair Barbosa; Página 164 (Cap. 5, § 9)
Tradução de André Díspore Cancian; Página 66 (Cap. 5, § 9)
Aforismos para a sabedoria de vida
Variante: "O isolamento e a solidão têm seus males, mas, apesar de não podemos senti-los de uma só vez, ao menos podemos investigá-los. A sociedade, pelo contrário, é insidiosa; oculta males imensos, às vezes irreparáveis, detrás de uma aparência de passatempos, de conversas, de entretenimentos sociais e outras coisas semelhantes. Um estudo importante para a juventude seria aprender a suportar a solidão, visto que é a fonte de felicidade e de paz de espírito."

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“Cuidado com a solidão. Ela vicia tanto quanto as drogas.”

"Maktub", de Paulo Coelho - Publicado por Pergaminho, 2003 ISBN 9727111564, 9789727111565
Outras

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“Amor: duas solidões protegendo-se uma à outra.”

Rainer Maria Rilke (1875–1926)

der Liebe, die darin besteht, daß zwei Einsamkeiten einander schützen
Briefe an einen jungen Dichter‎ - Página 42, Rainer Maria Rilke, Franz Xaver Kappus - Insel-Verlag, 1932 - 54 páginas

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“A águia voa sozinha, os corvos voam em bando, o tolo tem necessidade de companhia, e o sábio necessidade de solidão.”

Friedrich Rückert (1788–1866) professor académico alemão

citado em "Dicionário de pensamentos: 3000 citações de 922 autores sobre 332 assuntos‎" - Página 180, de Nair Lacerda - Editora Cultrix, 1974 - 256 páginas

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“A solidão é para o espírito o que a dieta é para o corpo.”

Marquês de Vauvenargues (1715–1747)

La solitude est à l'esprit ce que la diète est au corps.
Oeuvre complètes, Volume 2‎ - item 609 - Página 179 http://books.google.com.br/books?id=Ia89AAAAcAAJ&pg=PA179, Luc de Clapiers de Vauvenargues - 1797

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“Escuridão… Hora da colheita,
Pra quem semeou vento numa cama desfeita,
Na escuridão
Um corpo que se deita
na escuridão, na solidão…”

na música No inverno fica tarde mais cedo http://letras.terra.com.br/engenheiros-do-hawaii/92209/

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“Conhece essa, psicopata: sabe como os neurônios de uma loura morrem? […] Os neurônios de uma loura morrem de solidão.”

Jacob Black para Rosalie Hale, Capítulo 16.
Saga Crepúsculo, Breaking Dawn (2008)

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“De tudo, ao meu amor serei atento antes, e com tal zelo, e sempre e tanto que mesmo em face do maior encanto dele se encante mais meu pensamento. Quero vivê-lo em cada vão momento e em seu louvor hei de espalhar meu canto e rir meu riso e derramar meu pranto ao seu pesar ou seu contentamento. É assim, quando mas tarde me procure quem sabe a morte, angústia de quem vive quem sabe a solidão, fim de quem ama eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama mas seja infinto enquanto dure.”

Vinícius de Moraes (1913–1980) cantor, poeta, compositor e diplomata brasileiro

Atribuídas
Variante: De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Fonte: ** (MORAES, VINICIUS DE. Poesia completa e prosa.3.ed. Rio de Janeiro: Nova aguilar, 1998,p. 289, ISBN 9788581811949)

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“A fama produz os aplausos, mas não a alegria. Produz o assédio, mas não elimina a solidão.”

Augusto Cury (1958) Psiquiatra e Escritor brasileiro

Dez Leis para ser Feliz, Augusto Cury - Sextante, 2010, ISBN 8575426036, 9788575426036, 119 páginas

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“Quem não souber povoar a sua solidão, também não conseguirá isolar-se entre a gente.”

Charles Baudelaire (1821–1867)

Variante: Quem não sabe povoar sua solidão, Também não saberá ficar sozinho em meio uma multidão.

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“Os grandes homens estão muitas vezes solitários. Mas essa solidão é parte da sua capacidade de criar. O caráter, assim como a fotografia, desenvolve-se no escuro.”

Variante: Os grandes homens estão muitas vezes solitários. Mas essa solidão é parte da sua capacidade de criar. O carácter, assim como a fotografia, desenvolve-se no escuro.

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“A solidão desprende uma certa quantidade de desvario sublime.”

Victor Hugo (1802–1885) poeta, romancista e dramaturgo francês
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“É questão de certo interesse perceber que as artes populares dos EUA da virada do milênio tratam a anedonia e o vazio interno como coisas descoladas e cool. De repente são vestígios da glorificação romântica do mundo e sofisticada e aí consumida por pessoas mais jovens que não apenas consomem arte mas a examinam em busca de pistas de como ser chique, cool - e não esqueça que, para os jovens em geral, ser chique e cool é o mesmo que ser admirado, aceito e incluído e portanto assolitário. Esqueça a dita pressão-dos-pares. É mais tipo uma fome-de-pares. Não? Nós entramos numa puberdade espiritual em que nos ligamos ao fato de que o grande horror transcendente é a solidão, fora o enjaulamento em si próprio. Depois que chegamos a essa idade, nós agora daremos ou aceitaremos qualquer coisa, usaremos qualquer máscara para nos encaixar, ser parte-de, não estar Sós, nós os jovens. As artes dos EU são o nosso guia para a inclusão. Um modo-de-usar. Elas nos mostram como construir máscaras de tédio e de ironia cínica ainda jovens, quando o rosto é maleável o suficiente para assumir a forma daquilo que vier a usar. E aí ele se prende ao rosto, o cinismo cansado que nos salva do sentimentalismo brega e do simplismo não sofisticado. Sentimento é igual a simplismo neste continente (ao menos desde a Reconfiguração). […] Hal, que é vazio mas não é besta, teoriza privadamente que o que passa pela transcendência descolada do sentimentalismo é na verdade algum tipo de medo de ser realmente humano, já que ser realmente humano (ao menos como ele conceitualiza essa ideia) é provavelmente ser inevitavelmente sentimental, simplista, pró-brega e patético de modo geral, é ser de alguma maneira básica e interior para sempre infantil, um tipo de bebê de aparência meio estranha que se arrasta anacliticamente pelo mapa, com grandes olhos úmidos e uma pele macia de sapo, crânio enorme, baba gosmenta. Uma das coisas realmente americanas no Hal, provavelmente, é como ele despreza o que na verdade gera a sua solidão: esse horrendo eu interno, incontinente de sentimentos e necessidades, que lamenta e se contorce logo abaixo da máscara vazia e descolada, a anedonia.”

David Foster Wallace (1962–2008)
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“Poema - 2 Coríntios 11:14

Viajei entre galáxias vivas
e cheias de vida
que de nada aprendi

Mas conheci buracos negros
cheios de morte
e sai de lá um sábio

Eu sou o filho do nada
e o herdeiro de todas as coisas

Tenho mais anos de vida
do que estrelas no universo
tenho muitos nomes
e alguns confesso que já foram reais

Conheci certa vez
uma criatura estranha que veio até mim
em busca de respostas

Cujas perguntas
estavam ali nela explicitas

Durante todos esses anos de vida
viajando por ai
eu finalmente aprendi

Que as resposta
para todas as minhas perguntas
estavam na noite em que eu me matei;

Eu havia acordado
em uma destas noites frias e solitárias
sentindo o meu sangue ferver
como um veneno que me matava aos poucos

Com olheiras nos olhos
e o cansaço do mundo nas minhas costas

Sentado nas beiradas sujas
de uma cama
repleta de angustias e sonhos perdidos

Sentia-me excluído
de todas as coisas

Quantas vezes
você já não chorou
com as cordas em seu pescoço?

Sentindo as suas mãos tremulas
enquanto decidia
se colocava ou não um fim em sua vida

Sinto-me assim todos os dias…

Forçado a buscar
refugio na solidão

Ao caminhar por ruas lotadas
sinto-me a mais terrível das criaturas

A ansiedade me atormenta
e eu não consigo olhar em ninguém nos olhos

Todas as vezes
que eu tentei amar alguém
lágrimas escorreram pelos seus rostos

O que é mais cruel?

O Suicídio prematuro
de uma alma infeliz

Ou os martírios
de um monstro solitário
cuja as dores o matam aos poucos

Sentado nas janelas
do décimo terceiro andar
do meu prédio

Eu me lancei em meio ao abismo

Um anjo de luz
me segurou em seus braços

E em minha mente
ele profetizou

- Antes de queimar em suas chamas
Subiras aos céus;
ergueras o seu trono acima das estrelas dos Deuses

E se sentará em meio aos arcanjos
o ponto mais elevado do monte
se elevará mais alto do que as nuvens;

Serás a estrela da manhã
o filho das alvoradas

E a luz no final do Abismo!

Para se livrar das trevas
que vive em seu peito

Deves matar o homem que és hoje!

- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Morte Suicídio Nietzsche Niilismo Vida

“Na solidão;
Às vezes a escuridão faz-se luz…”

Nelson Martins

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“Sei que hoje, não sou aqui apenas um, nem me caibo na solidão do pronome eu. Aqui e agora sou muitos.”

Marcelo Déda (1960–2013) político brasileiro

Posse em seu primeiro mandato de Governador, em 2007

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“Poema — Samael part 3

‘’Certa vez um arcanjo
que havia sido expulso do paraíso

Isolou-se em um profundo abismo
a escrever Poesias

A sua solidão
era como a morte de um buraco negro

Primeiro extinguia-se toda a luz que existia em seus olhos
depois suicidava-se
na mais terrível escuridão’’

Nas auroras do tempo
Aonde os cupidos escreviam canções de amor
Uma terrível tempestade devastou todos os filhos de Deus

E como em um piscar de olhos
Todo o amor que havia no mundo
Desapareceu-se por complexo

Lilith,
Praguejou contra o Arcanjo

Quebrando o seu coração
E partindo as suas asas

Samael isolou-se em um esgoto
Cercado por ratos e baratas
Aonde nem mesmo a luz do Sol poderia tocá-lo

Não demorou muito,
Para que a escuridão voltasse a assombrar os seus corações
Pois quando você passa muito tempo no abismo
A sua alma morre a cada segundo

Suas lágrimas tornaram-se negras
Abraçando as próprias pernas
Chorou por seis dias, e seis noites

No sétimo dia
Desacreditou-se do amor
E repousou seu coração em uma escuridão sem fim
Aceitando a solidão como a sua única companhia

Lilith havia o esquecido por completo
Como se todas as noites em claro
Em que suas asas a protegeram da escuridão
Não significassem absolutamente nada

A dor se transformou em angustia
E a tristeza em uma terrível tragédia
Ele se envenenou com as suas próprias poesia;

Na primeira noite,
Deus veio visitar o seu corpo

Na manhã seguinte
O Diabo o trouxe flores

Cinco anos depois
Lilith encontrou uma carta
Escondida dentre os seus livros antigos

‘’ Algum dia os cupidos irão de morrer
E o amor deixará de existir
Neste dia segurarei as suas mãos

Até que encontre no calor dos meus braços
Todo o sentimento que durante anos cultivei por você

Ainda que na ausência do Amor
Construiremos estruturas mais sólidas
Que os portões que separam o céu, da terra.’’

Lilith,
Coberta de arrependimentos
Correu em direção ao abismo em busca do seu arcanjo

Uma lápide repleta de flores mortas
Foi tudo que ela encontrou

Uma frase, esculpida em meio aos escombros
Encontrava-se a sua última mensagem

‘’- Eu nunca soltei as suas mãos.’’

- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Niilismo Morte Deus Existencialismo Vida Nietzsche

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“A solidão é a mãe da sabedoria.”

Laurence Sterne (1713–1768)

Solitude is the best nurse of wisdom
The works of Laurence Sterne: in one volume, with a life of the author‎ - Página 329 http://books.google.com.br/books?id=9QofAAAAMAAJ&pg=PA329, de Laurence Sterne - Publicado por Henry Adams, 1831 - 416 páginas

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“Na verdade, o medo da solidão e da falta de amor é tão grande na maioria de nós que é possível que nos tornemos escravos desse medo.”

Leo Buscaglia (1924–1998)

The fear of aloneness and lack of love is so great in most of us that it's possible we can become slave to this fear.
Love - página 82, Leo F. Buscaglia - Fawcett Books, 1982, ISBN 0449234525, 9780449234525 - 207 páginas

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“A companhia de um paulista é a pior forma de solidão.”

Nélson Rodrigues (1912–1980) escritor e dramaturgo brasileiro

A Cabra Vadia
Fonte: A Cabra Vadia (novas confissões).: (novas confissões). - Página 168, de Nelson Rodrigues - Publicado por Eldorado, 1969 - 344 páginas

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“Quem ouve música sente que a sua solidão, de repente, se povoa.”

Robert Browning (1812–1889)

citado em "Dualibi essencial: Minidicionário com mais de 4.500 frases essenciais" - Página 399, 2006, Roberto Duailibi, Marina Pehlivanis - Elsevier Brazil, ISBN 8535219579, 9788535219579, 496 páginas
Who hears music feels his solitude peopled at once
The poetical works of Robert Browning, Volume 6‎ - Página 18, Robert Browning - Macmillan and co., 1894
Variante: Quem ouve música, sente a sua solidão
de repente povoada.

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“A solidão é a sala de audiência de Deus.”

Walter Savage Landor (1775–1864)

a solitude is the audience-chamber of God.
"Imaginary Conversation" in: "The works of Walter Savage Landor" [ed. by J. Forster].‎ - Vol. I, Página 4 http://books.google.com/books?id=PbXjWYmVIakC&pg=PA4, de Walter Savage Landor - 1853