Frases sobre as estrelas

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da estrela, vida, céu, homens.

Melhores frases sobre as estrelas

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“Nós somos feitos de poeira de estrelas”

Carl Sagan (1934–1996) grande cientista do séc XX, criador da aclamada série Cosmos: An Personal Voyager e desenvolvedor no conteú…
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“As estrelas são os olhos de quem morreu de amor.”

Mia Couto (1955)

Estórias Abensonhadas

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“Deixe seu filho caminhar por onde sua estrela o chama.”

Miguel de Cervantes (1547–1616)

deje caminar á su hijo por donde su estrella le llama
El ingenioso hildalgo don Quijote de la Mancha - Volume 2 - Página 74 https://books.google.com.br/books?id=ZnYZAAAAYAAJ&pg=PA74, Miguel de Cervantes Saavedra, ‎Joaquin Maria Ferrer - Imprenta de Julio Didot Mayor, 1832

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“Agrada-me pensar que não temos de matar as estrelas.”

The Old Man and the Sea

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“Suicidas ignoram as estrelas.”

Canção Esforço em Vão (Suicidas Ignoram as Estrelas). [vagalume.com.br / nilgalliguer.net.br]

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Frases sobre as estrelas

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“Ei! Sorria… Mas não se esconda atrás desse sorriso…
Mostre aquilo que você é, sem medo.
Existem pessoas que sonham com o seu sorriso, assim como eu.
Viva! Tente! A vida não passa de uma tentativa.
Ei! Ame acima de tudo, ame a tudo e a todos.
Não feche os olhos para a sujeira do mundo, não ignore a fome!
Esqueça a bomba, mas antes, faça algo para combatê-la, mesmo que se sinta incapaz.
Procure o que há de bom em tudo e em todos.
Não faça dos defeitos uma distancia, e sim, uma aproximação.
Aceite! A vida, as pessoas, faça delas a sua razão de viver.
Entenda! Entenda as pessoas que pensam diferente de você, não as reprove.
Ei! Olhe… Olhe a sua volta, quantos amigos…
Você já tornou alguém feliz hoje?
Ou fez alguém sofrer com o seu egoísmo?
Ei! Não corra. Para que tanta pressa? Corra apenas para dentro de você.
Sonhe! Mas não prejudique ninguém e não transforme seu sonho em fuga.
Acredite! Espere! Sempre haverá uma saída, sempre brilhará uma estrela.
Chore! Lute! Faça aquilo que gosta, sinta o que há dentro de você.
Ei! Ouça… Escute o que as outras pessoas têm a dizer, é importante.
Suba… faça dos obstáculos degraus para aquilo que você acha supremo,
Mas não esqueça daqueles que não conseguem subir a escada da vida.
Ei! Descubra! Descubra aquilo que há de bom dentro de você.
Procure acima de tudo ser gente, eu também vou tentar.
Ei! Você… não vá embora.
Eu preciso dizer-lhe que… te adoro, simplesmente porque você existe.”

Charlie Chaplin (1889–1977) Comediante, ator e cineasta britânico
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“Poema - Uma triste história de amor

Há Muito tempo
nos confins do universo
existia uma triste história de amor

A Morte se apaixonou pela solidão
e deste amor improvável
nasceu uma triste criança

A Solidão não suportava a sua tristeza
e todas as noites
ela era atormentada por sua terrível melancolia

A Morte ao escutar aquela criança chorar
seus olhos embargavam-se de sangue

O Universo estava em crise
os deuses questionavam a sua própria divindade
e a presença daquela inocente criança
faziam os diabos chorarem

Como em um conto de fadas
ou em uma poesia de amor
aquela criança trouxe a aquele mundo fantástico
sentimentos de dor

Mas que culpa tinha a pobre criança?

O brilho em seus olhos
expressavam a morte das estrelas
e as suas asas tão belas
eram negras como o próprio universo

A Solidão nunca foi capaz de amar
o seu próprio filho

E a sua paixão pela morte
era como uma sinfonia perfeita

A Morte não roubava a sua Solitude
e a solidão não entregava a Morte
sentimentos de dor

A Sinfonia de um relacionamento perfeito
deu origem a uma criança maldita

Com o universo em desequilíbrio
a solidão pegou o seu próprio filho em seus braços
e para não sacrificar a sua solitude
a arremessou no mundo dos homens

Essa criança sou eu…

A Minha alma foi aprisionada no corpo
de uma criança humana
eu cresci no lar de uma família
que nunca foi capaz de me amar

Caminhei sozinho durante noites solitárias
e as únicas coisas que me atraiam
eram as sinfonias das estrelas ao se apagarem

Eu sou o filho bastardo da solidão
e não há nada neste mundo
capaz de preencher o vazio que existe em meu peito

Se não fosse a música,
o diabo que vive em mim já teria enlouquecido

Eu passo noites de insônia acordado
escutando as mais melancólicas sinfonias
esperando que em uma bela manhã
a morte venha me encontrar

Deitado submerso em uma banheira
repleta de água
eu vejo o sangue dos meus punhos
fundirem-se com a canção das estrelas

A Solidão chorava por ter abandonado o seu próprio filho
e aquela pobre criança
que a muito tempo foi arremessada no mundo dos homens
sorri pela primeira vez
submersa em uma banheira de sangue”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Fonte: Niilismo, Filosofia

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“Salmos de acampamento


Ó Senhor, Senhor nosso, quão magnífico em toda a terra é o teu nome!… v.1


Quando meu marido e eu saíamos a passear pela natureza, levamos as nossas câmeras para fotografar as pequenas plantas por onde caminhamos, que são como microcosmos do mundo. Vemos a variedade e a beleza surpreendente, mesmo nos fungos que brotam durante a noite e pontilham as madeiras com salpicos de laranja brilhante, vermelho e amarelo!

Os instantâneos da vida que nos rodeiam, me inspiram a levantar os olhos para o Criador que fez não só os cogumelos, mas também as estrelas nos céus. Ele projetou um mundo de infinitas variedades. E o Senhor fez você e eu e nos colocou no meio de toda essa beleza para a desfrutarmos e dominarmos ou governarmos sobre ela (Gênesis 1:27,28, Salmo 8:6-8).

Meus pensamentos se voltam para um dos “salmos de acampamentos” da nossa família os quais lemos sentados ao redor da fogueira. “Ó Senhor, Senhor nosso, quão magnífico em toda a terra é o teu nome! Pois expuseste nos céus a tua majestade. […] Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, e a lua e as estrelas que estabeleceste, que é o homem, que dele te lembres e o filho do homem, que o visites?” (8:1-4).

É maravilhoso saber que o grande Deus, que criou o mundo em todo o seu esplendor, se preocupa com você e comigo!

O Deus sábio o suficiente para me criar e também criar o mundo 
em que vivo é sábio o suficiente para cuidar de mim. Philip Yancey Alyson Kieda”

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“Poema - Samael

Certa vez um arcanjo
que havia sido expulso do paraíso
isolou-se em um profundo abismo
a escrever Poesias

A sua solidão
era como a morte de um buraco negro
primeiro extinguia-se toda a luz que existia em seus olhos
depois suicidava-se
na mais terrível escuridão

Nas auroras do tempo
uma jovem humana
tão bela quanto as canções angelicais

Mas tão triste
quanto ao suicídio de uma criança órfã

Se aproximou do solitário arcanjo
oferecendo a ele todo o seu amor

Durante dois dias
e duas noites

Amaram-se tão completamente
que as estrelas do universo
voltaram a brilhar

Não demorou muito
para que a escuridão voltasse a assombrar os seus corações
pois quando você passa muito tempo no abismo
a sua alma morre a cada segundo

Suas asas tornaram-se negras
e a escuridão em seu peito
afastou a única humana
capaz de amá-lo

Recluso no abismo
afogando-se em miséria
aceitou a solidão como a sua única companhia

Ela nunca foi capaz de deixa-lo
suas poesias conversavam com as suas lágrimas

E a distância em seus corações
os separavam de um amor impossível

A dor se transformou em angustia
e a tristeza em uma terrível tragédia

Ela se envenenou com as suas poesias
e ele a segurou em seus braços pela ultima vez

Existem muitas formas de morrer
mas nenhuma delas causa tanto sofrimento
quanto ao suicídio de um amor sincero
nos corações gélidos de uma alma decadente

A Culpa fez o arcanjo ir a loucura
batendo as suas asas ele viajou até o paraíso
e com as suas próprias mãos
matou todos os deuses

Caminhando descalço sobre o sangue
sagrado de cristo
enforcou com as tripas dos deuses
todos os homens

Espalhando a sua dor pelo mundo
ele se enforcou sobre o túmulo da sua amada…

- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Paixão Amor Niilismo Romance Poesia

“Aprecie a vista


Louvai-o, sol e lua; louvai-o, todas as estrelas luzentes. v.3


Pores do sol. As pessoas tendem a parar o que estão fazendo para observá-los, tirar fotos e apreciar a bela vista.

Minha esposa e eu assistimos ao pôr do sol no Golfo do México recentemente. Uma multidão de pessoas nos cercava, em sua maioria estranhos que tinham se reunido na praia para assistir a este fenômeno noturno. No momento em que o sol se pôs totalmente abaixo do horizonte a multidão irrompeu em aplausos.

Por que as pessoas reagem assim? O livro de Salmos oferece uma pista. O salmista escreveu sobre Deus ordenar o Sol para louvar o seu Criador (v.3). E por onde quer que os raios do sol brilhem em toda a Terra, as pessoas são tocadas para louvar junto com os astros.

A beleza da natureza nos fala à alma como poucas coisas o fazem. Ela não só tem a capacidade de nos interromper no que estivermos fazendo e cativar a nossa atenção, mas também tem o poder de nos fazer prestar mais atenção no Criador dessa beleza em questão.

A maravilha da imensa criação de Deus pode nos levar a fazer uma pausa e lembrarmo-nos do que é verdadeiramente importante. Em última análise, nos lembra de que existe um Criador no início e fim de cada dia; Alguém que amou tanto o mundo que criou a ponto de vir habitar nele, para redimir e restaurá-lo.

Junte-se a Deus em desfrutar 
de tudo o que Ele tem feito. Jeff Olson”

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“Poema - Esquizofrenias & Metáforas

Se as estrelas fossem
capazes de escrever poesias
escreveriam sobre a morte do universo
não há nada mais poético
do que a arte de morrer

Se os deuses descessem dos céus
e me oferecessem uma nova vida
eu a aceitaria!
só pelo prazer de me enforcar
nos cordões umbilicais
e apodrecer nas entranhas
da minha própria mãe

Achas que eu sou louco?
me consideras insano?

Não tentem compreender os meus poemas
se não consegues ouvir as vozes em sua mente

Os Filósofos e os Poetas
são como os Deuses e os Diabos
eles podem elevar os homens aos céus,
ou submetê-los a vermes insignificantes

Sinto o vírus da vida corroer as minhas entranhas
desde as auroras do meu nascimento

Eu sou um homem falho
um anjo caído que não foi capaz amar

Fazem dias que eu não consigo dormir
nos devaneios da minha mente insana
mato-me todas as noites
para suportar a dor

A Filosofia e a insônia
são como a noite e as estrelas
lábios que nos beijam e nos levam a loucura

É Por isso que as mentes mais insanas
compartilham com a noite
o desejo da morte que apenas as estrelas podem compreender

Em uma destas noites frias
uma sinfonia terrível rasgou os céus
anjos e demônios caíram sem as suas asas
crianças choravam e gritavam

- Deus! Deus!
gritavam os fiéis

Aquela silenciosa e melancólica noite
havia se tornado um terrível pesadelo

A Morte e o Diabo
invadiram o meu quarto com o seu cavalo de fogo
beijaram-se sobre a minha cama
enquanto gargalhavam sobre as minhas descrenças

Acreditei fielmente que a morte iria
me poupar deste inferno
lancei-me aos seus pés de joelhos

Gritando como um homem louco!

- Joguem-me em uma vala qualquer!
me enterrem vivo!
mesmo que eu grite por misericórdia
ou arranque as minhas próprias tripas em desespero
matem-me sem nenhum perdão

Ela sorriu de tal maneira
e com uma voz cruel gritou em meus ouvidos

- Se queres morrer
Viva intensamente!

Viva até que os vermes tenham pena da sua carcaça
viva até que os deuses desçam dos céus em suas carruagens
e implorem a ti pelo suicídio final”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Fonte: Niilismo Poesia Fernando Pessoa

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“Poema - F32.3

O sangue que escorre das suas vísceras
é a morte de todas as suas convicções?

Ou os devaneios sinceros
de um suicídio inevitável?

Não tentem me salvar!
se afastem de mim
deixem que eu apodreça na minha própria miséria

Se me ouvirem gritar
tampem os seus ouvidos!

Escondam-se em suas igrejas
reúnam-se em coletivos
amem uns aos outros

Mas eu imploro de joelhos!

Deixem que eu me enforque
em meu quarto sozinho

Quero sentir a agonia do suicídio
curando cada ferida que existe em meu peito

Como ousam!?
como ousam me chamar de louco?
ou zombar das minhas dores

Nas poéticas maravilhas
deste assombroso universo
ansiedades e vertigens
me torturam a cada segundo

Enquanto o resto de vocês
reúnem-se
cantam e dançam!

Alguma vez já sentiram ódio
por suas próprias vidas?

Não me venham com as suas conclusões!
não me digam que existe uma cura
ou que eu devo fazer isso ou aquilo

Somente a solidão
pode compreender a minha dor

No meu quarto recluso
eu sou judas a cuspir heresias

Querem me impedir de matar os seus filhos
com poesias escritas em sangue?

Então joguem o meu corpo aos cães
ou me coloquem em camisas de força

A minha alma é uma estrela em chamas
que brilha mesmo quando o fogo já se apagou

Eu sou o filho bastardo
de um futuro que nunca aconteceu

Nunca fiz parte deste mundo
não pertenço a esse teatro de mentiras
no qual riem os Deuses
e choram os homens

Estas mascaras que colocam
todos os dias

O amor que sentem
uns pelos outros

As armas que usam para
matar aqueles que odeiam

Os Deuses! Sim os Deuses!
pelos quais curvam seus joelhos imundos

A ajuda que me oferecem
a religião que me cospem na cara

Os remédios que tomam
e dizem que eu devo tomar

Até mesmo o ar que respiram
ou mundo pelo qual caminham com seus
pés sujos de sangue

Este teatro de almas vazias
que chamam vulgarmente de mundo

É um lugar do qual eu nunca pertenci!
tampouco desejo pertencer

Quando encontrarem o meu corpo
dependurado com vermes a se alimentarem
dos meus despojos podres

Não chorem…
pois se enxergas apenas um homem morto
continuas cego diante da verdadeira tragédia!

- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Poema Depressão Niilismo

“O rei das ondas


[O Senhor] disse: até aqui virás e não mais adiante, e aqui se quebrará o orgulho das tuas ondas? v.11


O rei Canuto foi um dos homens mais poderosos da Terra no século 11. Numa famosa lenda diz-se que ele ordenou que a sua cadeira fosse colocada à beira-mar quando a maré estava subindo. “Você está sujeito a mim”, disse ele para o mar. “Eu ordeno, portanto, que não se levante sobre a minha terra, nem para molhar a roupa ou os membros inferiores do seu mestre.” Mas a maré continuou a subir, encharcando os pés do rei.

Muitas vezes, conta-se esta história para chamar a atenção para o orgulho de Canuto. Na verdade, é uma história sobre a humildade. “Permita que o mundo todo saiba que o poder dos reis é vazio.” Em seguida, Canuto diz: “salve Aquele a quem o céu, a terra e o mar obedecem.” A história de Canuto destaca: Deus é o único Todo-Poderoso.

Jó descobriu o mesmo. Comparado Àquele que colocou as fundações da Terra (38:4-7), que ordena que a manhã apareça e que termine a noite (vv.12,13), que estoca os depósitos com a neve e dirige as estrelas (vv.22,31-33), somos pequenos. Há apenas um Rei das ondas, e nenhum de nós o é (v.11; Mateus 8:23-27).

É bom relembrar a história de Canuto quando começamos a nos sentir muito inteligentes ou orgulhosos de nós mesmos. Caminhe até à beira-mar e tente ordenar às ondas que parem e que o sol se ponha. Iremos, rapidamente, lembrar quem realmente é o Único e lhe agradeceremos por reinar em nossa vida.

Deus é grande, somos pequenos, e isso é bom. Sheridan Voysey”

“Melhor do que uma Piñata


…pela graça sois salvos. v.5


Não pode haver uma festa mexicana sem uma piñata, ou seja, um recipiente ou caixa de papelão ou argila com doces e guloseimas. As crianças a golpeiam com um bastão e tentam arrebentá-la, na esperança de desfrutar de seu conteúdo.

Os monges usavam as piñatas no século 16 para ensinar lições aos povos indígenas do México. As piñatas eram feitas como estrelas com sete pontos que representavam os sete pecados capitais. Bater na piñata mostrava a luta contra o mal, e uma vez que as guloseimas caíssem no chão, as pessoas poderiam levá-los para casa para lembrar-se das recompensas por manter a fé.

Mas não podemos lutar contra o mal com nossa própria força. Deus não está à espera de nossos esforços para que Ele possa mostrar a Sua misericórdia. Efésios ensina que “pela graça sois salvos, mediante a fé […] isso é dom de Deus” (2:8). Nós não vencemos o pecado; Cristo o venceu por nós.

As crianças lutam pelos doces na piñata, mas os dons de Deus nos são dados quando cremos em Jesus. Deus “nos tem abençoado […] com toda sorte de bênção espiritual” (Efésios 1:3). Temos o perdão dos pecados, redenção, adoção, uma nova vida, alegria, amor e muito mais. Não temos essas bênçãos espirituais porque temos mantido a fé e somos fortes; nós as obtemos porque cremos em Jesus. As bênçãos espirituais vêm apenas pela graça — imerecida graça!

Fomos salvos pela graça. Vamos desfrutar 
das muitas bênçãos que vêm por meio dela. Keila Ochoa”

“Sozinho no espaço


…Na verdade, o Senhor está neste lugar, e eu não o sabia. v.16


O astronauta do Apollo 15, Al Worden, sabia o que significava estar no outro lado da lua. Por três dias em 1971, ele voara sozinho em seu módulo de comando, Endeavor, enquanto dois tripulantes trabalhavam a milhares de quilômetros abaixo na superfície da Lua. Suas únicas companheiras eram as estrelas acima, das quais recordava, serem tão espessas que pareciam envolvê-lo em uma camada de luz.

Quando o sol se pôs sobre a primeira noite de Jacó longe de casa, ele sentia-se profundamente sozinho, mas por uma razão diferente. Jacó fugia de seu irmão mais velho que queria matá-lo por roubar a bênção da família, a qual era normalmente concedida ao filho primogênito. No entanto, ao adormecer, Jacó sonhou com uma escada unindo céu e terra. Ao observar os anjos subindo e descendo, ouviu a voz de Deus prometendo estar com ele e abençoar a terra inteira por meio de seus filhos. Quando Jacó acordou, disse: “…o Senhor está neste lugar, e eu não o sabia” (Gênesis 28:16).

Jacó se isolou por causa de seu engano. No entanto, tão certo quanto os seus fracassos, e tão escuro como a noite, ele estava na presença de Alguém cujos planos são sempre melhores e mais abrangentes do que os nossos. O Céu está mais perto do que pensamos, e o “Deus de Jacó” está conosco.

Deus está mais perto do que pensamos. Mart De Haan”

“Detalhes íntimos


Sabes quando me assento e quando me levanto; e longe penetras os meus pensamentos. v.2


O Universo é grandioso, a Lua gira em torno de nós a quase 4 mil km por hora. A Terra gira em torno do Sol a 
106 mil km por hora. Nosso sol é um dentre 200 bilhões de outras estrelas e trilhões de mais planetas na galáxia, e essa galáxia é apenas uma de 100 bilhões de outras que se precipitam pelo espaço. Espantoso!

Em comparação a este vasto cosmos, nossa pequena Terra não é maior do que um seixo, e nossa vida individual não é maior do que um grão de areia. No entanto, de acordo com as Escrituras, o Deus das galáxias atende a cada um de nós seres microscópicos em detalhes íntimos. Ele nos viu antes de existirmos (Salmo 139:13-16); Ele nos sonda ao longo dos nossos dias e penetra os nossos pensamentos (vv.1-6).

Às vezes, pode ser difícil acreditar que este pequeno “seixo” tem problemas como a guerra e a fome, e podemos questionar o cuidado de Deus em momentos de sofrimento pessoal. Mas quando o rei Davi escreveu o Salmo 139 ele estava em meio à crise (vv.19,20). Quando Jesus disse que Deus conta cada cabelo de nossa cabeça (Mateus 10:30), era a época de crucificação. Falar sobre a atenção cuidadosa de Deus não é um desejo ingênuo. É a verdade do mundo real.

Aquele que mantém as galáxias girando nos conhece intimamente, e isso pode nos ajudar a superar os tempos mais difíceis.

O Deus do cosmo cuida de nós intimamente. Sheridan Voysey”

“Encontrando Wally


…o eunuco disse a Filipe: Peço-te que me expliques a quem se refere o profeta. Fala de si mesmo ou de algum outro? v.34


Wally é a estrela do livro “Onde está Wally?”, um best-seller infantil. Wally se esconde nos cenários das páginas, convidando as crianças a encontrá-lo. Os pais gostam de ver a alegria de seus filhos quando o encontram.

Estêvão foi um diácono na Igreja Primitiva que foi apedrejado e morreu por proclamar Cristo (Atos 7). Nessa ocasião muitos cristãos fugiram de Jerusalém. Outro diácono, Filipe, seguiu os cristãos que fugiram para Samaria, e lá proclamou Cristo e foi bem recebido (8:6). Estando lá, o Espírito Santo enviou Filipe numa missão especial para “a estrada do deserto”. Deve ter parecido um pedido estranho, pois sua pregação produzia frutos em Samaria. Imaginem a alegria de Felipe quando ele encontrou e ajudou o oficial da corte etíope a encontrar Jesus nas páginas do livro de Isaías (vv.26-40).

Muitas vezes temos a chance de ajudar os outros a “encontrar Jesus” nas Escrituras para que possam conhecê-lo melhor. Como um pai que testemunha a alegria da descoberta nos olhos de um filho e, como Filipe ajudando o etíope a encontrar Jesus, pode ser emocionante para nós testemunharmos momento igual com os que nos rodeiam. Estejamos preparados para compartilhar Cristo, como o Espírito nos guiar, seja para pessoas que conhecemos bem ou que encontramos apenas uma vez.

O maior trabalho que um cristão pode fazer 
é apresentar o seu amigo a Jesus Cristo. Randy Kilgore”

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“Poema – Tudo que eu preciso fazer agora é dormir

Acordei as seis horas da manhã
com um vazio em meu peito
que me faz desejar um câncer em meu cérebro

Preciso devolver um livro na biblioteca
ando pela rua como um homem doente
passei tanto tempo sozinho
que eu já não sei mais conviver em sociedade

Chego até a biblioteca
o local está repleto de gente
todos eles me olham com cara de nojo

Como se eu fosse algum tipo de monstro
não posso culpá-los
talvez eu realmente seja

Na minha mente
estão todos mortos
e o diabo dança sobre os seus cadáveres

Caminho em direção a balconista
e as minhas pernas começam a falhar
sem que eu perceba caio em meio a uma pilha de livros

As pessoas correm ao meu redor
e me apontam os seus dedos sujos

Levanto-me em desespero,
e volto correndo para casa

Tranco-me em meu quarto
como quem procura se esconder das estrelas
e novamente eu sou um lobo solitário
abandonado em um ninho de ratos

As paredes do meu quarto
jorram o sangue de um suicídio inevitável

Todos os dias eu me pergunto;

O que diabos eu estou fazendo aqui?
quando foi que eu me perdi?

Rasguei as entranhas da minha própria Mãe
e a amaldiçoei com a minha vida

Eu afastei todos aqueles
que se aproximaram de mim

Como uma barata
que rasteja em meio aos vermes
sinto-me repugnante

Sozinho no mundo
um escravo da minha própria insanidade
o Cristo do meu próprio testamento

As fotos velhas na minha estante
me lembram os dias em que eu fui feliz

Sinto-me culpado por existir
e a cada segundo eu me odeio cada vez mais

Volto para o meu quarto,
tudo que eu preciso fazer agora é dormir;

Acordei as seis horas da manhã
com um vazio em meu peito
que me faz desejar um câncer em meu cérebro

Vou até o espelho e me pergunto;
por quantos anos eu ainda irei suportar
essa rotina de sofrimento?

Uma lágrima sincera escorre pelo meu rosto
volto até o meu quarto
decidido a acabar com tudo
sátiros dançam ao redor da minha cama

Pego as minhas roupas e tampo todas as
saídas de ar da minha casa
vou até a cozinha e ligo o gás

Tudo que eu preciso fazer agora
é dormir…”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Fonte: Solidão Deuses Ateísmo Niilismo

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“Poema - Os Pássaros na minha janela

Em meu peito vive uma angustia
que transborda pelos meus olhos

Respiro ofegante
sentindo um aperto em meu coração

O desespero toma conta do meu corpo
com as mãos tremendo
entro no banheiro aos prantos

Sem pensar nas consequências
eu me enforco no chuveiro

O meu corpo se debate em agonia
as minhas mãos tremulas tentam
se agarrar nos azulejos

O chuveiro estoura
sou arremessado ao chão de joelhos
e as minhas lágrimas fundem-se com a água

Chorando sem saber o que fazer
eu deito na cama abraçado a solidão

Passaram-se três dias
e eu ainda não me levantei

Vejo o meu corpo
definhar-se com a fome
os meus ossos secarem com a tristeza

As baratas no meu quarto
são as únicas testemunhas
do meu fim decadente

Lá fora há um pássaro
que canta em harmonia
eu poderia morrer agora
e seus sussurros me fariam sorrir

Com o corpo fraco
sentindo todo o peso do mundo
nas minhas costas

Em passos leves
eu tento caminhar até a janela

Ao abri-la
me deparo com um mundo
sombrio e repleto de dor

Sou arremessado de joelhos
nas chamas escaldantes
do meu próprio inferno

Caminhando descalço
em meio as chamas

Eu me vejo enforcado
gritando o meu próprio nome

Cristo se arrasta
ao meu lado de joelhos
enquanto a minha alma chicoteia
as suas costas
só para vê-lo sangrar

Ao fundo
eu vejo a morte
dilacerando almas confusas
com um sorriso em seu rosto

Um diabo terrível
se esgueira sobre os meus pés

E em seus olhos
eu vejo a figura de um homem triste

Deitado na cama
definhando-se com a fome
enquanto as suas angustias
corroem os seus sonhos
e o mata aos poucos

Aquela criatura decadente
definhando-se em seu próprio abismo
era tudo que eu fui
e tudo que eu sou

Aqueles eram os meus sentimentos
minhas dores
e minhas angustias

Os ratos se alimentavam
dos meus restos podres
e as baratas faziam ninhos nas minhas entranhas

Tal como cristo que sorriu
pela ultima vez
quando foi abandonado pelo seu próprio pai

Ou como as estrelas órfãs
a vagar na escuridão

Somente morto eu poderia sorrir
para os pássaros na minha janela…

- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Morte Niilismo Nietzsche Suicídio Vida

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“As pessoas viajam para admirar a altura das montanhas, as imensas ondas dos mares, o longo percurso dos rios, o vasto domínio do oceano, o movimento circular das estrelas, e no entanto elas passam por si mesmas sem se admirarem.”

Et eunt homines admirari alta montium, & ingentes fluctus maris: & latissimos lapsus fluminum, & oceani ambitum, & gyros siderum, & relinquunt se ipsos, nec mirantur.
D. Aurelii Augustini, Hipponensis Episcopi Confessionum, Libri Tredecim Confessions (1588), Livro X, Capitulo VIII, Página 270 http://books.google.com.br/books?id=O8c7AAAAcAAJ&pg=PA270.

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“O amor não se prova, nem se mede. É como Gabriela. Existe, isso basta. O fato de não compreender ou explicar uma coisa não acaba com ela. Nada sei das estrelas, mas as vejo no céu, são a beleza da noite.”

Gabriela, Clavo y Canela
Variante: O amor não se prova, nem se mede. É como Gabriela. Existe, isso basta - falou João Fulgêncio. - O facto de não se compreender ou explicar uma coisa não acaba com ela. Nada sei das estrelas, mas as vejo no céu, são a beleza da noite.

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“Nas estrelas eu encontrei a minha própria morada
minhas paixões são os livros e o próprio nada”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Fonte: Filosofia

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“Poema - Isaías 14:12

Se o suicídio de um homem
os assusta
jamais olhe em seus olhos!

Neles existem dores
que jamais conseguiriam compreender;

Já não me importam as estrelas
ou os devaneios longínquos
sinto-me como se estivesse morto

Apático como a navalha
que transformou os meus pulsos
em rios de sangue e miséria

Não restou-me nada
do homem que eu fui
para o verme que eu sou hoje

Logo eu
que sempre lutei por liberdade
tornei-me o escravo do meu próprio abismo

A criança maldita
que só trouxe
miséria aos seus pais

O homem maldito
que traz em seus olhos
a luz da estrela da manhã
refletida em suas lágrimas.

Em mim vivem
monstros terríveis
adormecidos como criaturas do inferno

Todas as noites os acordo
para dançarmos com o Diabo;

Não deveria eu
lançar-me em meio
as chamas do inferno

Com uma corda em meu pescoço
gritando como um louco

- Crucifiquem-me
pois sou Judas!
trai a mim mesmo!

Não consigo pedir ajuda
aos homens
pois sou dono de uma timidez cruel

Não posso pedir ajuda
aos Deuses
pois vendi minha alma ao diabo

Sozinho em meu próprio abismo
solitário em meu próprio inferno
um Deus que perdeu sua própria fé

O amor não pode salvar um homem
que sobre o seu próprio túmulo
rogou bênçãos e sacrilégios;

- Não estão escutando estas
lindas canções?

- Como podem chorar
ao escutar estas belas sinfonias?

Não chorem
pelos meus pulsos dilacerados

Ou pelo homem enforcado
naquele quarto escuro

- Não veem que agora
estou sorrindo?

Um arcanjo de asas negras
sepultou a minha alma
sob a luz da estrela da manhã…”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Niilismo Morte Deus Existencialismo Vida Nietzsche

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“Nas mãos dele

Todos os seus santos estão na sua mão. - Escritura de hoje :
Deuteronômio 33: 1-3,26-29

Em seu leito de morte, o pregador britânico Charles Simeon sorriu brilhantemente e perguntou às pessoas reunidas em seu quarto: "O que você acha que me dá conforto especialmente neste momento?"

Quando todos permaneceram em silêncio, ele exclamou: “A criação! Eu me pergunto: 'Jeová criou o mundo ou eu?' Ele fez! Agora, se Ele fez o mundo e todas as esferas do universo, Ele certamente pode cuidar de mim. Nas mãos de Jesus posso com segurança cometer o meu espírito!

Hudson Taylor, fundador da China Inland Mission, nos últimos meses de sua vida disse a um amigo: “Eu sou tão fraco. Eu não posso ler minha Bíblia. Eu não posso nem rezar. Só posso ficar deitada nos braços de Deus como uma criancinha e confiar.

Tanto Simeão quanto Taylor sabiam que o Deus Todo-Poderoso que criou o universo os mantinha em suas mãos. Moisés teve a mesma certeza quando abençoou os filhos de Israel antes de morrer (Deut. 33). Eles poderiam encarar o futuro com confiança, porque o Deus que os libertara também os preservaria.

Nós certamente não precisamos ter medo, então, quando entramos em um novo ano. Deus nunca abandonará Seus filhos redimidos. Nós podemos nos alegrar que nosso grande Criador nos mantém em Suas mãos. E isso é verdade para todo filho de Deus.

Refletir e Orar
O Deus que fez o firmamento,
Quem fez o mar mais profundo,
O Deus que colocou as estrelas no lugar
É o Deus que cuida de mim. —Berg

O Deus que detém o universo é o Deus que está te segurando. Henry G. Bosch”

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“Eu amarei a luz porque ela me mostra o caminho. Contudo, eu suportarei a escuridão pois ela me mostra as estrelas.”

Og Mandino (1923–1996) escritor norte-americano

Og Mandino citado em "Frases Geniais" - Página 22, Paulo Buchsbaum, Ediouro Publicações, 2004, ISBN 8500015330, 9788500015335 - 440 páginas

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“Prelúdios & Niilismo

O Niilismo é o fim de tudo que um dia foi ou irá ser. Como as flores que nascem sobre as tumbas ou um buraco negro que extingue a luz. O Niilismo não tem nada a nos oferecer

O Niilismo não depende do homem, ou de sua filosofia

A Simples ausência do ser e do não ser, o Cosmos em sua plenitude no início de sua mais simplória origem, é a verdadeira e singela representação do que é o Niilismo.

O Que é o Niilista?

O Niilista nasce ainda em sua juventude. Com a realização empírica e filosófica de que os deuses, o estado e a igreja não passam de criações humanas e o valor imposto a estas criações são deveras superestimadas.

E lá, em sua juventude, é tomado pela rebeldia, e assombrado pela melancolia. Para o jovem Niilista, as aulas de ciências e filosofia, atuam como uma introdução à sua verdadeira essência. E conforme o conhecimento e a realização do nada tomarem conta do mesmo, mais cedo será atribuído a ele o nada do qual pertences.

A partir de uma certa idade, o Niilismo torna-se a representação de sua liberdade, e a melancolia um estado natural de sua essência. Quanto mais próximo a velhice, maior a realização do Niilista sobre o seu lugar no universo.

O Niilista não pode ser alguma coisa, pois alguma coisa possui significado, desejos, sentido ou esperança. O Niilista, é a ausência do ser e do não ser o nada em sua verdadeira forma e significado – O Niilismo, tal como o universo, não depende do homem. Pois vive em sinfonia com o tempo.

O Tempo é capaz de enterrar todos nós, assim como enterrou todos os deuses e eventualmente irá enterrar toda nossa espécie.

Após a extinção da nossa espécie, o Niilismo continuará a vagar pelo cosmos, até que de fato não sobre nada, nenhuma estrela, nenhum planeta, nenhuma vida ou deus. O Niilismo então em seu âmbito de solidão e insignificância cósmica na sua mais pura essência assombrará o nada por toda a eternidade.”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro
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“Eu sou uma estrela instantânea. Apenas adicione água e agite.”

David Bowie (1947–2016) cantor, compositor, ator e produtor musical inglês
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“Olha as estrelas. Enquanto elas brilharem haverá esperança na vida.”

Olhai os lírios do campo - página 94, Erico Veríssimo - Editôra Globo, 1974 - 290 páginas
Romances, Olhai os lírios do campo

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“Poema – Sloniec

Nas auroras do tempo
muito antes dos homens
caminharem pela terra

Um arcanjo que odiava
todos os deuses
batia as suas asas na mais ríspida solidão

Certa vez,
enquanto vagava pelo universo
escutou os lamentos de um anjo;

Sloniec chorava,
e as suas lágrimas partiram
o seu coração

Aquele arcanjo de asas negras
que viveu toda a sua vida
atormentado pelas suas angustias

Comoveu-se com as lágrimas
daquele anjo

E ao perguntar porque
ela estava chorando

O anjo respondeu que havia
cometido o maior de todos os pecados

Ela havia se apaixonado pelo Arcanjo
enquanto observava ele vagando
em sua própria solidão

Assustado com o Amor
que nunca havia sentido

O Arcanjo bateu as suas asas
e isolou-se nos confins
de um buraco negro

Devido ao pecado de Amar
os deuses baniram a alma
daquele anjo
no corpo de uma criança humana

O Arcanjo enfurecido,
se rebelou
contra os deuses

E com as suas próprias mãos
derrubou os portões dos céus

Enforcando todos os deuses e arcanjos
em suas próprias tripas
fazendo das suas vísceras
poesias de sangue

E como um último ato
enquanto chorava olhando
as estrelas

Baniu a si mesmo
para o reino dos homens

Reencarnando
em um jovem Poeta;

Ele havia crescido sem lembrar
do seu passado

Mas durante toda a sua vida
afogava-se em lágrimas
que ele nunca soube
de onde vinham

Sloniec era a mais bela
humana que já havia caminhado pela terra
o seu sorriso era como a Lua e as Estrelas
lábios que nos beijam e nos levam a loucura

Mas o seu coração era triste
e o suicídio vagava ao seu lado;

Enquanto planejava se enforcar
em uma destas noites solitárias

O jovem poeta foi atraído
pela mais bela das sinfonias

Uma voz tão doce
que fariam flores nascer
em um coração suicida

Sem compreender
aquele nefasto sentimento
o jovem poeta jurou pelos deuses
que havia matado

Que iria amar e proteger
aquela garota
que fez suas asas
crescerem novamente…

- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

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“Poema - O Equinócio part 2

Não sou um homem de virtudes
Tampouco acredito que desta vida
Levarei alguma honraria

Morrerei tal como tenho vivido
Um Diabo a dançar nas labaredas
Do meu próprio inferno

Estou hoje convencido de todas as minhas incertezas
Lúcido como um homem que perdeu a razão

Nunca obtive sucesso na vida
Destas falhas que colecionei por este longo caminho
Transformei o meu ninho de desprezo e decepções
Em um paraíso de Tolos e Suicidas

Se a criança que eu fui um dia
Soubesse o monstro que eu me tornei

Arrancaria suas próprias tripas com as mãos
E se enforcaria até que não sobrasse um único suspiro;

E há tantos caminhos que eu poderia ter percorrido
Mas quais destes caminhos me levariam ao céu?
Se a alma que um dia eu tive
A vendi só pelo prazer de vê-la queimar!

Aonde se perdeu aquela inocente criança?
Que dizia com lágrimas em seus olhos

‘"Subirei aos céus e erguerei o meu trono
acima do cadáver de Deus
eu me assentarei no monte da assembleia
no ponto mais elevado e matarei todos os arcanjos

Subirei mais alto que as mais altas nuvens
serei como o Altíssimo espirito santo"

Mas fui condenado as profundezas de Sheol
E fui levado ao mais profundo abismo!

Eu que sempre sonhei em ser o filho da alvorada!
Sou hoje a escuridão no coração dos loucos e dos suicidas (…)

‘’ Na ala psiquiátrica a insanidade e a razão
Tiveram um filho e o chamaram de Deus

Hoje devo chama-lo de pai
Porque estas são as chamas da minha loucura’’

O mundo é feito para as almas que desejam viver
Não para os suicidas que mutilam seu próprio corpo
Com a esperança de que algum dia fecharão os seus olhos
E a morte beijará os seus lábios

Tenho sonhado todas as noites com uma nova vida
Um novo rumo, até mesmo um novo nome

Filosofei com sofistas e poetas gregos
Sobre a origem e o renascimento do universo

Dialoguei com cristo sobre o seu sacrifício
E invejei seu amor pelos homens

Nesta longa jornada descobri que sou só uma criança
Com medo do escuro e sonhos que nunca vão se realizar

Serei sempre esta alma vazia
Sentada no lado escuro da Lua

Admirando a luz das estrelas
Que há muito tempo já se apagou…
- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Fonte: Lúcifer fernando pessoa poesias maldições
nietzche

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““Eu só confio nas pessoas loucas, aquelas que são loucas pra viver, loucas para falar, loucas para serem salvas, desejosas de tudo ao mesmo tempo, que nunca bocejam ou dizem uma coisa corriqueira, mas queimam, queimam, queimam, como fabulosas velas amarelas romanas explodindo como aranhas através das estrelas.”

The only people for me are the mad ones, the ones who are mad to live, mad to talk, mad to be saved, desirous of everything at the same time, the ones who never yawn or say a commonplace thing, but burn, burn, burn like fabulous yellow roman candles exploding like spiders across the stars.
"On the road" - página 12 http://books.google.com.br/books?id=2i8LcBLqa9UC&pg=PT12, Jack Kerouac - Penguin, 1976, ISBN 0140042598, 9780140042597 - 310 páginas
On The Road

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“DAS UTOPIAS

Se as coisas são inatingíveis… ora!
Não é motivo para não querê-las…
Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas!”

Mário Quintana (1906–1994) Escritor brasileiro

Das Utopias
Variante: Se as coisas são inatingíveis... ora! Não é motivo para não querê-las... Que tristes os caminhos, se não fora A presença distante das estrelas!

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“É preciso ter um caos dentro de si para dar à luz uma estrela cintilante.”

Friedrich Nietzsche (1844–1900) filósofo alemão do século XIX

Assim falou Zaratustra
Variante: Eu vo-lo digo: é preciso ter um caos dentro de si para dar à luz uma estrela cintilante.

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“O universo não é uma idéia minha.
A minha idéia do Universo é que é uma idéia minha.
A noite não anoitece pelos meus olhos,
A minha idéia da noite é que anoitece por meus olhos.
Fora de eu pensar e de haver quaisquer pensamentos
A noite anoitece concretamente
E o fulgor das estrelas existe como se tivesse peso.”

Fernando Pessoa (1888–1935) poeta português

O eu profundo e os outros eus: seleção poética - Página 178, Editora Nova Fronteira, 1980, 280 páginas
Poemas e citações Ordenadas por Heterônimos, Alberto Caeiro
Fonte: Fernando Pessoa/Alberto Caeiro

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“Três coisas que derrotam os computadores: estrelas no céu, grãos de areia na praia, idiotas no mundo.”

Millôr Fernandes (1923–2012) cartunista, humorista e dramaturgo brasileiro.

Millôr Definitivo - A Bíblia do Caos, p. 475

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“Nenhum pessimista jamais descobriu o segredo das estrelas, ou navegou até uma terra desconhecida, ou abriu uma nova porta para o espírito humano.”

Helen Keller (1880–1968)

Variante: Nenhum pessimista jamais descobriu os segredos das estrelas, nem velejou a uma terra inexplorada, nem abriu um novo céu para o espírito.

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“Liberdade é perder toda a esperança… Você olha para uma estrela e desaparece dentro dela.”

Chuck Palahniuk (1962) Escritor americano, autor de Clube da Luta

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