Frases sobre coisa
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“Ao cabo de séculos de «escravidão» a mulher quis pois ser livre, ser ela própria. Mas o «femininismo» não soube conceber para a mulher uma personalidade que não fosse uma imitação da masculina, de maneira que as suas «reivindicações» ocultam uma desconfiança fundamental da mulher nova em relação a si mesma, a impotência desta para ser o que é e a contar pelo que ela é: como mulher e não como homem. Devido a esta fatal incompreensão, a mulher moderna experimentou o sentimento de uma inferioridade absolutamente imaginária por ser apenas mulher e sente quase como ofensa o ser tratada «só como mulher». Foi esta a origem de uma falsa vocação frustrada: e é precisamente por isso que a mulher quis tirar uma desforra, reivindicar a sua «dignidade», mostrar o seu «valor» - passando a medir--se com o homem. Todavia, não se tratava de maneira nenhuma do homem verdadeiro, mas sim do homem-construção, do homem-fantoche de uma civilização standardizada, racionalizada, não implicando quase mais nada de diferenciado e qualitativo. Numa civilização como esta, evidentemente, já não se pode tratar de um privilégio legítimo qualquer, e as mulheres incapazes de reconhecer a sua vocação natural e de defendê-la, a não ser pelo plano mais baixo (pois nenhuma mulher sexualmente feliz sentiu alguma vez a necessidade de imitar e de invejar o homem), conseguiram facilmente demonstrar que também elas possuíam virtualmente as faculdades e as habilitações - materiais e intelectuais - que se encontram no outro sexo e que, em geral, se exigem e se apreciam numa sociedade de tipo moderno. O homem, de resto, deixou andar as coisas como um verdadeiro irresponsável, e até ajudou e impeliu a mulher para as ruas, para os escritórios, para as escolas, para as fábricas e para todas as encruzilhadas contaminantes da sociedade e da cultura modernas. Foi assim que se deu o último empurrão nivelador. (…) A mulher tradicional, a mulher absoluta, ao dar-se, ao não viver para si, ao querer ser toda para outro ser com simplicidade e pureza, realizava-se, pertencia-se a si mesma, tinha um heroísmo muito seu - e, no fundo, tornava-se superior ao homem comum. A mulher moderna ao querer ser por si mesma destruiu-se. A tão aspirada «personalidade» está a tirar-lhe toda a personalidade.”

Revolt Against the Modern World

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“… Eu me desnudo emocionalmente quando confesso minha carência – que estarei perdido sem você, que não sou necessariamente a pessoa independente que tentei aparentar. Na verdade, não passo de um fraco, cuja noção dos rumos ou do significado da vida é muito restrita. Quando choro e lhe conto coisas que, confio, serão mantidas em segredo, coisas que me levarão à destruição, caso terceiros tomem conhecimento delas, quando vou a festas e não me entrego ao jogo da sedução porque reconheço que só você me interessa, estou me privando de uma ilusão há muito acalentada de invulnerabilidade. Me torno indefeso e confiante como a pessoa no truque circense, presa a uma prancha sobre a qual um atirador de facas exercita sua perícia e as lâminas que eu mesmo forneci passam a poucos centímetros da minha pele. Eu permito que você assista a minha humilhação, insegurança e tropeços. Exponho minha falta de amor-próprio, me tornando, dessa forma, incapaz de convencer você (seria realmente necessário?) a mudar de atitude. Sou fraco quando exibo meu rosto apavorado na madrugada, ansioso ante a existência, esquecido das filosofias otimistas e entusiasmadas que recitei durante o jantar. Aprendi a aceitar o enorme risco de que, embora eu não seja uma pessoa atraente e confiante, embora você tenha a seu dispor um catálogo vasto de meus medos e fobias, você pode, mesmo assim, me amar…”

The Romantic Movement: Sex, Shopping, and the Novel

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“Eu nunca estou satisfeito com coisa nenhuma. Sou perfeccionista, é parte de mim.”

Michael Jackson (1958–2009) cantautor, compositor e intérprete americano

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“O brasileiro não está preparado para ser 'o maior do mundo' em coisa nenhuma. Ser 'o maior do mundo' em qualquer coisa, mesmo em cuspe à distância, implica uma grave, pesada e sufocante responsabilidade.”

Nélson Rodrigues (1912–1980) escritor e dramaturgo brasileiro

Quando os Tchecos Conseguiram
Fonte: Quando os Tchecos Conseguiram. 18/08/1956 in: "O berro impresso das Manchetes: [crônicas completas da Manchete Esportiva 55-59]" - Página 123, de Nelson Rodrigues - Publicado por Agir Editora, 2007 ISBN 8522007799, 9788522007790

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“Não vemos as coisas como elas são, mas como nós somos.”

Anaïs Nin (1903–1977)

We do not see things as they are, we see them as we are.
Seduction of the minotaur - página 145, Anaïs Nin - Swallow Press, 1961 - 136 páginas
Variante: Nós não vemos as coisas como elas são, vemo-las como nós somos.

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“Sexo é a coisa mais divertida que eu já fiz sem rir.”

Woody Allen (1935) cineasta, roteirista, escritor, ator e músico norte-americano
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“Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar.”

You can't convince a believer of anything; for their belief is not based on evidence, it's based on a deep seated need to believe
Contact (1985)

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“Isso é outra coisa que precisa acabar no Brasil, essa mentalidade atrasada de que o presidente vai passear. Tenha paciência.”

Fernando Henrique Cardoso (1931) Sociólogo e político brasileiro, ex-presidente do Brasil

Revista IstoÉ Edição 1635
Na Ásia, sobre a sua viagem;

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“Quantas coisas pode às vezes dizer o olhar de um homem tímido e doentiamente casto, precisamente no momento em que esse homem preferia sem dúvida meter a cabeça num buraco a manifestar, por uma palavra ou um gesto, o mínimo sentimento.”

Dostoiévski, Fiodor. O Jogador. Tradução Pietro Nassetti. São Paulo, 2010. Editora Martin Claret Ltda. Página 38
Notas do Subterrâneo ou Memórias do subsolo, O Jogador

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“Uma palavra que não representa uma idéia é uma coisa morta, da mesma forma que uma idéia não incorporada em palavras não passa de uma sombra.”

Lev Vygotsky (1896–1934)

A word devoid of thought is a dead thing, and a thought unembodied in words remains a shadow.
citado em "Culture and education" - página 32, Lawrence Stenhouse - Nelson, 1967 - 156 páginas
Schütz, Ricardo. "Vygotsky & Language Acquisition." English Made in Brazil <http://www.sk.com.br/sk-vygot.html>. Online. 5 de dezembro de 2004.
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“O capitalismo não é um bom sistema, mas ninguém inventou coisa melhor.”

Lech Walesa (1943) político polaco e ativista dos direitos humanos

Lech Walesa, ex-presidente polonês, em entrevista para Pedro Bial, da TV Globo http://jornalnacional.globo.com/Jornalismo/JN/0,,AA953945-3579-295678-24262,00.html (abril de 2005)

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“Para mim uma coisa é um padre, um menino e um jegue, outra coisa é um pneu de caminhão.”

Falcão (músico) (1957) cantor brasileiro

na música "A + B"

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“A maior parte das coisas importantes no mundo foram realizadas por pessoas que continuaram tentando quando parecia não haver esperança de modo algum.”

Dale Carnegie (1888–1955)

Variante: Muitas das coisas mais importantes do mundo foram conseguidas por pessoas que continuaram tentando quando parecia não haver mais nenhuma esperança de sucesso.

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“O facto de continuarmos a pensar que uma determinada coisa não é errada dá-nos uma aparência superficial de estarmos certos.”

Thomas Paine (1737–1809) político inglês

Variante: O fato de continuarmos a pensar que uma determinada coisa não é errada dá-nos uma aparência superficial de estarmos certos.

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“As pessoas têm medo das mudanças. Eu tenho medo que as coisas nunca mudem.”

Chico Buarque (1944) compositor, cantor e escritor brasileiro

Variante: As pessoas têm medo das mudanças... Eu tenho medo que as coisas não mudem

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“Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.”

Fernando Pessoa (1888–1935) poeta português

Poemas e citações Ordenadas por Heterônimos, Ricardo Reis
Variante: Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.
Fonte: Odes de Ricardo Reis
Fonte: Poems of Fernando Pessoa

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“(…) não existe, talvez, nada mais assustador e mais sinistro em toda a pré-história do homem que a sua técnica para se lembrar das coisas.” Alguma coisa é impressa, para que permaneça na memória: apenas o que dói incessantemente é recordado” – este é uma proposição central da mais antiga (e, infelizmente, também a mais duradoura) filosofia na Terra. Uma pessoa pode até sentir-se tentada a dizer que algo deste horror – através da qual em tempos se fizeram promessas por toda a Terra e foram dadas garantias e empenhamentos -, algo disto ainda sobrevive sempre que a solenidade, seriedade, secretismo e cores sombrias se encontram na vida dos homens e das nações: o passado, o passado mais longo, mais profundo e mais desagradável, respira sobre nós e brota em nós sempre que nos tornamos “sérios”. As coisas nunca avançaram sem sangue, tortura e vítimas, quando o homem achou necessário forjar uma memória de si próprio. Os sacrifícios e as oferendas mais horrendos (…), as mutilações mais repulsivas (…), os rituais mais cruéis de todos os cultos religiosos ( e todas as religiões são, nas suas fundações mais profundas, sistemas de crueldade) - todas estas coisas tem origem naquele instinto que adivinhou que a mais poderosa ajuda da memória era a dor.
Num certo sentido, todo o ascetismo faz parte disto: algumas ideias tem de tornar-se inextinguíveis, omnipresentes, inesquecíveis, “fixas” – com o objectivo de hipnotizar todo o sistema nervoso e intelecto através destas “ideias fixas” – e os procedimentos e formas de vida ascéticos são o meio de libertar essas ideias da competição com todas as outras ideias, para torna-las “inesquecíveis”. Quanto maior era a memoria da humanidade, mais assustadores parecem ser os seus costumes; a dureza dos códigos de punição, em particular, dá uma medida da quantidade de esforço que é necessária para triunfar sobre o esquecimento e tornar estes escravos efémeros da emoção e do desejo atentos a alguns requisitos primitivos de coabitação social. (…) Para dominar (…) recorreram a meios assustadores (…) de apedrejamento, (…), a empalação na estaca, a dilaceração ou o espezinhamento por cavalos, (…), queimar o criminoso em azeite (…), a prática popular de esfolamento, (…) cobrir o criminoso de mel e deixá-lo às moscas num sol abrasador. Com a ajuda deste tipo de imagens e procedimentos, a pessoa acaba por memorizar cinco ou seis “Não farei”, fazendo assim a promessa em troca das vantagens oferecidas pela sociedade. E de facto! com a ajuda deste tipo de memória, a pessoa acaba por “ver a razão”! Ah, razão, seriedade, domínio das emoções, todo o caso sombrio que dá pelo nome de pensamento, todos esses privilégios e exemplos do homem: que preço elevado que foi pago por eles! Quanto sangue e horror está no fundo de todas as “coisas boas”!”

Friedrich Nietzsche (1844–1900) filósofo alemão do século XIX

On the Genealogy of Morals

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“Esperar não é a mesma coisa que ficar à espera.”

Mia Couto (1955)

Voices Made Night