Frases sobre vez
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“De vez em quando Deus me tira a poesia. Olho pedra, vejo pedra mesmo.”

Adélia Prado (1935) Poetisa e escritora brasileira

Variante: Deus de vez em quando me tira a poesia. Olho para uma pedra e vejo uma pedra

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“Ao cabo de séculos de «escravidão» a mulher quis pois ser livre, ser ela própria. Mas o «femininismo» não soube conceber para a mulher uma personalidade que não fosse uma imitação da masculina, de maneira que as suas «reivindicações» ocultam uma desconfiança fundamental da mulher nova em relação a si mesma, a impotência desta para ser o que é e a contar pelo que ela é: como mulher e não como homem. Devido a esta fatal incompreensão, a mulher moderna experimentou o sentimento de uma inferioridade absolutamente imaginária por ser apenas mulher e sente quase como ofensa o ser tratada «só como mulher». Foi esta a origem de uma falsa vocação frustrada: e é precisamente por isso que a mulher quis tirar uma desforra, reivindicar a sua «dignidade», mostrar o seu «valor» - passando a medir--se com o homem. Todavia, não se tratava de maneira nenhuma do homem verdadeiro, mas sim do homem-construção, do homem-fantoche de uma civilização standardizada, racionalizada, não implicando quase mais nada de diferenciado e qualitativo. Numa civilização como esta, evidentemente, já não se pode tratar de um privilégio legítimo qualquer, e as mulheres incapazes de reconhecer a sua vocação natural e de defendê-la, a não ser pelo plano mais baixo (pois nenhuma mulher sexualmente feliz sentiu alguma vez a necessidade de imitar e de invejar o homem), conseguiram facilmente demonstrar que também elas possuíam virtualmente as faculdades e as habilitações - materiais e intelectuais - que se encontram no outro sexo e que, em geral, se exigem e se apreciam numa sociedade de tipo moderno. O homem, de resto, deixou andar as coisas como um verdadeiro irresponsável, e até ajudou e impeliu a mulher para as ruas, para os escritórios, para as escolas, para as fábricas e para todas as encruzilhadas contaminantes da sociedade e da cultura modernas. Foi assim que se deu o último empurrão nivelador. (…) A mulher tradicional, a mulher absoluta, ao dar-se, ao não viver para si, ao querer ser toda para outro ser com simplicidade e pureza, realizava-se, pertencia-se a si mesma, tinha um heroísmo muito seu - e, no fundo, tornava-se superior ao homem comum. A mulher moderna ao querer ser por si mesma destruiu-se. A tão aspirada «personalidade» está a tirar-lhe toda a personalidade.”

Revolt Against the Modern World

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“Homem e o Conhecimento – Uma Alegoria dialética.

Certa vez, um filósofo em busca de conhecimento e sabedoria foi ao encontro de um velho Monge, conhecido por seus grandes feitos na literatura e no conhecimento mundial.

Esse monge, conhecido como ‘’ Thoth o Sábio’’ Vivia no alto de um monte em uma biblioteca pessoal de livros escritos por ele mesmo.

Ao subir o grande monte com muito esforço e dedicação e adentrar os portões de ouro da sagrada biblioteca, o Filósofo se surpreende com aquele velho monge. Que se encontrava sentado em meio aos livros em posição de Lótus expressando tamanha sabedoria.

Com cautela, o Filósofo calmamente indaga uma forte questão ao sábio monge. Questão da qual, nunca a ele foi dirigida antes

― Como podes um homem tão sábio, possuir tamanha certeza de sua vasta sabedoria? Poderias tu, me guiar a sabedoria do mundo?

O Monge, abre calmamente seus olhos que antes estavam fechados e meditando calmamente. Ainda sentado na posição de Lótus, respondeu friamente

― Quem eres essa tola alma que ousas dirigir-me a palavra?

O Filósofo, ao ser chamado de tolo sorriu de maneira irônica com o canto de sua boca.

― Sou apenas um jovem poeta, um velho filósofo, muitas histórias eu escutei sobre ti. Homens que o seguem como um deus, mulheres que o idolatram como um símbolo, crianças que leem seus livros e tornam-se jovens revolucionários. Pensei, se tamanha mente existe, o que seria de mim então? Um tolo. Tu és de fato, o mais sábio dos homens por isso escalei o mais alto dos montes, com o único objetivo de conhecer o mais sábio dos homens.

O Sábio monge, orgulhoso de sua vasta sabedoria sendo elogiada por um jovem Filósofo. Se levanta, e caminha a um de seus muitos livros naquela vasta biblioteca. Pega um deles, intitulado ‘’ A Sabedoria do mundo’’ e então, abre em uma página com uma precisa marcação começando então a leitura de sua citação

― E era a sabedoria de Salomão maior do que a sabedoria de todos os do oriente e do que toda a sabedoria dos egípcios. Tudo isto provei-o pela sabedoria; eu disse: Sabedoria adquirirei; mas ela ainda estava longe de mim. E vinham de todos os povos a ouvir a sabedoria de Salomão, e de todos os reis da terra que tinham ouvido da sua sabedoria. Andai com sabedoria para com os que estão de fora, remindo o tempo. Com ele está a sabedoria e a força; conselho e entendimento

Após escutar tal citação, o Filósofo reconhece que tal pensamento, não poderia ter advindo de tal homem, ele então indagou

― Essa citação do seu livro, não eres da Bíblia sagrada? Tenho certeza que eu poderia encontra-la em Jó 12:13.

O Monge, cai em gargalhadas. Colocando seu livro sobre uma velha mesa, perguntou ao Filósofo.

― E não são os homens diabos copiadores? Todo conhecimento adquirido pelo homem, adveio de outro homem mais sábio.

O Filósofo furioso, começa a caminhar por toda a biblioteca pegando todos os livros e abrindo-os de um a um.

― Friedrich Nietzsche, Zaratustra, William Godwin, Schopenhauer, mas isso é um absurdo! Como pode se dizer o grande sábio? Se nenhum destes livros foi escrito por você, são apenas ideias de outros homens! Você é uma grande fraude!!

Gritava o filósofo enquanto verificava e arremessava cada livro nas estantes.

O Monge, ainda mantendo sua plena calma, indaga ao Filósofo uma simples questão.

― Poderia me dizer, o que achas sobre Deus?

O Filósofo, escutando tal pergunta simples e tola responde rapidamente sem pestanejar

― Uma fantasia criada por homens, um mero mito, uma ideia, deus a muito tempo morreu e somos hoje homens da ciência!

O Monge caindo em gargalhadas responde

― Ainda não percebeu não é? Tudo o que disse, veio de outras mentes eu poderia categorizar sua resposta com o nome e o livro de cada pensador.

O Filósofo, escutando tal resposta começa a refletir, refletindo ele responde calmamente

― Não… essa resposta veio da minha mente, eu apenas a aprendi ao longo dos anos. No entanto, não me intitulo o grande sábio.

― Então poderia me dar uma resposta a respeito da existência de Deus, sem mencionar ou pensar sobre alguma literatura que leu ou aprendeu durante seus longos anos de vida? Perguntou o Monge.

O Filósofo caminha de um lado para o outro, seus neurônios queimando como um vulcão

― Mas é impossível! Desde os pré-socráticos a mente do homem… vem aprendendo e evoluindo como um coletivo, esse desafio que me propôs é humanamente impossível.

Respondeu o Filósofo com uma tonalidade séria em sua voz.

O Monge calmamente pega um caderno velho, com anotações por todas suas folhas e entrega nas mãos do Filósofo.

― Esta vendo cada anotação? Cada ideia? Todas as ideias que eu tive, toda a reflexão, em algum momento ela nasceu de algum outro homem. Até mesmo Nietzsche se inspirou em Stirner, todos os homens compartilham de uma filosofia coletiva, de uma ciência mental. Não se pode ser sábio, se negar o conhecimento preestabelecido pela humanidade.

O Filósofo confuso, vendo tais anotações enquanto sua mente conectava cada referência literária, coloca o caderno sobre a mesa e pergunta

― Como um monge, intitulado o sábio, nada mais é do que qualquer outro Filósofo, escritor ou homem que pisou nesse planeta? Me diga, o que diferencia você dos outros homens?

O Monge, caminha até o Filósofo enquanto desvia das pilhas de livros, coloca a mão em seu ombro e pede que o siga. Ambos sobem uma escada, que leva ao segundo andar daquela biblioteca. Aonde um grande telescópio apontando para o céu os aguardava

― Por favor, veja com seus próprios olhos

O Filósofo, se aproxima do telescópio e ao observar a imensidão do cosmos é chocado por uma realidade assustadora. Diante de seus olhos, foram apresentadas incontáveis galáxias, planetas e mundos distantes.

O Filósofo é claro, já havia lido em livros de astronomia sobre a imensidão do cosmos, mas nunca de fato o viu com seus próprios olhos.

O Filósofo então, ao tornar-se o sábio monge realizou em sua primitiva mente de macaco, que mesmo lendo todos os livros já escritos. O conhecimento realizado pelo homem, de nada importa para o universo.

Pois tudo que conhecemos, ou iremos conhecer não passa de um leve suspiro de uma criança que acabou de nascer mas morreu logo depois do parto.

A vida, a existência tudo o que conquistamos, ou iremos conquistar. É apenas um grito ecoante de desespero para nos convencer que somos importantes, mas no fundo todos nós sabemos que somos inúteis.

O Velho filósofo, tornou-se o sábio monge.

Sábio, por reconhecer o seu lugar no nada, como um nada. Pois mesmo com todo o conhecimento do mundo, o nosso mundo é apenas um pontinho luminoso no céu…”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro
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“Poema – Sloniec

Nas auroras do tempo
muito antes dos homens
caminharem pela terra

Um arcanjo que odiava
todos os deuses
batia as suas asas na mais ríspida solidão

Certa vez,
enquanto vagava pelo universo
escutou os lamentos de um anjo;

Sloniec chorava,
e as suas lágrimas partiram
o seu coração

Aquele arcanjo de asas negras
que viveu toda a sua vida
atormentado pelas suas angustias

Comoveu-se com as lágrimas
daquele anjo

E ao perguntar porque
ela estava chorando

O anjo respondeu que havia
cometido o maior de todos os pecados

Ela havia se apaixonado pelo Arcanjo
enquanto observava ele vagando
em sua própria solidão

Assustado com o Amor
que nunca havia sentido

O Arcanjo bateu as suas asas
e isolou-se nos confins
de um buraco negro

Devido ao pecado de Amar
os deuses baniram a alma
daquele anjo
no corpo de uma criança humana

O Arcanjo enfurecido,
se rebelou
contra os deuses

E com as suas próprias mãos
derrubou os portões dos céus

Enforcando todos os deuses e arcanjos
em suas próprias tripas
fazendo das suas vísceras
poesias de sangue

E como um último ato
enquanto chorava olhando
as estrelas

Baniu a si mesmo
para o reino dos homens

Reencarnando
em um jovem Poeta;

Ele havia crescido sem lembrar
do seu passado

Mas durante toda a sua vida
afogava-se em lágrimas
que ele nunca soube
de onde vinham

Sloniec era a mais bela
humana que já havia caminhado pela terra
o seu sorriso era como a Lua e as Estrelas
lábios que nos beijam e nos levam a loucura

Mas o seu coração era triste
e o suicídio vagava ao seu lado;

Enquanto planejava se enforcar
em uma destas noites solitárias

O jovem poeta foi atraído
pela mais bela das sinfonias

Uma voz tão doce
que fariam flores nascer
em um coração suicida

Sem compreender
aquele nefasto sentimento
o jovem poeta jurou pelos deuses
que havia matado

Que iria amar e proteger
aquela garota
que fez suas asas
crescerem novamente…

- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Niilismo Morte Deus Existencialismo Vida Nietzsche

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“Dinheiro semeia dinheiro e, o primeiro franco é, muitas vezes, mais difícil de ganhar que o segundo milhão.”

Money is the seed of money, and the first guinea is sometimes more difficult to acquire than the second million.
The social contract: & Discourses - página 281, Jean-Jacques Rousseau - J.M. Dent & sons, ltd., 1920 - 287 páginas
Do Contrato Social

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“Nossa maior fraqueza está em desistir. O caminho mais certo para vencer é tentar mais uma vez.”

Thomas Alva Edison (1847–1931) inventor, cientista e empresário dos Estados Unidos

Our greatest weakness lies in giving up. The most certain way to succeed is always to try just one more time
citado em "Merrimack messenger", Volumes 21-24‎ - Página 25, Merrimack Farmers' Exchange, Inc - 1959

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“Quantas coisas pode às vezes dizer o olhar de um homem tímido e doentiamente casto, precisamente no momento em que esse homem preferia sem dúvida meter a cabeça num buraco a manifestar, por uma palavra ou um gesto, o mínimo sentimento.”

Dostoiévski, Fiodor. O Jogador. Tradução Pietro Nassetti. São Paulo, 2010. Editora Martin Claret Ltda. Página 38
Notas do Subterrâneo ou Memórias do subsolo, O Jogador

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“Ás vezes, penso: ora, essas pessoas são bem intencionadas, mas são ignorantes.”

Henry David Thoreau (1817–1862)

Desobediência Civil
Fonte: "Desobediência Civil"

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“Simplicidade, simplicidade, simplicidade! Tenha dois ou três afazeres e não cem ou mil; em vez de um milhão, conte meia dúzia… No meio desse mar agitado da vida civilizada há tantas nuvens, tempestades, areias movediças e mil e um itens a considerar, que o ser humano tem que se orientar - se ele não afundar e definitivamente acabar não fazendo sua parte - por uma técnica simples de previsão, além de ser um grande calculista para ter sucesso. Simplifique, simplifique.”

Simplicity, simplicity, simplicity! I say, let your affairs be as two or three, and not a hundred or a thousand; instead of a million count half a dozen, and keep your accounts on your thumb-nail. In the midst of this chopping sea of civilized life, such are the clouds and storms and quicksands and thousand-and-one items to be allowed for, that a man has to live, if he would not founder and go to the bottom and not make his port at all, by dead reckoning, and he must be a great calculator indeed who succeeds. Simplify, simplify.
Walden, Chapter II
Walden

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“Que a Tocha Olímpica siga o seu curso através dos tempos para o bem da humanidade cada vez mais ardente, corajosa e pura.”

Pierre de Coubertin (1863–1937) importante no movimento olímpico

citado em "A chama olímpica: o revezamento da tocha no Rio de Janeiro‎" - Página 11, Lédio Carmona - Casa da Palavra, 2005, ISBN 8587220942, 9788587220943 - 95 páginas.
Jogos Olímpicos de Verão de 1932, cerimônia de encerramento

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“Uma vez que a morte está sempre à nossa porta, devemos ser preparados e agir rápido.”

Yamamoto Tsunetomo (1659–1719)

Hagakure - O Livro do Samurai, Capítulo I, Capítulo II

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“As paixões são como as ventanias que incham as velas do navio. Algumas vezes o afundam, mas sem elas não se pode navegar.”

Voltaire (1694–1778) volter também conhecido como bozo foia dona da petrobras e um grande filosofo xines

Variante: As paixões são como as ventanias que enfunam as velas dos navios: algumas vezes os submergem, mas sem elas não podem navegar.

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“É um erro tentar ver muito longe no futuro. A corrente do destino somente pode ser puxada um elo por vez.”

Winston Churchill (1874–1965) Político britânico

Variante: É um erro tentar enxergar à frente demais. A corrente do destino só pode ser percorrida à razão de um elo de cada vez.

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“A mentira é muita vez tão involuntária como a respiração.”

Machado de Assis (1839–1908) escritor brasileiro

Variante: A mentira é muita vezes tão involuntária como a respiração.

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“Às vezes acredito que há vida em outros planetas às vezes eu acredito que não. Em qualquer dos casos, a conclusão é assombrosa.”

Carl Sagan (1934–1996) grande cientista do séc XX, criador da aclamada série Cosmos: An Personal Voyager e desenvolvedor no conteú…
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“Quando um homem ama verdadeiramente, é porque é a primeira vez que ama.”

Oscar Wilde (1854–1900) Escritor, poeta e dramaturgo britânico de origem irlandesa
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“Às vezes um grito é melhor que uma tese.”

Ralph Waldo Emerson (1803–1882)

Variante: Algumas vezes um grito é melhor do que uma tese.

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“Era uma vez um pássaro. Adornado com um par de asas perfeitas e plumas reluzentes, coloridas e maravilhosas. Enfim, um animal feito para voar livre e solto no céu, e alegrar quem o observasse.
Um dia, uma mulher viu o pássaro e apaixonou-se por ele. Ficou a olhar o seu voo com a boca aberta de espanto, o coração batendo mais rapidamente, os olhos brilhando de emoção. Convidou-o para voar com ela, e os dois viajaram pelo céu em completa harmonia. Ela admirava, venerava, celebrava o pássaro.

Mas então pensou: talvez ele queira conhecer algumas montanhas distantes! E a mulher sentiu medo. Medo de nunca mais sentir aquilo com outro pássaro. E sentiu inveja, inveja da capacidade de voar do pássaro.

E sentiu-se sozinha.
E pensou: “vou montar uma armadilha. Da próxima vez que o pássaro surgir, ele não partirá mais.”

O pássaro, que também estava apaixonado, voltou no dia seguinte, caiu na armadilha, e foi preso na gaiola.

Todos os dias ela olhava o pássaro. Ali estava o objecto da sua paixão, e ela mostrava-o ás suas amigas, que comentavam: “Mas tu és uma pessoa que tem tudo.” Entretanto, uma estranha transformação começou a processar-se: como tinha o pássaro, e já não precisava de o conquistar, foi perdendo o interesse. O pássaro sem puder voar e exprimir o sentido da sua vida, foi definhando, perdendo o brilho, ficou feio – e a mulher já não lhe prestava atenção, apenas prestava atenção á maneira como o alimentava e como cuidava da sua gaiola.

Um belo dia o pássaro morreu. Ela ficou profundamente triste, e passava a vida a pensar nele. Mas não se lembrava da gaiola, recordava apenas o dia em que o vira pela primeira vez, voando contente entre as nuvens.
Se ela se observasse a si mesma, descobriria que aquilo que a emocionava tanto no pássaro era a sua liberdade, a energia das asas em movimento, não o seu corpo físico.
Sem o pássaro a sua vida também perdeu o sentido, e a morte veio bater á sua porta. “Por que vieste?” perguntou á morte. “Para que possas voar de novo com ele nos céus”, respondeu a morte. “Se o tivesses deixado partir e voltar sempre, amá-lo-ias e admirá-lo-ias ainda mais; porém, agora precisas de mim para puderes encontrá-lo de novo.”

Eleven Minutes

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“Doze vozes gritavam, cheias de ódio, e eram todas iguais. Não havia dúvida, agora, quanto ao que sucedera à fisionomia dos porcos. As criaturas de fora olhavam de um porco para um homem, de um homem para um porco e de um porco para um homem outra vez; mas já era impossível distinguir quem era homem, quem era porco.”

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Variante: Todos os bichos são iguais, mas alguns bichos são mais iguais que outros.

... As criaturas de fora olhavam de um porco para um homem, de um homem para um porco e de um porco para um homem outra vez; mas já era impossível distinguir quem era homem, quem era porco.

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“Ao repetirmos várias vezes o nome da pessoa, ganhamos confiança e criamos o ambiente ideal para o rapport.”

Reginaldo Rodrigues (1971) Consultor, Professor, Palestrante, Articulista, Comunicador

Livro Marketing Pessoal - Onde Você Está? O Mercado Quer te Encontrar

“É movido pelas futilidades que somos impulsionados, às vezes, a ações comprometedoras.”

Reginaldo Rodrigues (1971) Consultor, Professor, Palestrante, Articulista, Comunicador

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“Conhecer as pessoas certas às vezes vale mais do que o dinheiro e nem sempre o dinheiro resolve os problemas.”

Reginaldo Rodrigues (1971) Consultor, Professor, Palestrante, Articulista, Comunicador

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“Seria legal começar a tocar guitarra acústica e ser encarado mais como um cantor e compositor, em vez de um roqueiro grunge.”

Kurt Cobain (1967–1994) Vocalista, guitarrista, compositor e músico

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“Se eu for candidato, com ódio ou sem ódio, eles vão ter que me engolir outra vez.”

Luiz Inácio Lula da Silva (1945) político brasileiro, 35º presidente do Brasil

Repete frase de Zagalllo, em discurso na cidade de Garanhuns, durante o lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar, 3 de agosto de 2005.
Gerais, 2005

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“Por que em vez de perguntar você não enche a boca de castanha?”

Luiz Inácio Lula da Silva (1945) político brasileiro, 35º presidente do Brasil

Falando a uma repórter que perguntava, em 5 de fevereiro de 2004, sobre a saída de Henrique Meirelles do Banco Central.
Gerais, 2004

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“Saio daqui com vontade de armar uma barraca na frente do Palácio do Planalto e aguardar a minha vez.”

Luiz Inácio Lula da Silva (1945) político brasileiro, 35º presidente do Brasil

Depois de receber o título de cidadão brasiliense e elogios
Gerais, 2000
Fonte: Revista Veja http://veja.abril.com.br/291100/vejaessa.html, Edição 1 677 - 29 de novembro de 2000

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“Eu fui morar na Vila Carioca, que dava enchente todo final de ano. Não é de hoje que dá enchente. Naquele tempo, eu trabalhava nos Armazéns Gerais Colúmbia… A gente, muitas vezes, não ia trabalhar porque a [avenida] Presidente Wilson enchia e, obviamente eu gostava porque não tinha que trabalhar naquele dia.”

Luiz Inácio Lula da Silva (1945) político brasileiro, 35º presidente do Brasil

Sobre as enchentes em São Paulo, no discurso de comemoração dos 456 anos da cidade de São Paulo
Biografia, 2010
Fonte: Declaração feita em São Paulo em 25.01.2010 http://www1.folha.uol.com.br/folha/videocasts/ult10038u684869.shtml

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“Muitos indivíduos ortodoxos dão a entender que é papel dos céticos refutar os dogmas apresentados – em vez de os dogmáticos terem de prová-los. Essa idéia, obviamente, é um erro. De minha parte, poderia sugerir que entre a Terra e Marte há um pote de chá chinês girando em torno do Sol em uma órbita elíptica, e ninguém seria capaz de refutar minha asserção, tendo em vista que teria o cuidado de acrescentar que o pote de chá é pequeno demais para ser observado mesmo pelos nossos telescópios mais poderosos. Mas se afirmasse que, devido à minha asserção não poder ser refutada, seria uma presunção intolerável da razão humana duvidar dela, com razão pensariam que estou falando uma tolice. Entretanto, se a existência de tal pote de chá fosse afirmada em livros antigos, ensinada como a verdade sagrada todo domingo e instilada nas mentes das crianças na escola, a hesitação de crer em sua existência seria sinal de excentricidade.”

Bertrand Russell (1872–1970)

Many orthodox people speak as though it were the business of sceptics to disprove received dogmas rather than of dogmatists to prove them. This is, of course, a mistake. If I were to suggest that between the Earth and Mars there is a china teapot revolving about the sun in an elliptical orbit, nobody would be able to disprove my assertion provided I were careful to add that the teapot is too small to be revealed even by our most powerful telescopes. But if I were to go on to say that, since my assertion cannot be disproved, it is intolerable presumption on the part of human reason to doubt it, I should rightly be thought to be talking nonsense. If, however, the existence of such a teapot were affirmed in ancient books, taught as the sacred truth every Sunday, and instilled into the minds of children at school, hesitation to believe in its existence would become a mark of eccentricity and entitle the doubter to the attentions of the psychiatrist in an enlightened age or of the Inquisitor in an earlier time.
" Is There a God? http://www.cfpf.org.uk/articles/religion/br/br_god.html" (1952), encomendado pela revista ilustrada, mas não publicado até a sua aparição em "The Collected Papers of Bertrand Russell", Volume 11: Last Philosophical Testament, 1943-68, ed. John G. Slater e Peter Köllner (London: Routledge, 1997), pp. 543-48

“Em vez de se preocupar com o que as pessoas dizem sobre você, por que não investir tempo tentando fazer algo que elas admirem?”

Dale Carnegie (1888–1955)

citado em "As cinco habilidades essenciais do relacionamento" - Página 153, Dale Carnegie Training

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“Lula é muito bom surfista, mas não forma onda. Eu tive que formar onda em muitas ocasiões e muitas vezes me embrulhei na onda”

Fernando Henrique Cardoso (1931) Sociólogo e político brasileiro, ex-presidente do Brasil

Ao ser perguntado por Marília Gabriela se ele sentia "inveja" da popularidade de Lula.
De Frente com Gabi", SBT, 01/08/2010

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“Acho a televisão muito educativa. Toda as vezes que alguém liga o aparelho, vou para outra sala e leio um livro.”

Groucho Marx (1890–1977)

I find television very educating. Every time somebody turns on the set, I go into the other room and read a book.
citado em "Year book of pediatrics, 1983" - página 422, Frank A. Oski, James A. Stockman - Year Book Medical Publishers, 1983, ISBN 0815165668, 9780815165668 - 502 páginas
Atribuídas

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“A cura está ligada ao tempo e, às vezes, também, às circunstâncias.”

Hipócrates (-460–-370 a.C.)

citado em "Hippocratic wisdom for him who wishes to pursue properly the science of medicine: a modern appreciation of ancient scientific achievement"‎ - Página 137, William Ferdinand Petersen, Hippocrates - 1946 - 263 páginas
Healing Is a matter of time, but Is sometimes also a matter of opportunity.
Atribuídas

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