Frases sobre vazio
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“Jamais me alimento com o estômago vazio.”

Tallulah Bankhead (1902–1968)

I never eat on an empty stomach
Tallulah: my autobiography - página 325, de Tallulah Bankhead - publicado por Univ. Press of Mississippi, 2004, 2. ed., ISBN 1578066352, 9781578066353 - 341 páginas

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“Rodolphe ouvira tantas vezes dizer tais coisas que elas nada mais tinham de original para ele. Emma assemelhava-se a todas as suas amantes; e o encanto da novidade, caindo pouco a pouco como uma veste, deixava ver a nu a eterna monotonia da paixão que tem sempre as mesmas formas e a mesma linguagem. Aquele homem tão experiente não distinguia mais a diferença dos sentimentos sob a igualdade das expressões. Porque lábios libertinos ou venais lhe haviam murmurado frases semelhantes, ele mal acreditava em sua candura; era preciso, pensava, descontar suas palavras exageradas, escondendo as afeições medíocres: como se a plenitude da alma não transbordasse algumas vezes nas metáforas mais vazias, já que ninguém pode algum dia exprimir exatamente suas necessidades ou seus conceitos, nem suas dores e já que a palavra humana é como um caldeirão rachado, no qual batemos melodias próprias para fazer danças os ursos quando desejaríamos enternecer as estrelas.
Porém, com a superioridade crítica de quem, em qualquer compromisso, se mantém na retaguarda, Rodolphe percebeu naquele amor a possibilidade de explorar outros gozos. Julgou todo pudor como algo incômodo. Tratou-a sem cerimonia. Fez dela algo de maleável e de corrompido. Era uma espécie de afeto idiota cheio de admiração para ele, de volúpia para ela, uma beatitude que a entorpecia; e sua alma afundava naquela embriaguez e nela se afogava, encarquilhada (…)”

Madame Bovary

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“É questão de certo interesse perceber que as artes populares dos EUA da virada do milênio tratam a anedonia e o vazio interno como coisas descoladas e cool. De repente são vestígios da glorificação romântica do mundo e sofisticada e aí consumida por pessoas mais jovens que não apenas consomem arte mas a examinam em busca de pistas de como ser chique, cool - e não esqueça que, para os jovens em geral, ser chique e cool é o mesmo que ser admirado, aceito e incluído e portanto assolitário. Esqueça a dita pressão-dos-pares. É mais tipo uma fome-de-pares. Não? Nós entramos numa puberdade espiritual em que nos ligamos ao fato de que o grande horror transcendente é a solidão, fora o enjaulamento em si próprio. Depois que chegamos a essa idade, nós agora daremos ou aceitaremos qualquer coisa, usaremos qualquer máscara para nos encaixar, ser parte-de, não estar Sós, nós os jovens. As artes dos EU são o nosso guia para a inclusão. Um modo-de-usar. Elas nos mostram como construir máscaras de tédio e de ironia cínica ainda jovens, quando o rosto é maleável o suficiente para assumir a forma daquilo que vier a usar. E aí ele se prende ao rosto, o cinismo cansado que nos salva do sentimentalismo brega e do simplismo não sofisticado. Sentimento é igual a simplismo neste continente (ao menos desde a Reconfiguração). […] Hal, que é vazio mas não é besta, teoriza privadamente que o que passa pela transcendência descolada do sentimentalismo é na verdade algum tipo de medo de ser realmente humano, já que ser realmente humano (ao menos como ele conceitualiza essa ideia) é provavelmente ser inevitavelmente sentimental, simplista, pró-brega e patético de modo geral, é ser de alguma maneira básica e interior para sempre infantil, um tipo de bebê de aparência meio estranha que se arrasta anacliticamente pelo mapa, com grandes olhos úmidos e uma pele macia de sapo, crânio enorme, baba gosmenta. Uma das coisas realmente americanas no Hal, provavelmente, é como ele despreza o que na verdade gera a sua solidão: esse horrendo eu interno, incontinente de sentimentos e necessidades, que lamenta e se contorce logo abaixo da máscara vazia e descolada, a anedonia.”

David Foster Wallace (1962–2008)
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“Sempre que houver um vazio em tua vida, enche-o de amor.”

Amado Nervo (1870–1919)

"Siempre que haya un hueco en tu vida, llénalo con amor."
Obras completas de Amado Nervo‎ - Página 20, de Amado Nervo, Alfonso Reyes - Publicado por Biblioteca nueva, 1920

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“Um fato é como um saco: vazio, não fica de pé. Para que fique de pé, é preciso pôr-lhe dentro a razão e o sentimento que o determinaram.”

Luigi Pirandello (1867–1936) dramaturgo, poeta e romancista siciliano

But a fact is like a sack. When it's empty, it won't stand up. To make it stand up you must first pour into it the reasons and feelings by which it exists.
Pirandello's major plays - página 83, Luigi Pirandello - Northwestern University Press, 1991, ISBN 0810108666, 9780810108660 - 187 páginas
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“Um homem cheio de si é sempre vazio.”

Edward Abbey (1927–1989)

An empty man is full of himself
"A Voice Crying in the Wilderness: Notes from a Secret Journal" (Vox Clamantis in Deserto); Illustrated by Andrew Rush (1990), St. Martin's Griffin. ISBN 0312064888.

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“O vaso dá uma forma ao vazio e a música ao silêncio”

Georges Braque (1882–1963)

Le vase donne une forme au vide et la musique au silence
Georges Braque, citado em "Proust: the creative silence‎" - Página 81, de Angelo Caranfa - Bucknell University Press, 1990, ISBN 0838751652, 9780838751657 - 202 páginas
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“Nada é tão vazio como um cérebro cheio de si mesmo.”

Ignacio Manuel Altamirano (1834–1893) político mexicano

Nada hay tan vacío como un cerebro lleno de sí mismo
Obras completas, Volume 23‎ - Página 33, Ignacio Manuel Altamirano, Catalina Sierra Casasús - Secretaría de Educación Pública, 2001, ISBN 9701868617, 9789701868614 - 430 páginas

“Nenhum homem pode ser patriota de estômago vazio.”

William Cowper Brann (1855–1898)

No man can be a patriot on an empty stomach.
"Brann, the iconoclast: a collection of the writings of W.C. Brann in two volumes with biography by J.D. Shaw", Volume 1‎ - Página 82, William Cowper Brann, J. D. Shaw - Press of Hill-Kellner-Frost, 1905

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“Só os de cabeça vazia não entendem o meu trabalho.”

José Mojica Marins (1936) ator

Fonte: Revista IstoÉ Edição 1642

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“Ouço dizer que os amantes do vinho serão danados no inferno. Não é verdade, mas há mentiras evidentes. Se os que amam o vinho e o amor vão para o inferno, o paraíso deve estar vazio.”

Omar Khayyam (1048–1131)

citado em Anais da Câmara dos Deputados - página 369, Brazil. Congresso Nacional. Câmara dos Deputados, Brazil. Congresso Nacional. Câmara dos Deputados. Diretoria de Documentação e Publicidade, Brazil. Congresso Nacional. Câmara dos Deputados. Centro de Documentação e Informação - 1971
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“Nas horas de seu maior apogeu, a Europa parece ter se tornado vazia por dentro, paralisada por uma crise que ameaça sua saúde e a faz depender de transplantes.”

Papa Bento XVI (1927) professor académico alemão, Papa Emérito

No recente livro publicado "Valores em Tempos de Reviravolta"
Enquanto cardeal, Religião e Fé

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“De vez em quando a eternidade sai do teu interior e a contingência substitui-a com o seu pânico. São os amigos e conhecidos que vão desaparecendo e deixam um vazio irrespirável. Não é a sua 'falta' que falta, é o desmentido de que tu não morres.”

Vergílio Ferreira (1916–1996) escritor português

Escrever‎ - Página 21, Vergílio Ferreira - Bertrand Editora, 2001, ISBN 9722512056, 9789722512053 - 280 páginas
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“aliás o limite confinaria com o vazio.”

Melisso de Samos (-470–-430 a.C.)

Fragmento 4a
Fragmentos de "O Ser"

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“O mais audacioso foi nas pedras de uma baía com os barquinhos passando. Teve também as escadas de serviço do prédio onde eu morava. Ah, sim, e o camarote vazio do prefeito, na entrega de um prêmio no Municipal de São Paulo”

Giulia Gam (1966)

Giulia Gam, sobre os lugares mais estranhos em que fez sexo
Fonte: Revista ISTOÉ Gente, edição 270 http://www.terra.com.br/istoegente/270/frases/index.htm (11/10/2004)

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“A erudição é a poeira caída de um livro sobre um crânio vazio.”

Ambrose Bierce (1842–1914)

Variante: Erudição é a poeira sacudida de um livro para dentro de um crânio vazio.

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