Frases sobre todo
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“A Solidão é como um monstro do Abismo, renegada as luzes do paraíso e condenada a escuridão eterna. Tal como lúcifer que foi banido dos céus, e criou seu próprio paraíso chamado vulgarmente de Inferno pelos tolos.

Assim como os deuses e demônios, há dois tipos de solitários. Há aqueles que veem a Solidão como uma escura e sombria floresta, aonde todos os seus medos e desejos impuros transformam-se em bestas do abismo para te assombrar. A Solidão para eles é como uma ferida, um tormento de mil mundos, uma depressão exposta e sem cura cujo desespero pela companhia humana torna-se então um verdadeiro inferno.

Más existem também, aqueles que veem a Solidão como um refúgio dos deuses que vivem na superfície, um lugar aonde a sua besta interior mais terrível e assombrosa capaz de assustar o mais sábio dos deuses, é aceita com toda sua beleza e monstruosidade.

Aqueles que vagam no abismo propositalmente, que se negam as luzes do paraíso, e que condenam-se a viver solitários na escuridão eterna, são como Deuses de seu próprio mundo.

Assim como a Luz de Lúcifer que iluminou a escuridão com a sua beleza, nós os solitários que aceitamos a escuridão nos tornamos a única luz em nosso próprio abismo.

A Verdadeira liberdade, só pode ser concebida a aqueles que aceitam a solidão e seus monstros para então reinar sobre ela como verdadeiros Deuses.”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro
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“Imaginem que um Filósofo ao visitar uma velha Biblioteca se depara com um velho Sábio

- Estais perdido? Perguntou o Sábio

- Se estou perdido, como poderias tu orientar-me a razão? Disse o filósofo em tom questionador

O Sábio abaixa sua cabeça, caminha de um lado para o outro e indaga – Estais perdido!?

Filósofo: E não estamos todos?

O Completo e absoluto silencio gritava mais alto do que suas bocas caladas, embora suas mentes gritassem mais alto do que o mais feroz diabo.

Sábio: Não posso estar perdido, se eu sei exatamente aonde o verdadeiro eu estas, e deverias estar.

Filósofo: E Como poderias tu saber aonde deverias estar e aonde estas?

Sábio: Mas isso é muito simples, se estou em algum lugar, sigo a minha vontade. Está de acordo?

Filósofo: E Como saberias que segues a tua própria vontade? Se não foi influenciado pelo homem que vive em ti, o homem que crê em ti e nos deuses! Como poderias tu, saber aonde deverias ir?

O Sábio caminha a uma das muitas prateleiras e pega um livro, senta-se na frente do filósofo e diz de maneira serena

Sábio: Se leres este livro, e após a leitura tornar-se outro homem, como diferenciarias quem tu és, para quem tornou-se?

Filósofo: O Homem que leu este livro, para ti és um homem diferente antes deste mesmo livro? Digo, se hoje acredito no poder dos deuses, e amanhã perco completamente a fé por ler um livro ou dois, teria eu tornado me um homem sem fé, ou um homem diferente do que sempre fui?

Sábio: Tornarias outro homem

Filósofo: Mas isso é uma loucura, se torna-se outro homem a cada nova experiência, então tu, quem és afinal?

Sábio: Isso é muito simples…

O Sábio se levanta novamente e pega uma bíblia sagrada na escrivaninha a direita

Sábio: Se ao ler estas fábulas, e acreditares com toda as forças que és cristo, isso torna-te cristo?

Filósofo: Esse ato tornaria me um estudioso, um homem em busca de respostas

Sábio: Mas se as respostas levarem este homem a mais perguntas como poderias responde-las?

Filósofo: Não há respostas afinal.

Sábio: Quando tinhas dez anos de idade, pensavas o que?

Filósofo: Eu era uma criança comum, católico, vivia na cidade pequena, mas o que a minha infância tem a ver com tudo isso?

Sábio: Aquela criança ainda vive?

Filósofo: Eu a matei, ela tornou-se o homem que sou

Sábio: E ao matar o passado, tornou-se quem tu és!

Filósofo: Mas esse argumento não sustenta a sua teoria, que ao lermos novos livros tornamo-nos outro homem

Sábio: Ao ler as palavras de cristo, tens dois homens prontos a nascer. Se ao leres a bíblia, e acreditar com toda a sua fé que és cristo, e que cristo vives em ti, o que tornarias?

Filósofo: Um tolo

Sábio: E o que este tolo faria após tornar-se um tolo?

Filósofo: Viverias como um tolo

Sábio: Ao leres as palavras de cristo e duvidares de sua existência, o que tornarias?

Filósofo: Um sábio…

Sábio: Então tornarias tu, outro homem

O Filósofo pensativo caminha até uma seção na velha biblioteca, e pega uma série de livros matemáticos, senta-se em uma velha mesa acompanhada de uma pequena cadeira. Abre um dos velhos livros, aponta seu dedo sobre uma teoria matemática cientifica

Filósofo: O Que compreendes ao ler esta teoria?

Sábio: A Gravidade em sua mais bela e poética sinfonia matemática

Filósofo: E Quem a escreveu? Poderias me dizer?

Sábio: Isaac Newton

Filósofo: Consideravas Newton um sábio?

Sábio: Mas é claro, um homem de muitas virtudes

Filósofo: Mas este acreditava nos deuses

Sábio: E o que queres dizer com estas alegações?

O Filósofo se levanta novamente e vai a uma pilha de livros ao lado, pegando então Assim falou Zaratustra de Friedrich Nietzsche

Filósofo: Conheces Nietzsche?

Sábio: Mas é claro, estais a insultar-me?

Filósofo: Se ao leres Newton e Nietzsche, o que tornarias?

Sábio: Um novo homem…

Filósofo: Este novo homem, serias quem? Nietzsche? Ou Newton? Como este homem diferenciaria os deuses da matemática? Friedrich de Newton?

O Que eu quero dizer, como poderias tu, tornar-se outro homem ao leres dois autores distintos, se não o mesmo homem que agregou a si mesmo novas categorias do conhecimento.

Sábio: Então alegas descaradamente, que sou o mesmo homem todos os dias da minha vida?

Filósofo: E Como não poderias ser? Se ao leres mil livros, mudas-te de opinião mil vezes, és um metamorfo. Se ao escreveres mil livros, es um deus sobre os homens. Mas, se ao leres mil livros e aprenderes com estes próprios és o mesmo homem, com um intelecto refinado ao homem que eras anteriormente.

Sábio: Queres dizer que o conhecimento é como um diabo possessor?

Filósofo: Um diabo possessor?

Sábio: Um diabo que tomas o corpo de um homem, mas não toma sua verdadeira essência.

Filósofo: Estou de acordo, então voltamos a mesma questão ao nos conhecermos, como sabes que estais a seguir a sua própria vontade e não a de outros homens ou deuses

Sábio: Deixe-me responder essa questão, com uma alegoria que irá também sustentar meu outro ponto de vista

Imagines que és um crente, que acreditas no poder do divino. Vives então em templos sagrados, seu mundo é o louvor, então descobres por um telescópio apontado aos céus que lá não há deuses, e sim homenzinhos verdes em outros mundos, descobririas então que neste novo mundo há também novos deuses como saberias tu que o deus que pregas e rezas és o verdadeiro?

Filósofo: Não saberias, questionaria também os outros deuses

Sábio: E Se ao descobrires que além destes homenzinhos verdes, também existem tantos outros, e que o cosmos é repleto de deuses e vida. O Que tornarias a sua crença em um deus de carne?

Filósofo: Se tornaria insensata, ausente de razão, mas ainda questionadora pela vontade de questionar e aprender sobre esses novos deuses.

Sábio: Então responda-me, ao descobrir novos mundos tornou-se um homem diferente daquele pobre religioso de pés sujos em templos falsos?

Filósofo: Deixaria de ser um crente, e tornaria me um questionador. Mas ainda seria o mesmo homem

Sábio: Se és o mesmo homem, por que não crê nos mesmos deuses? Tornou-se um novo homem ao conhecer outros mundos, pois o homem que fois um dia, suicidou-se diante das cordas sinceras da realidade

Filósofo: Se o que diz é verdade, e somos de fato, diabos possessores, possuídos pelo conhecimento que mata o homem mas não mata sua essência, como sabes que não estás perdido? Como diferencias a decisão do homem com a decisão do diabo?

Se a cada nova experiência somos possuídos por um diabo diferente, se a cada livro torno-me um novo homem, se a cada mundo matamos um novo deus, quem eres tu afinal?

Sábio: Mas isso é muito simples, imagine comigo a seguinte alegoria

Somos todos homens vagueando em um vale sem fim, pense que cada livro desta biblioteca és um diabo, ao seres possuído pelo diabo, torna-se o diabo, embora sua essência humana ainda prevaleça

Filósofo: Então acreditas que podes matar a si mesmo, e tornar-se o homem que eras, mas renovado em sabedoria?

Sábio: Novamente estamos de acordo, poderias por favor dizer-me o que fazes em uma velha biblioteca como essa?

Filósofo: Vim em busca de conhecimento, e autoconhecimento, mas acabei perdendo-me em tamanha sabedoria e tormento

Sábio: E ao encontrar-me continua com este tormento?

Filósofo: Não

Sábio: E Por que não?

Filósofo: Porque sei quem tu és, e vós não o conheceis, mas eu o conheço, e se disser que não o conheço, serei mentiroso como vós. Mas eu o conheço, e guardo a sua palavra.

Sábio: E quem sou eu?

Filósofo: Tu és o meu Deus, e eu te darei graças; tu és o meu Deus, e eu te exaltarei.

Sábio: Se eu sou o seu Deus, o único e verdadeiro Deus, sou tu enquanto falas sozinho para as paredes, divagando sobre quem tu és e o que tornou-se!

Tornas-te Deus, ao questionar a si, mas continuaste o homem que és, e que fois ao lembrar-se de si, e o que és.”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

“Não me peçam para olhar pelo lado bom da vida.

Não há nada capaz
de deixar
um homem mais lúcido
do que ter que lutar
por sua sobrevivência.
E eu estou lutando,
caminhando por debaixo
do Sol quente
com os pés sobrecarregados
em busca de dinheiro
porque
a vida me pede isso
e não tem alternativa.
E não é só a mim,
mas a todos,
e eu caminho pelas
calçadas
e vejo ambulantes
vendendo pulseiras
e anéis,
vejo senhoras com suas
barraquinhas de salgados
e nem comento
sobre os pobres coitados
ignorados com seus
panfletos.
Não sei como pode existir
tanto apego
por isso,
por essa merda de vida,
por esse tempo
que apenas nos tira
as coisas
e nunca nos dá nada.
Vivemos a base de ilusões,
vivemos enganados,
e parece que a maioria
não percebe,
ou então
eu sou um doente,
com neurônios desalinhados
que me fazem ter esses
malditos pensamentos
tortos
e quanto mais
observo a vida e vejo essas
pessoas
com essa bandeija
de brigadeiros bem abaixo
do meu nariz
tudo me entristece
porquê é dor demais
por quase nada.
É um absurdo tudo o que
maioria de nós
precisa fazer para apenas
se manter
com o básico da vida.
Hoje uma menina
comprou
quatorze brigadeiros
e me parabenizou
por todo o meu esforço,
e eu me senti bem
e dois minutos depois
eu me senti horrível
porquê
isso é um terrível engano,
todo o meu esforço,
todo o nosso esforço,
as coisas não deveriam ser assim,
a nossa cultura é esmagada
dia após dia
por pensamentos medíocres
de esforço e superação
e o mundo inteiro
seguindo essa linha,
se esforçando
e se superando
e no fim de tudo
morrem
com a ideia de que
valeu a pena,
mas todos os dias
quando
abro meus olhos
e caminho até o espelho
do meu banheiro
eu me pergunto,
será que vale mesmo?
E eu caio
para dentro de mim mesmo
em pura
negatividade.”

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“De todos os animais, o homem é aquele a quem mais custa viver em rebanho.”

L'homme est de tous le animaux celui qui peut le moins vivre eu troupeaux.
Émile - Página 32 http://books.google.com.br/books?id=CI89AAAAYAAJ&pg=PA32, Jean-Jacques Rousseau - A. Belin, 1817
Emile

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“Gostaria de poder fazer algo sobre a corrupção no país. Se dependesse de mim, todos estes deputados corruptos estariam na cadeia.”

Luiz Inácio Lula da Silva (1945) político brasileiro, 35º presidente do Brasil

Em discurso aberto a imprensa na granja do torto, durante reunião com ministros, dois dias depois do estouro das denúncias de Roberto Jefferson
Gerais, Sem data/sem fontes

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“O governo vai assumir a responsabilidade de levar a banda larga para todos os rincões deste país”

Luiz Inácio Lula da Silva (1945) político brasileiro, 35º presidente do Brasil

Em fevereiro de 2010, sobre o Plano Nacional da Banda Larga.
Fonte: G1 http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL1478972-5601,00.html, 05/02/10
Gerais, 2010

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“Descobri no governo que a esquerda faz oposição, mas direita tenta dar golpes todos os dias, e resolvi que iria enfrentá-los com o povo, com os movimentos sociais, e não ficar no gabinete lendo os jornais deles.”

Luiz Inácio Lula da Silva (1945) político brasileiro, 35º presidente do Brasil

Em Porto Alegre, num comício para campanha eleitoral de Dilma em 30 de julho de 2010
Oposição, 2010
Fonte: Portal Vermelho http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=134211&id_secao=1, 30/07/2010

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“Todo mundo que me conhece sabe a verdade, que as minhas crianças são prioridade em minha vida e que eu nunca machucaria uma criança.”

Michael Jackson (1958–2009) cantautor, compositor e intérprete americano

Metralhando de volta às críticas a cerca de como expões seus filhos na mídia.
Atribuídas

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“Experiência é o nome que todos dão aos seus próprios erros.”

Oscar Wilde (1854–1900) Escritor, poeta e dramaturgo britânico de origem irlandesa

Experience is the name everyone gives to their mistakes.
Sebastian Melmoth: (Oscar Wilde). - Página 12, Oscar Wilde - A.L. Humphreys, 1905 - 222 páginas
Sebastian Melmoth

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“Não basta que todos sejam iguais perante a lei. É preciso que a lei seja igual perante todos.”

Salvador Allende (1908–1973) político chileno, 45° Presidente do Chile

No basta que todos sean iguales delante de la Ley, es necesario que la Ley sea igual delante de todos
Salvador Allende como citado in: Editorial http://afmlp.cl/index.php/editorial, Asociacion Historica de Funcionarios Municipales La Pintana - Chile, 03-ago-2009

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“decepção contínua e desilusão, bem como a natureza geral da vida, apresentam-se como previsto e calculado para despertar a convicção de que nada vale nossos esforços, nossos esforços e nossas lutas, que todas as coisas boas estão vazias e fugazes, que o mundo em todos os lados está falido, e que a vida é um negócio que não cobre os custos…”

Arthur Schopenhauer (1788–1860) filósofo alemão

that continual deception and disillusionment, as well as the general nature of life, present themselves as intended and calculated to awaken the conviction that nothing whatever is worth our exertions, our efforts, and our struggles, that all good things are empty and fleeting, that the world on all sides is bankrupt, and that life is a business that does not cover the costs…
The world as will and representation, Volume 2 - página 574, Arthur Schopenhauer, Dover Publications, 1969
O Mundo como Vontade e Como Representação

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“Quanto mais claro é o conhecimento do homem – quanto mais inteligente ele é – mais sofrimento ele tem; o homem que é dotado de gênio sofre mais do que todos.”

Arthur Schopenhauer (1788–1860) filósofo alemão

the more distinctly a man knows, the more intelligent he is, the more pain he has ; the man who is gifted with genius suffers most of all.
The works of Schopenhauer, abridged - página 196, Arthur Schopenhauer, Will Durant - Simon and Schuster, 1928 - 539 páginas

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“Todo mundo é capaz de obter felicidade, a questão é continuar em frente, ou agir para obtê-la.”

Bruce Lee (1940–1973) Ator chinês-americano, artista marcial

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“Onde quer que você vá, vá com todo o coração.”

Confucio (-551–-479 a.C.) Filósofo chinês

Atribuídas
Variante: "Para onde quer que fores, vai todo, leva junto teu coração."

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“Meu pai foi para mim um grande exemplo de ternura, de trabalho… e acima de tudo de compreensão de todos os meus problemas.”

Frida Kahlo (1907–1954) Pintora mexicana

citado in: Frida - a biografia, página 33 https://books.google.com.br/books?id=YnQuvvgpDAsC&pg=PP33, Hayden Herrera - Globo Livros, 2013, ISBN 8525053538, 9788525053534, 624 páginas
Atribuídas

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“Há criaturas como a cana: mesmo postas no moenda, esmagadas de todo, reduzidas a bagaço, só sabem dar doçura”

Dom Hélder Câmara (1909–1999) Arcebispo de Olinda e Recife

Mil razões para viver: meditações do padre José‎ - Página 34, de Hélder Câmara - Publicado por Civilização Brasileira, 1978 - 101 páginas

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“Praticar o bem, abster-se do mal e purificar seus pensamentos, são os mandamentos de todo iluminado.”

Buda (-563–-483 a.C.) Foi um príncipe e fundador do budismo

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“Eu tenho um balanço meio chatinho que serve para toda época. A turma se liga porque, a não ser samba-canção, pego de todo lado, de frevo à música de terreiro. Música que tem balanço, no Brasil, faço todas elas. E o coco é o pai do negócio”

Jackson do Pandeiro (1919–1982) Cantor paraibano

Reportagem de Patrícia Braz; Jornal A União http://www.auniao.pb.gov.br/v2/index.php?option=com_content&task=view&id=10068&Itemid=35

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“Quando você está satisfeito por ser simplesmente você mesmo e não se compara ou compete, todo mundo te respeitará.”

Lao Tsé (-604)

Variante: Quando você está satisfeito por ser simplesmente você mesmo, e não se compara ou compete, todo mundo te respeita.

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“Há vários lobos dentro de mim, mas todos eles uivam para a mesma lua.”

Virgilio (-70–-19 a.C.) poeta romano clássico, autor de três grandes obras da literatura latina
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“Homem e o Conhecimento – Uma Alegoria dialética.

Certa vez, um filósofo em busca de conhecimento e sabedoria foi ao encontro de um velho Monge, conhecido por seus grandes feitos na literatura e no conhecimento mundial.

Esse monge, conhecido como ‘’ Thoth o Sábio’’ Vivia no alto de um monte em uma biblioteca pessoal de livros escritos por ele mesmo.

Ao subir o grande monte com muito esforço e dedicação e adentrar os portões de ouro da sagrada biblioteca, o Filósofo se surpreende com aquele velho monge. Que se encontrava sentado em meio aos livros em posição de Lótus expressando tamanha sabedoria.

Com cautela, o Filósofo calmamente indaga uma forte questão ao sábio monge. Questão da qual, nunca a ele foi dirigida antes

― Como podes um homem tão sábio, possuir tamanha certeza de sua vasta sabedoria? Poderias tu, me guiar a sabedoria do mundo?

O Monge, abre calmamente seus olhos que antes estavam fechados e meditando calmamente. Ainda sentado na posição de Lótus, respondeu friamente

― Quem eres essa tola alma que ousas dirigir-me a palavra?

O Filósofo, ao ser chamado de tolo sorriu de maneira irônica com o canto de sua boca.

― Sou apenas um jovem poeta, um velho filósofo, muitas histórias eu escutei sobre ti. Homens que o seguem como um deus, mulheres que o idolatram como um símbolo, crianças que leem seus livros e tornam-se jovens revolucionários. Pensei, se tamanha mente existe, o que seria de mim então? Um tolo. Tu és de fato, o mais sábio dos homens por isso escalei o mais alto dos montes, com o único objetivo de conhecer o mais sábio dos homens.

O Sábio monge, orgulhoso de sua vasta sabedoria sendo elogiada por um jovem Filósofo. Se levanta, e caminha a um de seus muitos livros naquela vasta biblioteca. Pega um deles, intitulado ‘’ A Sabedoria do mundo’’ e então, abre em uma página com uma precisa marcação começando então a leitura de sua citação

― E era a sabedoria de Salomão maior do que a sabedoria de todos os do oriente e do que toda a sabedoria dos egípcios. Tudo isto provei-o pela sabedoria; eu disse: Sabedoria adquirirei; mas ela ainda estava longe de mim. E vinham de todos os povos a ouvir a sabedoria de Salomão, e de todos os reis da terra que tinham ouvido da sua sabedoria. Andai com sabedoria para com os que estão de fora, remindo o tempo. Com ele está a sabedoria e a força; conselho e entendimento

Após escutar tal citação, o Filósofo reconhece que tal pensamento, não poderia ter advindo de tal homem, ele então indagou

― Essa citação do seu livro, não eres da Bíblia sagrada? Tenho certeza que eu poderia encontra-la em Jó 12:13.

O Monge, cai em gargalhadas. Colocando seu livro sobre uma velha mesa, perguntou ao Filósofo.

― E não são os homens diabos copiadores? Todo conhecimento adquirido pelo homem, adveio de outro homem mais sábio.

O Filósofo furioso, começa a caminhar por toda a biblioteca pegando todos os livros e abrindo-os de um a um.

― Friedrich Nietzsche, Zaratustra, William Godwin, Schopenhauer, mas isso é um absurdo! Como pode se dizer o grande sábio? Se nenhum destes livros foi escrito por você, são apenas ideias de outros homens! Você é uma grande fraude!!

Gritava o filósofo enquanto verificava e arremessava cada livro nas estantes.

O Monge, ainda mantendo sua plena calma, indaga ao Filósofo uma simples questão.

― Poderia me dizer, o que achas sobre Deus?

O Filósofo, escutando tal pergunta simples e tola responde rapidamente sem pestanejar

― Uma fantasia criada por homens, um mero mito, uma ideia, deus a muito tempo morreu e somos hoje homens da ciência!

O Monge caindo em gargalhadas responde

― Ainda não percebeu não é? Tudo o que disse, veio de outras mentes eu poderia categorizar sua resposta com o nome e o livro de cada pensador.

O Filósofo, escutando tal resposta começa a refletir, refletindo ele responde calmamente

― Não… essa resposta veio da minha mente, eu apenas a aprendi ao longo dos anos. No entanto, não me intitulo o grande sábio.

― Então poderia me dar uma resposta a respeito da existência de Deus, sem mencionar ou pensar sobre alguma literatura que leu ou aprendeu durante seus longos anos de vida? Perguntou o Monge.

O Filósofo caminha de um lado para o outro, seus neurônios queimando como um vulcão

― Mas é impossível! Desde os pré-socráticos a mente do homem… vem aprendendo e evoluindo como um coletivo, esse desafio que me propôs é humanamente impossível.

Respondeu o Filósofo com uma tonalidade séria em sua voz.

O Monge calmamente pega um caderno velho, com anotações por todas suas folhas e entrega nas mãos do Filósofo.

― Esta vendo cada anotação? Cada ideia? Todas as ideias que eu tive, toda a reflexão, em algum momento ela nasceu de algum outro homem. Até mesmo Nietzsche se inspirou em Stirner, todos os homens compartilham de uma filosofia coletiva, de uma ciência mental. Não se pode ser sábio, se negar o conhecimento preestabelecido pela humanidade.

O Filósofo confuso, vendo tais anotações enquanto sua mente conectava cada referência literária, coloca o caderno sobre a mesa e pergunta

― Como um monge, intitulado o sábio, nada mais é do que qualquer outro Filósofo, escritor ou homem que pisou nesse planeta? Me diga, o que diferencia você dos outros homens?

O Monge, caminha até o Filósofo enquanto desvia das pilhas de livros, coloca a mão em seu ombro e pede que o siga. Ambos sobem uma escada, que leva ao segundo andar daquela biblioteca. Aonde um grande telescópio apontando para o céu os aguardava

― Por favor, veja com seus próprios olhos

O Filósofo, se aproxima do telescópio e ao observar a imensidão do cosmos é chocado por uma realidade assustadora. Diante de seus olhos, foram apresentadas incontáveis galáxias, planetas e mundos distantes.

O Filósofo é claro, já havia lido em livros de astronomia sobre a imensidão do cosmos, mas nunca de fato o viu com seus próprios olhos.

O Filósofo então, ao tornar-se o sábio monge realizou em sua primitiva mente de macaco, que mesmo lendo todos os livros já escritos. O conhecimento realizado pelo homem, de nada importa para o universo.

Pois tudo que conhecemos, ou iremos conhecer não passa de um leve suspiro de uma criança que acabou de nascer mas morreu logo depois do parto.

A vida, a existência tudo o que conquistamos, ou iremos conquistar. É apenas um grito ecoante de desespero para nos convencer que somos importantes, mas no fundo todos nós sabemos que somos inúteis.

O Velho filósofo, tornou-se o sábio monge.

Sábio, por reconhecer o seu lugar no nada, como um nada. Pois mesmo com todo o conhecimento do mundo, o nosso mundo é apenas um pontinho luminoso no céu…”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro
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“Poema – Sloniec

Nas auroras do tempo
muito antes dos homens
caminharem pela terra

Um arcanjo que odiava
todos os deuses
batia as suas asas na mais ríspida solidão

Certa vez,
enquanto vagava pelo universo
escutou os lamentos de um anjo;

Sloniec chorava,
e as suas lágrimas partiram
o seu coração

Aquele arcanjo de asas negras
que viveu toda a sua vida
atormentado pelas suas angustias

Comoveu-se com as lágrimas
daquele anjo

E ao perguntar porque
ela estava chorando

O anjo respondeu que havia
cometido o maior de todos os pecados

Ela havia se apaixonado pelo Arcanjo
enquanto observava ele vagando
em sua própria solidão

Assustado com o Amor
que nunca havia sentido

O Arcanjo bateu as suas asas
e isolou-se nos confins
de um buraco negro

Devido ao pecado de Amar
os deuses baniram a alma
daquele anjo
no corpo de uma criança humana

O Arcanjo enfurecido,
se rebelou
contra os deuses

E com as suas próprias mãos
derrubou os portões dos céus

Enforcando todos os deuses e arcanjos
em suas próprias tripas
fazendo das suas vísceras
poesias de sangue

E como um último ato
enquanto chorava olhando
as estrelas

Baniu a si mesmo
para o reino dos homens

Reencarnando
em um jovem Poeta;

Ele havia crescido sem lembrar
do seu passado

Mas durante toda a sua vida
afogava-se em lágrimas
que ele nunca soube
de onde vinham

Sloniec era a mais bela
humana que já havia caminhado pela terra
o seu sorriso era como a Lua e as Estrelas
lábios que nos beijam e nos levam a loucura

Mas o seu coração era triste
e o suicídio vagava ao seu lado;

Enquanto planejava se enforcar
em uma destas noites solitárias

O jovem poeta foi atraído
pela mais bela das sinfonias

Uma voz tão doce
que fariam flores nascer
em um coração suicida

Sem compreender
aquele nefasto sentimento
o jovem poeta jurou pelos deuses
que havia matado

Que iria amar e proteger
aquela garota
que fez suas asas
crescerem novamente…

- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Niilismo Morte Deus Existencialismo Vida Nietzsche

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“A longo prazo, todos estaremos mortos.”

John Maynard Keynes (1883–1946)

In the long run we are all dead.
A Tract on Monetary Reform (1923), capítulo 3

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“O objetivo do liberalismo é a cooperação pacífica de todos os homens. Também tem por objetivo a paz entre as nações. Quando há propriedade privada dos meios de produção em todos os lugares e quando as leis, os tribunais e a administração trata estrangeiros e cidadãos de forma igual, é de pouca importância onde as fronteiras de um país estão desenhadas.”

The goal of liberalism is the peaceful cooperation of all men. It aims at peace among nations too. When there is private ownership of the means of production everywhere and when laws, the tribunals and the administration treat foreigners and citizens on equal terms, it is of little importance where a country's frontiers are drawn.
Omnipotent Government : The Rise of the Total State and Total War (1944)

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“No sono nós estamos todos sozinhos e nus, no Sono nós estamos unidos no coração da noite e da escuridão, e nós somos estranhos e bonitos acordados; para nós a escuridão está morrendo e nós não conhecemos morte alguma.”

Thomas Wolfe (1900–1938)

In Sleep we lie all naked and alone, in Sleep we are united at the heart of night and darkness, and we are strange and beautiful asleep; for we are dying in the darkness, and we know no death, there is no death, there is no life
The face of a nation: poetical passages from the writings of Thomas Wolfe - página 67, Thomas Wolfe - C. Scribner's Sons, 1939 - 321 páginas

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“O presente contém todo o passado.”

Antonio Gramsci (1891–1937) Pensador marxista

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“Quando fala o amor, a voz de todos os deuses deixa o céu embriagado de harmonia.”

William Shakespeare (1564–1616) dramaturgo e poeta inglês

And when love speaks, the voice of all the gods makes Heaven drowsy with the harmony
"Love's labour's lost" in: The Plays and Poems of William Shakspeare: In Ten Volumes: Collated Verbatim with the Most Authentick Copies, and Revised; with the Corrections and Illustrations of Various Commentators; to which are Added, an Essay on the Chronological Order of His Plays; an Essay Relative to Shakspeare and Jonson; a Dissertation on the Three Parts of King Henry VI; an Historical Account of the English Stage; and Notes; by Edmond Malone,, Volume 2 - página 389 https://books.google.com.br/books?id=LdAjAAAAMAAJ&pg=PA389, William Shakespeare - H. Baldwin, 1790
Outras obras

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“Acho que os sentimentos se perdem nas palavras. Todos deveriam ser transformados em ações, em ações que tragam resultados.”

Florence Nightingale (1820–1910)

I think one's feelings waste themselves in words, they ought all to be distilled into actions and into actions which bring results.
"The Prisohouse of Home" in: "Struggle: the stirring story of woman's advance in England‎" - Página 20, de Ray Strachey, Florence Nightingale - Publicado por Duffield and company, 1930 - 425 páginas

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“Ficou evidente para todos, e não menos para o próprio Xerxes, que havia muita gente com ele, mas poucos homens de verdade.”

Heródoto (-484–-425 a.C.)

Sobre a batalha de Termópilas
Revista Superinteressante nº 238

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“A religião é o reconhecimento de todos os nossos deveres como preceitos divinos.”

Immanuel Kant (1724–1804)

Religion ist (subjektiv betrachtet) das Erkenntnis aller unserer Pflichten als göttlicher Gebote
Werke in sechs Bänden: Schriften zur Ethik und Religionsphilosophie‎ - Página 822 http://books.google.com.br/books?id=Wl4aAAAAIAAJ&pg=PA822, Immanuel Kant, Wilhelm Weischedel - 1786

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“Todos vêem aquilo que pareces, poucos sentem o que és.”

Nicolau Maquiavel (1469–1527) filósofo, historiador, poeta, diplomata e músico
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“Há uma vitalidade, uma força vital, uma energia, um estímulo que se traduz em você pelo seu ato, porque só há uma de você o tempo todo; essa expressão é única. Se você a detém, ela nunca existirá por nenhum outro meio e se perderá. Ela não aparecerá no mundo. Não é de sua conta determinar quão bom ela é, nem quão valiosa, nem como se compara com outras expressões. O que te importa é mantê-la clara e diretamente sua, manter o canal aberto. Você não tem nem mesmo que acreditar em si mesma e em seu trabalho. Você tem que se manter aberta e alerta ao anseio que te motiva. Mantenha o canal aberto. Nenhuma artista é agraciada. [Não há] qualquer satisfação, em momento algum. Há somente uma estranha insatisfação divina, uma inquietação bendita que nos impulsiona e nos faz mais vivas que os demais.”

Martha Graham (1894–1991)

"There is a vitality, a life force, an energy, a quickening that is translated through you into action, and because there is only one of you in all of time, this expression is unique. And if you block it, it will never exist through any other medium and it will be lost. The world will not have it. It is not your business to determine how good it is nor how valuable nor how it compares with other expressions. It is your business to keep it yours clearly and directly, to keep the channel open. You do not even have to believe in yourself or your work. You have to keep yourself open and aware to the urges that motivate you. Keep the channel open. ... No artist is pleased. [There is] no satisfaction whatever at any time. There is only a queer divine dissatisfaction, a blessed unrest that keeps us marching and makes us more alive than the others"
Martha: The Life and Work of Martha Graham - Página 4, Agnes de Mille - Random House, 1991, ISBN 0-394-5564.

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“Estamos todos matriculados na escola da vida, onde o mestre é o tempo.”

Cora Coralina (1889–1985) poetisa e contista brasileira

3001 pensamentos‎ - Página 131, de Gerardo Cabada, Edicoes Loyola, ISBN 8515023075, 9788515023073
Atribuídas

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“O mundo inteiro é um palco,
e todos os homens e todas as mulheres são apenas actores.”

William Shakespeare (1564–1616) dramaturgo e poeta inglês

Variante: O mundo inteiro é um palco,
e todos os homens e todas as mulheres são apenas atores.

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“A injustiça num lugar qualquer é uma ameaça à justiça em todo o lugar.”

Martin Luther King Junior (1929–1968) líder do movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos

Variante: A injustiça em qualquer lugar é uma ameaça à justiça em todo lugar.

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“Todo homem, por natureza, quer saber.”

Aristoteles (-384–-321 a.C.) filósofo grego

Variante: Todos os homens, por natureza, desejam saber.

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“Todos os raciocínios do homem não valem um único sentimento da mulher.”

Voltaire (1694–1778) volter também conhecido como bozo foia dona da petrobras e um grande filosofo xines