Frases sobre temor

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da temor, amor, amor, medo.

Frases sobre temor

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“Ser ou não ser, eis a questão. O que é mais nobre para a alma? Sofrer as pedradas e as setas da fortuna ultrajosa ou tomar armas contra um mar de tribulações e, fazendo-lhes rosto, dar-lhes fim? Morrer… dormir… mais nada. Dizer que, por meio de um sono, acabamos com as angústias e com os mil embates naturais de que é herdeira a carne é um desfecho que se deve ardentemente desejar. Morrer… dormir… dormir! Sonhar talvez! Ah! Aqui é que está o embaraço. Pois que sonhos podem sobrevir naquele sono da morte depois de nos termos libertado deste bulício mortal? Eis o que nos obriga a fazer pausa; eis a reflexão de que procede a calamidade de uma vida tão longa. Com efeito, quem suportaria os açoites e os escárnios desta época, a injustiça do opressor, a contumélia do orgulhoso, os tormentos do amor desprezado, as dilações da lei, a insolência do poder e os maus tratos que o mérito paciente recebe de criaturas indignas, podendo com um simples punhal outorgar a si mesmo tranquilidade? Quem quereria sopesar o fardo, gemer e suar debaixo de uma vida pesadíssima, se o temor dalguma coisa depois da morte - o desconhecido país de cujas raias nenhum viajante ainda voltou - não enleasse a vontade e não fizesse antes padecer os males que temos, do que voar para outros que ignoramos? Assim, a consciência torna-nos a todos covardes; assim o fulgor natural da resolução é amortecido pelo pálido clarão do pensamento; e, assim, empresas enérgicas e de grande alcance torcem o caminho, e perdem o nome de ação.”

William Shakespeare (1564–1616) dramaturgo e poeta inglês

Hamlet

“O vale da bênção


Se algum mal nos sobrevier, […] clamaremos a ti na nossa angústia, e tu nos ouvirás… v.9


O artista francês Henri Matisse sentiu que o trabalho de seus últimos anos de vida o representava melhor. Naquele tempo, ele experimentou um novo estilo, criando imagens coloridas e grandes, com papel em vez de tinta. Ele decorou as paredes de seu quarto com essas imagens brilhantes. Para ele, isso foi importante, pois fora diagnosticado com câncer e, frequentemente, estava confinado à sua cama.

Adoecer, perder o emprego ou sofrer desgosto são exemplos do que alguns chamam “estar no vale”, onde o temor ofusca todo o restante. O povo de Judá vivenciou isso ao saber que um exército invasor se aproximava (2 Crônicas 20:2-3.). Seu rei orou: “Se algum mal nos sobrevier, […] clamaremos a ti na nossa angústia, e tu nos ouvirás…” (v.9). Deus respondeu: “…amanhã, saí-lhes ao encontro, porque o Senhor é convosco” (v.17).

Quando o exército de Judá chegou ao campo de batalha, seus inimigos já haviam destruído um ao outro. O povo de Deus passou três dias recolhendo os equipamentos, roupas e objetos de valor abandonados. Antes de saírem, eles se reuniram para louvar a Deus e chamaram ao lugar “vale de Beraca”, que significa “bênção”.

Deus caminha ao nosso lado quando atravessamos os vales mais profundos de nossa vida. E Ele pode nos fazer descobrir bênçãos nesses vales.

Deus é mestre em transformar 
fardos em bênçãos. Jennifer Benson Schuldt”

“Ele é seguro?

Eu vou te ensinar o temor do Senhor. - Salmo 34:11

Nós não iremos muito longe em nosso relacionamento com Deus a menos que entendamos que Ele deve ser temido. Em As Crônicas de Nárnia, uma alegoria de CS Lewis, a autora tem duas garotas, Susan e Lucy, se preparando para conhecer o leão de Aslam, que representa Cristo. Dois animais falantes, o Sr. e a Sra. Beaver, preparam as crianças para o encontro.

"Ooh", disse Susan, "eu pensei que ele era um homem. Ele está bem seguro? Vou me sentir bastante nervoso em encontrar um leão.

"Que você vai, querida", disse a Sra. Beaver. "E não se engane, se há alguém que pode aparecer antes de Aslam sem que seus joelhos batam, eles são mais corajosos do que a maioria ou simplesmente bobos".

"Então ele não está seguro?", Disse Lucy.

"Seguro?", Disse o Sr. Beaver. “Você não ouve o que a Sra. Beaver lhe diz? Quem disse alguma coisa sobre segurança? Claro que ele não está seguro. Mas ele é bom. Ele é o rei, eu te digo!

O salmista compreendeu essa maravilhosa maravilha quando escreveu: “Ó, prove e vê que o Senhor é bom”, e depois instou os santos de Deus a temê-lo (Sl 34: 8-9). Não precisamos nos encolher de medo, mas devemos viver diante Dele com reverência e reverência. Nosso Deus santo não é "seguro", mas é bom.

Oh, como eu te temo, vivendo Deus,
Com medos mais profundos e ternos
Te adoro com tremenda esperança
E lágrimas penitenciais! —Salter

Se você teme a Deus, não precisa temer mais nada. Haddon W. Robinson”

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“Sejam seu próprio Guru, seu próprio mestre, a lâmpada existe dentro de vocês mesmos. Acendam-na e prossigam sem temor.”

Sathya Sai Baba (1926–2011)

Saindo da Matrix http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2005/04/sai_baba.html

“Garantia de vida

Louvar-te-ei, porque sou feito com temor e maravilhosamente. -
Escritura de hoje : Salmo 139: 1-18

Comprar um carro novo é um grande investimento. Queremos ter certeza de que estamos recebendo o valor do nosso dinheiro. Também queremos ter certeza de que o veículo não nos causará problemas. Portanto, arquivamos cuidadosamente a garantia do fabricante, confiantes de que, se algo não der certo, podemos levar o carro de volta ao revendedor. Não só temos certeza de que eles treinaram pessoas que podem solucionar o problema e consertá-lo, mas sabemos que eles têm todas as especificações do fabricante e as peças que podem ser necessárias.

Quando nos deparamos com dificuldades na vida e não somos capazes de fazer as coisas funcionarem direito, onde podemos pedir ajuda? Não faz sentido que Aquele que nos criou seja totalmente qualificado para fornecer a ajuda indispensável de que precisamos? O salmista Davi achou grande consolo nesse fato. Ele escreveu: “Você formou minhas partes internas; Você me cobriu no ventre da minha mãe. Louvar-te-ei, porque sou feito com temor e maravilha; maravilhosas são as tuas obras. . . . Quão preciosos são os teus pensamentos para mim, ó Deus! Quão grande é a soma deles! ”(Sl 139: 13-14,17).

A ajuda de Deus é tão disponível hoje como era então. E quem é mais qualificado para saber o que precisamos do que aquele que nos criou!

Refletir e Orar
Tudo o que eu sou devo a Ti,
Tua sabedoria, Senhor, me formou;
Eu dou meu agradecimento ao Criador,
Cujos trabalhos maravilhosos minha alma surpreende. —Salter

Garantia de Deus: você está coberto por toda a vida. Vernon Grounds”

Nicolau Maquiavel photo
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“Mas não é vergonhoso, não é humilhante!”Dir-me-eis talvez meneando a cabeça, com desprezo. “Tu tens sede de vida, mas queres resolver as questões vitais por meio de mal-entendidos lógicos. E que obstinação! Que imprudência com isso! Mas tens medo, apesar de tudo. Dizes inépcias, mas sentes-te feliz com elas. Dizes insolências, mas tens medo e te desculpas. Declaras que não receias ninguém, mas buscas as nossas boas graças. Tu nos asseguras que ranges os dentes, mas gracejas ao mesmo tempo, para nos fazer rir. Sabes que as tuas sentenças não valem nada […]. É possível que tenhas sofrido, mas não tens nenhum respeito pelo teu sofrimento. Há certas verdades em tuas palavras, mas falta-lhes pudor. Sob a ação da vaidade mais mesquinha, trazes a tua verdade para a praça pública, expõe-na no mercado, para alvo de chacota. Tens alguma coisa para dizer, mas o temor faz-te escamotear a última palavra, pois és insolente, mas não audaz. Gabas da tua consciência, mas não és capaz senão de hesitação, porque embora tua inteligência trabalhe, teu coração está emporcalhado pela libertinagem; ora, se o coração não é puro, a consciência não pode ser clarividente e nem completa. E como és importuno, como és molesto! Que palhaçada, a tua! Mentira tudo isso! Mentira! Mentira!”

Fiódor Dostoiévski (1821–1881) escritor russo

Notas do Subterrâneo ou Memórias do subsolo

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“Não podemos olhar pra trás com raiva nem para frente com temor mas em volta com consciência.”

James Thurber (1894–1961)

Let us not look back in anger, nor forward in fear, but around in awareness
Credos and Curios‎ - Página xi, de James Thurber - Publicado por Harper & Row, 1962 - 180 páginas

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“Bem pode o temor mais arrojado e o tremor mais sábio quando incorrer responsabilidades em que pode depender o nosso país da paz e prosperidade, e em algum grau as esperanças e felicidade da família humana inteira.”

James Knox Polk (1795–1849) político estadunidense, 11° presidente dos Estados Unidos da América

Well may the boldest fear and the wisest tremble when incurring responsibilities on which may depend our country's peace and prosperity, and in some degree the hopes and happiness of the whole human family.
Discurso de posse (4 de março de 1845)

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“Aquele que reprime os ímpetos da cólera estará a coberto de qualquer perigo. É conveniente saber sufocar, ou ao menos moderar a cólera, o temor, a tristeza, a alegria, e outras agitações profundas que podem alterar a retidão da alma.”

Confucio (-551–-479 a.C.) Filósofo chinês

Variante: Aquele que reprime os ímpetos da cólera estará a coberto de qualquer perigo. É conveniente saber sufocar, ou ao menos moderar a cólera, o temor, a tristeza, a alegria, e outras agitações profundas que podem alterar a rectidão da alma.

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“O homem é mortal por seus temores e imortal por seus desejos.”

Pitágoras (-585–-495 a.C.)

Pitágoras citado em O universo psicológico do futuro médico: vocação, vicissitudes e perspectivas - Página 27 http://books.google.com.br/books?id=MADlmaazIcYC&pg=PA27, Luiz Roberto Millan - Casa do Psicólogo, 1999, ISBN 8573960434, 9788573960433 - 282 páginas
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“O valente tem medo do seu adversário; o covarde tem medo do seu próprio temor.”

Francisco de Quevedo (1584–1645)

Variante: O valente tem medo do seu adversário; o cobarde tem medo do seu próprio temor.

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“O que rege os homens é o temor da verdade.”

Henri Fréderic Amiel (1821–1881)

What governs men is the fear of truth
Amiel's Journal - Página 154 http://books.google.com.br/books?id=gJdYu4KJsR0C&pg=PA154, Henri-Frederic Amiel - Echo Library, 2005, ISBN 1846377536, 9781846377532 - 276 páginas

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“Temos muito mais temor do ódio ou da cólera dos homens do que esperança no seu carinho e na sua gratidão.”

Giacomo Leopardi (1798–1837)

Variante: Tem-se muito mais temor do ódio ou da cólera dos homens do que esperança no seu afeto e na sua gratidão.

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“Nosso esforço para ler e visualizar um romance está relacionado com nosso desejo de ser especiais e distinguir-nos dos outros. E esse sentimento tem a ver com nosso desejo de identificar- nos com as personagens do romance, cuja vida é diferente da nossa. Lendo Ulysses, sentimo-nos bem, em primeiro lugar, porque tentamos identificar-nos com as personagens, cuja vida, cujos sonhos, ambiente, temores, planos e tradições são tão diferentes dos nossos. Mas depois esse sentimento é ampliado por nossa consciência de que estamos lendo um romance "difícil" - e, no fundo, sentimo-nos empenhados numa atividade de certa distinção. Quando lemos a obra de um escritor desafiador como Joyce, parte de nosso cérebro está ocupada se congratulando conosco por lermos um escritor como Joyce.
Quando tirou da bolsa seu volume de Proust, no dia da matrícula, Ayse pretendia não desperdiçar o tempo que passaria na fila; mas provavelmente também queria mostrar como era diferente, fazendo um gesto social que lhe permitiria encontrar outros estudantes iguais a ela. Poderíamos descrevê-Ia como uma leitora sentimental-reflexiva, consciente do significado de seu gesto. E é provável que Zeynep fosse o tipo de leitora ingênua que, comparada com Ayse, tinha menos consciência do ar de distinção que um romance pode conferir a seus leitores. Ao menos podemos imaginar, sem correr o risco de estar enganados, que assim Ayse a via. A ingenuidade e a sentimentalidade do leitor – como uma consciência do artifício do romance - estão relacionadas com um interesse pelo contexto e pela maneira como se lê um romance e com o lugar do escritor nesse contexto.”

Orhan Pamuk (1952) escritor turco, vencedor do Prêmio Nobel de literatura de 2006

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“É o temor da morte e da dor, a impaciência com o mal, uma furiosa e irreprimível sede de cura que nos cegam assim: é pura covardia o que torna nossa crença tão frouxa e manipulável.”

Montaigne, Os Ensaios, Uma Seleção (2010) http://www.blogdacompanhia.com.br/2010/11/os-ensaios-de-michel-de-montaigne/, Liv. II, Cap. XXXVII, p. 334, Org. M. A. Screech, Trad. Rosa Freire D'aguiar.
Ensaios, Livro 2