Frases sobre paraíso

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da paraíso, inferno, homem, homens.

Frases sobre paraíso

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“Poema - O Mártir dos desajustados

Você já sentiu
como se houvesse um buraco em seu peito
acompanhado de uma dor que te sufoca
e cega os seus olhos
impedindo-o de ver a felicidade

Uma tristeza tão profunda
capaz de partir a sua alma ao meio
e corroer os despojos podres da carne

Como se cada átomo do seu corpo
sofresse tão profundamente
todas as dores do mundo

E ainda que as suas conquistas pessoais se realizassem
e os deuses o perdoassem pelo seus pecados
o martírio que corrói as entranhas do seu ser
o impedem de sorrir
ao menos uma vez…

Não se preocupem
estas dores que sentem
esse vazio em seu peito que não consegues explicar

É a doença rogada pelos deuses
sobre a carcaça podre dos homens malditos

Abracem a sua dor
sintam-na nas suas entranhas
deixem as suas feridas sangrarem
e afogarem o mundo em sua miséria

Não há nada de errado
em flertar com a morte em momentos de dor

Não há nada de errado
em sentir-se excluído em um mundo
do qual não pertences

Não existe nada de errado em ser diferente,
essa voz gritando na sua cabeça,
essa raiva pulsando em seu coração,
e aquela maldita vontade de mudar o mundo
é exatamente isso que te torna único!

Em um mundo de ovelhas,
orgulhe-se de ser um bode!

Nós não somos monstros
porque sentimos na solidão o abrigo para a nossa loucura

Caminhei solitário por ruas lotadas,
de pessoas vazias e mentes fechadas
e a alegria de não pertencer ao paraíso dos homens
sufocavam-me em uma doentia felicidade

Afastem de mim o perdão dos deuses
e a mentira dos homens

Eu sou o Deus dos fracos
dos desajustados
e excluídos

O mártir de todas as dores
e corações partidos

Há em mim a loucura de mil diabos
e a santidade de todos os deuses

Tudo o que eu amei
amei recluso em um ninho de ratos
aonde nada era sagrado
e nada era perfeito
mas ainda assim,
amei a mim mesmo
e todos os meus defeitos

Flertamos com a morte
para matar as nossas dores

Nos suicidamos todos os dias
para que o dia
que sucede o de amanhã
torne-se possível de se viver

Que a maldição do meu nascimento
e a miséria do meu ser
se alastre por cada canto deste mundo

Coloquem-me sobre o altar de suas catedrais
e chamem-me de cristo
pois eu sou a luz do mundo
e a escuridão que o consome!”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Poema Niilismo

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“Poema - Samael

Certa vez um arcanjo
que havia sido expulso do paraíso
isolou-se em um profundo abismo
a escrever Poesias

A sua solidão
era como a morte de um buraco negro
primeiro extinguia-se toda a luz que existia em seus olhos
depois suicidava-se
na mais terrível escuridão

Nas auroras do tempo
uma jovem humana
tão bela quanto as canções angelicais

Mas tão triste
quanto ao suicídio de uma criança órfã

Se aproximou do solitário arcanjo
oferecendo a ele todo o seu amor

Durante dois dias
e duas noites

Amaram-se tão completamente
que as estrelas do universo
voltaram a brilhar

Não demorou muito
para que a escuridão voltasse a assombrar os seus corações
pois quando você passa muito tempo no abismo
a sua alma morre a cada segundo

Suas asas tornaram-se negras
e a escuridão em seu peito
afastou a única humana
capaz de amá-lo

Recluso no abismo
afogando-se em miséria
aceitou a solidão como a sua única companhia

Ela nunca foi capaz de deixa-lo
suas poesias conversavam com as suas lágrimas

E a distância em seus corações
os separavam de um amor impossível

A dor se transformou em angustia
e a tristeza em uma terrível tragédia

Ela se envenenou com as suas poesias
e ele a segurou em seus braços pela ultima vez

Existem muitas formas de morrer
mas nenhuma delas causa tanto sofrimento
quanto ao suicídio de um amor sincero
nos corações gélidos de uma alma decadente

A Culpa fez o arcanjo ir a loucura
batendo as suas asas ele viajou até o paraíso
e com as suas próprias mãos
matou todos os deuses

Caminhando descalço sobre o sangue
sagrado de cristo
enforcou com as tripas dos deuses
todos os homens

Espalhando a sua dor pelo mundo
ele se enforcou sobre o túmulo da sua amada…

- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Paixão Amor Niilismo Romance Poesia

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“Poema - O Suicídio de um homem santo

A Minha vida é uma metáfora
para um suicídio inevitável
escrita com o sangue dos poetas mortos

Como podem me tirar o direito
de acabar com a minha própria vida?

Pergunto-lhes indignado!
negarias o remédio da cura
de uma enfermidade terrível
a um homem doente?

Não!?
então por que negam a mim o direito de morrer?

Do que vale um sorriso?
se a minha alma chora em tormento…

Nos devaneios da minha mente insana
viajei até o paraíso ao lado de Cristo
e lá estava Deus
enforcado em suas próprias tripas

Com uma carta ensanguentada em seus pés
que dizia;
- Me perdoem por condená-los a viver

Cristo chorava aos pés sujos do seu próprio pai
e as suas lagrimas tocaram o meu coração
o homem que antes era santo,
agora clamava por perdão

As dores em seu peito
eram mais cruéis do que a da crucificação
suas bocas pálidas e tremulas me diziam;

- Não me deixe cair em tentação

Eu fiquei completamente sem reação
não deveriam ser os homens a clamarem
aos deuses por perdão?

Olhei em seus olhos
e vi a mim mesmo
gritando em desespero
enquanto homens pregavam as minhas mãos

A Minha melancolia
é como uma metamorfose
há dias em que ela é parte
da minha essência

Há dias que ela
se transforma em demência

Como a lua que possui dois lados
a escuridão que dança com a luz

Da mesma maneira que o diabo
beijou jesus dependurado na cruz

A Minha melancolia
muitas vezes me seduz

Talvez esta seja a única
língua que me traduz

Quem dera fosse eu o homem morto na cruz!

Eu devo me suicidar um dia!
da maneira mais dolorosa possível
vivendo todos os dias
sentindo a miséria da existência
dilacerar minha alma

Como os pregos enferrujados
que dilaceraram as mãos sujas de cristo

Sim eu irei me matar!
mas apenas quando a vida
me afogar em sua miséria
até que os meus pulmões
não consigam mais respirar

Mas enquanto eu vagar por estas ruas solitárias
a minha mente irá afogar outras
em reflexões filosóficas

Até que a minha loucura
transforme a sua sanidade em demência!”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Fonte: Niilismo

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“A mente é um lugar em si mesma e pode fazer do inferno um paraíso ou do paraíso um inferno.”

The mind is its own place, and in itself can make a Heaven of Hell, a Hell of Heaven.
The Poetical Works of John Milton: With Notes of Various Authors‎ - Vol. II, Página 46 http://books.google.com/books?id=DswIAAAAQAAJ&pg=PA46, linhas 254-255, de John Milton, Henry John Todd - Publicado por Printed for C. and J. Rivington; J. Cuthell; J. Nunn; J. and W.T. Clarke; Longman and Co.; 1826

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“A Solidão é como um monstro do Abismo, renegada as luzes do paraíso e condenada a escuridão eterna. Tal como lúcifer que foi banido dos céus, e criou seu próprio paraíso chamado vulgarmente de Inferno pelos tolos.

Assim como os deuses e demônios, há dois tipos de solitários. Há aqueles que veem a Solidão como uma escura e sombria floresta, aonde todos os seus medos e desejos impuros transformam-se em bestas do abismo para te assombrar. A Solidão para eles é como uma ferida, um tormento de mil mundos, uma depressão exposta e sem cura cujo desespero pela companhia humana torna-se então um verdadeiro inferno.

Más existem também, aqueles que veem a Solidão como um refúgio dos deuses que vivem na superfície, um lugar aonde a sua besta interior mais terrível e assombrosa capaz de assustar o mais sábio dos deuses, é aceita com toda sua beleza e monstruosidade.

Aqueles que vagam no abismo propositalmente, que se negam as luzes do paraíso, e que condenam-se a viver solitários na escuridão eterna, são como Deuses de seu próprio mundo.

Assim como a Luz de Lúcifer que iluminou a escuridão com a sua beleza, nós os solitários que aceitamos a escuridão nos tornamos a única luz em nosso próprio abismo.

A Verdadeira liberdade, só pode ser concebida a aqueles que aceitam a solidão e seus monstros para então reinar sobre ela como verdadeiros Deuses.”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro
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“A gratidão é o próprio paraíso.”

William Blake (1757–1827)

Gratitude is heaven itself.
The letters of William Blake: together with a life‎ - Página 139, William Blake, Frederick Tatham, Archibald George Blomefield Russell - C. Scribner's Sons, 1906 - 237 páginas

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“Deus deu aos nossos primeiros antepassados a comida que ele destinou a nossa raça a comer. É contrário ao seu plano ter a vida de qualquer criatura tirada. Era para não haver morte no Paraíso. Os frutos nas árvores do jardim eram a comida que as necessidades do homem requeriam”

Ellen G. White (1827–1915) Escritora norte-americana e líder da Igreja Adventista do Sétimo Dia

God gave our first parents the food He designed that the race should eat. It was contrary to His plan to have the life of any creature taken. There was to be no death in Eden. The fruit of the trees in the garden was the food man's wants required.
Spiritual gifts - Volumes 3-4, Página 120, Ellen G. White - Review and Herald Pub Assoc, 1994, ISBN 0828012318, 9780828012317

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“Casamento não é o paraíso nem o inferno; é apenas o purgatório.”

Abraham Lincoln (1809–1865) 16° Presidente dos Estados Unidos

Marriage is neither heaven nor hell; it is simply purgatory.
atribuído a Abraham Lincoln em "The wit & wisdom of Abraham Lincoln: a treasury of quotations, anecdotes ...‎" - Página 28, Abraham Lincoln, James C. Humes - Gramercy Books, 1999, ISBN 0517207192, 9780517207192 - 250 páginas

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“Os cães são o nosso elo com o paraíso. Eles não conhecem a maldade, a inveja ou o descontentamento. Sentar-se com um cão ao pé de uma colina numa linda tarde, é voltar ao Éden onde ficar sem fazer nada não era tédio, era paz.”

Milan Kundera (1929–2023)

citado em "Dolly mudou a minha vida" - Página 7, Christiane Campello Costa, Editora AGE Ltda, 2008, ISBN 8574974188, 9788574974187, 174 páginas
Atribuídas

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“Onde quer que ela estivesse, lá estava o paraíso”

Mark Twain (1835–1910) escritor, humorista e inventor norte-americano
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“Para Adão, o paraíso era onde estava Eva.”

Mark Twain (1835–1910) escritor, humorista e inventor norte-americano
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“Poema - O Equinócio part 2

Não sou um homem de virtudes
Tampouco acredito que desta vida
Levarei alguma honraria

Morrerei tal como tenho vivido
Um Diabo a dançar nas labaredas
Do meu próprio inferno

Estou hoje convencido de todas as minhas incertezas
Lúcido como um homem que perdeu a razão

Nunca obtive sucesso na vida
Destas falhas que colecionei por este longo caminho
Transformei o meu ninho de desprezo e decepções
Em um paraíso de Tolos e Suicidas

Se a criança que eu fui um dia
Soubesse o monstro que eu me tornei

Arrancaria suas próprias tripas com as mãos
E se enforcaria até que não sobrasse um único suspiro;

E há tantos caminhos que eu poderia ter percorrido
Mas quais destes caminhos me levariam ao céu?
Se a alma que um dia eu tive
A vendi só pelo prazer de vê-la queimar!

Aonde se perdeu aquela inocente criança?
Que dizia com lágrimas em seus olhos

‘"Subirei aos céus e erguerei o meu trono
acima do cadáver de Deus
eu me assentarei no monte da assembleia
no ponto mais elevado e matarei todos os arcanjos

Subirei mais alto que as mais altas nuvens
serei como o Altíssimo espirito santo"

Mas fui condenado as profundezas de Sheol
E fui levado ao mais profundo abismo!

Eu que sempre sonhei em ser o filho da alvorada!
Sou hoje a escuridão no coração dos loucos e dos suicidas (…)

‘’ Na ala psiquiátrica a insanidade e a razão
Tiveram um filho e o chamaram de Deus

Hoje devo chama-lo de pai
Porque estas são as chamas da minha loucura’’

O mundo é feito para as almas que desejam viver
Não para os suicidas que mutilam seu próprio corpo
Com a esperança de que algum dia fecharão os seus olhos
E a morte beijará os seus lábios

Tenho sonhado todas as noites com uma nova vida
Um novo rumo, até mesmo um novo nome

Filosofei com sofistas e poetas gregos
Sobre a origem e o renascimento do universo

Dialoguei com cristo sobre o seu sacrifício
E invejei seu amor pelos homens

Nesta longa jornada descobri que sou só uma criança
Com medo do escuro e sonhos que nunca vão se realizar

Serei sempre esta alma vazia
Sentada no lado escuro da Lua

Admirando a luz das estrelas
Que há muito tempo já se apagou…
- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Fonte: Lúcifer fernando pessoa poesias maldições
nietzche

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“Tenho juízo, mas não faço tudo certo, afinal todo paraíso precisa de um pouco de inferno!”

Martha Medeiros (1961) escritora e jornalista brasileira

Variante: Mesmo tendo juízo não faço tudo certo. Todo paraíso precisa um pouco de inferno.

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“Para mim, o maior dos suplícios seria estar sozinho no Paraíso.”

Johann Wolfgang von Goethe (1749–1832) escritor alemão

Atribuídas

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“Era nisso que ele acreditava, em que sempre acreditou quando eu falava e falava sobre a bondade? Estaria ele fazendo o violino dizer isso? Estaria criando deliberadamente aquelas notas longas, puras e transparentes para dizer que a beleza não significava nada porque vinha do desespero dentro dele e que afinal não tinha nada a ver com o desespero, porque o desespero não era belo e então a beleza não passava de uma horrível ironia? A beleza não era a traição que ele imaginava ser, era mais uma terra desconhecida na qual se poderiam cometer mil erros fatais, um paraíso selvagem e indiferente sem indicações claras do bem e do mal. Apesar de todos os refinamentos da civilização que conspiraram para produzir a arte — a estonteante perfeição do quarteto de cordas ou o exuberante esplendor das telas de Fragonard — a beleza era selvagem. Era tão perigosa e sem lei quanto a terra fora milênios antes que o homem tivesse elaborado um único pensamento coerente ou escrevesse códigos de conduta em tábuas de argila. A beleza era um Jardim Selvagem. Assim, por que iria feri-lo o fato de mesmo a música mais desesperadora estar cheia de beleza? Por que isso iria magoá-lo, torná-lo cínico, triste e desconfiado? O bem e o mal são conceitos criados pelo homem. E o homem é melhor, de fato, do que o Jardim Selvagem. Mas talvez bem no íntimo, Nicki sempre tenha sonhado com uma harmonia entre todas as coisas, que eu sempre soube ser impossível. Nicki não sonhara com a bondade, mas sim com a justiça.”

O Vampiro Lestat

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“O amor não busca agradar a si mesmo / Nem destina qualquer cuidado a si próprio / Mas se dá facilmente ao outro, / E constrói um Paraíso no desespero do Inferno.”

William Blake (1757–1827)

Love seeketh not itself to please, nor for itself hath any care, but for another gives its ease, and builds a Heaven in Hell's despair
poema The Clod and the Pebble publicado em Songs of Experience em 1794.

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“Prefiro o paraíso pelo clima e o inferno pelas companhias.”

Manoel de Oliveira (1908–2015)

Manuel de Oliveira, 92 anos, diretor do filme Palavra e Utopia, no Festival de Veneza
Fonte: Revista Veja, Edição 1 666 - 13/9/2000 http://veja.abril.com.br/130900/vejaessa.html

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“As pessoas dirão que, sem os consolos da religião, elas seriam intoleravelmente infelizes. Tanto quanto este argumento é verdadeiro, também é covarde. Ninguém senão um covarde escolheria conscientemente viver no paraíso dos tolos. Quando um homem suspeita da infidelidade de sua esposa, não lhe dizem que é melhor fechar os olhos à evidência. Não consigo ver a razão pela qual ignorar as evidências deveria ser desprezível em um caso e admirável no outro.”

Bertrand Russell (1872–1970)

People will tell us that without the consolations of religion they would be intolerably unhappy. So far as this is true, it is a coward's argument. Nobody but a coward would consciously choose to live in a fool's paradise. When a man suspects his wife of infidelity, he is not thought the better of for shutting his eyes to the evidence. And I cannot see why ignoring evidence should be contemptible in one case and admirable in the other.
Last philosophical testament: 1943-68 - Volume 11, Página 546 http://books.google.com.br/books?id=r1jBN5iehKsC&pg=PA546, Bertrand Russell, John G. Slater, Peter Köllner - Routledge, 1997, ISBN 0415094097, 9780415094092 - 878 páginas

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“Existem dois principais pecados humanos a partir dos quais derivam todos os outros: impaciência e indiferença. Por causa da impaciência fomos expulsos do Paraíso, por causa da indiferença não podemos voltar.”

Franz Kafka (1883–1924) Escritor austro-húngaro-tchecoslovaco

Es gibt zwei menschliche Hauptsünden, aus welchen sich alle andern ableiten: Ungeduld und Lässigkeit. Wegen der Ungeduld sind sie aus dem Paradiese vertrieben worden, wegen der Lässigkeit kehren sie nicht zurück.
Franz Kafka; Betrachtungen über Sünde, Leid, Hoffnung und den wahren Weg

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“O que seria do mundo sem a mulher. Dai às paixões todo o ardor que puderes, aos prazeres mil vezes intensidade, aos sentidos a máxima energia e convertereis o mundo em paraíso, mas tirai dele a mulher, e o mundo será um ermo melancólico, os deleites serão apenas prelúdio do tédio.”

Alexandre Herculano (1810–1877) escritor português

Alexandre Herculano citado em "Mil Beijos Em Frases: Gotas de Sabedoria Para Indicar Caminhos" - Página 75, Jacqueline Shor - Nobel, 1999, ISBN 8521311184, 9788521311188 - 128 páginas
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Variante: O que seria do mundo sem a mulher. Dai às paixões todo o ardor que puderes, aos prazeres mil vezes intensidade, aos sentidos a máxima energia e convertereis o mundo em paraíso, mas tirai dele a mulher, e o mundo será um ermo melancólico, os deleites serão apenas prelúdio do tédio.

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“Em Wittenberg, o pensamento de Lutero relativo ao pecado e à redenção desafiou muito do ensino tradicional. Os académicos continuam a debater o verdadeiro grau de radicalidade da sua teologia – decerto não era única. A essência do problema era esta. A mais antiga tradição escolástica medieval insistia que o Deus do amor condenava a humanidade pecadora ao Inferno com base em leis tão estritas e ferozes que não podiam ser cumpridas à letra. A perspectiva de Lutero concluía que a humanidade era totalmente pecaminosa, corrupta, decadente e não podia ser transformada numa criatura que merecesse o Paraíso pela simples repetição de orações ou realização de obras caridosas.
Como podia então alguém aceder à salvação? Num mundo tão intensamente religioso, tratava-se de uma questão urgente.
Lutero resolveu-a quando concluiu que Deus ignorava os pecados daqueles que tinham verdadeira fé – aqueles que eram salvos, os eleitos. O pecado era demasiado poderoso para ser derrotado pela acção humana. Só um milagre de amor divino poderia vencê-lo. O sacrifício de Cristo, ao tomar sobre si mesmo as consequências da tendência para o pecado da humanidade, foi o meio pelo qual se realizou esse milagre. Para se ser salvo, apenas era necessária verdadeira fé nisto. O problema óbvio da conceção de Lutero é que implicava que o comportamento pecaminoso não importava necessariamente. Tenter vencer o pecado no quotidiano era inútil. A fé era tudo o que contava. A resposta de Lutero a uma tal objecção foi que os que obtivessem a salvação sentir-se-iam tão gratos que não quereriam pecar. (Isto, como concluiriam muitas gerações de protestantes, era um bocadinho fácil de mais): a sátira do escritor escocês James Hogg, Confissões de um Pecador Justificado, zurzia a facilidade com que hipócritas podiam conseguir o seu bolo pecaminoso e comê-lo).
O pensamento de Lutero era o de um intelectual cristão que acabara a censurar o pensamento grego clássico, cerebral e sofisticado, de Platão e Aristóteles, sobre o qual se sustentava a teologia tradicional da Igreja. O seu principal impulso, quando chegou à sua conclusão sobre o pecado, foi emocional e pessoal, um sentimento premente de libertação e alegria que exigia ser comunicado – e que nada tinha a ver com a hierarquia ou as liturgias da Igreja. Descreveu-se a si mesmo como sentindo-se «de novo nascido», uma experiência que se encontra ainda no âmago do actual protestantismo evangélico.
Isto teria sempre empurrado um homem como Lutero, uma estranha combinação de brutamontes e sonhador, para uma desavença com as autoridades eclesiásticas. Contudo, foi a prática do comércio de indulgências que o levou a perder a paciência.”

Andrew Marr (1959) jornalista britânico

História do Mundo

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“Poema — Samael part 3

‘’Certa vez um arcanjo
que havia sido expulso do paraíso

Isolou-se em um profundo abismo
a escrever Poesias

A sua solidão
era como a morte de um buraco negro

Primeiro extinguia-se toda a luz que existia em seus olhos
depois suicidava-se
na mais terrível escuridão’’

Nas auroras do tempo
Aonde os cupidos escreviam canções de amor
Uma terrível tempestade devastou todos os filhos de Deus

E como em um piscar de olhos
Todo o amor que havia no mundo
Desapareceu-se por complexo

Lilith,
Praguejou contra o Arcanjo

Quebrando o seu coração
E partindo as suas asas

Samael isolou-se em um esgoto
Cercado por ratos e baratas
Aonde nem mesmo a luz do Sol poderia tocá-lo

Não demorou muito,
Para que a escuridão voltasse a assombrar os seus corações
Pois quando você passa muito tempo no abismo
A sua alma morre a cada segundo

Suas lágrimas tornaram-se negras
Abraçando as próprias pernas
Chorou por seis dias, e seis noites

No sétimo dia
Desacreditou-se do amor
E repousou seu coração em uma escuridão sem fim
Aceitando a solidão como a sua única companhia

Lilith havia o esquecido por completo
Como se todas as noites em claro
Em que suas asas a protegeram da escuridão
Não significassem absolutamente nada

A dor se transformou em angustia
E a tristeza em uma terrível tragédia
Ele se envenenou com as suas próprias poesia;

Na primeira noite,
Deus veio visitar o seu corpo

Na manhã seguinte
O Diabo o trouxe flores

Cinco anos depois
Lilith encontrou uma carta
Escondida dentre os seus livros antigos

‘’ Algum dia os cupidos irão de morrer
E o amor deixará de existir
Neste dia segurarei as suas mãos

Até que encontre no calor dos meus braços
Todo o sentimento que durante anos cultivei por você

Ainda que na ausência do Amor
Construiremos estruturas mais sólidas
Que os portões que separam o céu, da terra.’’

Lilith,
Coberta de arrependimentos
Correu em direção ao abismo em busca do seu arcanjo

Uma lápide repleta de flores mortas
Foi tudo que ela encontrou

Uma frase, esculpida em meio aos escombros
Encontrava-se a sua última mensagem

‘’- Eu nunca soltei as suas mãos.’’

- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Niilismo Morte Deus Existencialismo Vida Nietzsche

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“No paraíso perdido, a mulher mordeu o fruto da árvore do conhecimento dez minutos antes do homem; desde então, mantém essa vantagem.”

La femme, dans le paradis... perdu, a mordu au fruit de l'arbre de la science dix minutes avant l'homme ; elle a toujours depuis gardé ces dix minutes
Au soleil‎ - Página 268, Alphonse Karr - Calmann Lévy, 1890 - 352 páginas

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“O circuito da F1 sem os reporteres seria um paraíso.”

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“Quando o governo desaparece, não é como se o paraíso fosse tomar seu lugar. Quando governos somem, outros interesses tomam seu lugar.”

When government disappears, it's not as if paradise will take its place. When governments are gone, other interests will take their place.
discurso em "One Planet, One Net" simpósio patrocinado por Computer Professionals for Social Responsibility (10 de outubro de 1998)

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“No paraíso eu vou ouvir!”

Ludwig Van Beethoven (1770–1827) compositor alemão

Ich werde im Himmel hören!
dito no seu leito de morte, 1827, como citado do livro "Last Words" (Últimas Palavras)
Atribuídas

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“Paraíso é aqui, meu bom homem. Deus não me deu outro paraíso.”

Nikos Kazantzakis (1883–1957)

Freedom and Death (1956)

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“Sempre imaginei que o paraíso fosse uma espécie de livraria.”

Jorge Luis Borges (1899–1986) escritor argentino

Variante: Eu sempre achei que o paraíso era como uma livraria.

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“Quem come da árvore do conhecimento sempre acaba expulso de algum paraíso.”

William Ralph Inge (1860–1954)

The fruit of the tree of knowledge always expels us from some paradise
Truth and falsehood in religion: six lectures delivered at Cambridge to ...‎ - Página 153, de William Ralph Inge - publicado por E.P. Dutton and company, 1907 - 176 páginas
Faith‎ - Página 74, de William Ralph Inge - publicado por Duckworth, 1930 - 248 páginas

Omar Khayyam photo

“Ouço dizer que os amantes do vinho serão danados no inferno. Não é verdade, mas há mentiras evidentes. Se os que amam o vinho e o amor vão para o inferno, o paraíso deve estar vazio.”

Omar Khayyam (1048–1131)

citado em Anais da Câmara dos Deputados - página 369, Brazil. Congresso Nacional. Câmara dos Deputados, Brazil. Congresso Nacional. Câmara dos Deputados. Diretoria de Documentação e Publicidade, Brazil. Congresso Nacional. Câmara dos Deputados. Centro de Documentação e Informação - 1971
Atribuídas

Diane Keaton photo

“Fiquei muito sensíveis à idéia de que a vida, no melhor possível, era um sonho. Felicidade é algo que você quer agarrar e conservar. O Paraíso pareceu uma noção de onde tudo era perfeito, e por ser perfeito, o céu estava imóvel.”

Diane Keaton (1946)

I was really susceptible to the idea that life, in the best possible was, was a dream. Happiness was something that you wanted to grab on to and stop. Heaven seemed a notion where everything was perfect; and by being perfect, heaven was motionless.
na introdução de "Still life", Diane Keaton, Editora Callaway, 1983, ISBN 0935112162, 9780935112160, 96 páginas

“Coisas boas sempre acabam. Por isso são boas. Coisas ruins duram pra sempre. São eternas, tipo o paraíso cristão, onde ninguém fode nem faz arte.”

Sobre o fim do e-zine Cardosonline http://www.qualquer.org/col/, ainda sob a alcunha mojo. (1998)

Henrique Maximiano Coelho Neto photo

“O paraíso das mães é junto ao berço dos filhos”

Coelho Neto, citado em "Dicionário de citações: pensamentos, frases, máximas, aforismos, reflexões ...", de Arcy Tenório Albuquerque - Publicado por Conquista, 1957, Página 941
Variante: O paraíso da mãe é junto ao berço de seu filho.

Barão de Itararé photo

“A primeira ação de despejo foi a expulsão de Adão e Eva do Paraíso por falta de pagamento de aluguel e comportamento irregular.”

Barão de Itararé (1895–1971)

Almanhaque, 1955, segundo semestre, ou, "Almanaque d'A manha": edição fac-similar - Página 75; de Aparício Torrelly - Publicado por EdUSP, 2002 ISBN 8531406943, 9788531406942 - 192 páginas
Almanhaque, 1955

Cazuza photo
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“O amor pode nos levar ao inferno ou ao paraíso, mas sempre nos leva a algum lugar.”

Paulo Coelho (1947) escritor e letrista brasileiro

Na Margem do Rio Piedra Eu sentei e Chorei

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“O paraíso foi feito para corações bondosos; o inferno, para corações sem amor.”

Voltaire (1694–1778) volter também conhecido como bozo foia dona da petrobras e um grande filosofo xines
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“Não estou à altura de ficar no paraíso porque o paraíso não tem gosto humano.”

Clarice Lispector (1920–1977) Escritora ucraniano-brasileira

Variante: Não estou à altura de ficar no paraíso porque o paraíso não tem gosto humano!

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“O futuro é um paraíso do qual, exatamente como do outro, ninguém jamais voltou.”

Pierre Reverdy (1889–1960)

Variante: O futuro é um paraíso do qual, exactamente como do outro, ninguém jamais voltou.

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“O paraíso terreno está onde eu estou.”

Voltaire (1694–1778) volter também conhecido como bozo foia dona da petrobras e um grande filosofo xines