Frases sobre opinião

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da opinião, outro, ser, homem.

Frases sobre opinião

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“Eu jamais iria para a fogueira por uma opinião minha, afinal, não tenho certeza alguma. Porém, eu iria pelo direito de ter e mudar de opinião, quantas vezes eu quisesse.”

Friedrich Nietzsche (1844–1900) filósofo alemão do século XIX

Nietzsche, 1880, O Andarilho e sua Sombra, Aforismo 333 http://gutenberg.spiegel.de/buch/der-wanderer-und-sein-schatten-3251/54
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“Todas as gerações


O teu reino é o de todos os séculos, e o teu domínio subsiste por todas as gerações… v.13


Minha esposa e eu somos considerados “Baby Boomers”, e somos parte do grande número de nascimentos após a Segunda Guerra. Nossas filhas, nascidas nos anos de 1970–80, são das gerações X e Y. Crescemos em épocas tão diferentes, e não nos surpreende que nossas opiniões sejam tão divergentes!

As gerações têm experiências de vida e valores muito diferentes. Os seguidores de Jesus, mas não importa a roupa que vestimos ou a música que gostamos de ouvir, a nossa conexão espiritual é mais forte do que essas diferenças.

O Salmo 145 é uma poderosa canção de louvor a Deus e proclama o nosso laço de fé. “Uma geração louvará a outra geração as tuas obras e anunciará os teus poderosos feitos. […] Divulgarão a memória de tua muita bondade e com júbilo celebrarão a tua justiça” (vv.4,7). Dentro da diversidade de idade e experiência, nos unimos para honrar o Senhor — “…falarão da glória do teu reino e confessarão o teu poder” (v.11).

Embora as diferenças e preferências possam nos dividir, a fé compartilhada em Jesus Cristo, o Senhor, nos une na confiança mútua, no encorajamento e no louvor. Qualquer que seja a nossa idade e aparência, precisamos uns dos outros! Não importa a qual geração pertençamos, nós aprendemos uns com os outros e juntos honramos o Senhor, “para que […] se façam notórios os teus poderosos feitos e a glória da majestade do teu reino” (v.12).

O reino de Deus está vivo 
e ativo em todas as gerações. David C. McCasland”

“Flores para sempre


…seca-se a erva, e cai a sua flor, mas a palavra de nosso Deus permanece eternamente. v.8


Quando criança, meu filho Xavier gostava de me dar flores. Eu gostava de cada flor recém-colhida ou comprada por ele e seu pai, e a apreciava até a flor murchar e ser jogada fora.

Um dia, Xavier me deu um belo buquê de flores artificiais, e sorriu ao arranjar o lírio de seda branco, o girassol amarelo e a hortênsia roxa no vaso. E disse: “Olhe, mamãe, vão durar para sempre. Isso é o quanto eu te amo.”

Desde então, ele cresceu e agora é jovem. As pétalas de seda se desgastaram, as cores desapareceram. Ainda assim, as flores “para sempre” me lembram desse amor, e me trazem algo mais à mente — algo que realmente permanece para sempre: o amor ilimitado e duradouro de Deus, revelado em Sua Palavra infalível e duradoura (v.8).

Quando os israelitas enfrentaram provações, Isaías os confortou com confiança nas palavras consoladoras de Deus (v.1). Proclamou que Deus pagara a dívida causada pelo pecado deles (v.2), garantindo sua esperança no próximo Messias (vv.3-5). Eles confiaram no profeta porque o foco dele permanecia em Deus, não nas circunstâncias que os envolviam.

Neste mundo de incertezas e aflições, nossas opiniões e sentimentos estão sempre mudando e são tão limitados quanto a nossa mortalidade (vv.6,7). Ainda assim, podemos confiar no amor e no caráter imutável de Deus, revelado em Sua Palavra constante e eternamente verdadeira.

Deus assegura o Seu amor em Sua Palavra imutável, 
hoje e eternamente. Xochitl Dixon”

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“Um fanático é uma pessoa que não pode mudar de opinião e que não muda de assunto.”

Winston Churchill (1874–1965) Político britânico

A fanatic is one who can't change his mind and won't change the subject
Sir Winston Churchill: a self-portrait, Sir Winston Churchill, Colin Coote, Eyre & Spottiswoode, 1954, 304 páginas

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“É fácil viver no mundo conforme a opinião das pessoas. É fácil, na solidão, viver do jeito que se quer. Mas o grande homem é aquele que, no meio da multidão, mantém com perfeita doçura a independência da solidão.”

Ralph Waldo Emerson (1803–1882)

It is easy in the world to live after the world s opinion; it is easy in solitude to live after our own; but the great man is he who in the midst of the crowd keeps with perfect sweetness the independence of solitude.
"Self-Reliance" in: Select Essays and Poems‎ - Página 35, de Ralph Waldo Emerson, Eva March Tappan - Publicado por Allyn and Bacon, 1808 - 120 páginas

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“Uma questão do coração

Como é que você, sendo judeu, pede uma bebida de mim, uma mulher samaritana? -
Escritura de hoje : João 4: 7-27

Eu tenho uma confissão a fazer. De vez em quando velhos sentimentos de preconceito e intolerância crescem dentro de mim. Embora eu raramente os expresse e nunca queira, esses pensamentos pecaminosos ainda surgem em meu coração.

Eu cresci como um americano branco, de classe média baixa, do meio-oeste e de colarinho azul. Meus preconceitos vieram de ouvir afirmações tão absurdas como:

"Pessoas ricas são esnobes arrogantes."
"Minorias só querem um folheto."
"As mulheres são fracas e não conseguem pensar racionalmente."
"A administração está disposta a arrancar o homem que trabalha."
"Não se pode confiar nos judeus em negócios".

Eu sei que estes são estereótipos falsos. Eu senti isso antes mesmo de me tornar um cristão. Como seguidor de Jesus, também sei que devo tratar todas as pessoas com respeito, porque elas foram criadas à imagem de Deus. O Salvador modelou essa atitude de aceitação com a mulher samaritana. Ela ficou surpresa quando ele falou com ela e pediu-lhe uma bebida. Até mesmo os discípulos ficaram maravilhados quando o encontraram falando com ela (João 4:27).

Tenho vergonha de admitir meus pensamentos preconceituosos. Mas eu oro para que o Senhor continue trabalhando em meu coração até que eu esteja livre de preconceito e intolerância como Ele é.

Refletir e Orar
Senhor, purifica-me de todo preconceito,
remove sua mentira sutil;
Então me ajude a compartilhar seu amor com aqueles
por quem você veio para morrer. —Fasick

O preconceito é uma grande economia de tempo: permite formar opiniões sem obter os fatos. David C. Egner”

Esta tradução está aguardando revisão. Está correcto?
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“Despreza-se um homem que tem ciúmes da mulher, porque isso é testemunho de que ele não ama como deve ser, e de que tem má opinião de si próprio ou dela.”

René Descartes (1596–1650)

On méprise un homme qui est jaloux de sa femme, parce que c'est un témoignage qu'il ne l'aime pas de la bonne sorte, et qu'il a mauvaise opinion de soi ou d'elle.
René Descartes como citado in: Supplement au Dictionnaire oeconomique: contenant divers moïens d'augmenter son bien, et de conserver sa santé. Tome Premier, página 439 https://books.google.com.br/books?id=WGVZAAAAYAAJ&pg=PA439, J. Cóvens & C. Mortier, 1740
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“Quero ver as coisas com olhos novos e formar minha opinião.”

Anne Frank (1929–1945)

Cliffs Notes on Frank's The Diary of Anne Frank

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“As novas opiniões são sempre suspeitas e geralmente opostas, por nenhum outro motivo além do fato de ainda não serem comuns.”

John Locke (1632–1704) Filósofo e médico inglês. pai do liberalismo clássico.

Variante: As novas opiniões são sempre suspeitas e geralmente opostas, por nenhum outro motivo além do facto de ainda não serem comuns.

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“Um preconceito é uma opinião que deixou de ser submetida à razão.”

Voltaire (1694–1778) volter também conhecido como bozo foia dona da petrobras e um grande filosofo xines

Variante: O preconceito é uma opinião não submetida a razão.

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“Na minha opinião, o crime perfeito existe.”

Edgar Allan Poe (1809–1849) Escritor, poeta e crítico americano
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“Imaginem que um Filósofo ao visitar uma velha Biblioteca se depara com um velho Sábio

- Estais perdido? Perguntou o Sábio

- Se estou perdido, como poderias tu orientar-me a razão? Disse o filósofo em tom questionador

O Sábio abaixa sua cabeça, caminha de um lado para o outro e indaga – Estais perdido!?

Filósofo: E não estamos todos?

O Completo e absoluto silencio gritava mais alto do que suas bocas caladas, embora suas mentes gritassem mais alto do que o mais feroz diabo.

Sábio: Não posso estar perdido, se eu sei exatamente aonde o verdadeiro eu estas, e deverias estar.

Filósofo: E Como poderias tu saber aonde deverias estar e aonde estas?

Sábio: Mas isso é muito simples, se estou em algum lugar, sigo a minha vontade. Está de acordo?

Filósofo: E Como saberias que segues a tua própria vontade? Se não foi influenciado pelo homem que vive em ti, o homem que crê em ti e nos deuses! Como poderias tu, saber aonde deverias ir?

O Sábio caminha a uma das muitas prateleiras e pega um livro, senta-se na frente do filósofo e diz de maneira serena

Sábio: Se leres este livro, e após a leitura tornar-se outro homem, como diferenciarias quem tu és, para quem tornou-se?

Filósofo: O Homem que leu este livro, para ti és um homem diferente antes deste mesmo livro? Digo, se hoje acredito no poder dos deuses, e amanhã perco completamente a fé por ler um livro ou dois, teria eu tornado me um homem sem fé, ou um homem diferente do que sempre fui?

Sábio: Tornarias outro homem

Filósofo: Mas isso é uma loucura, se torna-se outro homem a cada nova experiência, então tu, quem és afinal?

Sábio: Isso é muito simples…

O Sábio se levanta novamente e pega uma bíblia sagrada na escrivaninha a direita

Sábio: Se ao ler estas fábulas, e acreditares com toda as forças que és cristo, isso torna-te cristo?

Filósofo: Esse ato tornaria me um estudioso, um homem em busca de respostas

Sábio: Mas se as respostas levarem este homem a mais perguntas como poderias responde-las?

Filósofo: Não há respostas afinal.

Sábio: Quando tinhas dez anos de idade, pensavas o que?

Filósofo: Eu era uma criança comum, católico, vivia na cidade pequena, mas o que a minha infância tem a ver com tudo isso?

Sábio: Aquela criança ainda vive?

Filósofo: Eu a matei, ela tornou-se o homem que sou

Sábio: E ao matar o passado, tornou-se quem tu és!

Filósofo: Mas esse argumento não sustenta a sua teoria, que ao lermos novos livros tornamo-nos outro homem

Sábio: Ao ler as palavras de cristo, tens dois homens prontos a nascer. Se ao leres a bíblia, e acreditar com toda a sua fé que és cristo, e que cristo vives em ti, o que tornarias?

Filósofo: Um tolo

Sábio: E o que este tolo faria após tornar-se um tolo?

Filósofo: Viverias como um tolo

Sábio: Ao leres as palavras de cristo e duvidares de sua existência, o que tornarias?

Filósofo: Um sábio…

Sábio: Então tornarias tu, outro homem

O Filósofo pensativo caminha até uma seção na velha biblioteca, e pega uma série de livros matemáticos, senta-se em uma velha mesa acompanhada de uma pequena cadeira. Abre um dos velhos livros, aponta seu dedo sobre uma teoria matemática cientifica

Filósofo: O Que compreendes ao ler esta teoria?

Sábio: A Gravidade em sua mais bela e poética sinfonia matemática

Filósofo: E Quem a escreveu? Poderias me dizer?

Sábio: Isaac Newton

Filósofo: Consideravas Newton um sábio?

Sábio: Mas é claro, um homem de muitas virtudes

Filósofo: Mas este acreditava nos deuses

Sábio: E o que queres dizer com estas alegações?

O Filósofo se levanta novamente e vai a uma pilha de livros ao lado, pegando então Assim falou Zaratustra de Friedrich Nietzsche

Filósofo: Conheces Nietzsche?

Sábio: Mas é claro, estais a insultar-me?

Filósofo: Se ao leres Newton e Nietzsche, o que tornarias?

Sábio: Um novo homem…

Filósofo: Este novo homem, serias quem? Nietzsche? Ou Newton? Como este homem diferenciaria os deuses da matemática? Friedrich de Newton?

O Que eu quero dizer, como poderias tu, tornar-se outro homem ao leres dois autores distintos, se não o mesmo homem que agregou a si mesmo novas categorias do conhecimento.

Sábio: Então alegas descaradamente, que sou o mesmo homem todos os dias da minha vida?

Filósofo: E Como não poderias ser? Se ao leres mil livros, mudas-te de opinião mil vezes, és um metamorfo. Se ao escreveres mil livros, es um deus sobre os homens. Mas, se ao leres mil livros e aprenderes com estes próprios és o mesmo homem, com um intelecto refinado ao homem que eras anteriormente.

Sábio: Queres dizer que o conhecimento é como um diabo possessor?

Filósofo: Um diabo possessor?

Sábio: Um diabo que tomas o corpo de um homem, mas não toma sua verdadeira essência.

Filósofo: Estou de acordo, então voltamos a mesma questão ao nos conhecermos, como sabes que estais a seguir a sua própria vontade e não a de outros homens ou deuses

Sábio: Deixe-me responder essa questão, com uma alegoria que irá também sustentar meu outro ponto de vista

Imagines que és um crente, que acreditas no poder do divino. Vives então em templos sagrados, seu mundo é o louvor, então descobres por um telescópio apontado aos céus que lá não há deuses, e sim homenzinhos verdes em outros mundos, descobririas então que neste novo mundo há também novos deuses como saberias tu que o deus que pregas e rezas és o verdadeiro?

Filósofo: Não saberias, questionaria também os outros deuses

Sábio: E Se ao descobrires que além destes homenzinhos verdes, também existem tantos outros, e que o cosmos é repleto de deuses e vida. O Que tornarias a sua crença em um deus de carne?

Filósofo: Se tornaria insensata, ausente de razão, mas ainda questionadora pela vontade de questionar e aprender sobre esses novos deuses.

Sábio: Então responda-me, ao descobrir novos mundos tornou-se um homem diferente daquele pobre religioso de pés sujos em templos falsos?

Filósofo: Deixaria de ser um crente, e tornaria me um questionador. Mas ainda seria o mesmo homem

Sábio: Se és o mesmo homem, por que não crê nos mesmos deuses? Tornou-se um novo homem ao conhecer outros mundos, pois o homem que fois um dia, suicidou-se diante das cordas sinceras da realidade

Filósofo: Se o que diz é verdade, e somos de fato, diabos possessores, possuídos pelo conhecimento que mata o homem mas não mata sua essência, como sabes que não estás perdido? Como diferencias a decisão do homem com a decisão do diabo?

Se a cada nova experiência somos possuídos por um diabo diferente, se a cada livro torno-me um novo homem, se a cada mundo matamos um novo deus, quem eres tu afinal?

Sábio: Mas isso é muito simples, imagine comigo a seguinte alegoria

Somos todos homens vagueando em um vale sem fim, pense que cada livro desta biblioteca és um diabo, ao seres possuído pelo diabo, torna-se o diabo, embora sua essência humana ainda prevaleça

Filósofo: Então acreditas que podes matar a si mesmo, e tornar-se o homem que eras, mas renovado em sabedoria?

Sábio: Novamente estamos de acordo, poderias por favor dizer-me o que fazes em uma velha biblioteca como essa?

Filósofo: Vim em busca de conhecimento, e autoconhecimento, mas acabei perdendo-me em tamanha sabedoria e tormento

Sábio: E ao encontrar-me continua com este tormento?

Filósofo: Não

Sábio: E Por que não?

Filósofo: Porque sei quem tu és, e vós não o conheceis, mas eu o conheço, e se disser que não o conheço, serei mentiroso como vós. Mas eu o conheço, e guardo a sua palavra.

Sábio: E quem sou eu?

Filósofo: Tu és o meu Deus, e eu te darei graças; tu és o meu Deus, e eu te exaltarei.

Sábio: Se eu sou o seu Deus, o único e verdadeiro Deus, sou tu enquanto falas sozinho para as paredes, divagando sobre quem tu és e o que tornou-se!

Tornas-te Deus, ao questionar a si, mas continuaste o homem que és, e que fois ao lembrar-se de si, e o que és.”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro
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“A vaidade e o orgulho são coisas diferentes, embora as palavras sejam frequentemente usadas como sinônimos. Uma pessoa pode ser orgulhosa sem ser vaidosa. O orgulho se relaciona mais com a opinião que temos de nós mesmos, e a vaidade, com o que desejaríamos que os outros pensassem de nós.”

Vanity and pride are different things, though the words are often used synonymously. A person may be proud without being vain. Pride relates more to our opinion of ourselves, vanity to what we would have others think of us
Pride and Prejudice, Chapter 5
Variante: A vaidade e o orgulho são coisas diferentes, embora as palavras sejam frequentemente usadas como sinónimos. Uma pessoa pode ser orgulhosa sem ser vaidosa. O orgulho relaciona-se mais com a opinião que temos de nós mesmos, e a vaidade, com o que desejaríamos que os outros pensassem de nós.

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“O amor é meramente uma loucura e, na minha opinião, merece uma casa escura e um chicote, como os loucos; a razão pela qual os amantes não são assim punidos curados é que a loucura é tão comum que os homens do chicote amam também.”

Love is merely a madness ; and, I tell you, deserves as well a dark house and a whip, as madmen do : and the reason why they are not so punished and cured, is, that the lunacy is so ordinary, that the whippers are in love too
"As you like it" in: The plays of William Shakspeare... - Volume 2 - Página 232, William Shakespeare - Printed for T. Longman, 1797
Outras obras

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“O que comove os homens não são as coisas, mas a opinião sobre elas.”

Epiteto (50–138)

"Ταρασσει τους ανθρωπους ου τα πραγματα, αλλα τα περι των πραγματων δογματα."
Como citado por Arthur Schopenhauer em Aforismos para a sabedoria de vida http://abdet.com.br/site/wp-content/uploads/2015/01/Aforismos-Para-a-Sabedoria-da-Vida.pdf; Tradução, prefácio e notas de Jair Barbosa; Revisão da tradução de Karina Jennini - São Paulo: Martins Fontes, 2002, página 19.
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Esta tradução está aguardando revisão. Está correcto?
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“Nunca podemos ter certeza de que a opinião que tentamos sufocar é falsa; e se tivéssemos, sufocá-la continuaria sendo um mal.”

We can never be sure that the opinion we are endeavouring to stifle is a false opinion; and if we were sure, stifling it would be an evil still.
On Liberty - Página 34 http://books.google.com.br/books?id=AjpGAAAAcAAJ&pg=PA34, John Stuart Mill - John W. Parker and son, 1859, 207 páginas
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“Com as palavras todo cuidado é pouco, mudam de opinião como as pessoas.”

[...] "Porque as palavras, se não o sabe, movem-se muito, mudam de um dia para o outro, são instáveis como sombras, sombras elas mesmas, que tanto estão como deixaram de estar, bolas de sabão, conchas de que mal se sente a respiração, troncos cortados."
As Intermitências da Morte

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“Eu não tenho absolutamente nenhum direito de expressar a minha opinião até que eu conheça todas as respostas.”

Kurt Cobain (1967–1994) Vocalista, guitarrista, compositor e músico

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“Não se vive seguindo uma só opinião, um só costume ou um só século.”

Baltasar Gracián (1601–1658)

Citações atribuidas

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“A democracia constitui necessariamente um despotismo, porquanto estabelece um poder executivo contrário à vontade geral. Sendo possível que todos decidam contra um cuja opinião possa diferir, a vontade de todos não é por tanto a de todos, o qual é contraditório e oposto à liberdade.”

Immanuel Kant (1724–1804)

Unter den drei Staatsformen ist die der Demokratie, im eigentlichen Verstände des Worts, nothwendig ein Despotismus, weil sie eine executive Gewalt gründet, da Alle über und allenfalls auch wider Einen, (der also nicht mit einstimmt,) mithin Alle, die doch nicht Alle sind, beschließen; welches ein Widerspruch des allgemeinen Willens mit sich selbst und mit der Freiheit ist.
Immanuel Kant's Werke, Volumes 5-6, página 425 http://books.google.com.br/books?id=rUIVAAAAYAAJ&pg=PA425, Immanuel Kant's Werke, Immanuel Kant, Editora Modes und Baumann, 1838

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“Os capitalistas chamam 'liberdade' a dos ricos de enriquecer e a dos operários para morrer de fome. Os capitalistas chamam liberdade de imprensa a compra dela pelos ricos, servindo-se da riqueza para fabricar e falsificar a opinião pública.”

Vladimír Iljič Lenin (1870–1924) Ex-líder da União Soviética

The capitalists have always used the term "freedom" to mean freedom for the rich to get richer and for the workers to starve to death. In capitalist usage, freedom of the press means freedom of the rich to bribe the press, freedom to use their wealth to shape and fabricate so-called public opinion.
Democracy and Revolution - Página 139 http://books.google.com.br/books?id=es6FDrcQymUC&pg=PA139, Vladimir Ilʹich Lenin - Resistance Books, 2000, ISBN 1876646004, 9781876646004 - 222 páginas

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“A minha consciência tem mais peso pra mim do que a opinião do mundo inteiro.”

Cícero (-106–-43 a.C.) orador e político romano

Variante: A minha consciência tem para mim mais peso do que a opinião do mundo inteiro.

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“Sem eleições gerais, sem uma liberdade de imprensa e uma liberdade de reunião ilimitadas, sem uma luta de opiniões livres, a vida vegeta e murcha em todas as instituições públicas, e a burocracia torna-se o único elemento ativo.”

Rosa Luxemburgo (1871–1919) filósofa marxista polaco-alemã

Ohne allgemeine Wahlen, ungehemmte Presse- und Versammlungsfreiheit, freien Meinungskampf erstirbt das Leben in jeder der öffentlichen Institution, wird zum Scheinleben, in der die Bürokratie allein das tätige Element bleibt.
Zur russischen Revolution http://www.marxists.org/deutsch/archiv/luxemburg/1918/russrev/teil4.htm (A Revolução Russa), IV

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“O facto de uma opinião ser amplamente compartilhada não é nenhuma evidência de que não seja completamente absurda; de facto, tendo-se em vista a maioria da humanidade, é mais provável que uma opinião difundida seja tola do que sensata.”

Bertrand Russell (1872–1970)

The fact that an opinion has been widely held is no evidence whatever that it is not utterly absurd; indeed in view of the silliness of the majority of mankind, a widely spread belief is more likely to be foolish than sensible
Marriage and Morals - Página 58, Bertrand Russell - H. Liveright, 1929, 320 páginas

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“Os intelectuais liberais devem ser agitadores, derrubar a opinião corrente hostil à economia capitalista.”

Friedrich August von Hayek (1899–1992) economista e filósofo britânico

Em uma entrevista com Guy Sorman, em 1988
"A competição é valiosa apenas porque, e na medida em que, seus resultados são imprevisíveis e, em sua totalidade, diferentes daqueles que se alcançou, ou se poderia ter alcançado, visando-os deliberadamente." Friedrich Hayek, Competition as a Discovery Procedure
"As imperfeições reais inevitáveis da competição não são, nem remotamente, um argumento contra a competição, assim como as dificuldades de se alcançar uma solução perfeita em qualquer outra tarefa não seria um argumento contra a mera tentativa de resolvê-la, ou tão remotamente quanto a saúde imperfeita seria um argumento contra a saúde." Friedrich Hayek, O Significado de Competição
"O sistema [de mercado] em sua totalidade baseia-se em incentivar todos a empregarem sua habilidade na descoberta de circunstâncias particulares que lhes permitam prever mudanças próximas com o máximo de acuidade possível. Esse incentivo seria eliminado se cada decisão não envolvesse risco de perda, ou se coubesse a uma autoridade decidir se determinado erro de previsão seria perdoável ou não." Friedrich Hayek, Direito, Legislação e Liberdade, cap. 10
"Toda a nossa concepção de justiça baseia-se na convicção de que diferenças de perspectiva quanto a detalhes são suscetíveis de resolução pela descoberta de normas que, uma vez enunciadas, imponham o assentimento geral." Friedrich Hayek, Direito, Legislação e Liberdade, Vol. 2, cap. 7
"A principal vantagem de se ter uma autoridade internacional deveria consistir no fato de ela poder proteger um estado membro das medidas nocivas dos outros e nunca no de forçá-lo a participar das tolices dos outros." Friedrich Hayek, Desestatização do Dinheiro
"O fato de que não devemos acreditar em nada que seja comprovadamente errado não significa que devamos acreditar apenas naquilo cuja verdade foi demonstrada." Friedrich Hayek, Os Fundamentos da Liberdade, cap. 4
"Um mundo estéril de convicções, depurado de todos os elementos cujos valores não podem ser demonstrados de maneira positiva, provavelmente não seria menos letal que um estado equivalente na esfera biológica." Friedrich Hayek, Os Fundamentos da Liberdade, cap. 4
“O fato de a utilidade de um objeto ou ação, comumente definida como sua capacidade de satisfazer os desejos humanos, não possuir a mesma magnitude para diferentes indivíduos, parece agora tão óbvio que é difícil compreender como cientistas respeitados trataram a utilidade como um atributo objetivo, geral e mesmo mensurável dos objetos físicos.” Friedrich Hayek, Arrogância Fatal
"Provavelmente, todas as generalizações que podemos formular dependem de generalizações que se encontram em um nível ainda mais elevado, que não conhecemos explicitamente mas que, não obstante, governam o funcionamento de nossas mentes. Embora sempre nos esforcemos por descobrir os princípios mais gerais sobre os quais assentam nossas decisões, este é, provavelmente, por sua natureza, um processo que nunca chegará ao fim." Friedrich Hayek, Os Fundamentos da Liberdade, cap. XIV
"Na verdade, a possibilidade de se estender uma ordem de paz – para além do pequeno grupo que poderia concordar quanto a fins particulares – aos membros da Grande Sociedade, que não teriam condições de chegar a esse acordo, deve-se à descoberta de um método de cooperação que exige acordo somente quanto a meios e não quanto a fins." Friedrich Hayek, Direito, Legislação e Liberdade, Vol. 2, cap. 7
"O que eu quero mostrar é que os homens nunca são guiados, em sua conduta, exclusivamente por sua compreensão das conexões causais entre meios particularmente conhecidos e certos fins desejados, mas também sempre por meio de regras de conduta das quais eles não são conscientes, que certamente eles nunca conscientemente inventaram, e que discernir sua função e importância é uma tarefa difícil e apenas parcialmente realizada pelos esforços científicos." F. A. Hayek, The Errors of Construtivism
"O socialismo é, de fato, basicamente, uma revolta contra a justiça imparcial, que considera apenas a conformidade de ações individuais a normas independentes de fins, sem levar em conta os efeitos da aplicação destas a casos particulares. Assim, um juiz socialista seria na verdade uma contradição em termos; pois seu ideário o impede necessariamente de aplicar apenas aqueles princípios gerais subjacentes a uma ordem espontânea de ações, e o conduz a levar em conta considerações que nada têm a ver com a justiça da conduta individual." Friedrich Hayek, Direito, Legislação e Liberdade, cap. 5
"Keynes tinha uma presunção suprema sobre seu poder de manipular a opinião pública. Você sabe, ele fez aquele truque sobre o tratado de paz. E desde então, ele acreditava que poderia manipular a opinião pública como se ela fosse um instrumento. E, por essa razão, ele não estava tão alarmado pelo fato de que suas ideias estavam sendo mal-interpretadas. "Oh, eu posso consertar isso a qualquer momento." Esse era seu sentimento quanto a isso." Friedrich Hayek, in: interview with Leo Rosten (1978)
"Se democracia e governo limitado se tornaram concepções irreconciliáveis, nós precisamos encontrar uma nova palavra para o que uma vez poderia ser chamado de democracia limitada. Nós queremos a opinião da demos para ser a autoridade última, mas não podemos permitir ao poder bruto da maioria, seu kratos, fazer violência descontrolada aos indivíduos. A maioria deve, portanto, governar (archein) por 'leis estabelecidas e permanentes, promulgadas e conhecidas do povo, e não por meio de decretos improvisados' [John Locke]. Podemos, porventura, descrever tal ordem política associando demos com archein e chamando de demarquia tal governo limitado, no qual a opinião, mas não a vontade particular do povo, é a maior autoridade." Friedrich Hayek, New Studies in Philosophy, Politics, Economics and the History of Ideas
"É natural que a arte de viver e os valores não materiais se tenham aperfeiçoado sobretudo graças àqueles que não tinham preocupações materiais." Friedrich Hayek, Os Fundamentos da Liberdade, cap. VIII
"Nós compreendemos agora que todas as estruturas duradouras acima do nível dos mais simples átomos, e até o cérebro e a sociedade, são resultado de, e só podem ser explicadas em termos de, processos de evolução seletiva, e que as mais complexas mantêm-se por meio de constante adaptação de seus estados internos a mudanças no ambiente." Friedrich Hayek, Law, Legislation and Liberty, "Poscript"
"A liberdade dentro da lei implica liberdade econômica, enquanto o controle econômico, como o controle de todos os meios para todos os fins, torna a restrição de toda liberdade possível.” Friedrich Hayek, Liberalism, 7
"Talvez com a única exceção da Suíça, o governo central não só se tornou, em quase todos os países, o governo por excelência, mas vem incorporando constantemente um número cada vez maior de atividades à sua competência exclusiva." Friedrich Hayek, Law, Legislation and Liberty, cap. 18
"As normas em cujo âmbito os cidadãos agem constituem uma adaptação da sociedade como um todo a seu ambiente e às características gerais dos seus membros. Elas servem, ou devem servir, para auxiliar os indivíduos a estabelecer planos de ação com boas possibilidades de ser postos em prática." Friedrich Hayek, Os Fundamentos da Liberdade, cap. 10, parte 6
"A coerção, portanto, é indesejável porque impede o ser humano de utilizar plenamente seus poderes mentais e, consequentemente, de prestar a maior contribuição possível à comunidade. Embora o coagido ainda procure obter o melhor para si em dado momento, o único plano ao qual suas ações obedecem é o determinado pelo coator.” Friedrich Hayek, Os Fundamentos da Liberdade, cap. 9, parte 1
"O fato de os atos praticados dentro da esfera privada do indivíduo não serem objeto da ação coercitiva do Estado não significa necessariamente que em uma sociedade livre tais atos estejam isentos da pressão ou desaprovação da opinião pública." Friedrich Hayek, Os Fundamentos da Liberdade
"Provavelmente, não é um exagero afirmar que todo avanço importante na teoria econômica durante os últimos cem anos foi um passo adiante na aplicação consistente do subjetivismo ... Este é um desenvolvimento que provavelmente foi realizado de forma mais consistente por Ludwig von Mises, e acredito que a maior parte das peculiaridades de seus pontos de vista, que de início atingem muitos leitores como traços estranhos e inaceitáveis, seguem-se do fato de que, no desenvolvimento consistente da abordagem subjetivista, durante muito tempo ele avançou à frente de seus contemporâneos." Friedrich Hayek, The Counter-Revolution of Science
“O conhecimento do comércio e das explicações da determinação dos valores relativos em termos da utilidade marginal é fundamental para se compreender a ordem da qual depende o sustento das multidões existentes de seres humanos. Qualquer pessoa com boa formação deveria conhecer essas questões.” Friedrich Hayek, A Arrogância Fatal
"A falha de toda a abordagem utilitarista reside no fato de que, sendo uma teoria que pretende explicar um fenômeno que consiste num corpo de normas, elimina por completo o fator que as torna necessárias, a saber, nossa ignorância." Friedrich Hayek, Direito, Legislação e Liberdade, Vol. 2
"O conteúdo empírico na teoria econômica – a única parte que não está meramente preocupada com as implicações, mas sim com as causas e efeitos e que leva então a conclusões as quais, de qualquer maneira em princípio, são capazes de verificação – consiste em proposições sobre a obtenção de conhecimento.” Friedrich Hayek, Economics and Knowledge
"O liberalismo clássico fundava-se na convicção de que havia princípios de conduta justa suscetíveis de ser descobertos e universalmente aplicáveis, os quais podiam ser reconhecidos como justos independentemente dos efeitos da sua aplicação a grupos específicos." Friedrich Hayek, Direito, Legislação e Liberdade, Vol. 1
"As normas de conduta justa não podem alterar o fato de que, com um comportamento perfeitamente justo de ambas as partes, a baixa produtividade do trabalho em alguns países produzirá uma situação em que os salários pelos quais todos podem obter emprego serão muito baixos." Friedrich Hayek, Direito, Legislação e Liberdade, Vol. 1
"A garantia de benefícios particulares para pessoas particulares como recompensa que corresponda a seus méritos ou necessidades, embora estimada, requer um tipo de ordem da sociedade completamente diferente da ordem espontânea que se formará se os indivíduos são restringidos apenas por regras gerais de conduta justa.” F. A. Hayek, Liberalism, 11
"Sem dúvida, as faculdades peculiares de um sistema nervoso central consistem justamente no fato de que estímulos específicos não evocam diretamente respostas específicas, mas possibilitam a certas classes ou configurações de estímulos estabelecer determinadas disposições com relação às classes de ações, e que somente a superimposição de muitas dessas disposições especifica a ação particular resultante." Friedrich Hayek, Direito, Legislação e Liberdade, cap. I
“A proposição que devemos tentar estabelecer é que qualquer aparato de classificação deve possuir uma estrutura de um grau maior de complexidade do que aquele possuído pelos objetos que ele classifica; e que, portanto, a capacidade de qualquer agente explicativo deve ser limitada a objetos com uma estrutura possuindo um grau de complexidade menor do que o dele. Se isso é correto, significa que qualquer agente explicativo nunca pode explicar objetos de sua própria natureza, ou de seu próprio grau de complexidade, e, portanto, que o cérebro humano nunca pode explicar completamente suas próprias operações.” F. A. Hayek, The Sensory Order, 1952
" Os historiadores do direito concordam que, nesse sentido, todos os famosos 'legisladores' antigos, de Ur-Nammu e Hamurábi a Sólon, Licurgo e os autores das Doze Tábuas Romanas, não tencionaram criar um novo direito, mas simplesmente enunciar qual era e sempre fora o direito." Friedrich Hayek, Direito, Legislação e Liberdade, cap. 4
“O que eu vejo agora de forma mais clara é o problema de minha relação com Mises, que começou com meu artigo de 1937 sobre economia e conhecimento, o qual foi uma tentativa de persuadir o próprio Mises de que, quando ele afirmava que a teoria de mercado era a priori, ele estava errado; porque o que era a priori era apenas a lógica da ação individual, mas no momento em que você passa disso para a interação de muitas pessoas, você entra no campo empírico.” (Hayek on Hayek, p. 72)
"Se frequentemente não reconhecemos que as leis gerais e igualmente aplicáveis a todos proporcionam a proteção mais eficaz contra violações da liberdade individual, isto se deve, principalmente, ao hábito de tacitamente se isentar delas o Estado e seus agentes e de se imaginar que o governo tem o poder de isentar indivíduos." Friedrich Hayek, Os Fundamentos da Liberdade, cap. XIV
“A elaboração de leis propriamente dita, por outro lado, não deveria ser dirigida por interesses, mas pela opinião, i. e., pelas concepções sobre que tipo de ação é certo ou errado – não como um instrumento para a consecução de fins específicos, mas como uma norma permanente e independente do efeito sobre determinados indivíduos ou grupos.” Direito, Legislação e Liberdade, volume 3
"A coerção é maléfica precisamente porque anula o indivíduo enquanto ser que pensa e avalia, fazendo dele um mero instrumento dos fins de outrem." Friedrich Hayek, Os Fundamentos da Liberdade, cap. 1, parte 7
"Uma política ótima em uma cataláxia pode visar, ou deve visar, a aumentar as chances de que qualquer membro da sociedade, tomado ao acaso, tenha uma renda grande, ou, o que equivale à mesma coisa, à chance de que, seja qual for sua quota na renda total, a parte equivalente dessa quota seja tão grande quanto é possível fazê-la tornar." Friedrich Hayek, The Principles of a Liberal Social Order
"Conhecemos o caráter geral das forças auto-reguladoras da economia e as condições gerais em que essas forças irão funcionar ou não, mas não conhecemos todas as circunstâncias particulares para as quais elas provocam uma adaptação. Isso é impossível por causa da independência geral de todas as partes do processo econômico, ou seja, porque, a fim de interferir com sucesso em qualquer ponto, teríamos de saber todos os detalhes de toda a economia, não apenas do nosso próprio país, mas de todo o mundo." Friedrich Hayek, The Economy, Science and Politics
"A principal tarefa da economia política parece ser, deste modo, criar uma infraestrutura na qual o indivíduo não apenas pode livremente decidir para si o que ele quer ou não, mas na qual, também, essa decisão, baseada em seu conhecimento particular, contribuirá tanto quanto possível para o produto agregado." Friedrich Hayek, The Economy, Science and Politics
"Devemos entender que as fontes de muitos dos fatores mais perniciosos deste mundo não são em geral mentes perversas, mas idealistas magnânimos, e que, em particular, os fundamentos do barbarismo totalitário foram estabelecidos por scholars respeitáveis e bem-intencionados que nunca reconheceram sua prole."  F. A. Hayek, Direito, Legislação e Liberdade
"O que a autoridade planejadora teria que saber seria não apenas meras somas, mas condições peculiares e distintas prevalecentes em cada empresa, as quais afetam a informação sobre valores transmitidos através dos preços de mercado, mas que se perderiam completamente em qualquer informação estatística sobre quantidades que podem chegar à autoridade de tempos em tempos." Friedrich Hayek, "Two Pages of Fiction: The Impossibility of Socialist Calculation", Economic Affairs (1982)
“Quais são, então, as características essenciais do verdadeiro individualismo? A primeira coisa que deve ser dita é que ele é, primeiramente, uma teoria da sociedade – uma tentativa de compreender as forças que determinam a vida social do homem –, e apenas em segunda instância um conjunto de máximas políticas derivadas desse ponto de vista sobre a sociedade. Esse fato já deveria, por si só, ser suficiente para refutar as mais tolas das incompreensões comuns: a crença de que o individualismo postula a (ou baseia seus argumentos na suposição da) existência de indivíduos isolados e independentes, ao invés de começar por homens cuja inteira natureza e caráter é determinada por sua existência em sociedade. Se aquela alegação fosse verdade, ele não teria nada para contribuir para a nossa compreensão da sociedade. Mas a sua constatação básica é bastante diferente; é que não há qualquer outra maneira de compreensão dos fenômenos sociais a não ser através do nosso entendimento das ações individuais direcionadas a outras pessoas e guiadas por seu comportamento esperado." F. A. Hayek, Individualism: True and False
"Os três grandes valores negativos – Paz, Liberdade e Justiça – são, de fato, os únicos fundamentos imprescindíveis da civilização que cabe ao governo prover. Estão necessariamente ausentes na condição 'natural' do homem primitivo, e os instintos inatos do homem não os propiciam aos seus semelhantes." Friedrich Hayek, Law, Legislation and Liberty, cap. 18
"Um mundo em que a maioria pudesse impedir o surgimento de tudo que ela própria não aprovasse seria um mundo estagnado e, provavelmente, em decadência." Friedrich Hayek, Os Fundamentos da Liberdade, cap. VIII
"Na prática, regularmente é o teórico coletivista quem exalta a razão individual e demanda que todas as forças da sociedade sejam submetidas à direção de uma única mente dominante, enquanto é o individualista que reconhece as limitações dos poderes da razão individual e, consequentemente, advoga a liberdade como um meio para o mais completo desenvolvimento dos poderes do processo inter-individual." Friedrich Hayek, The Counter-Revolution of Science, "Purposive" Social Formations (ch. 8)
"O requisito essencial para a proteção do indivíduo contra a coerção não é a posse de propriedade, mas o fato de os meios materiais que lhe permitem seguir qualquer plano de ação não deverem estar totalmente sob o controle exclusivo de outro agente." Friedrich Hayek, Os Fundamentos da Liberdade, cap. 9, parte 6
“Uma vez que o valor da liberdade repousa sobre as oportunidades de ações imprevistas e imprevisíveis que ela oferece, raramente saberemos o que perdemos em decorrência de determinada restrição à liberdade." F. A. Hayek, Direito, Legislação e Liberdade
“Que o verdadeiro individualismo afirma o valor da família e de todos os esforços comuns da pequena comunidade e do pequeno grupo, que ele acredita em autonomia local e associações voluntárias, e que de fato seu argumento se sustenta largamente na asserção de que muito daquilo para o que se usualmente invoca a ação coercitiva do Estado pode ser melhor feito pela colaboração voluntária, não precisa ser mais enfatizado." Hayek, Individualism: True and False
"Não é preciso repetir que a inflação não é uma calamidade natural inevitável; ela é, sempre, o resultado da fraqueza ou da ignorância dos responsáveis pela política monetária." Friedrich Hayek, Os Fundamentos da Liberdade
"Se o fenômeno social não mostrasse qualquer ordem exceto aquela que fosse conscientemente desenhada, não haveria de fato espaço para ciências teóricas da sociedade e haveria, como se argumenta frequentemente, apenas problemas de psicologia." Friedrich Hayek, The Counter-Revolution of Science, The Individualist and "Compositive" Method of the Social Sciences (ch. 4)
"Colocar junto, sob o nome de 'iluminismo' (ou Aujklärung), os filósofos franceses por um lado, de Voltaire a Condorcet, e por outro lado os pensadores escoceses e ingleses, de Mandeville até Hume, Smith e Burke, é encobrir diferenças que, pela influência desses homens no século posterior, foram muito mais importantes do que qualquer similaridade superficial que possa existir." Friedrich Hayek, Studies, The Legal and Political Philosophy of David Hume
"Meus ganhos ao ler ou ouvir o que as outras pessoas pensavam foi que isso mudou, por assim dizer, as cores dos meus próprios conceitos. O que eu lia ou ouvia não me capacitava a reproduzir seus pensamentos, mas alterava meu pensamento. Eu não conservaria suas ideias ou conceitos, mas modificaria as relações entre os meus próprios."   Friedrich Hayek, Two Types of Mind
"A concorrência deve ser encarada corno um processo em que as pessoas adquirem e transmitem conhecimento – tratá-la como se todo esse conhecimento estivesse, desde o início, à disposição de qualquer pessoa é transformá-la num contra-senso. E é tão absurdo julgar os resultados concretos da concorrência com base numa ideia preconcebida dos produtos que ela 'deve' gerar quanto o seria julgar os resultados da experimentação científica por sua correspondência com o que era esperado." F. A. Hayek, Direito, Legislação e Liberdade, cap. XV
"Pouco se atentou para o fato fundamental da inelutável ignorância dos homens a respeito da maioria das bases em que assenta o processo da civilização. Filósofos e estudiosos da sociedade têm geralmente atenuado sua importância, considerando-a uma imperfeição menor, que poderia ser mais ou menos desprezada." Friedrich Hayek, Os Fundamentos da Liberdade, cap. II
"A tradição anti-racionalista, no caso, está mais próxima da tradição cristã, que define o homem como falível e pecador, enquanto o perfeccionismo dos racionalistas é incompatível com tal tradição. Nem mesmo o famoso conceito do "homem econômico" pertence, originalmente, à tradição evolucionista britânica. Não seria tão exagerado afirmar que, segundo aqueles filósofos britânicos, o homem era, por natureza, preguiçoso e indolente, imprevidente e esbanjador, e que apenas por força das circunstâncias poderia ser obrigado a se comportar de forma econômica ou aprender a adaptar cuidadosamente seus meios a seus fins. O homo oeconomicus só foi dado a conhecer por John Stuart Mill, juntamente com várias outras idéias que pertencem muito mais à tradição racionalista que à evolucionista." F. A. Hayek, Os Fundamentos da Liberdade, cap. IV
"Essa ignorância necessária da maioria dos fatos particulares que integram a ordem de uma Grande Sociedade é a causa do problema central de toda ordem social, e a falsa hipótese que leva a colocá-la provisoriamente em segundo plano em geral nunca é explicitamente abandonada, mas apenas convenientemente esquecida." F. A. Hayek, Direito, Legislação e Liberdade, cap. I
"A importância da imutabilidade e clareza da lei para a viabilidade de uma sociedade livre dispensa comentários. Não existe, provavelmente, fator que tenha contribuído mais para a prosperidade do Ocidente do que a relativa imutabilidade e clareza da lei, que aqui predominou." Friedrich Hayek, Os Fundamentos da Liberdade, cap. XIV
"Falar de uma sociedade cujos fatos particulares o observador ou qualquer de seus integrantes conhece em sua totalidade é falar de algo inteiramente diverso de tudo que jamais tenha existido – uma sociedade na qual praticamente tudo que se encontra na nossa não existiria e não poderia existir e que, se jamais existisse, possuiria propriedades que nem sequer somos capazes de imaginar." F. A. Hayek, Direito, Legislação e Liberdade, cap. I
"Aquilo de que esse homem precisará para fazer uma boa escolha entre as opções que conhece são sinais, na forma dos preços conhecidos que pode obter pelos serviços ou bens alternativos que está apto a produzir. De posse dessa informação, será capaz de usar seu conhecimento das circunstâncias de seu meio ambiente para escolher seu objetivo imediato ou a atividade da qual espera obter os melhores resultados. Será por meio dessa escolha de objetivos imediatos – para ele, simplesmente um meio generalizado de alcançar seus fins últimos – que o indivíduo usará seu conhecimento particular dos fatos para atender às necessidades de seus semelhantes; e é, portanto, graças à liberdade de escolher os fins pessoais que se processa a utilização do conhecimento disperso por toda a sociedade." Friedrich Hayek, Direito, Legislação e Liberdade, Vol. 2, cap. 7
"Tudo levaria a crer que, onde quer que tenha surgido uma Grande Sociedade, ela foi possibilitada por um sistema de normas de conduta justa que incluía o que David Hume chamava de 'as três leis fundamentais da natureza, a da estabilidade da propriedade, a de sua transferência por consentimento e a do cumprimento das promessas' ou como um autor contemporâneo sintetiza o conteúdo essencial de todos os sistemas atuais de direito privado: 'a liberdade de contrato, a inviolabilidade da propriedade e a obrigação de compensar o outro pelo dano produzido por culpa própria.” Friedrich Hayek, Direito, Legislação e Liberdade, volume 2
"Se o que é chamado Sprachgefübl consiste em nossa capacidade de seguir regras ainda não formuladas, não há qualquer razão por que, por exemplo, o senso de justiça (o Rechtsgefühl) não deveria também consistir em tal capacidade de seguir regras que nós não conhecemos no sentido de podermos declará-las.” F. A. Hayek, Rules, Perception and Intelligibility
“Não há justificativa para o mito cuidadosamente propagado de que é necessário haver, num dado território, um tipo uniforme de dinheiro ou moeda legal.” F. A. Hayek, Direito, Legislação Liberdade, volume 3
"Sem duvida alguma, foi somente quando o poder passou para as mãos da maioria que se julgou desnecessário continuar limitando o poder do Estado." Friedrich Hayek, Por que não sou um conservador
"Inaceitável não é a democracia, e sim o Estado com poderes ilimitados, e não vejo por que os indivíduos não devam ter o direito de aprender a limitar o âmbito do governo da maioria bem como o de qualquer outra forma de governo." Friedrich Hayek, Por que não sou um conservador
"O mal maior é o governo ilimitado, e ninguém tem o direito de fazer uso de um poder ilimitado. Os poderes de que a democracia moderna dispõe seriam ainda mais intoleráveis nas mãos de alguma pequena elite." Friedrich Hayek, Por que não sou um conservador
"O liberal difere do conservador na disposição de aceitar esta ignorância e de admitir que sabemos muito pouco, sem reivindicar uma autoridade de origem supranatural do conhecimento sempre que rua razão falhar." Friedrich Hayek, Por que não sou um conservador
"Ao contrário do racionalismo da Revolução Francesa, o verdadeiro liberalismo não é contrário à religião, e apenas posso deplorar a militância anti-religiosa, essencialmente não liberal, que animou grande parte do liberalismo no continente europeu no século XIX." Friedrich Hayek, Por que não sou um conservador
"O que distingue o liberal do conservador é que, por mais profundas que sejam suas convicções espirituais, ele nunca se considerará no direito de impô-las aos demais e o fato de, para ele, o espiritual e o temporal serem esferas distintas que não devem ser confundidas." Friedrich Hayek, Por que não sou um conservador
"Sem preferir o novo apenas por ser novo, o liberal está consciente de que é da essência da realização humana produzir o novo; e está preparado para conviver com o novo conhecimento, goste ou não de seus efeitos imediatos." Friedrich Hayek, Por que não sou um conservador
"Pessoalmente, acho que o aspecto mais reprovável da atitude conservadora é sua tendência a rejeitar novos conhecimentos, ainda que bem fundamentados, porque desaprova algumas das consequências que aparentemente decorrem deles – ou, mais francamente, seu obscurantismo." Friedrich Hayek, Por que não sou um conservador

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“A intolerância pode ser aproximadamente definida como a indignação dos que não têm opinião.”

Gilbert Keith Chesterton (1874–1936)

Bigotry may be roughly defined as the anger of men who have no opinions.
Heretics - página 296, Gilbert Keith Chesterton - John Lane, 1905 - 305 páginas

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“Poder é fundado em opinião.”

Napoleão Bonaparte (1769–1821) monarca francês, militar e líder político

Atribuídas

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“Divergência de opinião jamais deve ser motivo para hostilidade.”

Mahátma Gándhí (1869–1948) líder político e religioso indiano

Outras

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“Os três maiores gênios brasileiros, na minha opinião: Aleijadinho, Machado de Assis e Villa-Lobos, só foram porque foram profundamente brasileiros.”

Celso Furtado (1920–2004) economista brasileiro

Fonte não especificada
A Fantasia Desfeita, Outras citações

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“Não seria bom se todos nós pensássemos da mesma forma. É a diferença de opinião que promove as corridas de cavalo.”

Mark Twain (1835–1910) escritor, humorista e inventor norte-americano

It were not best that we should all think alike; it is difference of opinion that makes horse races.
The Mark Twain omnibus: drawn from the works of Mark Twain [pseud.] - página 154, Mark Twain - Harper, 1935 - 441 páginas

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“Os adversários acreditam que nos refutam quando repetem a própria opinião e não consideram a nossa.”

Johann Wolfgang von Goethe (1749–1832) escritor alemão

Gegner glauben uns zu widerlegen, wenn sie ihre Meinung wiederholen und auf die unsrige nicht achten.
Goethe's Werke. Vollständige Ausg. letzter Hand - Página 136 http://books.google.com.br/books?id=lWMPAAAAQAAJ&pg=RA1-PA136, Johann Wolfgang von Goethe - 1834

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“Nunca houve no mundo duas opiniões iguais, nem dois fios de cabelo ou grãos. A qualidade mais universal é a diversidade.”

Et ne feut iamais au monde deux opinions pareilles, non plus que deux poils, ou deux grains : leur plus universelle qualité , c'est la diversité.
Essais: avec des sommaires analytiques, et les notes de tous les commentateurs; precedes de la preface de Mademoiselle de Gournay et d'un pr℗ecis de la vie de Montaigne‎, Livre II, Chapitre XXXVII - Página 330 http://books.google.com.br/books?id=trI5AAAAcAAJ&pg=PA330, Michel Eyquem de Montaigne, Marie de Jars de Gournay - Tardieu-Denesle, 1828 - 391 páginas
Ensaios, Livro 2

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