Frases sobre morte
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“Outro assunto de que vejo a Dilma Rousseff falar muito, batendo no peito, é o de que no Brasil o desemprego é baixíssimo. Mentira! Nós temos a maior taxa de desemprego do mundo! E eu tenho duas provas dos nove para confirmar isso aí. O Governo do PT só considera desempregado quem procura emprego. A própria Dilma disse, no último debate, que o Bolsa Família atinge 14 milhões de famílias. Dessa vez, ela acertou a multiplicação. Falou que 56 milhões de pessoas são cobertas pelo Bolsa Família, e a condição número 1 para receber Bolsa Família é não trabalhar. Ou seja, nós temos pouco mais de 25% do povo brasileiro que não trabalha; somando-se aos 5% dos que querem trabalhar e não encontram emprego, só aí temos 30% de desempregados no Brasil. Somando-se àqueles que não procuram emprego porque desistiram, nós nos aproximamos de 40% de taxa de desemprego no País. E quando a Dilma diz que a taxa é diminuta, em torno de 6%, qual é a prova que eu apresento para isso aí? Se realmente fosse pequena essa taxa de desemprego, o nosso PIB não seria próximo de zero. Outra prova que eu apresento é a seguinte: em qualquer local onde o desemprego é pequeno, o número de mortes por mil habitantes também é pequeno, e nós temos um dos maiores índices de mortes por 100 mil habitantes do mundo. O fato é que os números são maquiados. Cada um que perde o emprego aqui no Brasil, sendo humilde, vai para o Bolsa Família e passa a ser considerado como empregado.”

Jair Bolsonaro (1955) 38º Presidente do Brasil

Década de 2010, 2014

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“Pena de morte deve ser aplicada para qualquer crime premeditado.”

Jair Bolsonaro (1955) 38º Presidente do Brasil

Em entrevista à revista IstoÉ Gente em 2000.
Década de 2000, 2000

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“Estamos inclinados a ter os conhecimentos sobre a morte de Pinelli com a exumação do cadáver.”

Carlo Biotti (1901–1977) Presidente do Tribunal Penal Milão, Supremo Tribunal de Justiça, Membro do Conselho do clube de futebol AC …

Ibid

Silvina Ocampo photo

“O amor e a morte se parecem: quando estamos perdidos acudimos a eles.”

Silvina Ocampo (1903–1993)

El amor y la muerte se parecen: cuando estamos perdidos acudimos a ellos.
Cuentos completos, Volume 1, Emecé, 1999 - 481 páginas, p. 135 https://books.google.com.br/books?id=YUlfAAAAMAAJ&q=%22El+amor+y+la+muerte+se+parecen:+cuando+estamos+perdidos+acudimos+a+ellos.%22&dq=%22El+amor+y+la+muerte+se+parecen:+cuando+estamos+perdidos+acudimos+a+ellos.%22&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwi8uMLg9-zRAhWKIJAKHYDyBOQQ6AEIJDAB.

David Irving photo

“Se os judeus foram mortos em Auschwitz ou Treblinka ou em qualquer outro lugar … não foi um crime porque eles eram judeus, era um crime porque eram judeus inocentes que estavam sendo mortos. Foi a sua inocência que fez … um crime e não o judaísmo deles que o tornaram um crime.”

David Irving (1938)

If the Jews were killed at Auschwitz or Treblinka or anywhere else...it wasn't a crime because they were Jews, it was a crime because they were innocent Jews who were being killed. It was their innocence that made...it a crime and not their Jewishness that made it a crime.
www.youtube.com/watch?v=jgGP_evkvOk

“Somente vivendo à beira da morte você pode entender a indescritível alegria da vida.”

James Clavell (1921–1994)

Only by living at the edge of death can you understand the indescribable joy of life.
Do livro Shōgun (1975) - capítulo 56.

“O que são nuvens, salvo uma desculpa para o céu? O que é vida, salvo uma fuga da morte.”

James Clavell (1921–1994)

What are clouds, but an excuse for the sky? What is life, but an escape from death.
Do livro Shōgun (1975) - capítulo 43.

Yoshida Kenkō photo

“A hora da morte não espera nenhuma ordem. A morte nem vem da frente. É sempre por trás. Todos os homens sabem que vão morrer, mas eles não esperam que venha de repente, e ela os apanha desprevenidos.”

Yoshida Kenkō (1283–1350)

The hour of death waits for no order. Death does not even come from the front. It is ever pressing on from behind. All men know of death, but they do not expect it of a sudden, and it comes upon them unawares.
The Tsurezure Gusa de Yoshida Kenkō traduzido por George Sansom (1911).

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“A situação não saiu do controle, é outra situação dificil, Roraima já tinha tido problemas anteriormente. Roraima, no segundo semestre do ano passado, salvo engano na precisão dos números, nas rebeliões em Roraima, tivemos 18 mortos no ano passado, também numa sequência, e isso já vinha sendo monitorado pelas autoridades locais e avisado. Não saiu do controle.”

Alexandre de Moraes (1968) Lex Luthor

Publicação: do Portal de Notícias da Globo ( G1 http://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/2017/01/apos-massacre-em-rr-ministro-nega-que-situacao-tenha-saido-do-controle.html), 06/01/2017 12h25 - Atualizado em 06/01/2017 19h34
Entrevista ao ministro, ele fala das (2 chacinas) dos últimos dias que ocorreu em duais penitenciárias em dois estados brasileiro.

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“Durante o julgamento de Mike Tyson por estupro, por exemplo, o hotel onde o júri estava hospedado pegou fogo. Dois bombeiros morreram tentando salvar os ocupantes do prédio. O julgamento de Tyson nos tornou conscientes a respeito do homem estuprador, mas a morte dos dois bombeiros não nos tornou mais conscientes do homem como um salvador de vidas. Prestamos mais atenção num homem que praticou o mal do que em dois que praticaram o bem; no homem que ameaçou uma mulher (a qual não morreu) do que nas dezenas de homens que salvaram centenas de homens e mulheres (para não falar nos dois que morreram).”

"The Mike Tyson trial. The hotel in which the jury is sequestered goes ablaze. Two firefighters die saving its occupants. The trial of Mike Tyson made us increasingly aware of men-as-rapists. The firefighters' deaths did not make us increasingly aware of men-as-saviors. We were more aware of one man doing harm than of two men saving, of one man threatening one women (who is still alive) than of dozens of men saving hundreds of people (and that two of those men died)."
Página 36.
The Myth of Male Power (1993), Parte 1

Propércio photo

“Pois nem piramides que atingem as estrelas, / nem lar de Jove Eleu que imita o céu, nem as riquezas do sepulcro de Mausolo / fogem a condição final da Morte. / Chuvas ou chamas dão um fim a sua glória: / tombam no peso tácito dos anos. Mas o renome ganho com talento nunca / passa - o talento em glória não tem morte.”

Propércio (-47–-16 a.C.)

"Nam neque pyramidum sumptus ad sidera ducti, / nec Iouis Elei caelum imitata domus, / nec Mausolei diues fortuna sepulcri / Mortis ab extrema condicione uacant. / Autillis flamma aut imber subducet honores, / annorum auttacito pondere uicta ruent. / at non ingenio quaesitum nomen ab aeuo / excidet : ingenio stat sine Morte decus."
Elegias. 3.2.19-26. Sexto Propércio; tradução e organização de Guilherme Gontijo Flores.
Estes versos abordam a temática da imortalidade alcançada através da fama obtida pela obra poética. É feita uma comparação com grandes construções do mundo antigo, todas destinadas a ruína com o passar dos tempos. Três das setes maravilhas do mundo antigo são citadas: A Pirâmide de Quéops; a Estátua de Zeus em Olímpia e o Mausoléu de Halicarnasso. Das três apenas uma ainda continua de pé, e já bem deteriorada em comparação com a época de seu apogeu. Horácio, em Odes. 3.30 aborda temática semelhante.
Fonte: Sexto Propércio. Elegias de Sexto Propércio; organização, introdução, tradução e notas: Guilherme Gontijo Flores. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2014. página 387. Nota referente a elegia 3.2.19-26.

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“Eis que, na economia da evolução, o nascimento espontâneo do abuso tem uma função na medida em que conduz a uma inversão de valores, com a morte dos velhos e o surgir dos novos.”

Pietro Ubaldi (1886–1972) Filosofo ìtalo-brasileiro, que fundamentou uma ciência espiritualista, apreciada até mesmo por Eintein.

P. Ubaldi - A Descida dos Ideais

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“Mate-me, ó meus amigos, pois a morte é apenas a minha vida.”

Mansour al-Hallaj (858–922)

Como citado em Sufismo: Uma Introdução ao misticismo islâmico por Annemarie Schimmel, pg 33, a série de Beck 2129, ISBN 978-3-40646-028-9, Google Books http://books.google.com/books?id=wWxFZAWhb4C.
Orígem

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Ricardo Boechat photo

“Ô, Malafaia, vai procurar uma rola, vai. Não me enche o saco. Você é um idiota, um paspalhão, um pilantra, tomador de grana de fiel, explorador da fé alheia. E agora vai querer me processar pelo que eu acabei de falar, porque é isso que você faz. Você gosta muito de palanque, e eu não vou te dar palanque porque você é um otário. Não vou fazer debate nenhum com você porque não quero te dar essa confiança. O que eu falei e repito é que num âmbito de igrejas neopentecostais estão acontecendo atos de incitação à tolerância religiosa, mais do que em outros ambientes. Em nenhum momento – é pegar as minhas falas que estão todas gravadas – eu disse qualquer coisa que generalizasse esse comentário. Até porque, diferente de você, não sou um idiota. Você é homofóbico, uma figura execrável, horrorosa, e que toma dinheiro das pessoas a partir da fé. Eu não sou rico porque tomei dinheiro das pessoas pregando salvação depois da morte. O meu salário, meus bens, meus patrimônios vieram do meu suor, não do suor alheio. Você é um charlatão, cara, que usa o nome de Deus, de Cristo para tomar dinheiro de fiéis. Você é tomador de grana, você e muito outros. Não tenho medo de você não, seu otário. Vai procurar uma rola, repetindo em português bem claro.”

Ricardo Boechat (1952–2019) jornalista brasileiro

Em resposta a Silas Malafaia, em 19/6/2015, que havia chamado Boechat de falastrão e pedido para que parasse de falar "asneiras", após comentário de Boechat sobre o apedrejamento de uma criança candomblecista.
Fonte: Ao vivo, Boechat responde Malafaia: “Vai procurar uma rola” https://www.revistaforum.com.br/ao-vivo-boechat-responde-malafaia-vai-procurar-uma-rola/. Revista Fórum, 19 de junho de 2015. Acesso em 12 de fevereiro de 2019.
Fonte: Ricardo Boechat se irrita com Silas Malafaia e desabafa: 'vai procurar uma r*' https://f5.folha.uol.com.br/celebridades/2015/06/1645174-ricardo-boechat-se-irrita-com-silas-malafaia-e-desabafa-vai-procurar-uma-r.shtml. F5, 19 de junho de 2015. Acesso em 12 de fevereiro de 2019.

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“Muitos que vivem merecem morrer. Alguns que morrem merecem viver. Você pode lhes dar a vida? Então não seja tão ávido para julgar e condenar alguém a morte, pois mesmo os mais sábios não podem ver os dois lados.”

"Many that live deserve death. Some that die deserve life. Can you give it to them? Then do not be too eager to deal out death in judgment, for even the very wise cannot see all ends."
Gandalf, em The Lord of the Rings.
O Senhor dos Anéis - Vol. 1 - A sociedade do anel. São Paulo: Martins Fontes, 1994. p. 88
Verificadas, O Senhor dos Anéis

Mário de Sá-Carneiro photo

“Sim, a minha pobre alma anda morta de sono, e não a deixam dormir - tem frio, e não sei aquecer! Endureceu-me toda! secou, ancilou-se-me; de forma que movê-la - isto é: pensar - me faz hoje sofrer terríveis dores. E quanto mais a alma me endurece, mais eu tenho ânsia de pensar! Um turbilhão de idéias - loucas idéias!”

Mário de Sá-Carneiro (1890–1916)

me silva a desconjuntá-la, a arrepanhá-la, a rasgá-la, num martírio alucinate! Até que um dia - óh!é fatal - ela se me partirá voará em estilhaços... A minha pobre alma! A minha pobre alma!..."
Extractos de Confissão de Lúcio

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“A morte de Puccini trouxou-me uma dor profunda. Não nunca acreditaria não poder ver novamente este homem grande. E são remanescidos orgulhosos ter provocado seu interesse, e eles estão reconhecendo que o fêz para saber a meus inimigos em artigo recente.”

Arnold Schönberg (1874–1951) Compositor austríaco

"La morte di Puccini mi ha recato un profondo dolore. Non avrei mai creduto di non dover più rivedere questo così grande uomo. E sono rimasto orgoglioso di aver suscitato il suo interesse, e Le sono riconoscente che Ella lo abbia fatto sapere ai miei nemici in un recente suo articolo."
Arnold Schönberg, carta a Alfredo Casella, janeiro de 1925 ( Wikipédia italiana )

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“A morte é sempre a morte, isto é, o esquecimento, isto é, a ausência de vida e, por conseguinte, de dor.”

O Conde de Monte Cristo, Alexandre Dumas; tradução de André Telles e Rodrigo Lacerda, Rio de Janeiro: Zahar, 2012, p. 1651 https://books.google.com.br/books?id=qQIkL_ZzrBcC&pg=PA1651.
Fala do personagem Morrel.
O Conde de Monte Cristo (1844)

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“É o temor da morte e da dor, a impaciência com o mal, uma furiosa e irreprimível sede de cura que nos cegam assim: é pura covardia o que torna nossa crença tão frouxa e manipulável.”

Montaigne, Os Ensaios, Uma Seleção (2010) http://www.blogdacompanhia.com.br/2010/11/os-ensaios-de-michel-de-montaigne/, Liv. II, Cap. XXXVII, p. 334, Org. M. A. Screech, Trad. Rosa Freire D'aguiar.
Ensaios, Livro 2

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“O Metal é como a máfia, é até a morte!”

Max Cavalera (1969) Músico brasileiro

Max Cavalera em entrevista a Whiplash.
Fonte: Whiplash.net (07/01/2019) https://whiplash.net/materias/news_759/295220-maxcavalera.html

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“É desconhecida a real natureza da alma, se é nascida junto às formas do corpo ou infundida durante o nascimento, ou se perece conosco, quando a morte separa corpo e alma, ou se visita as sombras de Plutão e os abismos sem fundo, ou adentra por indicação divina em outros animais.”

For it is unknown what is the real nature of the soul, whether it be born with the bodily frame or be infused at the moment of birth, whether it perishes along with us, when death separates the soul and body, or whether it visits the shades of Pluto and bottomless pits, or enters by divine appointment into other animals.
Fonte: De Rerum Natura, I. 113.

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“Não estou envergonhado de nada. Sei quem eu sou, e sou feliz. Atravesso uma turbulência, muitos já passaram por isso ou ainda vão passar. Sou um cara guerreiro e saudável. Vou continuar orando para o Papai do Céu me dar saúde. Não matei nem roubei ninguém. Queria deixar claro que não tenho nada a ver com a morte do Michael Jackson e nem fui eu quem trouxe a gripe suína para o Rio.”

Romario (1966) Senador da República e ex-jogador de futebol

Ao ser perguntado sobre as ações judiciais contra ele em Julho de 2009."
Fonte: Globoesporte.com, 20/07/09. http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Futebol/0,,MUL1236774-9825,00-ROMARIO+SOBRE+DIVIDAS+ACOES+JUDICIAIS+E+JOGOS+DE+AZAR+PARECE+QUE+VIREI+VILA.html

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“Sabe, minha classe de lealdade era uma lealdade a meu país, não a suas instituições ou seus governantes oficiais. O país é algo real, é o substancial, o eterno; é algo pelo que vigiar e preocupar-se e ao que ser leal. As instituições são estranhas, são meras roupas e as roupas podem ser mudadas, se tornar ásperas, deixar de ser confortáveis, deixar de proteger aos corpos do inverno, a enfermidade ou a morte. Ser leal aos trapos, disparar pelos trapos, venerar aos trapos, morrer pelos trapos, isso é lealdade ao irracional, é puramente animal. Isto pertence à monarquia, foi inventado pela monarquia; deixe que a monarquia os conserve.”

Mark Twain (1835–1910) escritor, humorista e inventor norte-americano

You see my kind of loyalty was loyalty to one's country, not to its institutions, or its office holders. The country is the real thing, the substantial thing, the eternal thing; it is the thing to watch over, and care for, and be loyal to; institutions are extraneous, they are its mere clothing, and clothing can wear out, become ragged, cease to be comfortable, cease to protect the body from winter, disease, and death. To be loyal to rags, to shout for rags, to worship rags, to die for rags--this is loyalty to unreason, it is pure animal; it belongs to monarchy, was invented by monarchy; let monarchy keep it.
A Connecticut Yankee in King Arthur's court - página 100, Mark Twain - Harper & Bros., 1899 - 433 páginas

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“Que depois de ser morta foi Rainha.”

Os Lusíadas (1572)
Fonte: Os Lusíadas, canto III
(referindo-se a Inês de Castro)

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“Está pois a pena de morte abolida nesse nobre Portugal, pequeno povo que tem uma grande história. (…) Felicito a vossa nação. Portugal dá o exemplo à Europa. Desfrutai de antemão essa imensa glória. A Europa imitará Portugal. Morte à morte! Guerra à guerra! Viva a vida! Ódio ao ódio. A liberdade é uma cidade imensa da qual todos somos concidadãos.”

Victor Hugo (1802–1885) poeta, romancista e dramaturgo francês

Victor Hugo citado em Vidas e Obras - Página 357 http://books.google.com.br/books?id=nSQZQiyeyaYC&pg=PA357, Maria Emilia Pinto Gachineiro, Editora Ferrari, 2007, ISBN 8590611124, 9788590611127
Atribuídas

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“Poema – Para dizer que eu nunca falei do Amor

Sobrevivi sozinho
Noites terríveis de insônia
Compartilhando a melancolia do meu coração
Com as lágrimas em meu travesseiro

Eu me apaixonei pela sua voz
Estive ao seu lado quando todos foram embora

Beijei a sua testa quando você precisou de carinho
Te levei café da manhã quando você estava se sentindo sozinha
Te peguei no colo, quando você sentiu medo do escuro

(Ah… Se você soubesse todas as coisas que eu fiz por você)
Me droguei com remédios que nunca daríamos aos nossos filhos
Só para controlar a dor que existia em meu coração
E acalmar as feridas que existiam no seu

Você se lembra quando conhecemos
A morte pela primeira vez?

Estávamos naquele quarto de hotel
Fodendo como dois viciados em sexo
Sentia a sua buceta molhada pulsando na minha boca
O seu gozo misturado com o teu sangue
Faziam dos seus gemidos sinfonias impuras;

Após declararmos o que definiríamos
Futuramente como amor
Você foi invadida por uma convulsão

Te segurei morta nos meus braços
Desci as escadas implorando por ajuda

Dentro da minha cabeça,
O diabo gargalhava sobre a minha miséria

Mas eu não podia desistir
Embora os seus olhos já sem vida
Me provassem o contrário

Pela primeira vez dobrei os joelhos para um Deus
Que jurei odiar
E o resto de nossas vidas passou diante dos meus olhos

Você acordou me dizendo;
‘’Amor eu te amo muito
Obrigado por não me abandonar’’

Vivemos um amor intenso
Mas hoje você me diz Adeus
Com a mesma intensidade que dizia
‘’Eu te amo’’

Eu fui embora quinze dias após
Te pedir em noivado

Hoje você voltou três meses depois
Você continua me dizendo Adeus
E eu continuo dizendo que Te amo…

Eu não te abandonei quando a morte
Beijou os seus lábios
Mas hoje você me abandona
Todas as vezes que preciso de ajuda

Mas eu compreendo o Adeus em suas palavras
Talvez eu não mereça o Amor que jurei te dar

Me lembro quando sonhávamos em beijar
A testa da nossa filha

Hoje…
Os meus sonhos são limitados
A uma garrafa de Whisky
E alguns cigarros velhos

Junto de uma corda que eu guardo
Na mesma gaveta
Que guardávamos as nossas alianças…
- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Niilismo Morte Deus Existencialismo Vida Nietzsche

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“Poema – Emma

Eu nunca vou me esquecer daquela noite
Você havia ido embora
No dia que eu também decidi partir

Hoje nos culpamos pela morte dela
Talvez aquela criança tivesse o seu sorriso
Ou os meus olhos

Tentei te ligar algumas vezes
E eu sei que você também tentou me ligar

Deveríamos segurar as nossas mãos
Como fizemos naquela noite no hospital

Mas nos culpamos todas as manhãs
Pela morte da nossa única filha

Talvez,
Este único acontecimento catastrófico
Tenha sido o real motivo pelo qual
Você tenha ido embora

Ainda visito os mesmos lugares
Ontem fui mais uma vez naquela praça

Encontrei uma garotinha sorrindo
No mesmo momento eu lembrei da nossa pequena;

Confesso que chorei por algumas horas
No mesmo banco que transamos algumas vezes

Chorei até finalmente a chuva vir
E fundir-se com as minhas lágrimas

Eu sei que você se culpa
Pelo excesso de remédios

Mas talvez se eu estivesse ao seu lado
Ela estaria hoje falando ‘’ Mamãe’’ pela primeira vez

A culpa foi toda minha
Eu sou maldito demais!

Ferrado demais!
Para que a vida me presenteasse com uma filha

Você não deveria ter se envolvido com alguém
Que vendeu a sua alma para o Diabo
Em troca de alguns livros

A maldição está nos meu sangue
Eu nunca serei capaz de gerar uma vida
Sem antes gerar a morte em seu lugar

Eu não sei aonde você está agora
Nunca mais tive notícias suas

Eu continuo aqui
Tentando de alguma forma compensar a dor
De ter perdido vocês duas

Me culpando todas as noites
Por não ter conseguido realizar o seu maior sonho

Dizem que quando você entrega a sua Alma para o Diabo
Deus abençoa a pessoa que você mais ama com uma vida

Hoje eu decidi me enforcar
Talvez seja uma forma
De trazer equilíbrio sabe?

Se algum dia você ler este poema e eu não estiver mais aqui
Não desista de ser mãe com outro alguém

Pois eu já terei partido
E direi a nossa filha
Que você sempre a amou…
- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Niilismo Morte Deus Existencialismo Vida Nietzsche

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“Os relatos da minha morte são muito exagerados.”

Mark Twain (1835–1910) escritor, humorista e inventor norte-americano
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“Comparação é a morte da alegria.”

Mark Twain (1835–1910) escritor, humorista e inventor norte-americano
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“Algo despertou atenção nas águas
Em uma bela tarde ensolarada de domingo
Entre a vida em quase morte
De uma criança que seguiu seu instinto

Pulou eminentemente nas correntezas
Cuja as águas do rio não podem ser paradas
Enquanto seus pulmões se encharcavam
O seu corpo pequeno sobre as águas boiava

A Corte Celestial solenemente surgiu
Luzes cegantes em branco incandescente
Vozes distantes e um turbilhão de centelhas
No fundo ouvia-se "Tsadic! Tsadic! Tsadic!"
Com pesar e tristeza

Surgiu uma luz onde já não mais se enxergava
E ouvia-se então uma voz imponente
Entonando "Neshamá Tsadic Yechidá para sempre!"
Enquanto seu espírito transcendia e era tocado
A criança assustada, então se acalmava

"Teu nome agora será esse, pois é pedido de um justo"
"Siga as mitzvot, não abaixe a cabeça e lute"
"Pois conheço teu coração e antevisto lhe preparei"
"Faça tua parte que da minha eu lhe cuidarei."

A criança então até sua matéria retorna
Dentro de um hospital em uma maca acordou relatando o ocorrido
Enquanto os médicos diziam que ela havia renascido.”

Algo despertou atenção nas águas Em uma bela tarde ensolarada de domingo Entre a vida em quase morte De uma criança que seguiu seu instinto Pulou eminentemente nas correntezas Cuja as águas do rio não podem ser paradas Enquanto seus pulmões se encharcavam O seu corpo pequeno sobre as águas boiava A Corte Celestial solenemente surgiu Luzes cegantes em branco incandescente Vozes distantes e um turbilhão de centelhas No fundo ouvia-se "Tsadic! Tsadic! Tsadic!" Com pesar e tristeza Surgiu uma luz onde já não mais se enxergava E ouvia-se então uma voz imponente Entonando "Neshamá Tsadic Yechidá para sempre!" Enquanto seu espírito transcendia e era tocado A criança assustada, então se acalmava "Teu nome agora será esse, pois é pedido de um justo" "Siga as mitzvot, não abaixe a cabeça e lute" "Pois conheço teu coração e antevisto lhe preparei" "Faça tua parte que da minha eu lhe cuidarei." A criança então até sua matéria retorna Dentro de um hospital em uma maca acordou relatando o ocorrido Enquanto os médicos diziam que ela havia renascido.
ABRAHAM SCHNEERSOHN

“Sinto que minhas palavras nunca soaram tão claras
Nem meus pensamentos se transbordaram tão rubros
Percebo que no raiar do sol me suplanto coisas raras
Mesmo envolvido a metempsicose de feitos puros

Não quero tocar essa chama novamente
E depois… Sempre correr pelos cotovelos
Fogo que arde em olhos mortos
E me secam ao repetir dos pesadelos

Conheço cada dia que se passa incessantemente
Mas não ouso a tocar essa chama novamente
Mesmo que meus olhos percam a claridade
Mesmo que o frio invada repetidamente

Há 50 portões não corrompidos para entender
Há 32 estradas para conhecer
Mas há 72 pontes que não pode se deixar ceder

Não tentarei mais tocar essa chama ardente
Ao menos sentir o calor que me carboniza por dentro
Devorando voraz minha sólida mente
Esperando o reencontro sem deixar pormenorizadamente.”

Sinto que minhas palavras nunca soaram tão claras Nem meus pensamentos se transbordaram tão rubros Percebo que no raiar do sol me suplanto coisas raras Mesmo envolvido a metempsicose de feitos puros Não quero tocar essa chama novamente E depois... Sempre correr pelos cotovelos Fogo que arde em olhos mortos E me secam ao repetir dos pesadelos Conheço cada dia que se passa incessantemente Mas não ouso a tocar essa chama novamente Mesmo que meus olhos percam a claridade Mesmo que o frio invada repetidamente Há 50 portões não corrompidos para entender Há 32 estradas para conhecer Mas há 72 pontes que não pode se deixar ceder Não tentarei mais tocar essa chama ardente Ao menos sentir o calor que me carboniza por dentro Devorando voraz minha sólida mente Esperando o reencontro sem deixar pormenorizadamente.
ABRAHAM SCHNEERSOHN

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“Algo despertou atenção nas águas
Em uma bela tarde ensolarada de domingo
Entre a vida em quase morte
De uma criança que seguiu seu instinto

Pulou eminentemente nas correntezas
Cuja as águas do rio não podem ser paradas
Enquanto seus pulmões se encharcavam
O seu corpo pequeno sobre as águas boiava

A Corte Celestial solenemente surgiu
Luzes cegantes em branco incandescente
Vozes distantes e um turbilhão de centelhas
No fundo ouvia-se “Tsadic! Tsadic! Tsadic!”
Com pesar e tristeza

Surgiu uma luz onde já não mais se enxergava
E ouvia-se então uma voz imponente
Entonando “Neshamá Tsadic Yechidá para sempre!”
Enquanto seu espírito transcendia e era tocado
A criança assustada, então se acalmava

“Teu nome agora será esse, pois é pedido de um justo”
“Siga as mitzvot, não abaixe a cabeça e lute”
“Pois conheço teu coração e antevisto lhe preparei”
“Faça tua parte que da minha eu lhe cuidarei.”

A criança então até sua matéria retorna
Dentro de um hospital em uma maca acordou relatando o ocorrido
Enquanto os médicos diziam que ela havia renascido. Algo despertou atenção nas águas
Em uma bela tarde ensolarada de domingo
Entre a vida em quase morte
De uma criança que seguiu seu instinto

Pulou eminentemente nas correntezas
Cuja as águas do rio não podem ser paradas
Enquanto seus pulmões se encharcavam
O seu corpo pequeno sobre as águas boiava

A Corte Celestial solenemente surgiu
Luzes cegantes em branco incandescente
Vozes distantes e um turbilhão de centelhas
No fundo ouvia-se “Tsadic! Tsadic! Tsadic!”
Com pesar e tristeza

Surgiu uma luz onde já não mais se enxergava
E ouvia-se então uma voz imponente
Entonando “Neshamá Tsadic Yechidá para sempre!”
Enquanto seu espírito transcendia e era tocado
A criança assustada, então se acalmava

“Teu nome agora será esse, pois é pedido de um justo”
“Siga as mitzvot, não abaixe a cabeça e lute”
“Pois conheço teu coração e antevisto lhe preparei”
“Faça tua parte que da minha eu lhe cuidarei.”

A criança então até sua matéria retorna
Dentro de um hospital em uma maca acordou relatando o ocorrido
Enquanto os médicos diziam que ela havia renascido.”

“DOCUMENTÁRIO
GUERRA INVISÍVEL – COVID-19
Produtora paulista Strada Filmes e Entretenimento inicia produção de um documentário através de depoimentos via vídeo

Durante o período da pandemia global oriunda do novo coronavírus, produtores brasileiros de diferentes regiões do país trabalham na produção de documentário a respeito da doença e as consequências socioeconômicas que esta época trará ao mundo daqui pra frente.
O objetivo do projeto é abordar do epicentro à transmissão global do vírus, e de como todo o planeta teve que se adequar frente à crise causada pela COVID-19. Desde os heróis da saúde até os trabalhadores autônomos; das principais medidas de quarentena às dificuldades do isolamento social; das notícias reais às fakenews espalhadas em redes sociais; em suma, um levantamento geral será posto em prática durante a própria pandemia, trazendo à equipe o desafio de apurar e selecionar as informações mais relevantes, com o intuito de produzir um documentário com o máximo de informação possível para registrar essa fase.
Para Anderson Del Duque, Diretor Geral do projeto, produzir um documentário sobre um tema tão delicado e atual será um grande desafio. Não só pela abrangência que o tema exige, mas em respeito e solidariedade a todos que enfrentam esse período das mais diversas formas possíveis.
Para completar o trabalho, o documentário apresentará depoimentos de pessoas que estão vivendo diante do isolamento social. Mais do que ilustrar toda a informação que será abordada, os depoimentos são uma forma de dar voz aos reais envolvidos na história: nós. De diversas partes do país, e do mundo, as participações são fundamentais para que o projeto cumpra o dever social de informar e aproximar os espectadores dos depoimentos recolhidos, tanto que este trabalho é continuo, e a produtora ainda reúne vídeos de quem se propõem a participar dessa grande produção.
O Diretor de Jornalismo, Renan Rezende, ressalta que o tratamento humanista deve ser e sempre será o norte para a produção do filme. “Não se trata de uma abordagem fria e distante da sociedade, mas algo que coloque as pessoas e tudo o que elas viveram e presenciaram durante este difícil período em primeiro lugar. E, para tal, apresentaremos esses relatos de vida da forma mais verídica e delicada possível”.
A concepção e início de produção tiveram início há cerca de um mês, e o documentário não tem data de lançamento definida. Entretanto, a Strada Filmes e Entretenimento continuará a divulgar maiores informações no decorrer do projeto.

Texto por Renan Rezende
SINOPSE
Segunda-feira, 20 de janeiro de 2020. Portais de grandes veículos de comunicação como o “G1”, “O Estado de São Paulo” e “BBC News” relatam os casos iniciais de um vírus misterioso que teria surgido na virada do ano em Wuhan, China, e que começara a se espalhar em países vizinhos, cuja transmissão entre humanos já havia sido confirmada. O governo Chinês estava confiante na contenção da nova ameaça, mas medidas de precaução já estavam sendo tomadas em aeroportos na Ásia e nos Estados Unidos. Entre especialistas e pesquisadores, a situação era inquietante, pois um novo vírus em contato com células humanas poderia causar mutações cujo sistema imunológico não estava familiarizado em conter.
Em menos de três meses, o novo coronavírus (Sars-Cov-2) tornou-se uma pandemia sem precedentes. O vírus atingiu quase dois milhões de pessoas em todo mundo, com aproximadamente 125 mil mortes*, e o número não para de crescer. Frente a uma situação emergencial, informações, verdadeiras ou não, circulam diariamente na rede e em mídias sociais. Medicações são apontadas como aliadas ou inimigas ao combate da doença. Profissionais da saúde tornam-se verdadeiros heróis, assim como os trabalhadores de serviços essenciais, mas grande parte da população se encontra literalmente isolada do mundo.
Como a principal medida de prevenção à doença COVID-19, o isolamento social transforma a vida das pessoas, além de revelar uma crise econômica em escala global, semelhante somente ao grande “crash” de 1929. O trabalho se reinventa, o ensino não tem alternativa a não ser a distância. Setores, como a Cultura, são amplamente prejudicados, e trabalhadores autônomos não têm alternativas. Alguns governos ao redor do planeta se veem obrigados a tomarem medidas de supressão para obrigar pessoas a manterem-se em suas casas.
Avanços tecnológicos e medicinais parecem não conter a contaminação acelerada da doença, isso somado ao número limitado de leitos e hospitais disponíveis, obrigando o mundo a pensar em alternativas emergenciais para atender toda a população. Mas nem todos têm os mesmos privilégios ou até acesso aos serviços de saúde, nem mesmo os mais básicos.
Em contrapartida, no anseio a uma fagulha de esperança, a humanidade se une. Correntes em mídias sociais visam à aproximação das pessoas por meio de ações que possam entreter ou divertir. Redes de solidariedade ajudam comunidades carentes e aqueles que mais necessitam. O contato nunca se fez tão necessário, e o ser humano passa a dar valor a algo que antes era corriqueiro e, portanto, esquecível. A cultura do “selfie”, o individualismo que tanto é compartilhado nas redes sociais, dá espaço à valorização do plural.
Como na teoria darwinista, o ser humano se vê obrigado a evoluir. Quais as consequências de uma pandemia em um mundo globalizado, só o tempo dirá.
*informações captadas até 14/04/2020
Texto por Renan Rezende
Ficha Técnica:
Direção Geral e autoria - Anderson Del Duque
Diretor, produtor e roteirista, Anderson é morador da cidade de Sumaré, na região metropolitana de Campinas, e trabalhou em 16 produções cinematográficas ao longo da carreira em diversas funções, sendo vencedor de três prêmios em festivais. Anderson também é colunista e crítico de cinema, com textos publicados na revista Adoro Cinema. Além de ter participado como júri e banca em diversos eventos relacionados ao cinema e ao audiovisual.
Diretor de Jornalismo – Renan Rezende
Renan iniciou a carreira nas extintas Rádio Estadão ESPN e Rádio Estadão, do Grupo O Estado de São Paulo, como produtor e redator. Em seguida atuou como roteirista e produtor numa produtora audiovisual e tem experiência em agência de análise de mídia. Além disso, trabalhou como repórter e redator freelancer para o MEON, veículo que cobre o Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo. Renan também é ator profissional.
Diretora de Produção – Patricia Iglésias
Patricia tem vasta experiência na produção executiva de novelas, programas de TV e eventos. Com carreira consolidada na TV Globo, destacam-se produções como, Os Maias, Queridos Amigos, Vídeo Show, Criança Esperança, e as novelas Sol Nascente e Malhação. Para a Rede Record, participou de títulos como Apocalipse, Jesus e Jezabel. Além disso, também é especialista em gestão de planejamento, orçamento e gerenciamento e possui domínio de roteirizarão.
Colaborador de matérias jornalísticas - Jean Custo
Produção Executiva -
Renata Di Carmo

Assistente de Produção – Henrique Zeferino

Arte finalista – Adrian Silva Adrian Silva ten em seu currículo trabalhos como;
Editor, diretor de fotografia, operador de câmera, fotógrafo de making-of e assistente de Produção.

Produção de Elenco – Penha Penaforte
Pesquisa de matérias jornalísticas – Lorena Valentini”

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“Poema – Caos e Surto

Eu nunca fui amado
Tal como eram os outros

Nunca vi olhos brilharem ao me verem sorrir
Ou lábios tremerem ao citarem o meu nome

Nunca tive um abraço em momentos de desespero
Tampouco acreditei que algum dia o teria

Vivi uma vida de miséria e angustias
Alimentando o Diabo que vive em meu peito
Com dores e lamentações que não desejaríamos ao Deuses

Do amor vivi somente os Pecados
E as Orgias

Os gemidos e arranhões
Bucetas espalhando o seu gozo
Nos céus da minha boca

Pan
Era o meu segundo nome;

Na solidão criei vínculos com a minha própria sombra
Me envolvi em paixões
Que nenhum Poeta jamais viveu

E em nenhuma destas paixões
Compreendi o verdadeiro significado da palavra amor

Como se Afrodite pudesse amar todos os homens
E os cupidos todas as mulheres
Mas nenhuma alma fosse capaz de amá-los

Intenso como um Arcanjo
Cuja as asas foram arrancadas com as unhas
De um anjo que o impediu de amar

Do amor
Conheci somente as suas feridas

E os seus lábios doces em beijos poéticos
Que rimavam com a sinfonia dos seus gemidos

Seus pés delicados na minha boca
Os arranhões pelas suas coxas grossas
Que fundiam-se com o vermelho dos seus quadris

Na submissão das nossas orgias
Me apaixonei por Afrodite
Mas com Lilith passei as minhas noites

Amei
Como nenhum outro
Poeta jamais amou

Amei até que a minha sanidade fosse
Suprimida pela minha vontade

Amei até que o meu coração
Queimasse com as chamas de um ódio
Que eu mesmo alimentei

Amei…
Até o último Adeus
As últimas lágrimas

Amei sozinho!
Recluso em um ninho de ratos
Na reclusão das minhas ilusões

Sou como a maçã podre em campos líricos
Abandonado entre os vermes e as cinzas
Caos e surto

Como uma alegoria para a morte
Que se estende até os rincões do universo
E morre nos versos de um Poema

Sou a maldição das estrelas
Ofuscada pela escuridão dos meus olhos…”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Fonte: Sexo Poesia Nietzsche Bukowski
Poesias & Maldições vol 2

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“Poema – O Grito da solidão
‘’O som do nada
É o grito dos mortos
Ao serem atormentados pela vida’’

Não amo a solidão
Como uma benção dos Deuses

Tampouco a odeio
Como uma maldição rogada por Diabos

Compreendo-a como a dor de mulheres grávidas
Que tiveram suas crias arrancadas por
Facas finas a sangue frio
Enquanto gritavam enlouquecidamente
Para serem deixadas em paz

Destes gritos de dor e agonia
Nasceu a solidão

Banhada em Desespero e angustias
Rasgando o ventre das almas cansadas;

Não lembram de como choraram
No dia em que chegaram a esta prisão?

Como podem rir e rezar?
Como podem esquecer que toda a dor,
Todo o sofrimento e toda a angustia do mundo
Só és, o que és, porque nasceste para senti-la

Ah (…)
Os gritos da solidão
Atormentam até mesmo as estrelas
Que já se apagaram

E me enlouquecem todas as noites
Enquanto bato com a minha cabeça contra a parede
Até que o barulho do crânio se rompendo
Soe mais alto do que estes murmúrios do inferno

Lunático
Com o sangue escorrendo pelos meus olhos
Sou afrontado por uma crise de risos

Deitado no chão se contorcendo como o Diabo
No corpo de Freiras que masturbam-se com o crucifixo

Grito mais alto do que mil tambores
Mas as vozes nunca se calam!

- Calem-se!
- Calem-se!
(Grito incansavelmente com todo o ar dos meus pulmões)

Com os próprios punhos
Quebro todos os móveis do quarto

Pedaços de vidro se espalham pelo corredor
Destes corredores da vida
Do qual muitas vezes me vi enforcado
Enquanto me socorriam de uma overdose mental

Rasgo os meus braços
Formando cicatrizes
Que nunca vão se realizar

A solidão continua gritando
E gritando! E Gritando!

Abraço as minhas pernas
Recluso em um canto escuro
Sangrando e tremendo

Cantarolando em voz alta
Musicas que me fazem lembrar você

Doente como um escravo
Que grita de fome
Enquanto se alimenta das próprias fezes

O meu corpo treme com o frio
E o sangue na minha roupa é o único abraço
Que eu vou sentir

Os meus olhos turvos enxergam as estrelas
E o meu pulmão cansado de tanto gritar
Respira tranquilamente

A solidão cansou de gritar
Agora escuto os mortos
A cantarolarem em seu lugar…”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Fonte: Poesias & Maldições

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“Poema – Lilith

‘’ A Morte é a brasa que incendeia
no coração de todos os homens
a chama que queima no interior das estrelas
e que inevitavelmente queimara todo o universo
transformando-o em cinzas

Contemplo a morte como a brisa
que estremece a luz dos meus olhos
que aos poucos se apagam

Enquanto os meus lábios trêmulos sorriem
diante dos sonhos da vida que se esvaem
com o sangue dos meus punhos

E a realização de que vou virar pó
paradoxalmente me tranquiliza
como as flores sobre os túmulos
ou a brasa da morte que incendeia no coração de todos os homens…’’

Eu sou Deus
sou o símbolo incarnado do amor e do ódio
sou o homem pregado na cruz
sou o arcanjo banido dos céus
sou a alma aprisionada no inferno
e o cúpido a cantarolar nas canções de amor

Sou uma criança maldita aprisionada no mundo dos homens
uma alma sem história ou destino

Eu sou a Deusa que as religiões adoram
eu sou o Deus que os ateus ignoram
eu sou o Diabo pregado na cruz
eu sou o homem clamando por Jesus

Pregado na cruz ígnea de mim mesmo
eu sou o pecado e eu sou a salvação

Sou a insônia da dor e o pesar da solidão
A depressão já impregnada e sem cura
A dor nas noites de insônia
A medicação que me mata aos poucos (…)

A Poesia de um Poeta louco
que abdicou da sua sanidade
a escrever os versos mais terríveis

Um dia até mesmo o Diabo
o abandonou

Então ele esqueceu o seu próprio nome
esqueceu os seus próprios versos
até mesmo porque escrevia coisas tão terríveis

Sem saber quem ele era
Designou-se a si mesmo como Deus

Trancou-se em um quarto escuro
pregou os seus próprios pés e mãos

E com a mão que utilizou para martirizar-se
apontou para os céus e gritou
- Oh Pai, por que me abandonastes?

Ele morreu sem saber ao menos
que ele era Deus, O Diabo e o Homem

Mas ao mesmo tempo
o pó que para o nada retornastes…
- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Fonte: Poesias Niilismo Existencialismo Nietzsche

“NAMORO À DISTÂNCIA


Na quinta feira eu a busco na rodoviária
E a gente vai para casa
E não se acanha nem mesmo no elevador do prédio
E espalha as roupas e sapatos e mochilas pelo chão do apartamento E ali ficamos, em silêncio de pequena morte.

Já na sexta feira levantamos tarde Só que acordamos cedo Despertados pelo maior dos desejos Quando assim começa o dia
Entre gozos e gemidos
E com a cama antiga rangendo desesperada Cada vez mais alto.

Sábado é dia de receber amigos sempre tão queridos E eu fico orgulhoso de mãos dadas
Quase que me exibindo aos convidados
Com a minha namorada tão maravilhosa
E que veio para estar no feriado
Ao meu lado
Fazendo o nosso almoço italiano
E encantando com o seu sorriso
A todos os ali presentes.

Domingo bem cedo andamos de bicicleta lá no parque da cidade Visitamos os meus pais idosos
Almoçamos uma barca de comida japonesa
Mas alguma coisa
(Eu já sinto)
Está severamente errada.
O dia transcorre
O meu enfado já está patente
A minha irritação fica notória

O mau-humor impera
E a minha namorada inaugura o pranto mais discreto
Disfarçado e silencioso
Sem saber o que de fato
Está conosco acontecendo.

Não se culpe, namorada
Porque a distância é que não permite
Que entremos
Com recíproca e com entrega
Na estranha liturgia de nossas rotinas
A centenas de quilômetros distantes

E assim eu sinto que sou invadido
Alcunhando-lhe covardemente como Invasiva
Estrangeira
Forasteira

E você, por consequência
Sente medo e insegurança
Acionando a perigosa chave de ciúmes
Com as reações de defensiva clássicas.

E é quando, então, a gente briga de verdade
E a gente chora junto
E eu deixo você na rodoviária no início da noite Em silêncio de sepulcro

E dessa maneira o feriado acaba.

Eu preciso ter você mais perto
Eu preciso ter você no dia-a-dia
Eu preciso viajar mais vezes
Eu preciso que retorne muitas outras vezes
E que nos comprometamos com o fato de que somos a prioridade um do outro.
Eu preciso lhe pedir desculpas
E dizer mil vezes o quanto eu a cada dia mais
Te amo.

E dizer também que a sua mera existência dá sentido à minha vida.”

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“Poema – Paganini part 2

‘’ Os suicidas inventaram a música
Pois não conseguiam sobreviver todos os dias
Com os martírios de suas almas’’

Certa vez um musico
Cujo os olhos foram arrancados pelos Deuses
Em uma falha tentativa de suicídio

Compôs um Poema
Que futuramente se transformaria em uma canção

Nela ele vomitou todas as suas angustias
Até mesmo aquelas das quais
Nem mesmo ousaria contar para sua própria sombra

A única criatura capaz de ler
Aqueles versos compostos por um homem cego e sem alma
Eram o próprio Asmodeus e as criaturas da velha Goétia

Diziam as lendas
Que até hoje
Diabos lamentadores choravam ao lerem os seus versos…

‘’ Sentado nas estreitas vielas
De sentimentos profundos
Que dilaceram a minha alma

Enjaulado na mais ríspida solidão
Abandonado pelas próprias crenças e convicções
Me tornei órfão de Mãe, Pai, Filho e Espirito Santo

Nesta ríspida solidão
Sou um monstro

Um Padre a devorar criancinhas
Um Thelemita cuja as leis de Therion foram quebradas

Nesta acostumada porém virtuosa solidão
Guardo segredos que se revelados
Trariam ao mundo mais miséria que toda a fome e a praga
Jamais ousariam trazer aos pobres

Não suporto os espelhos da vida
Pois ao me olhar nos olhos
Revelo a mim mesmo, o monstro que tento esconder

Escondo-me em mentiras
Escondo-me em crenças e ideologias

Ao mundo revelo um personagem
Pois o monstro que o controla

Através destas cordas de mentira
Que compõe este paraíso de loucos e lunáticos
É tão somente uma pobre e vil criatura

Cuja a pele esgrouvinhada e os dedos podres
Revelam uma terrível e nojenta peste
De um homem, que aos olhos de Deus e da Sociedade
Deveria estar morto.

Os suicidas e os Diabos
Talvez sejam os únicos capazes
De me olhar com brilho nos olhos

Não porque compreendem as minhas dores
E sim porque no ápice de sua amargura

Suas almas chorariam de felicidade e euforia
Ao descobrirem que existe neste mundo
Algo tão podre, tão sórdido e imundo
Quanto as suas almas negras e corrompidas

Se não fosse a música
E estes olhos cegos

O monstro que corrói a minha alma todas as noites
Transbordaria em um rio de sangue…
E lágrimas!

- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Fonte: Gerson De Rodrigues Poesias & Maldições Nietsche

Alexis Karpouzos photo
Esta tradução está aguardando revisão. Está correcto?
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