Frases sobre carne
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“É somente pelo amaciamento e disfarce da carne morta através do preparo culinário, que ela é tornada susceptível de mastigação ou digestão e que a visão de seus sucos sangrentos e horror puro não criam um desgosto e abominação intoleráveis.”

It is only by softening and disguising dead flesh by culinary preparation, that it is rendered susceptible of mastication or digestion; and that the sight of its bloody juices and raw horror does not excite intolerable loathing and disgust
"Queen Mab, a philosophical poem, with notes. [reputed to have been given by the author to W. Francis. Wanting the title-leaf, dedication and part of the last leaf]." - Página 114 http://books.google.com/books?id=-7UDAAAAQAAJ&pg=PA114, de Percy Bysshe Shelley - Publicado por Mr. Carlile and Sons, 1832

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“O senhor é tão jovem, tem diante de si todo começo, e eu gostaria de lhe pedir da melhor maneira que posso, meu caro, para ter paciência em relação a tudo que não está resolvido em seu coração. Peço-lhe que tente ter amor pelas próprias perguntas, como quartos fechados e como livros escritos em uma língua estrangeira. Não investigue agora as respostas que não lhe podem ser dadas, porque não poderia vivê-las. E é disto que se trata, de viver tudo. Viva agora as perguntas. Talvez passe, gradativamente, em um belo dia, sem perceber, a viver as respostas. Talvez o senhor já traga consigo a possibilidade de construir e formar, como um modo de viver especialmente afortunado e puro; eduque-se para isso. Mas aceite com grande confiança o que vier, e se vier apenas de sua vontade, se for proveniente de qualquer necessidade de seu íntimo, aceite-o e não o odeie. A carne é um fardo, verdade. Mas é difícil a nossa incubência, quase tudo o que é sério é difícil, e tudo é sério. Se o senhor reconhecer apenas isso e chegar a conquistar, a partir de si, de sua disposição e de seu modo de ser, de sua experiência e infância, uma relação inteiramente própria (não dominada pela convenção e pelo hábito) com a carne, então o senhor não precisa mais ter receio de se perder e se tornar indigno de sua melhor posse.”

Rainer Maria Rilke (1875–1926)

Fonte: RILKE, Rainer Maria. Cartas a um Jovem Poeta. Trad. Paulo Rónai. 10. ed. Porto Alegre: Editora Globo, 1980

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“O estilo está tanto nas palavras como dentro delas. É igualmente a alma e a carne de uma obra.”

Gustave Flaubert (1821–1880)

Le style est autant sous les mots que dans les mots. C'est autant l'âme que la chair d'une œuvre
Correspondance‎ - Volume 3, Página 199, Gustave Flaubert - G. Charpentier et cie., 1892

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“Não é por causa da covardia da mulher, incapacidade, nem, sobretudo, por causa de sua virtude superior geral, que ela vai acabar com a guerra, quando sua voz for plena e claramente ouvida no governo de Estados - é porque, neste ponto, e sobre este ponto praticamente sozinho, o conhecimento da mulher, simplesmente como mulher, é superior ao do homem; ela sabe a história da carne humana, ela sabe o seu custo, ele não.”

Olive Schreiner (1855–1920)

It is not because of woman's cowardice, incapacity, nor, above all, because of her general superior virtue, that she will end war when her voice is fully and clearly heard in the governance of states — it is because, on this one point, and on this point almost alone, the knowledge of woman, simply as woman, is superior to that of man; she knows the history of human flesh; she knows its cost; he does not
"Woman and Labor" - página 178 http://books.google.com.br/books?id=FkFi8yS02RoC&pg=PA178, Olive Schreiner, Kessinger Publishing, 2005, ISBN 1417936460, 9781417936465, 308 páginas

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“Não consigo encontrar nenhuma grande diferença entre a alimentação com carne humana e a alimentação com a carne de [outro] animal, excepto o costume e o hábito.”

George Cheyne (1671–1743)

I cannot find any great difference between feeding on human flesh and feeding on animal flesh, except custom and practice
"The Natural Method of Cureing [sic] the Diseases of the Body, and the Disorders of the Mind." (1740)

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“Sou vegetariano há doze anos e nunca estive seriamente doente. A comida vegetariana fortalece o sistema imunitário. Acho que a carne faz-nos ficar doentes.”

Bryan Adams (1959)

I have been vegetarian for twelve years. And I have never been seriously ill. Vegetarian food strengthens the immune system. I think that meat makes you sick. http://www.nokillbc.com/quotes.php

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“O fácil acesso à carne degradou o sexo.”

Carmelo Bene (1937–2002)

Ci sono cose che devono restare inedite per le masse anche se editate. Pound o Kafka diffusi su Internet non diventano più accessibili, al contrario. Quando l'arte era ancora un fenomeno estetico, la sua destinazione era per i privati. Un Velazquez, solo un principe poteva ammirarlo. Da quando è per le plebi, l'arte è diventata decorativa, consolatoria. L'abuso d'informazione dilata l'ignoranza con l'illusione di azzerarla. Del resto anche il facile accesso alla carne ha degradato il sesso.
Fatemi il funerale da vivo, L'espresso, 13 de janeiro de 2000

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“Ela me disse um dia que eu deveria comer carne, e eu não comia carne desde que eu tinha oito anos. Pedi um bife cerca de uma hora mais tarde.”

Michelle Pfeiffer (1958) Atriz e produtora americana, conhecida por interpretar Mulher-gato

Brittany Snow
Celebs quotes about Michelle

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“Sou o exemplo vivo de que é possível viver sem carne”

atriz vegetariana, ao dar sua receita de cachorro-quente sem salsicha
Fonte:Revista ISTO É, Edição 1733

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“Como de tudo. Menos carne”

ator que interpretou o canibal Dr. Lecter
Fonte: Revista IstoÉ Edição 1598

“Outro dia chorei de tristeza por não ter ninguém para me fazer uma carne com vagem.”

Walter Alfaiate (1930–2010)

Walter Alfaiate, compositor e cantor, que depois de quatro casamentos está vivendo só, no Rio; citado em Revista Veja, Edição 1 653 - 14/6/2000 http://veja.abril.com.br/140600/vejaessa.html

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“Se você pudesse ver ou sentir o sofrimento, você certamente não pensaria duas vezes. Devolva a vida. Não coma carne.”

Kim Basinger (1953)

If you could see or feel the suffering you wouldn't think twice. Give back life. Don't eat meat.
citado em "God Wants You Healthy!"‎ - Página 218, Dennis Urbans - Xulon Press, 2005, ISBN 1597814636, 9781597814638 - 284 páginas

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“TRANSMUTAÇÃO Nascemos carne. E a cada dia Nos vamos transformando em sonho.”

Alexei Bueno (1963)

Em sonho - página 7, Alexei Bueno - Editora Record, 1999, ISBN 8501055654, 9788501055651 - 112 páginas

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“Se tivéssemos de chacinar a nossa própria carne, haveria um grande aumento no número de vegetarianos.”

Ernest Howard Crosby (1856–1907)

Ernest Howard Crosby, Tolstoy and his Message, 1904

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“Desde que eu desisti de carne eu me sinto melhor. Meus pensamentos são mais claros e eu corro em vez de andar. Eu só ando para um descanso. Eu corro muito, porque eu sinto uma força em mim, meus músculos, meus cabelos são mais obedientes. Eu danço mais leve, e eu tenho um grande apetite.”

Vaslav Nijinski (1889–1950) Bailarino e coreógrafo russo

Since I gave up meat I feel better. My thoughts are clearer and I run instead of walking. I only walk for a rest. I run a lot because I feeel a force in me; my muscles, my hair, are more obedient. I dance more lightly, and I have a big appetite.
The diary of Vaslav Nijinsky - página 77, Waslaw Nijinsky, Romola de Pulszky Nijinsky - Simon and Schuster, 1936 - 187 páginas

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“Eu não como carne porque vi carneiros e porcos sendo mortos. Eu vi e senti a dor desses animais. Eles sentem a aproximação da morte. Eu não pude suportar a cena. Chorei como uma criança. Corri para o topo da colina e mal conseguia respirar…senti-me sufocado…senti a morte do carneiro.”

Vaslav Nijinski (1889–1950) Bailarino e coreógrafo russo

I do not like eating meat because I have seen lambs and pigs killed. I saw and felt their pain. They felt the approaching death, I left in order not to see their death. I could not bear it I cried like a child. I ran up a hill and could not breathe, I felt that I was choking. I felt the death of the lamb.
The diary of Vaslav Nijinsky - página 73, Waslaw Nijinsky, Romola de Pulszky Nijinsky - Simon and Schuster, 1936 - 187 páginas

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“No Nordeste vai faltar farinha e carne-seca.”

Aloizio Mercadante (1954) político brasileiro

Aloizio Mercadante, líder do PT na Câmara, sobre a aprovação do mínimo de 180 reais
Fonte: Revista Veja http://veja.abril.com.br/061200/vejaessa.html, Edição 1 678 - 6 de dezembro de 2000.

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“A carne é cinza, a alma é chama.”

Victor Hugo (1802–1885) poeta, romancista e dramaturgo francês
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“É por vezes um espinho oculto e insuportável, que temos cravado na carne, que nos torna difíceis e duros com os outros.”

Paul Valéry (1871–1945)

Variante: É por vezes um espinho oculto e insuportável, que temos cravado na carne, que nos torna difíceis e duros para com toda a gente.

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“O tempo é um fumo, nos vai secando as carnes.”

Mia Couto (1955)

A Varanda do Frangipani

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“Aí desaparece o desinteresse e divisa-se o vago esboço do demónio; cada qual para si. O eu sem olhos uiva, procura, apalpa e rói. Existe nesse golfão o Ugolino social.
As figuras ferozes que giram nessa cova, quase animais, quase fantasmas, não se ocupam do progresso universal, cuja ideia ignoram; só cuidam de saciar-se cada uma a si mesma. Quase lhes falta a consciência, e parece haver uma espécie de amputação terrível dentro delas. São duas as suas mães, ambas madrastas: a ignorância e a miséria. O seu guia é a necessidade; e para todos as formas de satisfação, o apetite. São brutalmente vorazes, quer dizer, ferozes; não à maneira do tirano, mas à maneira do tigre. Do sofrimento passam estas larvas ao crime; filiação fatal, geração aterradora, lógica das trevas. O que roja pelo entressolo social não é a reclamação sufocada do absoluto; é o protesto da matéria. Torna-se aí dragão o homem. Ter fome e sede é o ponto de partida; ser Satanás é o ponto de chegada. Esta cova produz Lacenaire.
Acima viu o leitor, no livro quarto, um dos compartimentos da mina superior, da grande cova política, revolucionária e filosófica, onde, como acabou de ver, é tudo pobre, puro, digno e honesto; onde, sem dúvida, é possível um engano, e efectivamente os enganos se dão; mas onde o erro se torna digno de respeito, tão grande é o heroísmo a que anda ligado. O complexo do trabalho que aí se opera chama-se Progresso.
Chegada é, porém, a ocasião de mostrarmos ao leitor outras funduras, as profunduras medonhas.
Por baixo da sociedade, insistimos, existirá sempre a grande sopa do mal, enquanto não chegar o dia da dissipação da ignorância.
Esta sopa fica por baixo de todas e é inimiga de todas. É o ódio sem excepção. Não conhece filósofos; o seu punhal nunca aparou penas. A sua negrura não tem nenhuma relação com a sublime negrura da escrita. Nunca os negros dedos que se crispam debaixo desse tecto asfixiante folhearam um livro ou abriram um jornal. Para Cartouche, Babeuf é um especulador; para Schinderhannes, Marat é um aristocrata. O objetivo desta sopa consiste em abismar tudo.
Tudo, inclusive as sapas superiores que esta aborrece de morte. No seu medonho formigar, não se mina somente a ordem social actual: mina-se a filosofia, a ciência, o direito, o pensamento humano, a civilização, a revolução, o progresso. Tem simplesmente o nome de roubo, prostituição, homicídio e assassinato. As trevas querem o caos. A sua abóbada é formada de ignorância.
Todas as outras, as de cima, têm por único alvo suprimi-la, alvo para o qual tendem a filosofia e o progresso, por todos os seus órgãos, tanto pelo melhoramento do real, como pela contemplação do absoluto. Destruí a sapa Ignorância, e teres destruído a toupeira do Crime.
Humanidade quer dizer identidade. Os homens são todos do mesmo barro. Na predestinação não há diferença nenhuma, pelo menos neste mundo. A mesma sombra antes, a mesma carne agora, a mesma cinza depois. Mas a ignorância misturada com a massa humana enegrece-a. Essa negrura comunica-se ao interior do homem, e converte-se no Mal.”

Les Misérables: Marius