Frases sobre sobra
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“O único referente que ainda funciona é o da maioria silenciosa. Todos os sistemas atuais funcionam sobre essa entidade nebulosa, sobre essa substância flutuante cuja existência não é mais social mas estatística, e cujo único modo de aparição é o da sondagem. Simulação no horizonte do social, ou melhor, no horizonte em que o social já desapareceu.

O fato de a maioria silenciosa (ou as massas) ser um referente imaginário não quer dizer que ela não existe. Isso quer dizer que não há mais representação possível. As massas não são mais um referente porque não têm mais natureza representativa. Elas não se expressam, são sondadas. Elas não se refletem, são testadas.
(…)Bombardeadas de estímulos, de mensagens e de testes, as massas não são mais do que um jazigo opaco, cego, como os amontoados de gases estelares que só são conhecidos através da análise do seu espectro luminoso - espectro de radiações equivalente às estatísticas e às sondagens. Mais exatamente: não é mais possível se tratar de expressão ou de representação, mas somente de simulação de um social para sempre inexprimível e inexprimido. Esse é o sentido do seu silêncio. Mas esse silêncio é paradoxal - não é um silêncio que fala, é um silêncio que proíbe que se fale em seu nome. E, nesse sentido, longe de ser uma forma de alienação, é uma arma absoluta.

Ninguém pode dizer que representa a maioria silenciosa, e esta é sua vingança. As massas não são mais uma instância à qual se possa referir como outrora se referia à classe ou ao povo. Isoladas em seu silêncio, não são mais sujeito (sobretudo, não da história), elas não podem, portanto, ser faladas, articuladas, representadas, nem passar pelo “estágio do espelho” político e pelo ciclo das identificações imaginárias. Percebe-se que poder resulta disso: não sendo sujeito, elas não podem ser alienadas - nem em sua própria linguagem (elas não têm uma), nem em alguma outra que pretendesse falar por elas. Fim das esperanças revolucionárias. Porque estas sempre especularam sobre a possibilidade de as massas, como da classe proletária, se negarem enquanto tais. Mas a massa não é um lugar de negatividade nem de explosão, é um lugar de absorção e de implosão.”

In the Shadow of the Silent Majorities

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“Os homens rectos poderão convencer-se ainda mais da fundamentação da doutrina da Igreja neste campo, se quiserem reflectir nas consequências dos métodos da regulação artificial da natalidade. Considerem, antes de mais, o caminho amplo e fácil que tais métodos abririam à infidelidade conjugal e à degradação da moralidade. Não é preciso ter muita experiência para conhecer a fraqueza humana e para compreender que os homens - os jovens especialmente, tão vulneráveis neste ponto - precisam de estímulo para serem fiéis à lei moral e não se lhes deve proporcionar qualquer meio fácil para eles eludirem a sua observância. É ainda de recear que o homem, habituando-se ao uso das práticas anticoncepcionais, acabe por perder o respeito pela mulher e, sem se preocupar mais com o equilíbrio físico e psicológico dela, chegue a considerá-la como simples instrumento de prazer egoísta e não mais como a sua companheira, respeitada e amada.

Pense-se ainda seriamente na arma perigosa que se viria a pôr nas mãos de autoridades públicas, pouco preocupadas com exigências morais. Quem poderia reprovar a um governo o facto de ele aplicar à solução dos problemas da colectividade aquilo que viesse a ser reconhecido como lícito aos cônjuges para a solução de um problema familiar?

(…)

A doutrina da Igreja sobre a regulação dos nascimentos, que promulga a lei divina, parecerá, aos olhos de muitos, de difícil, ou mesmo de impossível actuação. Certamente que, como todas as realidades grandiosas e benéficas, ela exige um empenho sério e muitos esforços, individuais, familiares e sociais. Mais ainda: ela não seria de fato viável sem o auxílio de Deus, que apóia e corrobora a boa vontade dos homens. Mas, para quem refletir bem, não poderá deixar de aparecer como evidente que tais esforços são nobilitantes para o homem e benéficos para a comunidade humana.”

Humanae Vitae: Of Human Life

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“Mas que é? – Que há de ser? Quem é que não sabe tudo?… Aquela intimidade de vizinhos tinha de acabar nisto, que é verdadeiramente uma bênção do céu, porque ela é um anjo, é um anjíssimo… Perdoe a cincada, Bentinho, foi um modo de acentuar a perfeição daquela moça. Cuidei o contrário, outrora; confundi os modos de criança com expressões de caráter, e não vi que essa menina travessa e já de olhos pensativos era a flor caprichosa de um fruto sadio e doce… Por que é que não me contou também o que outros sabem, e cá em casa está mais que adivinhado e aprovado? – Mamãe aprova deveras? – Pois então? Temos falado sobre isso, e ela fez-me o favor de pedir a minha opinião. Pergunte-lhe o que é que eu lhe disse em termos claros e positivos; pergunte-lhe. Disse-lhe que não podia desejar melhor nora para si, boa, discreta, prendada, amiga da gente… e uma dona de casa, que não lhe digo nada. Depois da morte da mãe, tomou conta de tudo. Pádua, agora que se aposentou, não faz mais que receber o ordenado e entregá-lo à filha. A filha é que distribui o dinheiro, paga as contas, faz o rol das despesas, cuida de tudo, mantimento, roupa, luz; você já a viu o ano passado. E quanto à formosura você sabe melhor que ninguém… – Mas, deveras, mamãe consultou o senhor sobre o nosso casamento? – Positivamente, não; fez-me o favor de perguntar se Capitu não daria uma boa esposa; eu é que, na resposta, falei em nora. D. Glória não negou e até deu um ar de riso. – Mamãe sempre que me escrevia, falava de Capitu. – Você sabe que elas se dão muito, e por isso é que sua prima anda cada vez mais amuada. Talvez agora case mais depressa. – Prima Justina?”

Dom Casmurro

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“Em Wittenberg, o pensamento de Lutero relativo ao pecado e à redenção desafiou muito do ensino tradicional. Os académicos continuam a debater o verdadeiro grau de radicalidade da sua teologia – decerto não era única. A essência do problema era esta. A mais antiga tradição escolástica medieval insistia que o Deus do amor condenava a humanidade pecadora ao Inferno com base em leis tão estritas e ferozes que não podiam ser cumpridas à letra. A perspectiva de Lutero concluía que a humanidade era totalmente pecaminosa, corrupta, decadente e não podia ser transformada numa criatura que merecesse o Paraíso pela simples repetição de orações ou realização de obras caridosas.
Como podia então alguém aceder à salvação? Num mundo tão intensamente religioso, tratava-se de uma questão urgente.
Lutero resolveu-a quando concluiu que Deus ignorava os pecados daqueles que tinham verdadeira fé – aqueles que eram salvos, os eleitos. O pecado era demasiado poderoso para ser derrotado pela acção humana. Só um milagre de amor divino poderia vencê-lo. O sacrifício de Cristo, ao tomar sobre si mesmo as consequências da tendência para o pecado da humanidade, foi o meio pelo qual se realizou esse milagre. Para se ser salvo, apenas era necessária verdadeira fé nisto. O problema óbvio da conceção de Lutero é que implicava que o comportamento pecaminoso não importava necessariamente. Tenter vencer o pecado no quotidiano era inútil. A fé era tudo o que contava. A resposta de Lutero a uma tal objecção foi que os que obtivessem a salvação sentir-se-iam tão gratos que não quereriam pecar. (Isto, como concluiriam muitas gerações de protestantes, era um bocadinho fácil de mais): a sátira do escritor escocês James Hogg, Confissões de um Pecador Justificado, zurzia a facilidade com que hipócritas podiam conseguir o seu bolo pecaminoso e comê-lo).
O pensamento de Lutero era o de um intelectual cristão que acabara a censurar o pensamento grego clássico, cerebral e sofisticado, de Platão e Aristóteles, sobre o qual se sustentava a teologia tradicional da Igreja. O seu principal impulso, quando chegou à sua conclusão sobre o pecado, foi emocional e pessoal, um sentimento premente de libertação e alegria que exigia ser comunicado – e que nada tinha a ver com a hierarquia ou as liturgias da Igreja. Descreveu-se a si mesmo como sentindo-se «de novo nascido», uma experiência que se encontra ainda no âmago do actual protestantismo evangélico.
Isto teria sempre empurrado um homem como Lutero, uma estranha combinação de brutamontes e sonhador, para uma desavença com as autoridades eclesiásticas. Contudo, foi a prática do comércio de indulgências que o levou a perder a paciência.”

Andrew Marr (1959) jornalista britânico

História do Mundo

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“Seja como for, as pessoas dedicadas à religião não querem reconhecer a realidade que contradiz o seu conto de fadas. Se realmente vivermos num universo sem Deus, elas perdem o emprego. O fluxo de dinheiro estagna.

Por outro lado, há pessoas que escolhem viver a sua vida de uma forma completamente egocêntrica e homicida. Essas sentem que, se nada importa e elas podem fazer o que querem sem sofrer consequeências, vão fazê-lo. Mas também podemos ver as coisas de outra maneira: estamos nós e os outros todos, vivos e num barco salva-vidas, e temos de fazer as coisas da maneira mais decente possível para nós e para eles. A mim parece-me que esta seria uma forma de viver muito mais morale "cristã": reconhecermos a terrível verdade da existência humana e, perante isso, ainda escolhermos ser humanos decentes em vez de nos iludirmos sobre a existência de uma qualquer recompensa paradisíaca ou um qualquer castigo infernal. Parecia-me uma atitude muito mais nobre. Se há recompensa, castigo ou qualquer tipo de pagamento e agimos bem, então não estamos a fazer por razões muito nobres - os chamados princípios cristãos. É como os bombistas suicidas que agem alegadamente de acordo com princípios religiosos ou nacionais bastante nobres quando, na verdade, as suas famílias recebem uma recompensa em dinheiro e congratulam-se com um legado heróico - já para não falar da promessa de virgens para os perpetradores, embora me passe completamente ao lado como é que alguém prefere um grupo de virgens a uma mulher altamente experiente.”

Conversations with Woody Allen: His Films, the Movies, and Moviemaking

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“Os pequenos fazendeiros observam como as dívidas sobem insensivelmente, como o crescer da maré. Cuidaram das árvores sem vender a colheita, podaram e enxertaram e não puderam colher as frutas.
Este pequeno pomar, para o ano que vem, pertencerá a uma grande companhia, pois o proprietário será sufocado por dívidas.
Este parreiral passará a ser propriedade do banco. Apenas os grandes proprietários podem subsistir, visto que também possuem fábricas de conservas.
A podridão alastra por todo o Estado e o cheiro doce torna-se uma grande preocupação nos campos. E o malogro paira sobre o Estado como um grande desgosto.
As raízes das vides e das árvores têm de ser destruídas, para se poderem manter os preços elevados. É isto o mais triste, o mais amargo de tudo. Carradas de laranjas são atiradas para o chão. O pessoal vinha de milhas de distâncias para buscar as frutas, mas agora não lhes é permitido fazê-lo. Não iam comprar laranjas a vinte cents a. dúzia, quando bastava pular do carro e apanhá-las do chão. Homens armados de mangueiras derramam querosene por cima das laranjas e enfurecem-se contra o crime, contra o crime daquela gente que veio à procura das frutas. Um milhão de criaturas com fome, de criaturas que precisam de frutas… e o querosene derramado sobre as faldas das montanhas douradas.
O cheiro da podridão enche o país.
Queimam café como combustível de navios. Queimam o milho para aquecer; o milho dá um lume excelente. Atiram batatas aos rios, colocando guardas ao longo das margens, para evitar que o povo faminto intente pescá-las. Abatem porcos, enterram-nos e deixam a putrescência penetrar na terra.
Há nisto tudo um crime, um crime que ultrapassa o entendimento humano. Há nisto uma tristeza, uma tristeza que o pranto não consegue simbolizar. Há um malogro que opõe barreiras a todos os nossos êxitos; à terra fértil, às filas rectas de árvores, aos troncos vigorosos e às frutas maduras. Crianças atingidas de pelagra têm de morrer porque a laranja não pode deixar de proporcionar lucros. Os médicos legistas devem declarar nas certidões de óbito; "Morte por inanição", porque a comida deve apodrecer, deve, por força, apodrecer.
O povo vem com redes para pescar as batatas no rio, e os guardas impedem-nos. Os homens vêm nos carros ruidosos apanhar as laranjas caídas no chão, mas as laranjas estão untadas de querosene. E ficam imóveis, vendo as batatas passarem flutuando; ouvem os gritos dos porcos abatidos num fosso e cobertos de cal viva; contemplam as montanhas de laranja, rolando num lodaçal putrefacto. Nos olhos dos homens reflecte-se o malogro. Nos olhos dos esfaimados cresce a ira. Na alma do povo, as vinhas da ira crescem e espraiam-se pesadamente, pesadamente amadurecendo para a vindima.”

John Steinbeck (1902–1968)
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“Não precisamos saber tudo sobre determinada coisa para que possamos entendê-la.”

How to Read a Book: The Classic Guide to Intelligent Reading

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“Um imenso animal leiteiro aproximou-se da mesa de Zaphod Beeblebrox. Era um enorme e gordo quadrúpede do tipo bovino, com olhos grandes e protuberantes, chifres pequenos e um sorriso nos lábios que era quase simpático.
– Boa noite – abaixou-se e sentou-se pesadamente sobre suas ancas –, sou o Prato do Dia. Posso sugerir-lhes algumas partes do meu corpo? – Grunhiu um pouco, remexeu seus quartos traseiros buscando uma posição mais confortável e olhou pacificamente para eles.
Seu olhar se deparou com olhares de total perplexidade de Arthur e Trillian, uma certa indiferença de Ford Prefect e a fome desesperada de Zaphod Beeblebrox.
– Alguma parte do meu ombro, talvez? – sugeriu o animal. – Um guisado com molho de vinho branco?
– Ahn, do seu ombro? – disse Arthur, sussurrando horrorizado.
– Naturalmente que é do meu ombro, senhor – mugiu o animal, satisfeito –, só tenho o meu para oferecer.
Zaphod levantou-se de um salto e pôs-se a apalpar e sentir os ombros do animal, apreciando.
– Ou a alcatra, que também é muito boa – murmurou o animal. – Tenho feito exercícios e comido cereais, de forma que há bastante carne boa ali. – Deu um grunhido brando e começou a ruminar. Engoliu mais uma vez o bolo alimentar. – Ou um ensopado de mim, quem sabe? – acrescentou.
– Você quer dizer que este animal realmente quer que a gente o coma? – cochichou Trillian para Ford.
– Eu? – disse Ford com um olhar vidrado. – Eu não quero dizer nada.
– Isso é absolutamente horrível – exclamou Arthur -, a coisa mais repugnante que já ouvi.
– Qual é o problema, terráqueo? – disse Zaphod, que agora observava atentamente o enorme traseiro do animal.
– Eu simplesmente não quero comer um animal que está na minha frente se oferecendo para ser morto – disse Arthur. – É cruel!
– Melhor do que comer um animal que não deseja ser comido – disse Zaphod.
– Não é essa a questão – protestou Arthur. Depois pensou um pouco mais a respeito. – Está bem – disse –, talvez essa seja a questão. Não me importa, não vou pensar nisso agora. Eu só… ahn…
O Universo enfurecia-se em espasmos mortais.
– Acho que vou pedir uma salada – murmurou.
– Posso sugerir que o senhor pense na hipótese de comer meu fígado? Deve estar saboroso e macio agora, eu mesmo tenho me mantido em alimentação forçada há meses.
– Uma salada verde – disse Arthur, decididamente.
– Uma salada? – disse o animal, lançando um olhar de recriminação para ele.
– Você vai me dizer – disse Arthur – que eu não deveria comer uma salada?
– Bem – disse o animal –, conheço muitos legumes que têm um ponto de vista muito forte a esse respeito. E é por isso, aliás, que por fim decidiram resolver de uma vez por todas essa questão complexa e criaram um animal que realmente quisesse ser comido e que fosse capaz de dizê-lo em alto e bom tom. Aqui estou eu!
Conseguiu inclinar-se ligeiramente, fazendo uma leve saudação.
– Um copo d’água, por favor – disse Arthur.
– Olha – disse Zaphod –, nós queremos comer, não queremos uma discussão. Quatro filés malpassados, e depressa. Faz 576 bilhões de anos que não comemos.
O animal levantou-se. Deu um grunhido brando.
– Uma escolha muito acertada, senhor, se me permite. Muito bem – disse –, agora é só eu sair e me matar.
Voltou-se para Arthur e deu uma piscadela amigável.
– Não se preocupe, senhor, farei isso com bastante humanidade.”

The Restaurant at the End of the Universe

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“Conhecimento e técnicas. 'Que aspectos seus você pode mudar?' Conhecimento. Um conhecimento factual desse tipo não garantirá a excelência, mas a excelência é impossível sem ele. 'O modo de uma pessoa se engajar na vida pode não se alterar muito. Mas o foco da pessoa sim…'Para onde quer que olhemos, podemos ver exemplos de gente que mudou seu foco mudando seus valores: a conversão religiosa de Saulo no caminho para Damasco… Se quer mudar sua vida para que outros possam se beneficiar de seus pontos fortes, mude seus valores. Não perca tempo tentando mudar seus talentos. A aceitação de algumas coisas que nunca podem ser transformadas - talentos. Não mudamos. Simplesmente aceitamos nossos talentos e reordenamos nossas vidas em torno deles. Nós nos tornamos mais conscientes. Técnicas. 1. Anote qualquer historia, fato ou exemplo que encontre eco dentro de você. 2. Pratique em voz alta. Ouça a si mesmo pronunciando as palavras. 3. Essas histórias vão se tornar suas 'contas', como de um colar; 4. Só o que você tem a fazer quando dá uma palestra é enfileirar as contas na ordem apropriada, e sua apresentação parecerá tão natural quanto uma conversa. 5. Use pequenos cartões de arquivos ou um fichário para continuar adicionando novas contas ao seu colar. As técnicas se revelam mais valiosas quando aparecem combinadas com o talento genuíno. O talento é qualquer padrão recorrente de pensamento, sensação ou comportamento que possa ser usado produtivamente. Qualquer padrão recorrente de pensamento, sensação ou comportamento é um talento se esse padrão puder ser usado produtivamente. Mesmo a 'fragilidade' como a dislexia é um talento se você conseguir encontrar um meio de usá-la produtivamente. David Boies foi advogado do governo dos Estados Unidos no processo antitruste… Sua dislexia o faz se esquivar de palavras compridas, complicadas. As diferenças mais marcantes entre as pessoas raramente se dão em função de raça, sexo ou idade; elas se dão em função da rede ou das conexões mentais de cada pessoa. Como profissional, responsável tanto por seu talento por seu desempenho quanto por dirigir sua própria carreira, é vital que adquira uma compreensão precisa de como suas conexões mentais são moldadas. Incapaz de racionalizar cada mínima decisão, você é compelido a reagir instintivamente. Seu cérebro faz o que a natureza sempre faz em situações como essa: encontra e segue o caminho de menor resistência, o de seus talentos. Técnicas determinam se você pode fazer alguma coisa, enquanto talentos revelam algo mais importante: com que qualidade e com que frequência você a faz. Como John Bruer descreve em The Myth of the First Three Years, a natureza desenvolveu três modos para você aprender quando adulto: continuar a reforçar suas conexões sinápticas existentes (como acontece quando você aperfeçoa um talento usando técnicas apropriadas e conhecimento), continuar perdendo um maior número de suas conexões irrelevantes (como também acontece quando você se concentra em seus talentos e permite que outras conexões se deteriorem) ou desenvolver algumas conexões sinápticas a mais. Finalmente, o risco do treinamento repetitivo sem o talento subjacente é que você fique saturado antes de obter qualquer melhora. Identofique seus talentos mais poderosos, apure-os com técnicas e conhecimento e você estará no caminho certo para ter uma vida realmente produtiva. Se as evidências mais claras sobre seus talentos são fornecidas pelas reações espontâneas, aqui vão mais três pistas para ter em mente: desejos, aprendizado rápido e satisfação. Seus desejos refletem a realidade física de que algumas de suas conexões mentais são mais fortes do que outras. Algumas tiravam satisfação de ver outra pessoa obter algum tipo de progresso infinitesimal que a maioria de nós nem perceberia. Algumas adoravam levar ordem ao caos.(…) havia as que amavam as ideias. Outras desconfiavam d”

Your Child's Strengths: Discover Them, Develop Them, Use Them

“Como vimos em nossa consideração sobre Spinoza, a própria ideia da democracia constitucional começa com a visão de que o governo existe para proteger a liberdadedos cidadãos de serem diferentes uns dos outros e de se identificarem com noções opostas da verdade e as escolherem. A implementação dessa visão requer uma separação entre a Igreja e o Estado, uma vez que o objetivo do Estado é proteger a consciência do cidadão de imposições de qualquer entidade religiosa. E vimos que a chegada de Spinoza a essa posição veio como consequência direta da experiência de sua família com a Inquisição. A Igreja repudiou a violência da Inquisição, mas continuou a manter as ideias que tinham produzido a Inquisição. A sequência em pânico das condenações do Vaticano do século XIX - socialismo, comunismo, racionalismo, panteísmo, subjetivismo, modernismo, mesmo "americanismo" - se somou a uma denúncia resoluta de tudo que queremos dizer com a palavra democracia. Do ponto d vista da colina sobre o Tibre, tudo isso era simplesmente um esforço para defender a ideia-chave contra a qual estavam aparentemente conspirando os mundos da ciência, cultura, política e educação - todos mundos que podiam ser facilmente associados com os judeus. O próprio Spinoza tinha parecido atacar essa ideia - a de que há uma verdade objetiva e absoluta e que sua guardiã é a Igreja.”

Constantine's Sword: The Church and the Jews, A History

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“Ninguém pode colocar uma corrente sobre o tornozelo de seus semelhantes sem finalmente encontrar a outra extremidade presa em seu próprio pescoço.”

Frederick Douglas (1818–1895) Ativista dos direitos humanos estadunidense

Falando sobre o relacionamento entre opressores e oprimidos.
Original: No man can put a chain about the ankle of his fellow man without at last finding the other end fastened about his own neck.
Fonte: 10 Frederick Douglass Quotes Still Incredibly Relevant Today, Nick Chiles, 18/2/2015, Atlanta Black Star, 16/9/2017 http://atlantablackstar.com/2015/02/18/10-frederick-douglass-quotes-still-incredibly-relevant-today/4/,

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“Eu estava quebrado em corpo, alma e espírito. Minha elasticidade natural foi esmagada, meu intelecto languidesceu, a disposição de ler se foi, a faísca alegre que brilhava em meu olho morreu; a noite escura da escravidão fechou-se sobre mim; e eis um homem transformado em um bruto!”

Frederick Douglas (1818–1895) Ativista dos direitos humanos estadunidense

Narrativa de como foi ser submetido aos rigores da servidão no campo, sob cruéis castigos do feitor
Original: I was broken in body, soul and spirit. My natural elasticity was crushed, my intellect languished, the disposition to read departed, the cheerful spark that lingered about my eye died; the dark night of slavery closed in upon me; and behold a man transformed into a brute!
Fonte: Narrative of the Life of Frederick Douglass, An American Slave, autobiografia, cap. 10 (1845)

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“É muito bom falar sobre a nobre resistência e provas de virtude, porém a cada cinquenta – ou quinhentos – homens que se cederam à tentação, mostre-me apenas um que teve a virtude de resistir. E como eu deveria tomar como certo que meu filho será um em mil, ao invés de me preparar para o pior e supor que ele será como o resto da humanidade, a não ser que eu tente evitar isso?”

It is all very well to talk about noble resistance, and trials of virtue; but for fifty—or five hundred men that have yielded to temptation, shew me one that has had virtue to resist. And why should I take it for granted that my son will be one in a thousand?—and not rather prepare for the worst, and suppose he will be like his——like the rest of mankind, unless I take care to prevent it?
The Tenant of Wildfell Hall (1848), Chapter 3

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“Ai, não ma façam falar sobre carteiros.”

" Situações de mini-suspense ", Mixórdia de Temáticas 06-03-2015

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“Deus retirou ao homem o direito sobre a vida dos outros, e mesmo sobre a sua, e os homens poderiam acordar entre si, circunstâncias autorizando que se matassem reciprocamente? Isentos de lei divina, quando deus não lhe previu nenhuma excepção, os contratantes enviariam para a morte aqueles que a ela tivessem sido condenados por um julgamento humano?”

Utopia, Página 13 http://books.google.com.br/books?id=NUhaAgAAQBAJ&pg=PT13, Thomas More - Atlântico Press, 2013 - 95 páginas.
"Deus non alienae modo, uerum etiam suae cuique mortis ius ademerit, si hominum inter se consensus de mutua cede, certis placitis consentientium, adeo debet ualere, ut illius praecepti uinculis eximat suos satellites, qui sine ullo exemplo dei, eos interemerint, quos humana sanctio iussit occidi;"
De Optimo Reipublicae Statu, Deque nova insula Utopia. Página 44 https://la.wikisource.org/wiki/Pagina:Utopia,_More,_1518.djvu/45, Thomas More - Froben, 1518 - 190 páginas.
Utopia (1516)

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“Um ser humano sempre age, sente e funciona de acordo com o que ele imagina ser verdade sobre si mesmo e seu meio ambiente.”

A human being always acts and feels and performs in accordance with what he imagines to be true about himself and his environment.
Maltz, Maxwell, (1960). Psycho-Cybernetics: A New Way to Get More Living out of Life - página 31. Prentice-Hall. ISBN 9780671700751.

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“Por tudo isso, procurarei expor, e não impor, as respostas que encontrei sobre as reações do Autor da existência. Elas atin­gem frontalmente as indagações de Voltaire.”

Augusto Cury (1958) Psiquiatra e Escritor brasileiro

Os Segredos do Pai-Nosso -Solidão de Deus / Augusto Cury. - Sextante, 2006.ISBN 85-7542-256-1;Capitulo11 pag.4 Na internet digitalizado por Levita Digital.

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“O primeiro requisito para escrever bem sobre comida é ter um bom apetite.”

A. J. Liebling (1904–1963)

the first requisite for writing well about food is a good appetite
Liebling Abroad‎ - Página 607, de Abbott Joseph Liebling - Publicado por Playboy Press, 1981, ISBN 087223696X, 9780872236967 - 672 páginas

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“Se você vai abster-se de qualquer dizendo mentiras sobre o Partido Republicano, eu prometo não contar a verdade sobre os democratas.”

Adlai Ewing Stevenson (1900–1965)

Chauncey Depew, conforme citado em "If Elected I Promise (...)" "Stories and Gems of Wisdom by and About Politicians" Histórias e pedras preciosas da Sabedoria Sobre Políticos] (1969), de John F. Parker

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“Um homem feliz é muito satisfeito com o presente para alongar muito sobre o futuro.”

Albert Einstein (1879–1955)

A happy man is too satisfied with the present to dwell too much on the future.
"My Future Plans" um ensaio escrito aos 17 anos para o exame de escola (18 de Setembro de 1896) The Collected Papers of Albert Einstein Vol. 1 (1987) Doc. 22
Filosofia de vida

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“Literária ou científica, liberal ou especializada, toda nossa educação é predominantemente verbalista e, pois, não consegue atingir plenamente seus objetivos. Ao invés de transformar crianças em adultos completamente desenvolvidos, ela produz estudantes de Ciências Naturais que não têm a menor noção do papel promordial da Natureza como elemento fundamental da experiência; entrega ao mundo estudantes de Humanidades que nada sabem sobre a humanidade, seja ela a sua ou a de quem mais for.”

Literary or scientific, liberal or specialist, all our education is predominantly verbal and therefore fails to accomplish what it is supposed to do. Instead of transforming children into fully developed adults, it turns out students of the natural sciences who are completely unaware of Nature as the primary fact of experience, it inflicts upon the world students of the humanities who know nothing of humanity, their own or anyone else's.
The Doors of Perception

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“Existem hoje na terra dois grandes povos que, a partir de pontos diferentes, parecem avançar para o mesmo objetivo: são os russos e os anglo-americanos. Ambos cresceram no escuro, e quando a atenção da humanidade foi dirigido em outros lugares, eles são subitamente colocado na linha da frente das nações eo mundo aprendeu sobre o tempo, a sua existência e sua grandeza. Todas as outras nações parecem ter atingido quase os limites chamou a natureza, e só tinha de manter, mas eles estão crescendo: todos os outros são presos ou avançar com extrema dificuldade; caminham sozinhos com facilidade e rapidez ao longo de um caminho cujo limite ainda não é conhecido.”

Alexis De Tocqueville (1805–1859) político francês

Il y a aujourd'hui sur la terre deux grands peuples qui, partis de points différents, semblent s'avancer vers le même but: ce sont les Russes et les Anglo-Américains. Tous deux ont grandi dans l'obscurité; et tandis que les regards des hommes étaient occupés ailleurs, ils se sont placés tout à coup au premier rang des nations, et le monde a appris presque en même temps leur naissance et leur grandeur. Tous les autres peuples paraissent avoir atteint à peu près les limites qu'a tracées la nature, et n'avoir plus qu'à conserver; mais eux sont en croissance : tous les autres sont arrêtés ou n'avancent qu'avec mille efforts; eux seuls marchent d'un pas aisé et rapide dans une carrière dont l’oeil ne saurait encore apercevoir la borne.
Œuvres complètes d'Alexis de Tocqueville - Volume 2, Página 430 http://books.google.com.br/books?id=NWpmbs5XfwoC&pg=RA4-PA430, Alexis de Tocqueville, Marie Motley Clérel de de Tocqueville - M. Lévy frères, 1864