Frases sobre imaginação
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“Os romances nunca serão totalmente imaginários nem totalmente reais. Ler um romance é confrontar-se tanto com a imaginação do autor quanto com o mundo real cuja superfície arranhamos com uma curiosidade tão inquieta. Quando nos refugiamos num canto, nos deitamos numa cama, nos estendemos num divã com um romance nas mãos, nossa imaginação passa a trafegar o tempo entre o mundo daquele romance e o mundo no qual ainda vivemos. O romance em nossas mãos pode nos levar a um outro mundo onde nunca estivemos, que nunca vimos ou de que nunca tivemos notícia. Ou pode nos levar até as profundezas ocultas de um personagem que, na superfície, parece semelhante às pessoas que conhecemos melhor. Estou chamando atenção para cada uma dessas possibilidades isoladas porque há uma visão que acalento de tempos em tempos que abarca os dois extremos. Às vezes tento conjurar, um a um, uma multidão de leitores recolhidos num canto e aninhados em suas poltronas com um romance nas mãos; e também tento imaginar a geografia de sua vida cotidiana. E então, diante dos meus olhos, milhares, dezenas de milhares de leitores vão tomando forma, distribuídos por todas as ruas da cidade, enquanto eles lêem, sonham os sonhos do autor, imaginam a existência dos seus heróis e vêem o seu mundo. E então, agora, esses leitores, como o próprio autor, acabam tentando imaginar o outro; eles também se põem no lugar de outra pessoa. E são esses os momentos em que sentimos a presença da humanidade, da compaixão, da tolerância, da piedade e do amor no nosso coração: porque a grande literatura não se dirige à nossa capacidade de julgamento, e sim à nossa capacidade de nos colocarmos no lugar do outro.”

Orhan Pamuk (1952) escritor turco, vencedor do Prêmio Nobel de literatura de 2006
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“Quando aquela senhora que me lembrava minha tia disse que me conhecia, ela não estava dizendo que conhecia minha história de vida e minha família, que sabia onde eu morava, que escolas frequentei, os romances que escrevi e as dificuldades políticas que enfrentei. Nem que conhecia minha vida particular, meus hábitos pessoais ou minha natureza essencial e minha visão de mundo, que eu tentara expressar relacionando-as com minha cidade natal em meu livro Istambul. A velha senhora não estava confundindo a minha história com as histórias de minhas personagens fictícias. Ela parecia falar de algo mais profundo, mais íntimo, mais secreto, e senti que a entendia. O que permitiu que a tia perspicaz me conhecesse tão bem foram minhas próprias experiências sensoriais, que inconscientemente eu colocara em todos os meus livros, em todas as minhas personagens. Eu projetara minhas experiências em minhas personagens: como me sinto quando aspiro o cheiro da terra molhada de chuva, quando me embriago num restaurante barulhento, quando toco a dentadura de meu pai depois de sua morte, quando lamento estar apaixonado, quando eu consigo me safar quando conto uma mentirinha, quando aguardo na fila de uma repartição pública segurando um documento molhado de suor, quando observo as crianças jogando futebol na rua, quando corto o cabelo, quando vejo retratos de paxás e frutas pendurados nas bancas de Istambul, quando sou reprovado na prova de direção, quando fico triste depois que todo mundo deixou a praia no fim do verão, quando sou incapaz de me levantar e ir embora no final de uma longa visita a alguém apesar do adiantado da hora, quando desligo o falatório da TV na sala de espera do médico, quando encontro um velho amigo do serviço militar, quando há um súbito silêncio no meio de uma conversa interessante. Nunca me senti embaraçado quando meus leitores pensavam que as aventuras de meus heróis também haviam ocorrido comigo, porque eu sabia que isso não era verdade. Ademais, eu tinha o suporte de três séculos de teoria do romance e da ficção, que podia usar para me proteger dessas afirmações. E estava bem ciente de que a teoria do romance existia para defender e manter essa independência da imaginação em relação à realidade. No entanto, quando uma leitora inteligente me disse que sentira, nos detalhes do romance, a experiência da vida real que "os tornavam meus", eu me senti embaraçado como alguém que confessou coisas íntimas a respeito da própria alma, como alguém cujas confissões escritas foram lidas por outra pessoa.”

Orhan Pamuk (1952) escritor turco, vencedor do Prêmio Nobel de literatura de 2006

The Naive and the Sentimental Novelist

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“Em momentos de crise, só a imaginação é mais importante que o conhecimento.”

Albert Einstein (1879–1955)

Variante: A curiosidade é mais importante do que o conhecimento.

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“Há algo mais importante que a lógica: é a imaginação.”

Alfred Hitchcock (1899–1980) Diretor e produtor de cinema do Reino Unido

citado em "3001 pensamentos" - Página 220, CABADA, Gerardo, Edicoes Loyola, 2001, ISBN 8515023075, 9788515023073 - 288 páginas
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“Na primavera, a imaginação de um jovem volta-se, ligeira, para pensamentos de amor.”

In the Spring a young man's fancy lightly turns to thoughts of love.
Locksley Hall (1842)
tradução conforme citado em Revista Caras http://www.caras.com.br, Edição 674.

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“Imaginação é a chave para as minhas letras. O resto é temperado com um pouco de ficção científica”

Jimi Hendrix (1942–1970)

Imagination is the key to my lyrics. The rest is painted with a little science fiction..
citado em "Lyricist's Notebook", Matthew Teacher - Running Press, 2004, ISBN 0762419385, 9780762419388 - 96 páginas
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“Tudo o que é novo suscita na imaginação um raro prazer, porque ele enche a alma com uma agradável surpresa, gratifica sua curiosidade e lhe dá uma idéia do que antes não possuía.”

Joseph Addison (1672–1719)

Everything that is new or uncommon raises a pleasure in the imagination, because it fills the soul with an agreeable surprise, gratifies its curiosity, and gives it an idea of which it was not before possessed.
"The Spectator" (1711-1714); No. 412 (23 de junho de 1712)

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“Quem tem imaginação, mas não tem cultura, possui asas, mas não tem pés.”

Joseph Joubert (1754–1824)

Celui qui a de l'imagination sans érudition a des ailes et n'a pas de pieds
"Pensées, essais et maximes: Suives de lettres à ses amis et précédés d'une notice sur sa vie, son caractère et ses travaux"‎ - Tome Premier Página 169 http://books.google.com/books?id=4gsQEKs0Jb0C&pg=PA169, de Joseph Joubert - Publicado por C. Gosselin, 1842

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“O acordo é o último recurso dos que não têm imaginação.”

Oscar Wilde (1854–1900) Escritor, poeta e dramaturgo britânico de origem irlandesa
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“O mundo da imaginação é o mundo da Eternidade. É o seio para o qual nos dirigimos após a morte do corpo vegetativo. Esse mundo é infinito e Eterno, enquanto o mundo da procriação é finito e temporal. Todas as coisas, em suas Formas Eternas, estão dentro do corpo divino do Salvador, a verdadeira voz da Eternidade.”

William Blake (1757–1827)

The world of imagination is the world of eternity. It is the divine bosom into which we shall all go after the death of the vegetated body. This world of imagination is infinite and eternal, whereas the world of generation, or vegetation, is finite and temporal. There exist in that eternal world the permanent realities of every thing which we see reflected in this vegetable glass of nature. All things are comprehended in these eternal forms in the divine body of the Saviour, the true vine of eternity ...
A Vision of the Last Judgment in: Life of William Blake (1880), Volume 2

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“A experiência directa é o subterfúgio, ou o esconderijo, daqueles que são desprovidos de imaginação.”

Fernando Pessoa (1888–1935) poeta português

Autobiografia sem Factos

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“A raça humana é governada por sua imaginação.”

Napoleão Bonaparte (1769–1821) monarca francês, militar e líder político

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“O mal-humorado é alguém sem imaginação”

Ruy Castro (1948)

quando lançou um livro sobre o assunto
Fonte:Revista ISTO É, Edição 1730

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“O mundo, eu penso, esperará um longo tempo para igualar em realização e imaginação à Nikola Tesla.”

Edwin Armstrong (1890–1954)

The world, I think, will wait a long time for Nikola Tesla's equal in achievement and imagination.
citado in the The Tesla Museum exhibition in Belgrade, and by the Tesla Memorial Society of New York http://www.teslasociety.com/tmuseum.htm

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“Liderança é baseada em imaginação; não em dominação, em cooperação; não em intimidação.”

William Arthur Ward (1921–1994)

Leadership is based on inspiration, not domination; on cooperation, not intimidation.
William Arthur Ward citado em "Inspirit Revolution‎" - Página 63, de Dave Witmer - Publicado por Xulon Press, 2006, ISBN 1597819204, 9781597819206 - 196 páginas

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“As pessoas sem imaginação/podem ter tido as mais/imprevistas aventuras, podem/ter visitado as terras mais/estranhas. Nada lhes ficou. Nada/lhes sobrou. Uma vida não basta/apenas ser vivida: também/precisa ser sonhada.”

Mário Quintana (1906–1994) Escritor brasileiro

(Epígrafe, In: Lili Inventa o Mundo) p. 937 [2] (In: Caderno H) p. 365 [2] tendo como título: Nada Sobrou
Frases e Poemas

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“A outros respeitos, a Escola Livre valeu-me como experiência pedagógica nova por três razões especiais. Primeiro, foi nela que conheci e convivi com um professor como Herbert Baldus, um homem generoso e de inteligência invulgar, sempre pronto para estimular os jovens de talento ou para apoiar inovações promissoras. Ficamos amigos íntimos para o resto da vida. Segundo, o seminário do Dr. Donald Pierson dava-me azo para estudar melhor a célebre <>, da qual ele se considerava um representante. Dadas as analogias entre Chicago e São Paulo e os nossos propósitos de expandir aqui a investigação sociológica, a tentativa de converter Chicago em um laboratório (ou um campo especial de trabalho concentrado dos sociólogos) atraía o melhor da minha imaginação. Terceiro, ao corpo docente da Escola Livre pertenciam professores brasileiros recém-chegados dos Estados Unidos. Inscrevi-me nos cursos de Mário Wagner Vieira da Cunha e Octávio da Costa Eduardo, pois estava curioso em verificar até onde haviam chegado, realizando a pós-graduação e o doutoramento em algumas das melhores universidades norte-americanas. O problema, para mim, consistia em indagar se se podia fazer a mesma coisa a partir da Universidade de São Paulo e, nesta hipótese, que estratégia (ou estratégias) se deveria montar. Uma avaliação que, quando chegou o momento, me ajudou a imprimir uma diretriz diversa da que prevalecia antes (e à qual fora submetido), na orientação dos candidatos a doutoramento. Além desses três pontos, a Escola Livre ficou presa à minha carreira acadêmica. Nela enfrentei e venci o primeiro <> por que deveria passar, para a obtenção do grau de mestre em Ciências Sociais (em 1947, com A Organização social dos Tupinambá). Esse não é um liame secundário, mesmo depois de rompidos os vínculos com a profissão”.”

Florestan Fernandes (1920–1995)
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“Creio que meu sucesso se deve ao fato de que escrevo histórias que cativam a imaginação dos leitores. Meus romances têm personagens que o público costuma considerar interessantes, se passam em lugares glamourosos e geralmente são divertidos.”

Sidney Sheldon (1917–2007)

Sidney Sheldon, ao ser indagado a respeito do porquê de sua fama.
Fonte: Entrevista concedida ao jornal Folha, quarta-feira, 21 de dezembro de 2005
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u56189.shtml

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“A curiosidade é mesmo feita do que já se conhece com a imaginação.”

Estorvo - página 58, Chico Buarque - Companhia das Letras, 1991, ISBN 8571641846, 9788571641846 - 141 páginas
Estorvo

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“Se Deus é macho, então o macho é Deus. O patriarca divino castra as mulheres enquanto ele for autorizado a viver na imaginação humana.”

Mary Daly (1928–2010)

If God is male, then male is God. The divine patriarch castrates women as long as he is allowed to live on in the human imagination.
Beyond God the Father, cap. 1 (1973)
Beyond God the Father (1973)

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“É uma falta de imaginação danada das televisões do Brasil, das pessoas, dos diretores do Brasil! É uma falta de imaginação! Não criam nada, só copiam!”

Dercy Gonçalves (1907–2008)

Em Entrevista no Programa Roda Viva da TV Cultura http://www.rodaviva.fapesp.br/materia/430/entrevistados/dercy_goncalves_1995.htm

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“Ele é um cientista moderno, preocupado com o homem no centro de sua ciência. Tem compaixão, imaginação e humor”

Cacá Diegues (1940)

Sobre Marcelo Gleiser; Revista Época http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT995647-1664,00.html

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“O homem toma por inteligência o uso das suas faculdades de imaginação.”

Louis Scutenaire (1905–1987)

Variante: O homem confunde com inteligência o uso das suas faculdades de imaginação.

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“As coisas podem ser bonitas, elegantes, suntuosas, graciosas, atraentes, mas enquanto não falam à imaginação não são belas.”

Ralph Waldo Emerson (1803–1882)

Variante: As coisas podem ser bonitas, elegantes, sumptuosas, graciosas, atraentes, mas enquanto não falam à imaginação não são belas.

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