Frases sobre criação

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da criação, homem, ser, homens.

Frases sobre criação

“Aprecie a vista


Louvai-o, sol e lua; louvai-o, todas as estrelas luzentes. v.3


Pores do sol. As pessoas tendem a parar o que estão fazendo para observá-los, tirar fotos e apreciar a bela vista.

Minha esposa e eu assistimos ao pôr do sol no Golfo do México recentemente. Uma multidão de pessoas nos cercava, em sua maioria estranhos que tinham se reunido na praia para assistir a este fenômeno noturno. No momento em que o sol se pôs totalmente abaixo do horizonte a multidão irrompeu em aplausos.

Por que as pessoas reagem assim? O livro de Salmos oferece uma pista. O salmista escreveu sobre Deus ordenar o Sol para louvar o seu Criador (v.3). E por onde quer que os raios do sol brilhem em toda a Terra, as pessoas são tocadas para louvar junto com os astros.

A beleza da natureza nos fala à alma como poucas coisas o fazem. Ela não só tem a capacidade de nos interromper no que estivermos fazendo e cativar a nossa atenção, mas também tem o poder de nos fazer prestar mais atenção no Criador dessa beleza em questão.

A maravilha da imensa criação de Deus pode nos levar a fazer uma pausa e lembrarmo-nos do que é verdadeiramente importante. Em última análise, nos lembra de que existe um Criador no início e fim de cada dia; Alguém que amou tanto o mundo que criou a ponto de vir habitar nele, para redimir e restaurá-lo.

Junte-se a Deus em desfrutar 
de tudo o que Ele tem feito. Jeff Olson”

“Humano demais


…eu, todavia, sou carnal, vendido à escravidão do pecado. v.14


O escritor britânico Evelyn Waugh usava as palavras de maneira que acentuava as suas falhas de caráter. Finalmente, ele se converteu ao cristianismo, mas ainda lutava. Certo dia, uma mulher lhe perguntou: “Sr. Waugh, como pode o senhor se comportar assim e ainda se dizer cristão?” Ele respondeu: “Senhora, eu posso ser tão ruim quanto diz. Mas, creia-me, se não fosse por minha religião, eu mal seria um ser humano.”

Waugh estava travando a batalha interior descrita pelo apóstolo Paulo: “…o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo” (Romanos 7:18). Ele também diz: “…bem sabemos que a lei é espiritual; eu, todavia, sou carnal, vendido à escravidão do pecado” (v.14). Ele explica ainda: “…no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo, nos meus membros, outra lei […]. Quem me livrará do corpo desta morte?” (vv.22-24). Em seguida, a resposta exultante: “Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor…” (v.25).

Quando passamos a crer em Cristo, admitindo nossas transgressões e nossa necessidade de um Salvador, tornamo-nos imediatamente uma nova criação. Porém, nossa formação espiritual continua sendo uma jornada por toda a vida. Como observou o discípulo João: “…agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. […] quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é” (1 JOÃO 3:2).

C. S. Lewis nos diz que: Ser cristão é perdoar o imperdoável, 
porque Deus perdoou o imperdoável em nós. Tim Gustafson”

“Veja as nuvens


Tens tu notícia do equilíbrio das nuvens e das maravilhas daquele que é perfeito em conhecimento? v.16


Um dia, muitos anos atrás, meus meninos e eu estávamos deitados de costas no quintal vendo as nuvens passarem. “Pai”, perguntou um, “por que as nuvens flutuam?” “Bem, filho”, comecei, com a intenção de lhe dar o benefício de meu vasto conhecimento, mas depois caí em silêncio. “Não sei, mas vou descobrir para você.”

Descobri que a umidade é condensada, descendo por gravidade, e encontra temperaturas mais quentes que sobem do solo. Essa umidade se transforma em vapor e sobe de volta ao ar. Essa é uma explicação natural para o fenômeno.

Mas explicações naturais não são as respostas finais. As nuvens flutuam porque Deus, em Sua sabedoria, ordenou as leis naturais de tal maneira que revelam as “maravilhas daquele que é perfeito em conhecimento” (v.16). As nuvens podem então ser pensadas como um símbolo — um sinal exterior e visível da bondade e graça de Deus na criação.

Então, um dia, quando você estiver tomando algum tempo para ver que imagens você pode imaginar nas nuvens, lembre-se disso: Aquele que fez todas as coisas bonitas faz as nuvens flutuarem pelo ar. Ele faz isso para nos chamar à admiração e à adoração. Os céus, até mesmo os cúmulos, estratos e nuvens cirros, declaram a glória de Deus.

A criação está cheia de sinais 
que apontam para o Criador. David H. Roper”

“O que dura para sempre?


Tu, porém, és sempre o mesmo, e os teus anos jamais terão fim. v.27


Meu amigo ao passar dificuldades escreveu: “Ao refletir sobre os últimos semestres da vida estudantil, muitas coisas mudaram. É assustador. Nada dura para sempre.”

Na verdade, muitas coisas podem acontecer em dois anos: mudança de carreira, novas amizades, doença, morte. Boas ou más, as mudanças podem estar à espreita ao virar da esquina, esperando para atacar! Simplesmente não sabemos. Que conforto é saber que o nosso amoroso Pai celestial não muda.

O salmista diz: “Tu, porém, és sempre o mesmo, e os teus anos jamais terão fim” (Salmo 102:27.). É imensa a implicação desta verdade. Significa que Deus é para sempre amoroso, justo e sábio. Como o professor de Bíblia, Arthur W. Pink, afirma maravilhosamente: “Sejam quais tenham sido os atributos de Deus antes da criação do Universo, são exatamente os mesmos agora, e permanecerão para sempre.”

No Novo Testamento, Tiago escreve: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança” (1:17). Em nossas circunstâncias de mudança, podemos sempre ter a certeza de que nosso bom Deus é sempre consistente com o Seu caráter. Ele é a fonte de tudo que é bom, e tudo que Ele faz é bom.

Pode parecer que nada durará para sempre, mas Deus permanecerá consistentemente bom para os que são Seus.

Aquele que sustém o Universo 
jamais desiste de você. Poh Fang Chia”

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“Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seus semelhantes.”

Albert Schweitzer (1875–1965) professor académico alemão

citado em "Contos da carochinha para gente grande: e outras histórias" - Página 56, Elena Arkind - Editora Iluminuras Ltda, 2002, ISBN 8573211903, 9788573211900 - 60 páginas
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“Nas mãos dele

Todos os seus santos estão na sua mão. - Escritura de hoje :
Deuteronômio 33: 1-3,26-29

Em seu leito de morte, o pregador britânico Charles Simeon sorriu brilhantemente e perguntou às pessoas reunidas em seu quarto: "O que você acha que me dá conforto especialmente neste momento?"

Quando todos permaneceram em silêncio, ele exclamou: “A criação! Eu me pergunto: 'Jeová criou o mundo ou eu?' Ele fez! Agora, se Ele fez o mundo e todas as esferas do universo, Ele certamente pode cuidar de mim. Nas mãos de Jesus posso com segurança cometer o meu espírito!

Hudson Taylor, fundador da China Inland Mission, nos últimos meses de sua vida disse a um amigo: “Eu sou tão fraco. Eu não posso ler minha Bíblia. Eu não posso nem rezar. Só posso ficar deitada nos braços de Deus como uma criancinha e confiar.

Tanto Simeão quanto Taylor sabiam que o Deus Todo-Poderoso que criou o universo os mantinha em suas mãos. Moisés teve a mesma certeza quando abençoou os filhos de Israel antes de morrer (Deut. 33). Eles poderiam encarar o futuro com confiança, porque o Deus que os libertara também os preservaria.

Nós certamente não precisamos ter medo, então, quando entramos em um novo ano. Deus nunca abandonará Seus filhos redimidos. Nós podemos nos alegrar que nosso grande Criador nos mantém em Suas mãos. E isso é verdade para todo filho de Deus.

Refletir e Orar
O Deus que fez o firmamento,
Quem fez o mar mais profundo,
O Deus que colocou as estrelas no lugar
É o Deus que cuida de mim. —Berg

O Deus que detém o universo é o Deus que está te segurando. Henry G. Bosch”

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“Prelúdios & Niilismo

O Niilismo é o fim de tudo que um dia foi ou irá ser. Como as flores que nascem sobre as tumbas ou um buraco negro que extingue a luz. O Niilismo não tem nada a nos oferecer

O Niilismo não depende do homem, ou de sua filosofia

A Simples ausência do ser e do não ser, o Cosmos em sua plenitude no início de sua mais simplória origem, é a verdadeira e singela representação do que é o Niilismo.

O Que é o Niilista?

O Niilista nasce ainda em sua juventude. Com a realização empírica e filosófica de que os deuses, o estado e a igreja não passam de criações humanas e o valor imposto a estas criações são deveras superestimadas.

E lá, em sua juventude, é tomado pela rebeldia, e assombrado pela melancolia. Para o jovem Niilista, as aulas de ciências e filosofia, atuam como uma introdução à sua verdadeira essência. E conforme o conhecimento e a realização do nada tomarem conta do mesmo, mais cedo será atribuído a ele o nada do qual pertences.

A partir de uma certa idade, o Niilismo torna-se a representação de sua liberdade, e a melancolia um estado natural de sua essência. Quanto mais próximo a velhice, maior a realização do Niilista sobre o seu lugar no universo.

O Niilista não pode ser alguma coisa, pois alguma coisa possui significado, desejos, sentido ou esperança. O Niilista, é a ausência do ser e do não ser o nada em sua verdadeira forma e significado – O Niilismo, tal como o universo, não depende do homem. Pois vive em sinfonia com o tempo.

O Tempo é capaz de enterrar todos nós, assim como enterrou todos os deuses e eventualmente irá enterrar toda nossa espécie.

Após a extinção da nossa espécie, o Niilismo continuará a vagar pelo cosmos, até que de fato não sobre nada, nenhuma estrela, nenhum planeta, nenhuma vida ou deus. O Niilismo então em seu âmbito de solidão e insignificância cósmica na sua mais pura essência assombrará o nada por toda a eternidade.”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro
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“A educação é o único caminho para emancipar o homem. Desenvolvimento sem educação é criação de riquezas apenas para alguns privilegiados.”

Leonel Brizola (1922–2004) Político brasileiro

Brizola em conferência da UNE, no RJ, em 16 de junho de 1961.
Fonte: Brizola. Página 32. Marcus Cunha e Jesus Pereira. Edição dos autores. Pelotas, 1989.

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“O que realmente me interessa é (saber) se Deus teve alguma escolha na criação do mundo.”

Albert Einstein (1879–1955)

What really interests me is whether God had any choice in the creation of the world.
Comentário feito a Ernst Straus, um de seus assistentes
Origin and Concept of Relativity - Volumes 15-16 de British journal for the philosophy of science- Página 364 https://books.google.com.br/books?id=_wKbOfv3bpQC&pg=PA364, G. H. Keswani - Alekh Prakashan, 1965
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“A verdadeira diferença entre a construção e a criação é esta: uma coisa construída só pode ser amada depois de construída, mas uma coisa criada ama-se mesmo antes de existir.”

Charles Dickens (1812–1870)

The whole difference between construction and creation is exactly this: that a thing constructed can only be loved after it is constructed; but a thing created is loved before it exists
The Posthumous Papers of the Pickwick Club‎ - Página viii, de Charles Dickens - Publicado por Dent, 1931 - 804 páginas

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“A mente verdadeiramente criativa em qualquer campo não é mais que isto: uma criatura humana nascida anormalmente, inumanamente sensível. Para ele, um toque é uma pancada, um som é um ruído, um infortúnio é uma tragédia, uma alegria é um extase, um amigo é um amante, um amante é um deus e o fracasso é a morte. Adicione-se a este organismo cruelmente delicado a subjugante necessidade de criar, criar, criar - de tal forma que sem a criação de música ou poesia ou literatura ou edifícios ou algo com significado, a sua respiração lhe é cortada. Ele tem que criar, deve derramar criação. Por qualquer estranha e desconhecida urgência interior, não está realmente vivo a menos que esteja criando.”

Pearl S. Buck (1892–1973)

The truly creative mind in any field is no more than this: A human creature born abnormally, inhumanly sensitive. To him... a touch is a blow, a sound is a noise, a misfortune is a tragedy, a joy is an ecstasy, a friend is a lover, a lover is a god, and failure is death. Add to this cruelly delicate organism the overpowering necessity to create, create, create -- so that without the creating of music or poetry or books or buildings or something of meaning, his very breath is cut off from him. He must create, must pour out creation. By some strange, unknown, inward urgency he is not really alive unless he is creating.
citado em "Pearl S. Buck; a biography", Volume 2‎, Theodore F. Harris - John Day Co., 1971

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“O sucesso sempre foi a criação da ousadia.”

Le succès fut toujours un enfant de l’audace
Prosper Jolyot de Crébillon; Catilina, acte III, scène 6

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“O povo, e só o povo, constitui a força motriz na criação da história universal.”

Mao Tsé-Tung (1893–1976) político, teórico e revolucionário chinês e 1° Presidente da República Popular da China.
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“O objectivo da nossa bonita arte não é a imitação, mas a criação.”

Ralph Waldo Emerson (1803–1882)

Variante: O objetivo da nossa bonita arte não é a imitação, mas a criação.

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“Deus é o perfeito poeta,
que actua nas suas próprias criações.”

Robert Browning (1812–1889)

Variante: Deus é o perfeito poeta,
que atua nas suas próprias criações.

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“Uma obra de arte é um canto da criação visto através de um temperamento.”

Une œuvre d'art est un coin de la création vu à travers un tempérament.
"Mes haines" [O meu ódio] (1866), Émile Zola, ed. Charpentier, 1879, chap. Charpentier, 1879, chap. « MH Taine, artiste », p. "H. Taine, artiste", p. 229

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“Quem opta pelo regime autoritário não tem fé nem apreço pela criação artística.”

Antônio Callado (1917–1997)

Em entrevista à Revista Veja, em julho de 1976

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“Gleiser possui uma mente larga o suficiente para abarcar tanto os mitos primordiais da criação como os últimos avanços da cosmologia. Seus livros são maravilhosos”

Oliver Sacks (1933–2015)

sobre Marcelo Gleiser; Revista Época http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT995647-1664-2,00.html, Edição 419 - Mai/06

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“As nuvens, meu irmão, são leviandades da criação”

Millôr Fernandes (1923–2012) cartunista, humorista e dramaturgo brasileiro.
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“que quer o anarquista? A liberdade —a liberdade para si e para os outros, para a humanidade inteira. Quer estar livre da influência ou da pressão das ficções sociais; quer ser livre tal qual nasceu e apareceu no mundo, que é como em justiça deve ser; e quer essa liberdade para si e para todos os mais. Nem todos podem ser iguais perante a Natureza: uns nascem altos, outros baixos; uns fortes, outros fracos; uns mais inteligentes, outros menos… Mas
todos podem ser iguais daí em diante; só as ficções sociais o evitam. Essas ficções sociais é que era preciso destruir.
Era preciso destrui-las… Mas não me escapou uma coisa: era preciso destrui-las mas em proveito da liberdade, e tendo sempre em vista a criação da sociedade livre. Porque isso de destruir as ficções sociais tanto pode ser para criar liberdade, ou preparar o caminho da liberdade, como para estabelecer outras ficções sociais diferentes, igualmente más porque igualmente ficções. Aqui é que era preciso cuidado. Era preciso acertar com um processo de acção, qualquer que fosse a sua violência ou a sua não-violência (porque contra as injustiças sociais tudo era legítimo), pelo qual se contribuísse para destruir as ficções sociais sem, ao mesmo tempo, estorvar a criação da liberdade futura; criando já mesmo, caso fosse possível, alguma coisa da liberdade futura.”

El banquero anarquista

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“O Gênesis do absurdo.

No início não havia coisa alguma.
Não existia a fome.
A seca.
Os terremotos ou todo o monte
de destroços por cima de corpos
esmagados que eles acostumam
deixar para trás.

Não existia traições,
sacrifícios.

Não tinha homicídios,
as chacinas,
ou os temíveis
genocídios.

Não existia a sede e nem as pestes.

Não havia o governo,
cientistas
ou as bombas atômicas.

No início não existia qualquer tipo
de armas
ou muito menos
todas as guerras feitas
por elas.

No início não existia dinheiro
ou muito menos a buscar
por algum tipo
de poder.

No início não havia morte,
e muito menos
o luto.

Não tinha o choro,
a agonia,
as lamentações.

Não havia desesperança,
nem ossos mutilados.

Os vícios ou suas drogas.

Não tinha os estupros,
as torturas.
Não havia indignação.

Não existia vingança,
nem desistência.

No início tudo estava em sintonia,
não havia nada,
era algo singular,
sem quês ou porquês.

No início tudo era tudo.

Nem belo, nem feio.

Nem quente, nem frio.

Nem liso, ou aspero.

Na início nada era bom,
pois não tinha nada
que fosse mal.

Não tinham respostas, pois não
haviam perguntas para
serem feitas.

No início de tudo,
luz
e
escuridão
eram a mesma
coisa.

Até que alguma força,
que a maioria diz
ter sido alguma espécie de deus
benevolente,
de poder incomparável
e inteligência
absoluta,
resolveu que deveria dar início
há tudo.

Pelo visto, algo se cansou
de estar sozinho
e entendeu que a solução
seria espalhar
sua vasta energia
por ai,
criando todo o tempo
e o tecido do
espaço.

Resolveu que a perfeição era
uma besteira
e deu início a todo o
imperfeito.

Algum ser filho da puta
o suficiente,
há muito tempo
resolveu sem consultar a
ninguém
(Porque só havia ele)
que a vida deveria existir.

E assim fez, instalando o caos,
por dentro de absolutamente
todas as coisas.

Há muito, muito tempo,
alguém
ou algo
resolveu nos trazer até
aqui
e após perceber
o tamanho da merda que tinha
cometido,
se foi
e nunca mais
voltou.

Talvez por culpa
ou vergonha,
quem é que vai
saber?

Talvez, o universo seja a vasta criação
de alguma criatura covarde
que se foi pela fuga
de seu próprio infinito
quando percebeu que seu egoísmo
absurdo
fez com que cometesse
uma atrocidade.

E tudo o que sobrou, da bendita
imbecilidade do seu criacionismo
foram coisas como
a gente,
fazendo coisas como gente
e pagando pelos erros
de um
deus vergonhoso
que
segundo o cristianismo,
a coisa mais interessante que
conseguiu fazer enquanto
aqui esteve, foi ter feito a Terra,
antes mesmo
de criar
o Sol.”

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“Ademais, na presente era, eu penso, oferece-nos facilidades peculiares para tal inquérito. Enquanto sua maior inquietude nos incita a uma forma de química histórica, também facilita nosso labor. As numerosas místicas, a profunda escuridão que de tempos imemoriais velou os primórdios da civilização, diferente da nossa, agora desaparecem e se dissolvem sob o sol da ciência. Um método analítico de maravilhosa delicada fez uma Roma, desconhecido até mesmo a Lívio, surgir diante de nós sob as mãos de Niebuhr, e transpareceu para nós as verdades que jaziam escondidas nos contos da Antiga Grécia. Em outro quarto do mundo, os povos germânicos, tanto tempo incompreendidos, surgem a nós tão grandiosas e majestosas quanto eram vistos como bárbaros pelos cultos do Império Tardo. O Egito abre suas tumbas subterrâneas, traduz seus hieróglifos, e revela a era das pirâmides. A Assíria desnuda seus palácios com suas incontáveis inscrições, que até ontem se encontravam despercebidas embaixo das próprias ruínas. O Irã de Zoroastro não guardou nenhum segredo dos olhos investigativos de Burnouf, e o Vedas da Antiga Índia nos transporta de volta a eventos não distantes da aurora da criação. De todas estas conquistas juntas, tão importantes por si mesmas, herdamos um grande e verdadeiro entendimento de Homero, Heródoto, e especialmente dos primeiros capítulos da Bíblia, profundamente imersa na verdade, cujas riquezas somente poderemos começar a apreciar quando a interpretarmos com a mente totalmente iluminada.”

Arthur de Gobineau (1816–1882)

Fonte: A desigualdade das raças humanas, pg. 12

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“Os pensamentos, ou criações mentais, sempre produzem e emanam inúmeras forças cósmicas.”

K. Monic (1966)

Fonte: Livro Rastejar ou Voar? A Escolha é Sempre Sua