Frases sobre constante

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da constante, vida, vida, ser.

Frases sobre constante

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“Boa companhia


…o Espírito da verdade, […] habita convosco e estará em vós. v.17


A mulher idosa não falava com ninguém nem pedia nada no lar onde estava. Parecia que ela simplesmente não existia, balançando-se em sua velha e ruidosa cadeira. Ela não recebia muitos visitantes, então uma jovem enfermeira costumava visitá-la no quarto em seus intervalos de folga. Sem fazer perguntas à mulher para tentar fazê-la falar, ela simplesmente puxava outra cadeira e balançava ao lado da senhora. Depois de vários meses, a mulher idosa disse a ela: “Obrigada por se balançar comigo.” Ela estava grata pela companhia.

Antes de voltar ao Céu, Jesus prometeu enviar um companheiro constante aos Seus discípulos. Ele lhes disse que não os deixaria sozinhos, mas enviaria o Espírito Santo para habitar com eles: “o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós” (João 14:17). Essa promessa ainda é verdadeira para os cristãos hoje. Jesus disse que o Deus triúno faz Sua “morada” em nós (v.23).

O Senhor é nosso próximo e fiel companheiro durante toda a nossa vida. Ele nos guiará em nossas lutas mais profundas, perdoará nossos pecados, ouvirá cada oração silenciosa e assumirá os fardos que não podemos suportar.

Podemos desfrutar de Sua doce companhia hoje.

O coração do cristão 
é a morada do Espírito Santo. Anne Cetas”

“Em todas as circunstâncias


Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco. v.18


Em nosso bairro, reclamamos muito sobre as constantes quedas de energia. Elas podem ocorrer até três vezes numa semana e duram até 24 horas, mergulhando o bairro na escuridão. É difícil suportar esse inconveniente quando não podemos usar os aparelhos domésticos básicos.

Nossa vizinha, que é cristã, muitas vezes pergunta: “Isso é algo pelo qual devemos agradecer a Deus?” Ela está se referindo a 1 Tessalonicenses 5:18: “Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.” Nós sempre dizemos: “Sim, claro, damos graças a Deus em todas as coisas.” Mas essa maneira tímida de dizermos é negada pela nossa reclamação cada vez que a energia é interrompida.

Certo dia, porém, a nossa crença de que devemos agradecer a Deus em todas as circunstâncias assumiu um novo significado. Voltei do trabalho para encontrar nossa vizinha visivelmente abalada, dizendo: “Graças a Deus que faltou energia. Minha casa teria queimado e minha família e eu teríamos perecido!”

Um caminhão de coleta de lixo tinha atingido o poste de eletricidade na frente de sua casa e derrubado os cabos de alta-tensão sobre várias casas. Se os cabos estivessem energizados, as mortes teriam sido inevitáveis.

As circunstâncias difíceis que enfrentamos podem dificultar a nossa gratidão. Podemos ser gratos ao nosso Deus, que vê em cada situação uma oportunidade para que confiemos nele — quer vejamos ou não os Seus propósitos.

Pela graça de Deus 
podemos ser gratos em todas as coisas. Lawrence Darmani”

“Tirou-me das profundezas

Do alto, me estendeu ele a mão e me tomou; tirou-me das muitas águas. v.17

Eu observava a água, em constante alerta para os sinais de problemas. Durante os meus turnos de seis horas como salva-vidas, eu ficava ao lado da piscina para garantir a segurança de quem nadava. Deixar o meu posto, ou afrouxar minha atenção, poderia ter graves consequências para quem estava na piscina. Se um nadador estivesse em perigo por causa de um ferimento ou falta de habilidade, era minha responsabilidade tirá-lo da água e colocá-lo em segurança à beira da piscina.

Depois de experimentar a ajuda de Deus na batalha contra os filisteus (2 Samuel 21:15-22), Davi compara o seu resgate a ser tirado de “muitas águas” (22:17). A própria vida de Davi, e a de seus homens, estava em sério perigo por causa dos seus inimigos. Deus animou Davi, enquanto ele se afogava no desastre. Enquanto os salva-vidas são pagos para garantir a segurança dos nadadores, Deus, por outro lado, salvou Davi porque se agradou dele (v.20). Meu coração salta de alegria quando percebo que Deus não cuida de mim e me protege porque é obrigado a isso, mas porque Ele quer.

Quando nos sentimos subjugados pelos problemas da vida, podemos descansar no conhecimento de que Deus, nosso Salva-vidas, vê a nossa luta e, por causa de Seu prazer em nós, nos vigia e protege.

Deus se deleita em salvar Seus filhos. Kirsten Holmberg”

“Que haja honra


Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles… v.1


Sempre fiquei impressionado com a solene e magnífica simplicidade da mudança da guarda no Túmulo dos Desconhecidos no Cemitério Nacional de Arlington, EUA. O evento cuidadosamente coreografado é um tributo em honra aos soldados cujos nomes e sacrifícios são “conhecidos, apenas por Deus”. Igualmente emocionantes são os passos de ritmo constante quando as multidões se vão: de um lado a outro, hora após hora, dia a dia, mesmo no pior dos climas.

Em setembro de 2003, o furacão Isabel estava chegando em Washington, DC, e os guardas foram informados de que poderiam procurar abrigo durante o pior momento da tempestade. Surpreendentemente os guardas se recusaram! Eles desinteressadamente resistiram em seu posto para honrar a memória dos soldados abatidos, mesmo diante de um furacão.

Creio que nos ensinamentos de Jesus, em Mateus 6:1-6, está o desejo dele de que vivamos com devoção implacável e altruísta para com Ele. A Bíblia nos ensina a praticar boas obras e a viver em santidade, mas estes são atos de adoração e obediência (vv.4-6), não atitudes para nos gloriarmos (v.2). O apóstolo Paulo endossa esta fidelidade por toda a vida quando nos pede que façamos de nossos corpos “um sacrifício vivo” (Romanos 12:1).

Senhor, que os nossos momentos particulares e públicos falem de nossa devoção e compromisso contigo.

Quanto mais servimos a Cristo, 
menos serviremos a nós mesmos. Randy Kilgore”

“Defendendo Deus


A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira. Provérbios 15:1


Os adesivos contra Deus no vidro traseiro do carro chamaram a atenção de um professor universitário. Como ex-ateu, o professor pensou que talvez o proprietário quisesse que os cristãos sentissem raiva. “A raiva ajuda o ateu a justificar o seu ateísmo”, explicou. E advertiu: “Com muita frequência, o ateu obtém exatamente o que está procurando.”

Ao recordar sua própria jornada para a fé, este professor observou a preocupação de um amigo cristão que o convidara a considerar a verdade de Cristo. O sentimento de urgência de seu amigo foi transmitido sem qualquer traço de raiva. Ele nunca esqueceu o respeito e a graça genuína que recebera naquele dia.

Os cristãos muitas vezes se ofendem quando os outros rejeitam Jesus. Mas como Ele se sente sobre essa rejeição? Jesus constantemente enfrentava ameaças e ódio, mas jamais duvidou pessoalmente de Sua divindade. Uma vez, quando uma aldeia lhe recusou hospitalidade, Tiago e João queriam retaliação imediata: “Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu para os consumir?” (Lucas 9:54). Jesus não queria isso, e Ele “voltando-se os repreendeu” (v.55). Afinal, “…Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele” (João 3:17).

Pode nos surpreender que Deus não precise de nós para defendê-lo. Ele quer que nós o representemos! Isso leva tempo, trabalho, autorrestrição e amor.

A melhor maneira de defender Jesus 
é viver como Ele. Tim Gustafson”

“Flores para sempre


…seca-se a erva, e cai a sua flor, mas a palavra de nosso Deus permanece eternamente. v.8


Quando criança, meu filho Xavier gostava de me dar flores. Eu gostava de cada flor recém-colhida ou comprada por ele e seu pai, e a apreciava até a flor murchar e ser jogada fora.

Um dia, Xavier me deu um belo buquê de flores artificiais, e sorriu ao arranjar o lírio de seda branco, o girassol amarelo e a hortênsia roxa no vaso. E disse: “Olhe, mamãe, vão durar para sempre. Isso é o quanto eu te amo.”

Desde então, ele cresceu e agora é jovem. As pétalas de seda se desgastaram, as cores desapareceram. Ainda assim, as flores “para sempre” me lembram desse amor, e me trazem algo mais à mente — algo que realmente permanece para sempre: o amor ilimitado e duradouro de Deus, revelado em Sua Palavra infalível e duradoura (v.8).

Quando os israelitas enfrentaram provações, Isaías os confortou com confiança nas palavras consoladoras de Deus (v.1). Proclamou que Deus pagara a dívida causada pelo pecado deles (v.2), garantindo sua esperança no próximo Messias (vv.3-5). Eles confiaram no profeta porque o foco dele permanecia em Deus, não nas circunstâncias que os envolviam.

Neste mundo de incertezas e aflições, nossas opiniões e sentimentos estão sempre mudando e são tão limitados quanto a nossa mortalidade (vv.6,7). Ainda assim, podemos confiar no amor e no caráter imutável de Deus, revelado em Sua Palavra constante e eternamente verdadeira.

Deus assegura o Seu amor em Sua Palavra imutável, 
hoje e eternamente. Xochitl Dixon”

“O fardo da espera


Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio. v.12


Nos últimos anos, dois membros da minha família enfrentaram diagnósticos que ameaçavam a vida. Para mim, a parte mais difícil de apoiá-los em seus tratamentos tem sido a constante incerteza. Estou sempre desesperada por uma palavra definitiva vinda do médico, mas raramente as coisas são tão simples. Em vez de recebermos explicações claras, muitas vezes somos convidados a esperar.

É difícil suportar o fardo da incerteza, sempre questionando o que o próximo teste vai revelar. Teremos semanas, meses, anos ou décadas antes que a morte nos separe? Mas, independentemente da doença e do diagnóstico, cada um de nós morrerá um dia — doenças como o câncer apenas trazem a nossa mortalidade à cena, em vez de deixá-la ocultar-se nos recessos de nossa mente.

Diante desses lembretes sombrios da nossa mortalidade, encontro-me orando as palavras que Moisés certa vez orou. O Salmo 90 nos diz que, embora nossa vida seja como a grama que seca e se desvanece (vv.5,6), temos um lar eterno com Deus (v.1). Assim como Moisés, podemos pedir a Deus que nos ensine a contar os nossos dias para que possamos tomar decisões sábias (v.12) e tornar nossa breve vida fecunda fazendo valer o que realizamos para Ele (v.17). Em última análise, o salmo nos lembra de que a nossa esperança não está no diagnóstico de um médico, mas em Deus que é “de eternidade a eternidade”.

Podemos enfrentar a realidade da nossa própria mortalidade 
porque confiamos em Deus. Amy Peterson”

“Um pastor para a vida


…ó Deus, tu que me tens guiado como um pastor durante toda a minha vida até hoje. v.15


Quando meu filho passou para outra série na escola, chorou: “Quero o mesmo professor sempre!” Tivemos que ajudá-lo a compreender que as mudanças fazem parte da vida. Podemos perguntar: Existe um relacionamento que dure a vida inteira?

Jacó, o patriarca, descobriu um. Depois de vivenciar mudanças dramáticas e perder entes queridos ao longo do caminho, percebeu que tivera uma presença constante em sua vida. E orou: “O Deus em cuja presença andaram meus pais […], o Deus que me sustentou durante a minha vida até este dia […] abençoe estes rapazes” (vv.15,16).

Jacó tinha sido pastor, portanto, ele comparou sua relação com Deus como a de um pastor com suas ovelhas. A partir do momento que a ovelha nasce, o pastor a cuida dia e noite, do processo de crescimento à velhice. Ele a guia durante o dia e protege-a durante a noite. Davi, também era pastor e tinha a mesma convicção, mas ele destacou a eterna dimensão disso quando disse: “…e habitarei na Casa do Senhor para todo o sempre” (Salmo 23:6).

Ter diferentes professores faz parte da vida. Mas como é bom saber que podemos ter relacionamentos que duram a vida inteira. O Pastor prometeu estar conosco todos os dias da nossa existência terrena (Mateus 28:20). E quando a vida aqui termina, estaremos mais perto dele do que jamais estivemos.

Deus nunca nos abandona. Keila Ochoa”

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“Cartas Póstumas

Eu vivi uma vida de Rebeldia Neguei os deuses e gritei por Anarquia Nas canções mais lindas escrevi versos de Poesia Fui uma alma abandonada que amou a Melancolia Que nos momentos mais sombrios se encontrou na Filosofia

No momento enquanto escrevo essa carta, estou decidido em me matar. Essa é uma vontade constante que a muito tempo me assombra. Todas as vezes em que estou decidido em acabar com tudo, eu simplesmente invento uma nova mentira.

E quando eu menos percebo, lá estou eu vivendo como todos os outros sem perceber o barulho das correntes em nossos pés…

Talvez, quando estiveres lendo essa carta daqui a cinco ou cinquenta anos eu já esteja morto. Ou talvez eu tenha encontrado motivos para viver, motivos o suficiente que me façam ler estes versos no futuro e dizer

- Tolo, como ousas dizer tamanha estupidez?

O Futuro é incerto. Eu fico me perguntando, todas as vezes em que me pego refletindo sobre a minha morte Quantos livros eu publiquei enquanto estava vivo? Quantas aulas eu dei? Quantas pessoas eu influenciei? Quantas vidas eu salvei? Será que… eu fiz o meu trabalho como Filósofo? Ou o tempo me apagou de sua história?

De qualquer forma, todos seremos apagados um dia. Então a resposta para essa pergunta de fato não importa.

Oh sim, eu vivi uma vida interessante. Tive uma juventude repleta de rebeldia e anarquia e aos vinte e três me vi publicando meu primeiro livro de Filosofia. Aquele jovem rebelde que só sabia gritar ‘’ Anarquia’’ hoje é um professor de Filosofia.

Quem diria não é mesmo? Em quantos momentos da minha juventude eu não jurei que o dia seguinte seria o último, e aqui estou eu, vivo e escrevendo.

Talvez esses momentos de escuridão com a assombração da morte cantando em meus ouvidos sejam de fato passageiros, ou talvez na pior das hipóteses eu simplesmente esteja me entregando a ela aos poucos.

Existem tantas coisas que eu poderia conquistar, tantos outros livros a publicar, pessoas para amar, causas para se lutar, alunos para ensinar…

Mas tudo que eu quero nesse momento é o direito de me suicidar.

Para aqueles que ficam, meus pais e meus amigos:

Nenhuma mãe deveria enterrar o seu filho, e nenhum amigo deveria chorar sobre o tumulo do outro. Embora eu de fato sinta um carinho enorme por todos vocês, sinto que a minha história seria de maior relevância com um ponto final em seu caminho.

Aos vermes que se alimentarem do meu corpo putrefato, desejo a vocês boa sorte. Algum dia, seremos ambos poeira no abismo do espaço e nenhuma diferença existirá dos homens aos vermes.

E Para aqueles que estiverem lendo essa carta. Vivam!! Pois para mim já é tarde demais…”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Suicídio Morte Niilismo Cartas Costumas - Gerson De Rodrigues
Variante: Cartas Póstumas

Eu vivi uma vida de Rebeldia
Neguei os deuses e gritei por Anarquia
Nas canções mais lindas escrevi versos de Poesia
Fui uma alma abandonada que amou a Melancolia
Que nos momentos mais sombrios se encontrou na Filosofia

No momento enquanto escrevo essa carta, estou decidido em me matar. Essa é uma vontade constante que a muito tempo me assombra. Todas as vezes em que estou decidido em acabar com tudo, eu simplesmente invento uma nova mentira.

E quando eu menos percebo, lá estou eu vivendo como todos os outros sem perceber o barulho das correntes em nossos pés...

Talvez, quando estiveres lendo essa carta daqui a cinco ou cinquenta anos eu já esteja morto. Ou talvez eu tenha encontrado motivos para viver, motivos o suficiente que me façam ler estes versos no futuro e dizer

- Tolo, como ousas dizer tamanha estupidez?

O Futuro é incerto. Eu fico me perguntando, todas as vezes em que me pego refletindo sobre a minha morte
Quantos livros eu publiquei enquanto estava vivo?
Quantas aulas eu dei?
Quantas pessoas eu influenciei?
Quantas vidas eu salvei?
Será que... eu fiz o meu trabalho como Filósofo?
Ou o tempo me apagou de sua história?

De qualquer forma, todos seremos apagados um dia. Então a resposta para essa pergunta de fato não importa.

Oh sim, eu vivi uma vida interessante. Tive uma juventude repleta de rebeldia e anarquia e aos vinte e três me vi publicando meu primeiro livro de Filosofia. Aquele jovem rebelde que só sabia gritar ‘’ Anarquia’’ hoje é um professor de Filosofia.

Quem diria não é mesmo? Em quantos momentos da minha juventude eu não jurei que o dia seguinte seria o último, e aqui estou eu, vivo e escrevendo.

Talvez esses momentos de escuridão com a assombração da morte cantando em meus ouvidos sejam de fato passageiros, ou talvez na pior das hipóteses eu simplesmente esteja me entregando a ela aos poucos.

Existem tantas coisas que eu poderia conquistar, tantos outros livros a publicar, pessoas para amar, causas para se lutar, alunos para ensinar...

Mas tudo que eu quero nesse momento é o direito de me suicidar.

Para aqueles que ficam, meus pais e meus amigos:

Nenhuma mãe deveria enterrar o seu filho, e nenhum amigo deveria chorar sobre o tumulo do outro. Embora eu de fato sinta um carinho enorme por todos vocês, sinto que a minha história seria de maior relevância com um ponto final em seu caminho.

Aos vermes que se alimentarem do meu corpo putrefato, desejo a vocês boa sorte. Algum dia, seremos ambos poeira no abismo do espaço e nenhuma diferença existirá dos homens aos vermes.

E Para aqueles que estiverem lendo essa carta. Vivam!! Pois para mim já é tarde demais...

- Gerson De Rodrigues

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“Tudo na vida humana não se resume em comida, bebida, sono, morte. Há objetivos mais altos que temos que alcançar em vida. Antes da morte do corpo, temos que cumprir o propósito verdadeiro para o qual viemos a este planeta. Deveríamos resgatar nossa vida nos engajando no serviço aos outros.
Você não é o corpo. O corpo é só o instrumento e o meio para alcançarmos algo mais alto e nobre…Tendo nascido como seres humanos devemos dedicar as nossas vidas ao serviço e à contemplação constante de Deus.
Eu estou preparado para fazer qualquer coisa para servir a humanidade. Eu estou preparado até mesmo para sacrificar a Minha Vida. Semelhantemente você também deve estar sempre pronto para servir os outros… Sempre que seus serviços sejam solicitados você deve responder imediatamente: eu estou pronto; eu estou pronto; eu estou pronto. Desenvolva essa coragem e confiança e escolha um ideal para o mundo.
Utilize todas as pequenas oportunidades para servir o país e a sociedade. Até mesmo uma pequena ajuda a uma mulher idosa desconhecida que cruza seu caminho é serviço. Não pense nunca: 'O que ganho ajudando esta mulher?”

Sathya Sai Baba (1926–2011)

Há grande mérito mesmo neste pequeno serviço. Então, continue servindo. Não há mérito maior que servir os seus irmãos, os seres humanos. Não há redenção sem serviço."
Saindo da Matrix http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2005/04/sai_baba.html

““Nunca deverás tratar a ti mesmo como um ser finalizado, concluso e terminado. Nossos pensamentos estão em constante alteração – nós estamos em constante contradição. Minhas ideias do dia anterior me parecem hoje, demasiado vagas, contraditórias, incompatíveis. Os pensamentos mudam e nós também, tudo é passageiro, tudo incorpora efemeridade e brevidade. A vida é uma viagem, nós somos a viagem. Não importa o caminho, todos eles seguem rumo a um mesmo fim – a morte! Não seria isso o suficiente para termos gratidão, tranquilidade e serenidade ao lidar com os baques da vida? A tristeza deve ser passageira, um caminho para alcançarmos sabedoria. Somos suficientemente capazes de viver intensamente a vida em sua totalidade, és uma experiência extraordinária, no entanto, cabe a nós enxergar a magnificência deste presente que nos fora dado.
Nada nos pertence, o presente é o instante em que acontece, o passado é o presente que não é mais, e o futuro é o presente que será. Se vives inteiramente no presente estarás sempre em paz. Deves viver sempre no presente, corpo e mente. Inúmeras vezes, o corpo permanece no presente, mas a mente à milhas de distância. Este é o nosso maior pecado contra a vida, meus irmãos!
Não permitas passar pela vida sem teres vivido, superado a ti mesmo e atingido a tranquilidade; e que não tenhas arrependimento de nenhum instante. Tenhas autenticidade, não permitas seres tutelado por ideologias, ideais e doutrinas; são uma ameaça a vida. Seja sutileza em meio ao caos, e vivas como um demasiado humano. Esta vida que vives é única e não viverás novamente."”

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“O homem, como um ser histórico, inserido num permanente movimento de procura, faz e refaz constantemente o seu saber.”

Paulo Freire (1921–1997) filósofo e educador brasileiro

"Educação como prática da liberdade". Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1981, p.47

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“Raciocinai assim com a vida: Se te perco, perco uma coisa que somente os loucos querem conservar. Não passas de um sopro, exposto a todas as influências do ar e que, hora após hora, deterioram esta habitação em que moras. És meramente o joquete da morte, pois procuras sempre evitá-la pela fuga e, apesar disto, corres sempre em direção a ela. Não és nobre, porque todas as voluptuosidades, que são teu patrimônio, são acalentadas pelas baixezas. Estás longe de ser valente, pois temes o aguilhão terno e brando de um verme. O que tens de melhor em ti é o sono e que tantas vezes provocas; entretanto, temes grosseiramente a morte que não passa de um sono. Tu não és tu mesmo, pois tua existência é o resultado de milhares de grãos que saem do pó. Não és feliz, porque o que tu não tens, tu te esforças para adquirir e o que possuis, tu esqueces. Não és constante, pois tua natureza, segundo as fases da Lua, sofre estranhas alterações. Se és rico, és pobre; pois, semelhante a um asno cujo lombo está vergado ao peso de lingotes, só carregas as tuas riquezas um único dia e a morte te livra delas. Não tens amigos, pois o fruto de tuas próprias entranhas que te chama de ''pai'', o mais puro de teu sangue saído de teus próprios rins, maldiz a gota, a lepra e o catarro, que não te acabam bem depressa. Não tens juventude nem velhice, e, por assim dizer, não passas de um sesta depois do jantar que sonha um pouco com as duas idades; pois toda tua feliz juventude é passada fazendo-se velha e solicitando esmolas da paralítica velhice. Quando, no fim, fores velho e rico, já não terás calor, sentimento, força, nem beleza, para tornares agradáveis tuas riquezas. Que te sobra ainda nisto que traz o nome de Vida? O outras mil formas de morte ainda estão ocultas nesta vida e, contudo tememos a morte que nivela todas estas misérias.”

Measure for Measure
Variante: Raciocinai assim com a vida: Se te perco, perco uma coisa que somente os loucos querem conservar. Não passas de um sopro, exposto a todas as influências do ar e que, hora após hora, deterioram esta habitação em que moras. És meramente o joquete da morte, pois procuras sempre evitá-la pela fuga e, apesar disto, corres sempre em direção a ela. Não és nobre, porque todas as voluptuosidades, que são teu patrimônio, são acalentadas pelas baixezas. Estás longe de ser valente, pois temes o aguilhão terno e brando de um verme. O que tens de melhor em ti é o sono e que tantas vezes provocas; entretanto, temes grosseiramente a morte que não passa de um sono. Tu não és tu mesmo, pois tua existência é o resultado de milhares de grãos que saem do pó. Não és feliz, porque o que tu não tens, tu te esforças para adquirir e o que possuis, tu esqueces. Não és constante, pois tua natureza, segundo as fases da Lua, sofre estranhas alterações. Se és rico, és pobre; pois, semelhante a um asno cujo lombo está vergado ao peso de lingotes, só carregas as tuas riquezas um único dia e a morte te livra delas. Não tens amigos, pois o fruto de tuas próprias entranhas que te chama de ''pai'', o mais puro de teu sangue saído de teus próprios rins, maldiz a gota, a lepra e o catarro, que não te acabam bem depressa. Não tens juventude nem velhice, e, por assim dizer, não passas de um sesta depois do jantar que sonha um pouco com as duas idades; pois toda tua feliz juventude é passada fazendo-se velha e solicitando esmolas da paralítica velhice. Quando, no fim, fores velho e rico, já não terás calor, sentimento, força, nem beleza, para tornares agradáveis tuas riquezas. Que te sobra ainda nisto que traz o nome de Vida? Outras mil formas de morte ainda estão ocultas nesta vida e, contudo tememos a morte que nivela todas estas misérias.

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“A história do comunismo, do movimento comunista, é no fundamental, embora num percurso acidentado, a história de uma luta social constante na defesa dos interesses e direitos dos explorados e oprimidos, tendo como objectivo construir uma sociedade nova e melhor, o que implica confiança no ser humano e exclui a crença em formas sobrenaturais, que decidam do seu destino. Os objectivos e a luta dos comunistas hoje são inseparáveis dos objectivos e da luta desde o Manifesto Comunista de 1848. A Igreja católica pouco tem a ver com os primeiros cristãos que eram perseguidos. Aquele aquem se atribui a fundação da Igreja, S. Pedro, foi crucificado e de cabeça para baixo. Quando, alguns dizem que Cristo foi o primeiro comunista, atribuem-lhe ideias e comportamentos com os quais pouco ou nada têm a ver as ideias e os comportamentos da Igreja Católica ao longo dos anos, pois ela se tornou um elemento integrante do feudalismo, e depois do capitalismo, a não ser em alguns dos seus sectores que retomam as melhores ideias e comportamentos atribuídos a Cristo. No movimento comunista e na concretização dos seus objectivos registaram-se, graves situações e fenómenos que se afastaram dos ideais sempre proclamados pelos comunistas. Mas, se se fala em comunismo hoje, eu só compreendo mantendo e defendendo esses ideais e não renegando as grandes realizações e o património de luta de gerações e gerações de comunistas. Os comunistas não têm uma concepção ideológica separada de uma intervenção prática. Ao contrário da Religião, não aceitamos o conformismo e a resignação. Não estamos a lutar por uma concepção; estamos, com uma concepção, a lutar pela solução de problemas concretos da humanidade e por uma transformação da sociedade que os resolva. Estamos cá na terra, com os pés assentes na terra.”

Álvaro Cunhal (1913–2005) político e escritor português
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“Questionamento constante e freqüente é a primeira chave para a sabedoria… Através do duvidar que somos levados a inquirir, e pelo inquérito nós percebemos a verdade.”

Prima sapientiae clavis definitur, assidua scilicet seu frequens interrogation... Dubitando enim ad inquisitionem venimus; inquirendo veritatem percipimus.
Sic et Non , Prologus; translation from Frank Pierrepont Graves A History of Education During the Middle Ages and the Transition to Modern Times ([1918] 2005) p. 53.

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“É destino de toda verdade ser objeto de ridículo quando exposta pela primeira vez. Era considerado idiotice se supor que homens negros eram realmente seres humanos e tinham que ser tratados com tal. O que uma vez foi considerado estupidez foi reconhecido como verdade. Hoje em dia é considerado exagero se proclamar constantemente o respeito por cada forma de vida, como sendo uma séria exigência de uma ética racional. Mas virá o dia em que as pessoas ficarão espantadas com o fato de que a raça humana existiu por tanto tempo antes de reconhecer que lesar uma vida irrefletidamente é incompatível com a verdadeira ética. Ética é, sem ressalvas, responsabilidade por tudo o que tem vida.”

Albert Schweitzer (1875–1965) professor académico alemão

It is the fate of every truth to be an object of ridicule when it is first acclaimed. It was once considered foolish to suppose that black men were really human beings and ought to be treated as such. What was once foolish has now become a recognized truth. Today it is considered as exaggeration to proclaim constant respect for every form of life as being the serious demand of a rational ethic. But the time is coming when people will be amazed that the human race existed so long before it recognized that thoughtless injury to life is incompatible with real ethics. Ethics is in its unqualified form extended responsibility to everything that has life.
Civilization and ethics - página 255, Albert Schweitzer - A. & C. Black, ltd., 1923 - 298 páginas

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“As coisas deste mundo estão em fluxo tão constante que nada permanece muito tempo no mesmo estado. Dessa forma, o povo, as riquezas, o comércio, o poder mudam suas condições.”

John Locke (1632–1704) Filósofo e médico inglês. pai do liberalismo clássico.

(Capítulo XIII) #157
Segundo Tratado do Governo

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“Nada há de constante neste mundo, exceto a inconstância”

Jonathan Swift (1667–1745) Escritor anglo-irlandês conhecido pela sua obra "As Viagens de Gulliver"

"Modesta Proposta‎" - página 57, de Jonathan Swift, UNESP, 2002, ISBN 8571395977, 9788571395978

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“Nada tem impactado mais as receitas estaduais e municipais do que a constante redução do montante dos fundos, afetando diretamente a capacidade dos governadores e, sobretudo, dos prefeitos de atenderem os pedidos da população nas áreas de saúde, educação, segurança e saneamento.”

Aécio Neves (1960) político brasileiro

Aécio Neves em nota criticando o veto de Dilma, 18 de julho de 2013.
Fonte PSDB http://www.psdb.org.br/aecio-critica-veto-de-dilma-a-lei-do-fpe-que-prejudica-estados-e-municipios/

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“Nos escritórios não existem amigos; existem sujeitos que a gente vê todos os dias, que se enfurecem juntos ou separados, fazem piadas e se divertem com elas, que trocam suas queixas e se transmitem seus rancores, que reclamam da Diretoria em geral e adulam cada diretor em particular. Isto se chama convivência, mas só por miragem a convivência pode chegar a parecer-se com a amizade. Em tantos anos de escritórios, confesso que Avellaneda é meu primeiro afeto verdadeiro. O resto traz a desvantagem da relação não escolhida, do vínculo imposto pelas circunstâncias. O que eu tenho em comum com Muñoz, com Méndez, com Robledo? No entanto, às vezes rimos juntos, tomamos um trago, tratamo-nos com simpatia. No fundo, cada um é um desconhecido para os outros, porque neste tipo de relação superficial fala-se de muitas coisas, mas nunca das vitais, nunca das verdadeiramente importantes e decisivas. Creio que o trabalho é que impede outro tipo de confiança: o trabalho, essa espécie de constante martelar, ou de morfina, ou de gás tóxico. Algumas vezes, um deles (Muñoz, especialmente) se aproximou de mim para iniciar uma conversa realmente comunicativa. Começou a falar, começou a delinear com franqueza seu auto-retrato, começou a sintetizar os termos do seu drama, desse módico, estacionado, desconcertante drama que intoxica a vida de cada um, por mais homem médio que se sinta. Mas há sempre alguém chamando lá no balcão. Durante meia hora, ele tem de explicar a um cliente inadimplente a inconveniência e o castigo da mora, discute, grita um pouco, seguramente se sente envilecido. Quando volta à minha mesa, olha para mim e não diz nada. Faz o esforço muscular correspondente ao sorriso, mas suas comissuras se dobram para baixo. Então, pega uma planilha velha, amassa-a no punho, consciensiosamente, e depois a joga na cesta de papéis. É um simples substituitivo; o que não serve mais, o que ele atira na cesta do lixo, é a confidência. Sim, o trabalho amordaça a confiança.”

La tregua

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“Em um Universo que já tem 10 ou 15 bilhões de anos, estamos constantemente esbarrando em surpresas.”

Carl Sagan (1934–1996) grande cientista do séc XX, criador da aclamada série Cosmos: An Personal Voyager e desenvolvedor no conteú…
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“Não vamos mais aceitar políticos que falam muito e fazem pouco –que reclamam constantemente, mas nunca fazem nada a respeito dos problemas. A hora do discurso da boca para fora acabou. Agora é chegada a hora da ação.”

Donald Trump (1946) político e empresário estadunidense, 45º presidente dos Estados Unidos da América

Discurso de posse, 20 de Janeiro de 2017

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“Amar alguém é viver o exercício constante, de não querer fazer do outro o que a gente gostaria que ele fosse. A experiência de amar e ser amado é acima de tudo a experiência do respeito.”

Variante: Amar alguém é viver o exercício de não querer fazer do outro o que a gente gostaria que ele fosse. A experiência de amar e ser amado é acima de tudo a experiência do respeito.

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“Nada é imutável, tudo flui, estamos em constante movimentação.”

Heráclito (-535) filósofo pré-socrático considerado o "Pai da dialética"
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