Frases sobre absurdo

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da absurdo, ser, vida, vida.

Frases sobre absurdo

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“Uma questão do coração

Como é que você, sendo judeu, pede uma bebida de mim, uma mulher samaritana? -
Escritura de hoje : João 4: 7-27

Eu tenho uma confissão a fazer. De vez em quando velhos sentimentos de preconceito e intolerância crescem dentro de mim. Embora eu raramente os expresse e nunca queira, esses pensamentos pecaminosos ainda surgem em meu coração.

Eu cresci como um americano branco, de classe média baixa, do meio-oeste e de colarinho azul. Meus preconceitos vieram de ouvir afirmações tão absurdas como:

"Pessoas ricas são esnobes arrogantes."
"Minorias só querem um folheto."
"As mulheres são fracas e não conseguem pensar racionalmente."
"A administração está disposta a arrancar o homem que trabalha."
"Não se pode confiar nos judeus em negócios".

Eu sei que estes são estereótipos falsos. Eu senti isso antes mesmo de me tornar um cristão. Como seguidor de Jesus, também sei que devo tratar todas as pessoas com respeito, porque elas foram criadas à imagem de Deus. O Salvador modelou essa atitude de aceitação com a mulher samaritana. Ela ficou surpresa quando ele falou com ela e pediu-lhe uma bebida. Até mesmo os discípulos ficaram maravilhados quando o encontraram falando com ela (João 4:27).

Tenho vergonha de admitir meus pensamentos preconceituosos. Mas eu oro para que o Senhor continue trabalhando em meu coração até que eu esteja livre de preconceito e intolerância como Ele é.

Refletir e Orar
Senhor, purifica-me de todo preconceito,
remove sua mentira sutil;
Então me ajude a compartilhar seu amor com aqueles
por quem você veio para morrer. —Fasick

O preconceito é uma grande economia de tempo: permite formar opiniões sem obter os fatos. David C. Egner”

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“As coisas nos parecem absurdas ou más porque delas temos um conhecimento parcial, e somos completamente ignorantes quanto à ordem e à coerência da natureza como um todo.”

Spinoza (1632–1677) Filósofo Holandês

Whenever, then, anything in nature seems to us ridiculous, absurd, or evil, it is because we have but a partial knowledge of things, and are in the main ignorant of the order and coherence of nature as a whole
The chief works of Benedict de Spinoza - Volume 1, página 295, Benedictus de Spinoza, Robert Harvey Monro Elwes - G. Bell, 1887

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“Não me peçam para olhar pelo lado bom da vida.

Não há nada capaz
de deixar
um homem mais lúcido
do que ter que lutar
por sua sobrevivência.
E eu estou lutando,
caminhando por debaixo
do Sol quente
com os pés sobrecarregados
em busca de dinheiro
porque
a vida me pede isso
e não tem alternativa.
E não é só a mim,
mas a todos,
e eu caminho pelas
calçadas
e vejo ambulantes
vendendo pulseiras
e anéis,
vejo senhoras com suas
barraquinhas de salgados
e nem comento
sobre os pobres coitados
ignorados com seus
panfletos.
Não sei como pode existir
tanto apego
por isso,
por essa merda de vida,
por esse tempo
que apenas nos tira
as coisas
e nunca nos dá nada.
Vivemos a base de ilusões,
vivemos enganados,
e parece que a maioria
não percebe,
ou então
eu sou um doente,
com neurônios desalinhados
que me fazem ter esses
malditos pensamentos
tortos
e quanto mais
observo a vida e vejo essas
pessoas
com essa bandeija
de brigadeiros bem abaixo
do meu nariz
tudo me entristece
porquê é dor demais
por quase nada.
É um absurdo tudo o que
maioria de nós
precisa fazer para apenas
se manter
com o básico da vida.
Hoje uma menina
comprou
quatorze brigadeiros
e me parabenizou
por todo o meu esforço,
e eu me senti bem
e dois minutos depois
eu me senti horrível
porquê
isso é um terrível engano,
todo o meu esforço,
todo o nosso esforço,
as coisas não deveriam ser assim,
a nossa cultura é esmagada
dia após dia
por pensamentos medíocres
de esforço e superação
e o mundo inteiro
seguindo essa linha,
se esforçando
e se superando
e no fim de tudo
morrem
com a ideia de que
valeu a pena,
mas todos os dias
quando
abro meus olhos
e caminho até o espelho
do meu banheiro
eu me pergunto,
será que vale mesmo?
E eu caio
para dentro de mim mesmo
em pura
negatividade.”

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“É tão absurdo dizer que um homem não pode amar a mesma mulher toda a vida, quanto dizer que um violinista precisa de diversos violinos para tocar a mesma música.”

Honoré De Balzac (1799–1850) Escritor francês

Il est aussi absurde de prétendre qu'il est impossible de toujours aimer la même femme qu'il peut l'être de dire qu'un artiste célèbre a besoin de plusieurs violons pour exécuter un morceau de musique et pour créer une mélodie enchanteresse.
Physiologie du mariage ou Méditations de philosophie éclectique sur le bonheur et le malheur conjugal: Nouv. éd.‎ - Página 61 http://books.google.com.br/books?id=PpcGAAAAQAAJ&pg=PA61, de Honoré de Balzac - Publicado por Charpentier, 1838 - 408 páginas

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“Homem e o Conhecimento – Uma Alegoria dialética.

Certa vez, um filósofo em busca de conhecimento e sabedoria foi ao encontro de um velho Monge, conhecido por seus grandes feitos na literatura e no conhecimento mundial.

Esse monge, conhecido como ‘’ Thoth o Sábio’’ Vivia no alto de um monte em uma biblioteca pessoal de livros escritos por ele mesmo.

Ao subir o grande monte com muito esforço e dedicação e adentrar os portões de ouro da sagrada biblioteca, o Filósofo se surpreende com aquele velho monge. Que se encontrava sentado em meio aos livros em posição de Lótus expressando tamanha sabedoria.

Com cautela, o Filósofo calmamente indaga uma forte questão ao sábio monge. Questão da qual, nunca a ele foi dirigida antes

― Como podes um homem tão sábio, possuir tamanha certeza de sua vasta sabedoria? Poderias tu, me guiar a sabedoria do mundo?

O Monge, abre calmamente seus olhos que antes estavam fechados e meditando calmamente. Ainda sentado na posição de Lótus, respondeu friamente

― Quem eres essa tola alma que ousas dirigir-me a palavra?

O Filósofo, ao ser chamado de tolo sorriu de maneira irônica com o canto de sua boca.

― Sou apenas um jovem poeta, um velho filósofo, muitas histórias eu escutei sobre ti. Homens que o seguem como um deus, mulheres que o idolatram como um símbolo, crianças que leem seus livros e tornam-se jovens revolucionários. Pensei, se tamanha mente existe, o que seria de mim então? Um tolo. Tu és de fato, o mais sábio dos homens por isso escalei o mais alto dos montes, com o único objetivo de conhecer o mais sábio dos homens.

O Sábio monge, orgulhoso de sua vasta sabedoria sendo elogiada por um jovem Filósofo. Se levanta, e caminha a um de seus muitos livros naquela vasta biblioteca. Pega um deles, intitulado ‘’ A Sabedoria do mundo’’ e então, abre em uma página com uma precisa marcação começando então a leitura de sua citação

― E era a sabedoria de Salomão maior do que a sabedoria de todos os do oriente e do que toda a sabedoria dos egípcios. Tudo isto provei-o pela sabedoria; eu disse: Sabedoria adquirirei; mas ela ainda estava longe de mim. E vinham de todos os povos a ouvir a sabedoria de Salomão, e de todos os reis da terra que tinham ouvido da sua sabedoria. Andai com sabedoria para com os que estão de fora, remindo o tempo. Com ele está a sabedoria e a força; conselho e entendimento

Após escutar tal citação, o Filósofo reconhece que tal pensamento, não poderia ter advindo de tal homem, ele então indagou

― Essa citação do seu livro, não eres da Bíblia sagrada? Tenho certeza que eu poderia encontra-la em Jó 12:13.

O Monge, cai em gargalhadas. Colocando seu livro sobre uma velha mesa, perguntou ao Filósofo.

― E não são os homens diabos copiadores? Todo conhecimento adquirido pelo homem, adveio de outro homem mais sábio.

O Filósofo furioso, começa a caminhar por toda a biblioteca pegando todos os livros e abrindo-os de um a um.

― Friedrich Nietzsche, Zaratustra, William Godwin, Schopenhauer, mas isso é um absurdo! Como pode se dizer o grande sábio? Se nenhum destes livros foi escrito por você, são apenas ideias de outros homens! Você é uma grande fraude!!

Gritava o filósofo enquanto verificava e arremessava cada livro nas estantes.

O Monge, ainda mantendo sua plena calma, indaga ao Filósofo uma simples questão.

― Poderia me dizer, o que achas sobre Deus?

O Filósofo, escutando tal pergunta simples e tola responde rapidamente sem pestanejar

― Uma fantasia criada por homens, um mero mito, uma ideia, deus a muito tempo morreu e somos hoje homens da ciência!

O Monge caindo em gargalhadas responde

― Ainda não percebeu não é? Tudo o que disse, veio de outras mentes eu poderia categorizar sua resposta com o nome e o livro de cada pensador.

O Filósofo, escutando tal resposta começa a refletir, refletindo ele responde calmamente

― Não… essa resposta veio da minha mente, eu apenas a aprendi ao longo dos anos. No entanto, não me intitulo o grande sábio.

― Então poderia me dar uma resposta a respeito da existência de Deus, sem mencionar ou pensar sobre alguma literatura que leu ou aprendeu durante seus longos anos de vida? Perguntou o Monge.

O Filósofo caminha de um lado para o outro, seus neurônios queimando como um vulcão

― Mas é impossível! Desde os pré-socráticos a mente do homem… vem aprendendo e evoluindo como um coletivo, esse desafio que me propôs é humanamente impossível.

Respondeu o Filósofo com uma tonalidade séria em sua voz.

O Monge calmamente pega um caderno velho, com anotações por todas suas folhas e entrega nas mãos do Filósofo.

― Esta vendo cada anotação? Cada ideia? Todas as ideias que eu tive, toda a reflexão, em algum momento ela nasceu de algum outro homem. Até mesmo Nietzsche se inspirou em Stirner, todos os homens compartilham de uma filosofia coletiva, de uma ciência mental. Não se pode ser sábio, se negar o conhecimento preestabelecido pela humanidade.

O Filósofo confuso, vendo tais anotações enquanto sua mente conectava cada referência literária, coloca o caderno sobre a mesa e pergunta

― Como um monge, intitulado o sábio, nada mais é do que qualquer outro Filósofo, escritor ou homem que pisou nesse planeta? Me diga, o que diferencia você dos outros homens?

O Monge, caminha até o Filósofo enquanto desvia das pilhas de livros, coloca a mão em seu ombro e pede que o siga. Ambos sobem uma escada, que leva ao segundo andar daquela biblioteca. Aonde um grande telescópio apontando para o céu os aguardava

― Por favor, veja com seus próprios olhos

O Filósofo, se aproxima do telescópio e ao observar a imensidão do cosmos é chocado por uma realidade assustadora. Diante de seus olhos, foram apresentadas incontáveis galáxias, planetas e mundos distantes.

O Filósofo é claro, já havia lido em livros de astronomia sobre a imensidão do cosmos, mas nunca de fato o viu com seus próprios olhos.

O Filósofo então, ao tornar-se o sábio monge realizou em sua primitiva mente de macaco, que mesmo lendo todos os livros já escritos. O conhecimento realizado pelo homem, de nada importa para o universo.

Pois tudo que conhecemos, ou iremos conhecer não passa de um leve suspiro de uma criança que acabou de nascer mas morreu logo depois do parto.

A vida, a existência tudo o que conquistamos, ou iremos conquistar. É apenas um grito ecoante de desespero para nos convencer que somos importantes, mas no fundo todos nós sabemos que somos inúteis.

O Velho filósofo, tornou-se o sábio monge.

Sábio, por reconhecer o seu lugar no nada, como um nada. Pois mesmo com todo o conhecimento do mundo, o nosso mundo é apenas um pontinho luminoso no céu…”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro
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“Tudo é absurdo.”

Fernando Pessoa (1888–1935) poeta português

"Autobiografia sem Factos". Assírio & Alvim, Lisboa, 2006, p. 255
Autobiografia sem Factos

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“Quando não há mais motivos, a continuação de costumes pode nos levar a absurdos grosseiros.”

John Locke (1632–1704) Filósofo e médico inglês. pai do liberalismo clássico.

(Capítulo XIII) #157
Segundo Tratado do Governo

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“O facto de uma opinião ser amplamente compartilhada não é nenhuma evidência de que não seja completamente absurda; de facto, tendo-se em vista a maioria da humanidade, é mais provável que uma opinião difundida seja tola do que sensata.”

Bertrand Russell (1872–1970)

The fact that an opinion has been widely held is no evidence whatever that it is not utterly absurd; indeed in view of the silliness of the majority of mankind, a widely spread belief is more likely to be foolish than sensible
Marriage and Morals - Página 58, Bertrand Russell - H. Liveright, 1929, 320 páginas

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“O absurdo é o senso comum dos artistas, dos poetas e dos loucos. A "verdade" é o senso comum dos sectários.”

Vicente do Rego Monteiro (1899–1970)

citado em "Vincente, inventor‎" - Página 62, de Walmir Ayala - Publicado por Record, 1980 - 63 páginas

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“Mas eu, há pouco, fiz a experiência do absoluto: o absoluto ou o absurdo. (…) Eu não estava surpreso, sabia que era o Mundo, o Mundo em sua nudez que se mostrava repentinamente, e eu sufocava de cólera contra esse grande ser absurdo.”

Jean Paul Sartre (1905–1980) Filósofo existencialista, escritor, dramaturgo, roteirista, ativista político e crítico literário francês

A náusea, pág. 170
Náusea

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“Nós não tivemos esse erro, ao contrário, usamos e abusamos da pimenta que nos veio da África, mas, por outro lado, temos como política imigratória, o não Ter política e, sim, um open door imprevidente e perigoso. No caminho que adotamos, podemos dar numa maionese perfeita, mas, como estes molhos, quando mal batidos - podemos desandar. O Brasil é sempre menos de portugueses e emigrantes e mais de indesejáveis entrantes - esquecendo que cada galego, por mais bruto e rude que seja, traz-nos cromossomos semelhantes aos navegadores, colonizadores e degredados - mantendo a nossa possibilidade de repetir um Nunálvares, um Mestre de Alviz, um Camões, um Herculano, um Egas Moniz, um Eça, um Antônio Nobre, um Fernando Pessoa. E não são eles mesmos que já repontaram aqui nos que escorraçaram o batavo e o francês e no gênio de José de Alencar, Machado de Assis, Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade? Eu sei que não é possível princípios racistas no Brasil. Mas ao menos tenhamos uma imigração onde se procure manter a boa unidade do galinheiro. Não falo em unidade racial, Deus me livre! Peço é unidade cultural. Impossível é continuar nessa tentativa absurda de cruzar galinha com papagaio e pato com pomba-rola. Isso que se vê por aí não é democracia nem falta de preconceito, não, meus quindins. Isso não dá ovo e chama-se burrice. Mantenhamo-nos um pouco caboclos (orgulhosamente), bastante mulatos (gloriosamente), mas, principalmente, sejamos lusitanos. Vinde a nós portugas, galegos, mondrongos - mesmo se fordes da mesma massa de degredados que chegaram com os primeiros povoadores. O que esses tão degredados eram, não tinha nada demais. Ladrões? Assassinos? Nada disto. Criminosos sexuais, simpáticos bandalhos. Baste ler as Ordenanças e verificar a maioria dos motivos de degredo para o Brasil: comer mulher alheia, deflorar, estuprar, ser corno complacente e mais, e mais, e mais ainda - entretanto, nada de se temer. Fazer lembrar as delinqüências brejeiras de que um juiz mineiro que conheci, dizia, com inveja e depois de julgar -serem, exatamente, as que ele, juiz, tinha vontade de perpetrar.”

Baú de Ossos

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“É estranhamente absurdo supor que um milhão de seres humanos reunidos não estejam submetidos às mesmas leis morais que se aplicam a cada um em separado.”

Thomas Jefferson (1743–1826) 3º presidente dos Estados Unidos da América

It is strangely absurd to suppose that a million of human beings collected together are not under the same moral laws which bind each of them separately.
The Writings of Thomas Jefferson: 1816-1826‎ - Volume 10, Página 68, Thomas Jefferson - G.P. Putnam's Sons, 1899

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“Não há nada de tão absurdo que o hábito não torne aceitável.”

Erasmo de Rotterdam (1466–1536)

como citado in: Citações da Cultura Universal - Página 243 https://books.google.com.br/books?id=adQWhMA1x0YC&pg=PA243, Alberto J. G. Villamarín - Editora AGE Ltda, 2002, ISBN 8574970891, 9788574970899, 574 páginas
Atribuídas

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“Nunca fui mais que um boémio isolado, o que é um absurdo; ou um boémio místico, o que é uma coisa impossível.”

Fernando Pessoa (1888–1935) poeta português

"Autobiografia sem Factos". Assírio & Alvim, Lisboa, 2006, p. 271
possível jogo em torno de Tertuliano: "credo quia absurdum" (acredito porque é absurdo), "credo quia impossibilis est" (acredito porque é impossível).
Autobiografia sem Factos

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“Absurdo é o homem que nunca muda.”

Georges Clemenceau (1841–1929) político francês

citado em "Citações da Cultura Universal" - Página 19, Alberto J. G. Villamarín, Editora AGE Ltda, 2002, ISBN 8574970891, 9788574970899

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“A raiz dos grandes problemas brasileiros é a crescente e absurda concentração de receitas tributárias nas mãos da União”

Aécio Neves (1960) político brasileiro

Fonte: Jornal “O Globo”, de 21 de setembro de 2009, Caderno de Opinião – Artigo “Política construtiva”, do articulista Paulo Guedes.

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“Que há de mais absurdo que o progresso, já que o homem, como está provado pelos fatos de todos os dias, é sempre igual e semelhante ao homem, isto é, sempre em estado selvagem.”

Charles Baudelaire (1821–1867)

Variante: Que há de mais absurdo que o progresso, já que o homem, como está provado pelos factos de todos os dias, é sempre igual e semelhante ao homem, isto é, sempre em estado selvagem.

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“O Gênesis do absurdo.

No início não havia coisa alguma.
Não existia a fome.
A seca.
Os terremotos ou todo o monte
de destroços por cima de corpos
esmagados que eles acostumam
deixar para trás.

Não existia traições,
sacrifícios.

Não tinha homicídios,
as chacinas,
ou os temíveis
genocídios.

Não existia a sede e nem as pestes.

Não havia o governo,
cientistas
ou as bombas atômicas.

No início não existia qualquer tipo
de armas
ou muito menos
todas as guerras feitas
por elas.

No início não existia dinheiro
ou muito menos a buscar
por algum tipo
de poder.

No início não havia morte,
e muito menos
o luto.

Não tinha o choro,
a agonia,
as lamentações.

Não havia desesperança,
nem ossos mutilados.

Os vícios ou suas drogas.

Não tinha os estupros,
as torturas.
Não havia indignação.

Não existia vingança,
nem desistência.

No início tudo estava em sintonia,
não havia nada,
era algo singular,
sem quês ou porquês.

No início tudo era tudo.

Nem belo, nem feio.

Nem quente, nem frio.

Nem liso, ou aspero.

Na início nada era bom,
pois não tinha nada
que fosse mal.

Não tinham respostas, pois não
haviam perguntas para
serem feitas.

No início de tudo,
luz
e
escuridão
eram a mesma
coisa.

Até que alguma força,
que a maioria diz
ter sido alguma espécie de deus
benevolente,
de poder incomparável
e inteligência
absoluta,
resolveu que deveria dar início
há tudo.

Pelo visto, algo se cansou
de estar sozinho
e entendeu que a solução
seria espalhar
sua vasta energia
por ai,
criando todo o tempo
e o tecido do
espaço.

Resolveu que a perfeição era
uma besteira
e deu início a todo o
imperfeito.

Algum ser filho da puta
o suficiente,
há muito tempo
resolveu sem consultar a
ninguém
(Porque só havia ele)
que a vida deveria existir.

E assim fez, instalando o caos,
por dentro de absolutamente
todas as coisas.

Há muito, muito tempo,
alguém
ou algo
resolveu nos trazer até
aqui
e após perceber
o tamanho da merda que tinha
cometido,
se foi
e nunca mais
voltou.

Talvez por culpa
ou vergonha,
quem é que vai
saber?

Talvez, o universo seja a vasta criação
de alguma criatura covarde
que se foi pela fuga
de seu próprio infinito
quando percebeu que seu egoísmo
absurdo
fez com que cometesse
uma atrocidade.

E tudo o que sobrou, da bendita
imbecilidade do seu criacionismo
foram coisas como
a gente,
fazendo coisas como gente
e pagando pelos erros
de um
deus vergonhoso
que
segundo o cristianismo,
a coisa mais interessante que
conseguiu fazer enquanto
aqui esteve, foi ter feito a Terra,
antes mesmo
de criar
o Sol.”

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“Toda vez que eu vou a uma conferência de escritores brancos, eu tenho um método para descobrir se meus colegas são racistas. Ele consiste em proferir idiotices e manter teses absurdas. Se eles ouvem respeitosamente e, ao final, eles me enchem de aplausos, eu não tenho a menor dúvida: eles são uns malditos racistas.”

James Baldwin (escritor) (1924–1987)

"Every time I attend a conference of white writers, I have a method for finding out if my colleagues are racist. It consists of uttering stupidities and maintaining absurd theses. If they listen respectfully and, at the end, overwhelm me with applause, there isn't the slightest doubt: they are filthy racists."
Como citado por Daphne Patai & Noretta Koertge (1943) em Professing feminism: Education and indocrination in women's studies / Daphne Patai and Noretta Koertge. — New and expanded ed. — Copyright 2003 by Lexigton Books, p. 80 https://books.google.com.br/books?id=5IKHbZacWJYC&pg=PA80. Texto traduzido por M. Elitista em uma publicação de 8 de outubro de 2015 https://www.facebook.com/AventurasnaJusticaSocial/photos/a.827394220675429.1073741828.827240997357418/905484919533025/?type=3 na página do Facebook Aventuras na Justiça Social https://www.facebook.com/AventurasnaJusticaSocial?fref=ts.

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“Uma coisa apenas: essa densidade e essa estranheza do mundo, isto é o absurdo.”

Albert Camus (1913–1960)

Fonte: O mito de sísifo (1942), p. 29

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“O absurdo me esclarece o seguinte ponto: não há amanhã.”

Albert Camus (1913–1960)

Fonte: O mito de sísifo (1942), p. 70

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“O absurdo é a razão lúcida que constata os seus limites.”

Albert Camus (1913–1960)

L'absurde, c'est la raison lucide qui constate ses limites
Le mythe de Sisyphe‎ - Página 70, de Albert Camus - Publicado por Gallimard, 1960 - 187 páginas
O mito de sísifo (1942)

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“Uma ressurreição material parece estranha e mesmo absurda com exceção de propósitos de castigo, e todo castigo que pretende vingar-se antes que corrigir deve estar moralmente errada, e quando o Mundo está num fim, que moral ou finalidade de propósito os avisos de torturas eternas respondem?”

George G. Byron (1788–1824)

A material resurrection seems strange and even absurd except for purposes of punishment, and all punishment which is to revenge rather than correct must be morally wrong, and when the World is at an end, what moral or warning purpose can eternal tortures answer?
Letters and journals of lord Byron: with notices of his life, by T. Moore ...‎ - Volume II, Página 549 http://books.google.com.br/books?id=u44UOWwV35kC&pg=PA549, George Gordon N. Byron (6th baron.) - 1831

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“Oh, senhor, sabe muito bem que a vida é cheia de infinitos absurdos, os quais, descaradamente, nem ao menos têm necessidade de parecer verossímeis. Porque são verdadeiros.”

Luigi Pirandello (1867–1936) dramaturgo, poeta e romancista siciliano

Oh, signore, lei sa bene che la vita è piena d'infinite assurdità, le quali sfacciatamente non han neppure bisogno di parer verosimili; perché sono vere
Opere di Luigi Pirandello: Maschere nude - página 78, Luigi Pirandello - Mondadori, 1960

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“Não creio que a vida é um absurdo. Penso que estamos todos aqui para um enorme propósito. Penso que temos medo de a imensidade da finalidade para que estamos aqui.”

Norman Mailer (1923–2007)

I don't think life is absurd. I think we are all here for a huge purpose. I think we shrink from the immensity of the purpose we are here for.
Norman Mailer em entrevista com Divina Infusino em American Way (15 de junho de 1995)

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“Sentimental é o homem que vê um valor absurdo em tudo e não sabe o preço exato de nada.”

Oscar Wilde (1854–1900) Escritor, poeta e dramaturgo britânico de origem irlandesa

And a sentimentalist, my dear Darlington, is a man who sees an absurd value in everything and doesn't know the market price of any single thing.
Plays - Página 59, Oscar Wilde - Collin's, 1898 - 351 páginas1898

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“O homem é absurdo por aquilo que busca, grande por aquilo que encontra.”

Paul Valéry (1871–1945)

L'homme est absurde par ce qu'il cherche et grand par ce qu'il trouve
The Collected Works of Paul Valéry - Página 369 http://books.google.com.br/books?id=Yk0VAAAAIAAJ&pg=PA369, Paul Valéry - Taylor & Francis, 1900

“A idéia de um Ente supremo que cria um mundo no qual uma criatura deve comer outra para sobreviver e, então, proclama uma lei dizendo: ‘Não Matarás’ é tão monstruosamente absurda que não consigo entender como a humanidade a tem aceito por tanto tempo.”

Peter de Vries (1910–1993)

The idea of a Supreme Being who creates a world in which one creature is designed to eat another in order to subsist, and then pass a law saying, "Thou shalt not kill," is so monstrously, immeasurably, bottomlessly absurd that I am at a loss to understand how mankind has entertained or given it house room all this long
citado em "The Book of Poisonous Quotes‎" página 224, Colin Jarman - McGraw-Hill Professional, 1993, ISBN 0809236818, 9780809236817 - 352 páginas

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“Não há nada de tão absurdo que não saia da boca de algum filósofo.”

Cícero (-106–-43 a.C.) orador e político romano

sed nescio quomodo nihil tam absurdum dici potest, quod non dicatur ab aliquo philosophorum.
M. T. Cicero in Compendio: Seu Definitiones et Sententiae de Deo ac Religione, de Rerum Natura et Mundo, de Homine, Animo humano, Virtutibus et Vitiis, de Civitate et Legibus, de Bello et Pace, de Philosophia, Literis, Eloquentia et Artibus. Página 254 http://books.google.com.br/books?id=V0JZAAAAcAAJ&pg=PT254 - Marcus Tullius Cicero, goldgeprägter Rückentitel Einband Halbleinen-Einband (rot-blauer Marmorschnitt, ZALT - sumptu Friderici Volke, 1825 - 310 páginas.

Eugéne Ionesco photo

“Sendo o cômico a intuição do absurdo, ele afigura-se-me mais desesperante do que o trágico”

Eugéne Ionesco (1909–1994)

Le comique étant l'intuition de l'absurde, il me semble plus désespérant que le tragique.
Le tragique et le comique dans le théâtre de Eugène Ionesco‎ - Página 16, Magdel Schenk - Dept. of French and Italian, 1965 - 230 páginas

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“Só a esterilidade é nobre e digna. Só o matar o que nunca foi é alto e perverso e absurdo.”

Fernando Pessoa (1888–1935) poeta português

"Autobiografia sem Factos". Assírio & Alvim, Lisboa, 2006, p. 289
Autobiografia sem Factos

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“A poesia não é nem pode ser lógica. A raiz da poesia assenta precisamente no absurdo”

José Luis Hidalgo (1919–1947)

La poesía no puede ser lógica... La raíz misma de la poesía reside precisamente en el absurdo
Los muertos - Página 14, José Luis Hidalgo, Juan Antonio González Fuentes - Ed. Universidad de Cantabria, 1997, ISBN 848102161X, 9788481021615, 115 páginas

“Pretendo mostrar, de forma imparcial, o que de fato acontece. Que algumas pessoas apóiam e outras têm preconceito e acham um absurdo.”

Sobre sua preparação para interpretar Natália em Três Irmãs.
Fonte: Jornal A Voz da Serra http://www.avozdaserra.com.br/light/noticias.php?noticia=156 (26 de Julho de 2008)

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“Viver assim é um absurdo como outro qualquer, como tentar o sucídio ou amar uma mulher”

na música Muros e Grades http://letras.terra.com.br/engenheiros-do-hawaii/45733/

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“Eu estive há pouco em Watkins Glen e comecei a lembrar dos detalhes da maioria das corridas de que participei. As maiores diferenças estão na segurança. Entre 1970 e 1974, morreram em média três pilotos por ano. Era um absurdo. Hoje os equipamento de segurança melhoraram, tanto que o último acidente fatal na F-1 foi o do Ayrton, em 1994 … Os carros ficaram mais sólidos com o uso da fibra de carbono”

Emerson Fittipaldi (1946) Ex-automobilista brasileiro

Fonte: UOL Esporte - 06/09/2010
Fonte: Fittipaldi festeja 40 anos de 1ª vitória com 7º filho e neto correndo nos EUA - 06/09/2010 - UOL Esporte http://esporte.uol.com.br/f1/ultimas-noticias/2010/09/06/fittipaldi-festeja-40-anos-de-vitoria-com-7-filho-e-neto-correndo-nos-eua.jhtm

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“Se as formas são absurdas, é porque as premissas são irracionais”

João Batista Vilanova Artigas (1915–1985) arquiteto brasileiro

Caminhos da arquitetura‎ - Página 35, de João Batista Vilanova Artigas, José Tavares Correia de Lira, Rosa Artigas - Publicado por Cosac Naify Edições, 2004, ISBN 8575033530, 9788575033531 - 234 páginas

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“…se as nações estrangeiras mandam cientistas ao Brasil, que absurdo haverá no encarregar-se de idêntico objetivo um brasileiro?”

Euclides da Cunha (1866–1909)

carta a José Veríssimo, 24 jun. 1904
Correspondência
Variante: ... se as nações estrangeiras mandam cientistas ao Brasil, que absurdo haverá no encarregar-se de idêntico objetivo um brasileiro?”

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