Frases sobre sujeito

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da sujeito, ser, outro, homem.

Frases sobre sujeito

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“O rei das ondas


[O Senhor] disse: até aqui virás e não mais adiante, e aqui se quebrará o orgulho das tuas ondas? v.11


O rei Canuto foi um dos homens mais poderosos da Terra no século 11. Numa famosa lenda diz-se que ele ordenou que a sua cadeira fosse colocada à beira-mar quando a maré estava subindo. “Você está sujeito a mim”, disse ele para o mar. “Eu ordeno, portanto, que não se levante sobre a minha terra, nem para molhar a roupa ou os membros inferiores do seu mestre.” Mas a maré continuou a subir, encharcando os pés do rei.

Muitas vezes, conta-se esta história para chamar a atenção para o orgulho de Canuto. Na verdade, é uma história sobre a humildade. “Permita que o mundo todo saiba que o poder dos reis é vazio.” Em seguida, Canuto diz: “salve Aquele a quem o céu, a terra e o mar obedecem.” A história de Canuto destaca: Deus é o único Todo-Poderoso.

Jó descobriu o mesmo. Comparado Àquele que colocou as fundações da Terra (38:4-7), que ordena que a manhã apareça e que termine a noite (vv.12,13), que estoca os depósitos com a neve e dirige as estrelas (vv.22,31-33), somos pequenos. Há apenas um Rei das ondas, e nenhum de nós o é (v.11; Mateus 8:23-27).

É bom relembrar a história de Canuto quando começamos a nos sentir muito inteligentes ou orgulhosos de nós mesmos. Caminhe até à beira-mar e tente ordenar às ondas que parem e que o sol se ponha. Iremos, rapidamente, lembrar quem realmente é o Único e lhe agradeceremos por reinar em nossa vida.

Deus é grande, somos pequenos, e isso é bom. Sheridan Voysey”

“Um de nós


…naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados. v.18


No culto memorial para Charles Schulz (1922–2000), criador da tira cômica Peanuts, sua amiga, a cartunista Cathy Guisewite, falou sobre a sua humanidade e compaixão. “Ele deu a todos nós os personagens que sabiam exatamente como todos nós nos sentimos, que nos fizeram sentir que nunca estávamos sozinhos. Em seguida, ele se entregou a nós e nos fez sentir que nós nunca estávamos sozinhos. Ele nos encorajou. Ele tinha empatia e nos fez sentir que era exatamente como nós.”

Quando sentimos que ninguém nos entende ou pode nos ajudar, somos lembrados de que Jesus deu-se a si mesmo por nós, e Ele sabe exatamente quem somos e o que estamos enfrentando hoje.

Hebreus 2:9-18 apresenta a incrível verdade que Jesus compartilhou igualmente a nossa humanidade durante a Sua vida na Terra (v.14). Ele provou a morte por todos (v.9), destruiu o poder de Satanás (v.14), e livrou todos “que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida” (v.15). Jesus foi como nós, “…semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote nas coisas referentes a Deus” (v.17). Obrigado, Senhor, por compartilhar nossa humanidade, para que pudéssemos conhecer a Tua ajuda hoje e viver em Tua presença para sempre.

Ninguém nos entende como Jesus. David C. McCasland”

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“Pressionado perto de Deus

Embora Ele me mate, ainda assim eu confiarei Nele. - Escritura de hoje : Jó 13: 13-28

As videiras que às vezes crescem ao lado dos carvalhos se agarram a elas durante as tempestades mais violentas. Embora o vento os derrube, os tentáculos seguram firmemente a casca da árvore. Se a videira está do lado oposto ao vento, o grande carvalho é sua proteção; se estiver no lado exposto, o vento pressiona a videira mais de perto.

Como cristãos, às vezes somos protegidos por Deus, enquanto outras vezes Ele nos permite sermos expostos para que possamos ser pressionados mais de perto para ele. Depois de anos de fidelidade, alguns cristãos de repente se encontram muito testados e em profundo sofrimento - aparentemente sem razão. Eles estão sujeitos a terríveis batalhas com dúvidas, medos e incredulidade. Deus não se importa com o quanto eles sofrem? Claro que ele faz. Mas Ele tem um propósito especial em reter alívio imediato.

Quando Deus falou a Satanás sobre Jó, ele o descreveu como “íntegro e reto”, aquele que “agarra com firmeza à sua integridade” (Jó 1: 8; 2: 3). Deus sabia que podia confiar em que Jó se apegasse a Ele, não importava o que acontecesse. A fé perseverante de Jó no meio de provações esmagadoras iria refutar o argumento de Satanás de que ele servia a Deus somente porque Deus o abençoou.

O Senhor pode ter um propósito semelhante em seu julgamento. Lembre-se do exemplo de Job. Segure-se a Deus.

Refletir e Orar
Embora as provações surjam, embora os medos assaltem,
Por meio de testes pouco compreendidos,
Uma verdade brilha clara - não pode falhar -
Meu Deus é certo e bom. —Hager

Nossas aflições são destinadas a não nos destruir, mas a nos inclinar para Deus. Henry G. Bosch”

“Pressão Majoritária

Pilatos, querendo agradar a multidão, soltou Barrabás para eles; e ele entregou Jesus. . . ser crucificado. - Escritura de hoje :
Marcos 15: 1-15

Os políticos às vezes decidem questões com base na pressão majoritária e não no princípio do certo e do errado. Algum tempo atrás, um governador do estado declarou que ele pessoalmente acredita que o aborto está errado. Mas ele disse que, como funcionário público, ele apoiaria a vontade da maioria.

Pilatos agia da mesma maneira em relação a Jesus. Embora soubesse que não havia verdade nas acusações contra Cristo, ele cedeu à pressão da multidão. Consequentemente, seu nome é registrado na infâmia.

Poucos de nós estão na posição de funcionários nomeados e eleitos que devem agradar a maioria para manter seus empregos. Ainda estamos sujeitos ao mesmo tipo de pressão. Um estudante universitário cristão me disse que um dia ele estava levando três acompanhantes para casa depois de um jogo de futebol. Eles queriam parar em um bar conhecido por atividades indecentes, mas ele não queria. Os três estudantes vieram de boas casas e eram populares na faculdade. Ele queria agradá-los e sentiu uma tremenda pressão para ir contra sua consciência. Por um momento ele hesitou, mas com a ajuda do Senhor resistiu à tentação e dirigiu-se para um restaurante familiar.

Senhor, ajude-nos a resistir à pressão majoritária quando isso nos conduzir pelo caminho do pecado.

Refletir e Orar
Se fizermos o que é bom e certo,
devemos ser verdadeiros dentro de nós;
Se cedermos ao que está errado
Nós entorpecemos nosso senso de pecado. —DJD

A menos que dependamos do poder de Deus dentro de nós, nos renderemos às pressões ao nosso redor. Herbert Vander Lugt”

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“Criar o que não existe ainda deve ser a pretensão de todo sujeito que está vivo.”

Paulo Freire (1921–1997) filósofo e educador brasileiro

Folha de S. Paulo, 8.1.1997

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“Ninguém é sujeito da autonomia de ninguém.”

Paulo Freire (1921–1997) filósofo e educador brasileiro
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“O valor não é intrínseco. Não está nas coisas e nas condições, mas no sujeito que as avalia.”

Ludwig von Mises (1881–1973) economista austríaco

Teoria e história

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“Eu sou um sujeito profundamente democrático.”

Ernesto Geisel (1907–1996) militar e político brasileiro, 29º presidente do Brasil

Em entrevista a Maria Celina D'Araujo, justificando que a falta de liberdade durante o seu governo não era fruto de convicções pessoais.

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“Erudito é um sujeito que tem mais cultura do que cabe nele.”

Millôr Fernandes (1923–2012) cartunista, humorista e dramaturgo brasileiro.
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“Mestrado é só para mostrar que o sujeito é alfabetizado, pois a metade dos que estão na universidade não sabem ler.”

Darcy Ribeiro (1922–1997)

Variante: Mestrado é só para o sujeito mostrar que é alfabetizado, pois metade dos que estão na universidade não sabe ler.

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“Não tem qualquer piada ser o sujeito mais rico do cemitério. Lá não se pode fazer negócios.”

J. Paul Getty (1892–1977)

Variante: Não tem qualquer graça ser o sujeito mais rico do cemitério. Lá não se pode fazer negócios.

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“Nos escritórios não existem amigos; existem sujeitos que a gente vê todos os dias, que se enfurecem juntos ou separados, fazem piadas e se divertem com elas, que trocam suas queixas e se transmitem seus rancores, que reclamam da Diretoria em geral e adulam cada diretor em particular. Isto se chama convivência, mas só por miragem a convivência pode chegar a parecer-se com a amizade. Em tantos anos de escritórios, confesso que Avellaneda é meu primeiro afeto verdadeiro. O resto traz a desvantagem da relação não escolhida, do vínculo imposto pelas circunstâncias. O que eu tenho em comum com Muñoz, com Méndez, com Robledo? No entanto, às vezes rimos juntos, tomamos um trago, tratamo-nos com simpatia. No fundo, cada um é um desconhecido para os outros, porque neste tipo de relação superficial fala-se de muitas coisas, mas nunca das vitais, nunca das verdadeiramente importantes e decisivas. Creio que o trabalho é que impede outro tipo de confiança: o trabalho, essa espécie de constante martelar, ou de morfina, ou de gás tóxico. Algumas vezes, um deles (Muñoz, especialmente) se aproximou de mim para iniciar uma conversa realmente comunicativa. Começou a falar, começou a delinear com franqueza seu auto-retrato, começou a sintetizar os termos do seu drama, desse módico, estacionado, desconcertante drama que intoxica a vida de cada um, por mais homem médio que se sinta. Mas há sempre alguém chamando lá no balcão. Durante meia hora, ele tem de explicar a um cliente inadimplente a inconveniência e o castigo da mora, discute, grita um pouco, seguramente se sente envilecido. Quando volta à minha mesa, olha para mim e não diz nada. Faz o esforço muscular correspondente ao sorriso, mas suas comissuras se dobram para baixo. Então, pega uma planilha velha, amassa-a no punho, consciensiosamente, e depois a joga na cesta de papéis. É um simples substituitivo; o que não serve mais, o que ele atira na cesta do lixo, é a confidência. Sim, o trabalho amordaça a confiança.”

La tregua

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“Os corpos, tendo neles nada imutável, estão naturalmente sujeitos a mudanças, dissolução e divisões infinitas; eles necessariamente precisam de um princípio que os contenha, que os ligue e fortaleça as partes: é esse princípio de unidade que chamamos de alma.”

Amônio Sacas (175–242)

Les corps, n’ayant en eux rien d’immuable, sont naturellement sujets au changement, à la dissolution, et à des divisions infinies ; il leur faut nécessairement un principe qui les contienne, qui en lie et en affermisse les parties : c’est ce principe d’unité que nous appelons âme
Némésius. De la nature de l'homme, traduit pour la prémière fois du grec en français, par J. B. Thibault, página 29 https://books.google.com.br/books?id=iGZjAAAAcAAJ&pg=PA10, Chez Hachette, 1844

Esta tradução está aguardando revisão. Está correcto?
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“O sortilégio da história e sua lição enigmática consistem, no fato de que, de uma época a outra, nada muda, e contudo todas as coisas são completamente diferentes. Em personagens de outras épocas e culturas estranhas, reconhecemos nossos egos demasiadamente humanos, e contudo temos consciência de que o sistema de referências no qual moldamos nossas vidas mudou, até se tornar irreconhecível, proposições que pareciam incontestáveis são agora indefensáveis, e o que encaramos como os mais irrefutáveis postulados não poderia, num período anterior, encontrar aceitação nem na mais ousada mente especulativa. Mas, embora acentuadas e importantes nas áreas do pensamento e da tecnologia, da organização social e do comportamento, as diferenças são sempre periféricas. No centro, permanece uma identidade fundamental. Na medida em que são mentes revestidas de forma humana, sujeitas à decadência física e à morte, capazes de sentir dor e prazer, dirigidas pelo ardente e pela aversão, e oscilando entre o desejo de auto-afirmação e o de autotranscendência, os seres humanos em todo tempo e lugar têm de enfrentar os mesmos problemas, confrontam-se com as mesmas tentações, e são forçados, de acordo com a Ordem das Coisas, a fazer a mesma escolha entre impenitência e esclarecimento. Mudam os contextos, mas a essência e o significado são invariáveis.”

Aldous Huxley (1894–1963)

Livros, Os Demônios de Loudun, 1952

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“Abandonando a razão, que é a regra dada entre homem e homem, e usando a força, à maneira das bestas, ele se torna sujeito a ser destruído por aquele contra quem ele usa força, como qualquer voraz besta selvagem que é perigosa a sua pessoa.”

For quitting reason, which is the rule given between man and man, and using force, the way of beasts, he becomes liable to be destroyed by him he uses force against, as any savage ravenous beast that is dangerous to his being.
Two Treatises of Government‎ - Página 239 http://books.google.com/books?id=K1UBAAAAYAAJ&pg=PA239, de John Locke - Publicado por Printed for C. and J. Rivington, 1824 - 277 páginas
Segundo Tratado do Governo

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“Quanto mais forte é um carácter, menos sujeito está à inconstância.”

Plus un caractère est fort, moins il est sujet à l' inconstance.
De l'amour‎ - Página 9 http://books.google.com.br/books?id=AGZLfFk6uucC&pg=PA9, de Stendhal - Publicado por Michel Lévy frères, 1859 - 367 páginas
De l'amour

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“Como é possível não termos até agora encontrado um sujeito que tem 1,95 metro e precisa de um aparelho de hemodiálise?”

Donald Trump (1946) político e empresário estadunidense, 45º presidente dos Estados Unidos da América

Donald Trump, empresário, afirmando que demitiria o presidente George W. Bush por não ter tido competência para prender o terrorista Bin Laden, que sofre de problemas renais.
Fonte: Revista ISTOÉ Gente, edição 258 http://www.terra.com.br/istoegente/258/frases/index.htm (19/07/2004)

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“O sexo é a última e importante atividade humana não sujeita a imposto.”

Russell Baker (1925–2019)

The last important human activity not subject to taxation
So This Depravity‎ - Página 93, de Russell Baker - Publicado por Simon & Schuster, 1981, ISBN 0671418599, 9780671418595 - 326 páginas

“Certamente, existe uma clivagem entre o sujeito e o organismo ao qual está unido, não por meio da alma, mas graças à materialidade da linguagem. A palavra está de uma certa maneira ‘’clivada no corpo’’ e o organismo conserva a sua memória, por exemplo sob a forma do sintoma.”

"Certes, il existe un clivage entre le sujet et l’organisme auquel il s’appareille, non par le biais de l’âme, mais grâce à la matérialité du langage. La parole est en quelque sorte ‘’clivée au corps’’ et l’organisme en garde la mémoire, par exemple sous la forme du symptôme."
Fonte:«Comment les neurosciences démontrent la psychanalyse », Éditeur Flammarion, 2004, page 11, ISBN 2-08-210369-2

“O sujeito que pensa em sexo o dia inteiro é muito saudável.”

Dias Gomes (1922–1999) escritor, dramaturgo e autor de telenovelas brasileiro

citado em "Agora é que são eles‎" - Página 129, de Jayme Akstein, Editora Garamond, 2006, ISBN 8576170922, 9788576170921
Atribuídas

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“Acho que todo homem está sujeito a isso. Quando aconteceu comigo, procurei contornar a situação com bom humor.”

Fábio Júnior (1953) cantor, compositor e ator brasileiro

Fábio Jr, sobre sua reação quando falhou na hora H.
Fonte: Revista ISTOÉ Gente, edição 256 http://www.terra.com.br/istoegente/256/frases/index.htm (05/07/2004)

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“O sujeito que usa um termo em inglês no lugar do equivalente em português é, na minha opinião, um idiota.”

Fonte: Entrevista à Revista VEJA, em 10 de Setembro de 1997.

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“…Eu dizia (ao Manuel Bandeira):
— Sua inspiração mestre, divina inspiração…
— Inspiração coisa nenhuma. Precisa ter inspiração pra atravessar a rua, senão você morre atropelado.
— Então, o sujeito não ouve o Maunel Bandeira e morre atropelado.”

Ulysses Guimarães (1916–1992) político brasileiro

Suposto diálogo entre Manuel Bandeira e Ulysses Guimarães.
Citação por Ulysses Guimarães durante entrevista no programa de Jô Soares (Jô Soares Onze e Meia, 21 de setembro de 1992).
Outras citações
Fonte: [23:30 h em 21/09/1992, Jô Soares Onze e Meia, programa de entrevistas, SBT, Brasil, português, ca. 4 min. após início do diálogo (1º bloco)]

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“O único referente que ainda funciona é o da maioria silenciosa. Todos os sistemas atuais funcionam sobre essa entidade nebulosa, sobre essa substância flutuante cuja existência não é mais social mas estatística, e cujo único modo de aparição é o da sondagem. Simulação no horizonte do social, ou melhor, no horizonte em que o social já desapareceu.

O fato de a maioria silenciosa (ou as massas) ser um referente imaginário não quer dizer que ela não existe. Isso quer dizer que não há mais representação possível. As massas não são mais um referente porque não têm mais natureza representativa. Elas não se expressam, são sondadas. Elas não se refletem, são testadas.
(…)Bombardeadas de estímulos, de mensagens e de testes, as massas não são mais do que um jazigo opaco, cego, como os amontoados de gases estelares que só são conhecidos através da análise do seu espectro luminoso - espectro de radiações equivalente às estatísticas e às sondagens. Mais exatamente: não é mais possível se tratar de expressão ou de representação, mas somente de simulação de um social para sempre inexprimível e inexprimido. Esse é o sentido do seu silêncio. Mas esse silêncio é paradoxal - não é um silêncio que fala, é um silêncio que proíbe que se fale em seu nome. E, nesse sentido, longe de ser uma forma de alienação, é uma arma absoluta.

Ninguém pode dizer que representa a maioria silenciosa, e esta é sua vingança. As massas não são mais uma instância à qual se possa referir como outrora se referia à classe ou ao povo. Isoladas em seu silêncio, não são mais sujeito (sobretudo, não da história), elas não podem, portanto, ser faladas, articuladas, representadas, nem passar pelo “estágio do espelho” político e pelo ciclo das identificações imaginárias. Percebe-se que poder resulta disso: não sendo sujeito, elas não podem ser alienadas - nem em sua própria linguagem (elas não têm uma), nem em alguma outra que pretendesse falar por elas. Fim das esperanças revolucionárias. Porque estas sempre especularam sobre a possibilidade de as massas, como da classe proletária, se negarem enquanto tais. Mas a massa não é um lugar de negatividade nem de explosão, é um lugar de absorção e de implosão.”

In the Shadow of the Silent Majorities

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“O ser humano é cego para os próprios defeitos. Jamais um vilão do cinema mudo proclamou-se vilão. Nem o idiota se diz idiota. Os defeitos existem dentro de nós, ativos e militantes, mas inconfessos. Nunca vi um sujeito vir à boca de cena e anunciar, de testa erguida: 'Senhoras e senhores, eu sou um canalha'.”

Nélson Rodrigues (1912–1980) escritor e dramaturgo brasileiro

Flor de obsessão as 1000 melhores frases de Nelson Rodrigues
Fonte: Flor de obsessão as 1000 melhores frases de Nelson Rodrigues; Coleção das obras de Nelson Rodrigues: as 1000 melhores frases de Nelson Rodrigues", de Nelson Rodrigues, Ruy Castro - Publicado por Companhia das Letras, 1992 ISBN 8571646678, 9788571646674 - 183 páginas, Página 34

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“Chegou às redações a notícia da minha morte. E os bons colegas trataram de fazer a notícia. Se é verdade o que de mim disseram os necrológios, com a generosa abundância de todos os necrológios, sou de fato um bom sujeito.”

Nélson Rodrigues (1912–1980) escritor e dramaturgo brasileiro

"Flor de Obsessão: as 1000 melhores frases de Nelson Rodrigues
Fonte: Flor de Obsessão: as 1000 melhores frases de Nelson Rodrigues Coleção das obras de Nelson Rodrigues: as 1000 melhores frases de Nelson Rodrigues" - página 111, de Nelson Rodrigues, Ruy Castro - Publicado por Companhia das Letras, 1992 - 183 páginas

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“E que diferença faz para o mundo uma vírgula separando um sujeito de um verbo?”

Paulo Coelho (1947) escritor e letrista brasileiro

em entrevista ao Jornal da Tarde, defendendo sua gramática, digamos, pouco convencional; como citado na Revista Veja http://veja.abril.com.br/060405/vejaessa.html, Edição 1899 . 6 de abril de 2005
Outras

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“Este mundo está se tornando tão perigoso que um sujeito pode se dar por feliz se sair dele vivo.”

William Claude Fields (1880–1946)

The world is a very dangerous place. You're lucky if you get out of it alive.
citado em "Where he went: three novels" - página 46, Robert Paul Smith - Viking Press, 1958 - 338 páginas
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“[T]odo mundo concorda que uma cachorra é sempre uma fêmea … Também é geralmente concordado que uma Cachorra é agressiva, e consequentemente não feminina (ahem)…. Cachorras têm algumas ou todas as seguintes características…. Cachorras são agressivas, assertivas, dominadoras, arrogantes, mentes fortes, maliciosas, hostis, diretas, objetivas, sinceras, detestáveis, cascas grossas, teimosas, depravadas, autoritárias, competentes, competitivas, insistentes, barulhentas, independentes, obstinadas, exigentes, manipuladoras, egoístas, compulsivas, realizadoras, esmagadoras, ameaçadoras, assustadoras, ambiciosas, resistentes, impudentes, masculinas, impetuosas, e turbulentas. Entre outras coisas…. Cachorras são grandes, altas, fortes, largas, estrondosas, violentas, ásperas, deselegantes, desajeitadas, espaçosas, estridentes, feias. Cachorras preferem mover seus corpos livremente em vez de conter, refinar e confinar seus movimentos na maneira feminina apropriada…. Cachorras buscam suas identidades estritamente através delas mesmas e do que elas fazem. Elas são sujeitos, não objetos…. O que quer que elas façam, elas desejam um papel ativo e frequentemente são percebidas como dominantes. Muitas vezes elas dominam outras pessoas quando não estão disponíveis para elas funções que mais criativamente sublimem suas energias e utilizem suas capacidades. Mais frequentemente elas são acusadas de dominação quando fazem o que seria considerado natural por um homem….”

Jo Freeman (1945)

[E]veryone agrees that a bitch is always a female .... It is also generally agreed that a Bitch is aggressive, and therefore unfeminine (ahem).... Bitches have some or all of the following characteristics ... Bitches are aggressive, assertive, domineering, overbearing, strong-minded, spiteful, hostile, direct, blunt, candid, obnoxious, thick-skinned, hard-headed, vicious, dogmatic, competent, competitive, pushy, loud-mouthed, independent, stubborn, demanding, manipulative, egoistic, driven, achieving, overwhelming, threatening, scary, ambitious, tough, brassy, masculine, boisterous, and turbulent. Among other things.... Bitches are big, tall, strong, large, loud, brash, harsh, awkward, clumsy, sprawling, strident, ugly. Bitches move their bodies freely rather than restrain, refine and confine their motions in the proper feminine manner.... Bitches seek their identity strictly thru themselves and what they do. They are subjects, not objects ... Whatever they do, they want an active role and are frequently perceived as domineering. Often they do dominate other people when roles are not available to them which more creatively sublimate their energies and utilize their capabilities. More often they are accused of domineering when doing what would be considered natural by a man....
The BITCH Manifesto (1968, © 1969), (também publicado como "The Bitch Manifesto" por Joreen, em "Notes From the Second Year", editado por Shulamith Firestone & Anne Koedt, 1970).
The BITCH Manifesto (1968)

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“Na minha juventude, via um sujeito de 60 anos com o pé na cova. Hoje não me sinto assim”

Quando havia acabado de virar sexagenário
Fonte: Revista ISTO É Gente, Edição 361 http://www.terra.com.br/istoegente/361/frases/index.htm

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“Tenho consciência de que, em potencial, sou o pior sujeito que conheço. Eu me vejo no lugar do bandido e percebo que faria melhor do que ele. Então, não presto. Não sou flor que se cheire. Ando com pele de carneiro, mas sou mesmo é lobo.”

Hélio Gracie (1913–2009) Lutador de jiu-jitsu brasileiro

Hélio Gracie, um dos criadores do jiu-jítsu brasileiro
Fonte: Revista Veja, Edição 1 671 - 18/10/2000 http://veja.abril.com.br/181000/vejaessa.html

“Herói é o sujeito que teve a sorte de escapar vivo.”

Leon Eliachar (1922–1987)

"O homen ao quadrado" - Página 39; de Leon Eliachar - Publicado por Livraria Francisco Alves, 1963 - 265 páginas
O homem ao quadrado

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