Frases sobre relação
página 2

Jean Paul Sartre photo
Joseph Joubert photo

“As idéias claras servem para falar, porém, são quase sempre as idéias confusas que movem nossas relações.”

Joseph Joubert (1754–1824)

Les idées claires servent à parler ; mais c’est presque toujours par quelques idées confuses que nous agissons ; ce sont elles qui mènent la vie.
Pensées, essais, maximes, et correspondance‎ - Tome Premier Página 270 http://books.google.com/books?id=PqwUAAAAQAAJ&pg=PA270, de Joseph Joubert, Paul Raynal - Publicado por Vve Le Normant, 1850

Milan Kundera photo
Nelson Piquet photo
Nicole Kidman photo

“Temos que abrir mão de muitas coisas num relacionamento. Não acredito que duas pessoas de uma relação possam ser bem-sucedidas.”

Nicole Kidman (1967) Atriz e produtora australiana

Nicole Kidman, atriz, ao afirmar que por amor deixaria a carreira em segundo plano.
Fonte: Revista ISTOÉ Gente, edição 253 http://www.terra.com.br/istoegente/253/frases/index.htm (14/06/2004)

Samuel Johnson photo
Selena Gomez photo

“Eu sou como toda garota de 19 anos. Se você está apaixonada, você está vivendo o amor ao máximo. Você só quer ir ao cinema, sair, ter a relação mais normal possível … Estou feliz que encontrei alguém com esse mesmo ideal”

Selena Gomez (1992) Atriz, cantora e compositora americana

Sobre o namoro com Justin Bieber.
Verificadas
Fonte: Terra. Data: 6 de fevereiro de 2012.
Fonte: Selena Gomez diz que namoro com Justin Bieber é "normal", Da Redação, Terra, 6 de fevereiro de 2012 http://diversao.terra.com.br/gente/noticias/0,,OI5598383-EI13419,00-Selena+Gomez+diz+que+namoro+com+Justin+Bieber+e+normal.html,

Slash photo
Thomas Hobbes photo

“Ciência é o conhecimento das consequências, e da dependência de um fato em relação a outro.”

Thomas Hobbes (1588–1679)

Thomas Hobbes, filósofo inglês, conforme encontrado em Singh, Simon - Big Bang - Capítulo: "O que é ciência?" - Editora Record - 2006 - pág.: 459
Atribuídas

Arnold Toynbee photo

“Os componentes da sociedade não são os seres humanos, mas as relações que existem entre eles.”

Arnold Toynbee (1852–1883)

citado em "Exame‎" - Volume 5, Página 128, Editora Exame, 1993

Arthur Schopenhauer photo
Benjamin Franklin photo
Clive Staples Lewis photo
Che Guevara photo

“Não nego a necessidade objetiva do estímulo material, mas sou contrário a utilizá-lo como alavanca impulsora fundamental. Porque então ela termina por impor sua própria força às relações entre os homens.”

Che Guevara (1928–1967) guerrilheiro e político, líder da Revolução Cubana

No negamos la necesidad objetiva del estímulo material, sí somos renuentes a su uso como palanca impulsora fundamental. Consideramos que, en economía, este tipo de palanca adquiere rápidamente categoría per se y luego impone su propia fuerza en las relaciones entre los hombres.
El libro verde olivo - página 98, Ernesto Guevara - Editorial Diógenes, 1970 - 236 páginas

David Hume photo

“Mas faça com que sua ciência seja humana de tal modo que possa ter uma relação direta com a ação e a sociedade. Eu(natureza) proibo o pensamento abstruso e as pesquisas profundas; irei puni-los severamente pela melancolia que eles introduzem, pela incerteza sem fim que o envolvem e pela fria recepção que seus falsos descobrimentos encontrarão quando comunicados.”

David Hume (1711–1776) Filósofo, historiador e ensaísta britânico

Indulge your passion for science, says she, but let your science be human, and such as may have a direct reference to action and society. Abstruse thought and profound researches I prohibit, and will severely punish, by the pensive melancholy which they introduce, by the endless uncertainty in which they involve you, and by the cold reception your pretended discoveries shall meet with, when communicated.
Essays and treatises on several subjects‎ - Página 285 http://books.google.com.br/books?id=EHQRAAAAIAAJ&pg=PA285, David Hume - Printed for A. Millar; and A. Kincaid and A. Donaldson, at Edinburgh, 1758 - 539 páginas

Friedrich Nietzsche photo
Henry Ford photo

“Economia, freqüentemente, não tem relação com o total de dinheiro gasto, mas com a sabedoria empregada ao gastá-lo.”

The highest use of capital is not to make more money, but to make money do more service for the betterment of life.
My Life and Work, capítulo 13 (1922)

Italo Calvino photo
Diana, Princesa de Gales photo
Mahmoud Ahmadinejad photo
John le Carré photo
Florestan Fernandes photo

“Ideologia são as maneiras como o sentido serve para estabelecer e sustentar relações de dominação.”

John B. Thompson; Fonte: Ideologia e Cultura Moderna. Petrópolis: Vozes, 2007, p. 76)

Harvey Spencer Lewis photo
Harvey Spencer Lewis photo
Stephenie Meyer photo

“Depois que você gosta de uma pessoa, é impossível ser lógica com relação a ela.”

Bella Swan, Capítulo 13.
Saga Crepúsculo, Lua Nova (2006)

“Uma boa relação para mim tem que ter porrada.”

Em entrevista concedida ao UOL (25 de setembro de 2007) http://entretenimento.uol.com.br/ultnot/2007/09/25/ult4326u382.jhtm

Elis Regina photo
Paulo Vilhena photo

“Sou amarradão em ter filho e matrimônio é secundário. Tenho duas brothers – a Maria e a Lanlan – que namoram. Já falei: na hora que precisarem de porra nessa relação, tô dentro.”

Paulo Vilhena (1979)

Fonte: Revista ISTOÉ Gente, edição 246 http://www.terra.com.br/istoegente/246/frases/index.htm (26/04/2004)

“Em uma relação amorosa (sejam homo ou heterossexuais), nenhum dos dois deve sentir que, para torná-la viável, abre mão de parte essencial de si.”

May Sarton (1912–1995)

No partner in a love relationship (whether homo- or heterosexual) should feel that he has to give up an essential part of himself to make it viable.
Journal of a Solitude‎, Página 122, de May Sarton - Publicado por W.W.Norton, 1992 ISBN 0393309282, 9780393309287 - 208 páginas

Filipe, Duque de Edimburgo photo
Aécio Neves photo

“A ata também contradiz a presidente em relação às contas públicas. Enquanto a primeira mandatária garante que a "política fiscal é robusta", o Copom vê o "balanço do setor público em posição expansionista", com crescente elevação dos gastos públicos, o que acaba elevando a pressão inflacionária.”

Aécio Neves (1960) político brasileiro

Aécio Neves artigo do senador publicado dia 22 de julho de 2013.
Fonte Folha de S.Paulo http://www1.folha.uol.com.br/colunas/aecioneves/2013/07/1314599-validade.shtml

Aécio Neves photo

“Em fevereiro, com nada menos que 20 meses de antecedência em relação ao pleito de 2014, o PT lançou a candidatura da atual presidente e colocou em marcha, sem disfarce, sua campanha eleitoral, forçando o governo a escolher entre a lógica da reeleição e os interesses do país.”

Aécio Neves (1960) político brasileiro

Aécio Neves Artigo do senador para a Folha de S.Paulo, 15 de julho de 2013.
Fonte Folha de S.Paulo http://www.psdb.org.br/psdb-define-seis-prioridades-para-a-reforma-politica/

Aécio Neves photo
Aécio Neves photo
Martin Buber photo
John Maynard Keynes photo
Eça de Queiroz photo
José Saramago photo
Hugo Von Hofmannsthal photo
Richard Feynman photo
Machado de Assis photo
Rabindranath Tagore photo
Antoine de Saint-Exupéry photo
Dalai Lama photo
Vince Lombardi photo
Khalil Gibran photo
Ovidio photo
Artur da Távola photo
Papa João Paulo II photo
Christiane Torloni photo
Carl Gustav Jung photo
Paulo Freire photo
Aldous Huxley photo

“A nossa sociedade ocidental contemporânea, apesar do seu progresso material, intelectual e político, promove cada vez menos a saúde mental e contribui para minar a segurança interior, a felicidade, a razão e a capacidade de amar do indivíduo; tende a transformá-lo num autómato que paga o seu fracasso humano com o aumento das doenças mentais e com o desespero oculto sob um frenesim de trabalho e de pretenso prazer.

Este aumento das doenças mentais pode ter expressão em sintomas neuróticos, claramente visíveis e extremamente penosos. Mas abstenhamo-nos, como diz Fromm, de definir a higiene mental como a prevenção de sintomas. Estes não são nossos inimigos, mas, sim, nossos amigos; quando há sintomas, há conflito, e o conflito indica sempre que as forças da vida que pugnam pela integração e pela felicidade continuam a lutar. Os casos de doença mental realmente desesperados encontram-se entre os indivíduos que parecem mais normais. Muito deles são normais por se encontrarem tão bem adaptados ao nosso modo de vida, porque a sua voz humana foi silenciada tão precocemente nas suas vidas que nem sequer lutam ou sofrem ou desenvolvem sintomas como o neurótico.
Não são normais no sentido absoluto que poderíamos dar à palavra; são normais apenas em relação a uma sociedade profundamente anormal. A sua adaptação perfeita a essa sociedade anormal é uma medida da sua doença mental. Estes milhões de indivíduos anormalmente normais, que vivem sem espalhafato numa sociedade à qual, se fossem seres humanos por inteiro, não deviam estar adaptados, acalentam ainda a ilusão da individualidade, mas, na realidade, estão em grande medida desindividualizados. A sua conformidade evolui para uma coisa parecida com a uniformidade. mas uniformidade e liberdade são incompatíveis. A uniformidade e a saúde mental são também incompatíveis. […] O homem não é feito para ser um autómato, e, se nisso se tornar, a base do seu equilíbrio mental está destruída.”

Brave New World Revisited

Henry David Thoreau photo
Jean Paul Sartre photo
Gaston Bachelard photo
Mario Vargas Llosa photo

“Mas don Rigoberto sabia que não havia outro remédio, tinha que se resignar e esperar. Provavelmente as únicas brigas do casal ao longo de todos os anos que estavam juntos foram causadas pelos atrasos de Lucrecia sempre que iam sair, para onde fosse, um cinema, um jantar, uma exposição, fazer compras, uma operação bancária, uma viagem. No começo, quando começaram a morar juntos, recém-casados, ele pensava que sua mulher demorava por mera inapetência e desprezo pela pontualidade. Tiveram discussões, desavenças, brigas por causa disso. Pouco a pouco, do Rigoberto, observando-a, refletindo, entendeu que esses atrasos da esposa na hora de sair para qualquer compromisso não eram uma coisa superficial, um desleixo de mulher orgulhosa. Obedeciam a algo mais profundo, um estado ontológico da alma, porque, sem que ela tivesse consciência do que lhe ocorria, toda vez que precisava sair de algum lugar, da sua própria casa, a de uma amiga que estava visitando, o restaurante onde acabara de jantar, era dominada por uma inquietação recôndita, uma insegurança, um medo obscuro, primitivo, de ter que ir embora, sair dali, mudar de lugar, e então inventava todo tipo de pretextos - pegar um lenço, trocar a bolsa, procurar as chaves, verificar se as janelas estavam bem fechadas, a televisão desligada, se o fogão não estava acesso ou o telefone fora do gancho -, qualquer coisa que atrasasse por alguns minutos ou segundos a pavorosa ação de partir.
Ela sempre foi assim? Quando era pequena também? Não se atreveu a perguntar. Mas já havia constatado que, com o passar dos anos, esse prurido, mania ou fatalidade se acentuava, a tal ponto que Rigoberto às vezes pensava, com um calafrio, que talvez chegasse o dia que Lucrecia, com a mesma benignidade do personagem de Melville, ia contrair a letargia ou indolência metafísica de Bartleby e decidir não mais sair da sua casa, quem sabe do seu quarto e até da sua cama. "Medo de abandonar o ser, de perder o ser, de ficar sem seu ser", pensou mais uma vez. Era o diagnóstico que havia chegado em relação aos atrasos da esposa.”

El héroe discreto

Henry David Thoreau photo
Jean Baudrillard photo
Orhan Pamuk photo

“Quando aquela senhora que me lembrava minha tia disse que me conhecia, ela não estava dizendo que conhecia minha história de vida e minha família, que sabia onde eu morava, que escolas frequentei, os romances que escrevi e as dificuldades políticas que enfrentei. Nem que conhecia minha vida particular, meus hábitos pessoais ou minha natureza essencial e minha visão de mundo, que eu tentara expressar relacionando-as com minha cidade natal em meu livro Istambul. A velha senhora não estava confundindo a minha história com as histórias de minhas personagens fictícias. Ela parecia falar de algo mais profundo, mais íntimo, mais secreto, e senti que a entendia. O que permitiu que a tia perspicaz me conhecesse tão bem foram minhas próprias experiências sensoriais, que inconscientemente eu colocara em todos os meus livros, em todas as minhas personagens. Eu projetara minhas experiências em minhas personagens: como me sinto quando aspiro o cheiro da terra molhada de chuva, quando me embriago num restaurante barulhento, quando toco a dentadura de meu pai depois de sua morte, quando lamento estar apaixonado, quando eu consigo me safar quando conto uma mentirinha, quando aguardo na fila de uma repartição pública segurando um documento molhado de suor, quando observo as crianças jogando futebol na rua, quando corto o cabelo, quando vejo retratos de paxás e frutas pendurados nas bancas de Istambul, quando sou reprovado na prova de direção, quando fico triste depois que todo mundo deixou a praia no fim do verão, quando sou incapaz de me levantar e ir embora no final de uma longa visita a alguém apesar do adiantado da hora, quando desligo o falatório da TV na sala de espera do médico, quando encontro um velho amigo do serviço militar, quando há um súbito silêncio no meio de uma conversa interessante. Nunca me senti embaraçado quando meus leitores pensavam que as aventuras de meus heróis também haviam ocorrido comigo, porque eu sabia que isso não era verdade. Ademais, eu tinha o suporte de três séculos de teoria do romance e da ficção, que podia usar para me proteger dessas afirmações. E estava bem ciente de que a teoria do romance existia para defender e manter essa independência da imaginação em relação à realidade. No entanto, quando uma leitora inteligente me disse que sentira, nos detalhes do romance, a experiência da vida real que "os tornavam meus", eu me senti embaraçado como alguém que confessou coisas íntimas a respeito da própria alma, como alguém cujas confissões escritas foram lidas por outra pessoa.”

Orhan Pamuk (1952) escritor turco, vencedor do Prêmio Nobel de literatura de 2006

The Naive and the Sentimental Novelist

Esta tradução está aguardando revisão. Está correcto?
Michel Foucault photo
Esta tradução está aguardando revisão. Está correcto?
Edward Bernays photo
Esta tradução está aguardando revisão. Está correcto?
André-Marie Ampère photo
Philip Kotler photo

“Satisfação consiste na sensação de prazer ou desapontamento resultantes da comparação do desempenho (ou resultado) percebido de um produto em relação às expectativas do comprador.”

Philip Kotler (1931)

Fonte: KOTLER, Philip; KELLER, Kevin L. – Administração de Marketing – 10ª Edição, 7ª reimpressão, p.58 – Tradução Bazán Tecnologia e Lingüística; revisão técnica Arão Sapiro. São Paulo: Prentice Hall, 2000.

Nicette Bruno photo

“Quando um neto nasce, a avó explode de alegria. É fundamental a relação que existe entre as gerações.”

Nicette Bruno (1933) atriz brasileira

Fonte: Globo http://gshow.globo.com/tv/noticia/2015/09/nicette-bruno-recebe-homenagem-surpresa-da-neta-mais-velha-e-se-emociona-no-encontro.html

Arthur Schopenhauer photo
Voltaire photo

“Os voluptuosos careiam companheiros de devassidão. Os interesseiros reúnem sócios. Os políticos congregam partidários. O comum dos homens ociosos mantém relações. Os príncipes têm cortesãos. Só os virtuosos possuem amigos.”

Voltaire (1694–1778) volter também conhecido como bozo foia dona da petrobras e um grande filosofo xines

Voltaire, Dicionário Filosófico. São Paulo: Editora Martin Claret, 2002. p. 23. ISBN 85-7232-508-5

Esta tradução está aguardando revisão. Está correcto?
Alvin Plantinga photo
Albert Einstein photo
Aleister Crowley photo
Alicia Keys photo
James Joyce photo
Jean Paul Sartre photo
Jean Paul Sartre photo

“O homem faz-se; ele não está pronto logo de início; ele se constrói escolhendo a sua moral; e a pressão das circunstâncias é tal que ele não pode deixar de escolher uma moral. Só definimos o homem em relação a um engajamento.”

Jean Paul Sartre (1905–1980) Filósofo existencialista, escritor, dramaturgo, roteirista, ativista político e crítico literário francês

O existencialismo é humanismo

Jorge Majfud photo

“A relação que em nosso tempo nos une com o dinheiro é do todo abstrata. Nisso nossa sociedade se parece com a da Idade Média: tememos a um ente simbólico e invisível como há mil anos os homens temiam a Deus. Os valores das bolsas mudam sem nossa participação. Entre os valores e nós existe uma teologia do dinheiro chamada “economia” que, em geral, se encarrega de explicar racionalmente algo que não tem mais razão que poder simbólico.”

Jorge Majfud (1969)

La relación que en nuestro tiempo nos une con el Dinero es del todo abstracta. En eso se parece nuestra sociedad a la del Medioevo: tememos a un ente simbólico e invisible, como hace mil años los hombres temían a Dios. Los valores de las bolsas cambian sin nuestra participación. Entre los valores y nosotros existe una teología del dinero llamada “economía” que, por lo general, se encarga de explicar racionalmente algo que no tiene más razón que poder simbólico.
"Teología del dinero" http://www.bitacora.com.uy/articulos/2002/noviembre/98/98general.htm Bitácora, diario La República de Uruguay (13 de noviembre de 2002)

Karl Marx photo
Kurt Cobain photo
Leo Buscaglia photo
Marcel Proust photo
Marcel Proust photo
Marcel Proust photo
Marcel Proust photo
Marcel Proust photo
Marcel Proust photo
Marcel Proust photo
Orson Welles photo
Rainer Maria Rilke photo

“O senhor é tão jovem, tem diante de si todo começo, e eu gostaria de lhe pedir da melhor maneira que posso, meu caro, para ter paciência em relação a tudo que não está resolvido em seu coração. Peço-lhe que tente ter amor pelas próprias perguntas, como quartos fechados e como livros escritos em uma língua estrangeira. Não investigue agora as respostas que não lhe podem ser dadas, porque não poderia vivê-las. E é disto que se trata, de viver tudo. Viva agora as perguntas. Talvez passe, gradativamente, em um belo dia, sem perceber, a viver as respostas. Talvez o senhor já traga consigo a possibilidade de construir e formar, como um modo de viver especialmente afortunado e puro; eduque-se para isso. Mas aceite com grande confiança o que vier, e se vier apenas de sua vontade, se for proveniente de qualquer necessidade de seu íntimo, aceite-o e não o odeie. A carne é um fardo, verdade. Mas é difícil a nossa incubência, quase tudo o que é sério é difícil, e tudo é sério. Se o senhor reconhecer apenas isso e chegar a conquistar, a partir de si, de sua disposição e de seu modo de ser, de sua experiência e infância, uma relação inteiramente própria (não dominada pela convenção e pelo hábito) com a carne, então o senhor não precisa mais ter receio de se perder e se tornar indigno de sua melhor posse.”

Rainer Maria Rilke (1875–1926)

Fonte: RILKE, Rainer Maria. Cartas a um Jovem Poeta. Trad. Paulo Rónai. 10. ed. Porto Alegre: Editora Globo, 1980

Roger Waters photo
Sigmund Freud photo

“Religião seria assim a neurose obsessiva universal da humanidade, tal como a neurose obsessiva das crianças, que decorre do Complexo de Édipo, na relação com o pai.”

Religion would thus be the universal obsessional neurosis of humanity, like the obsessional neurosis of children, it arose out of the Oedipus complex, out of the relation to the father.
The Future of an Illusion, Works 21, 43