Frases sobre violência
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“Fiz a descida toda no escuro. Agora via-se a Lua entre nuvens ralas de rebordos claros e a noite estava perfumada, ouvia-se o ruído hipnótico das ondas. Já na praia tirei os sapatos, a areia era fria, uma luz azul-cinza alongava-se até ao mar e depois espalhava-se pela extensão trémula da água. Pensei: sim, a Lila tem razão, a beleza das coisas é uma caracterização, o céu é o trono do medo; estou viva, neste momento, aqui a dez passos da água e na verdade isso não é belo, é aterrador; faço parte, juntamente com esta praia, com o mar, com o fervilhar de todas as formas animais, do terror universal; neste momento sou a partícula infinitesimal através da qual o terror de cada coisa toma consciência de si; eu; eu que oiço o ruído do mar, que sinto a humidade e a areia fria; eu que imagino Ischia inteira, os corpos abraçados de Nino e Lila, Stefano a dormir sozinho na casa nova cada vez menos nova, as Fúrias a favorecerem a felicidade de hoje para alimentarem a violência de amanhã. Sim, é verdade, tenho muito medo e por isso desejo que tudo acabe depressa, que as imagens dos pesadelos me comam a alma. Desejo que desta obscuridade saiam bandos de cães raivosos, víboras, escorpiões, enormes serpentes marinhas. Desejo que enquanto estou aqui sentada, à beira do mar, surjam da noite assassinos que me martirizem o corpo. Oh, sim, que eu seja castigada pela minha inadaptação, que me aconteça o pior, algo tão devastador que me impeça de fazer frente a esta noite, ao dia de amanhã, às horas e aos dias que me confirmarão, com provas cada vez mais esmagadoras, a minha constituição inadequada.”

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“que quer o anarquista? A liberdade —a liberdade para si e para os outros, para a humanidade inteira. Quer estar livre da influência ou da pressão das ficções sociais; quer ser livre tal qual nasceu e apareceu no mundo, que é como em justiça deve ser; e quer essa liberdade para si e para todos os mais. Nem todos podem ser iguais perante a Natureza: uns nascem altos, outros baixos; uns fortes, outros fracos; uns mais inteligentes, outros menos… Mas
todos podem ser iguais daí em diante; só as ficções sociais o evitam. Essas ficções sociais é que era preciso destruir.
Era preciso destrui-las… Mas não me escapou uma coisa: era preciso destrui-las mas em proveito da liberdade, e tendo sempre em vista a criação da sociedade livre. Porque isso de destruir as ficções sociais tanto pode ser para criar liberdade, ou preparar o caminho da liberdade, como para estabelecer outras ficções sociais diferentes, igualmente más porque igualmente ficções. Aqui é que era preciso cuidado. Era preciso acertar com um processo de acção, qualquer que fosse a sua violência ou a sua não-violência (porque contra as injustiças sociais tudo era legítimo), pelo qual se contribuísse para destruir as ficções sociais sem, ao mesmo tempo, estorvar a criação da liberdade futura; criando já mesmo, caso fosse possível, alguma coisa da liberdade futura.”

El banquero anarquista

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“Como vimos em nossa consideração sobre Spinoza, a própria ideia da democracia constitucional começa com a visão de que o governo existe para proteger a liberdadedos cidadãos de serem diferentes uns dos outros e de se identificarem com noções opostas da verdade e as escolherem. A implementação dessa visão requer uma separação entre a Igreja e o Estado, uma vez que o objetivo do Estado é proteger a consciência do cidadão de imposições de qualquer entidade religiosa. E vimos que a chegada de Spinoza a essa posição veio como consequência direta da experiência de sua família com a Inquisição. A Igreja repudiou a violência da Inquisição, mas continuou a manter as ideias que tinham produzido a Inquisição. A sequência em pânico das condenações do Vaticano do século XIX - socialismo, comunismo, racionalismo, panteísmo, subjetivismo, modernismo, mesmo "americanismo" - se somou a uma denúncia resoluta de tudo que queremos dizer com a palavra democracia. Do ponto d vista da colina sobre o Tibre, tudo isso era simplesmente um esforço para defender a ideia-chave contra a qual estavam aparentemente conspirando os mundos da ciência, cultura, política e educação - todos mundos que podiam ser facilmente associados com os judeus. O próprio Spinoza tinha parecido atacar essa ideia - a de que há uma verdade objetiva e absoluta e que sua guardiã é a Igreja.”

Constantine's Sword: The Church and the Jews, A History

“Violência

Tudo se choca.
Tudo se derrete.
A vida muda
E os rumos
Se perdem.”

Toque de Acalanto: Poesias, Valter Bitencourt Júnior, Amazon/Clube de Autores, 2017, pág. 92, ISBN: 9781549710971.

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“Sou contra qualquer tipo de violência, por isso não posso me posicionar a favor da redução da maioridade antes de saber que há serviços de educação e saúde para os jovens aqui fora. Não adianta as pessoas falarem que querem justiça se estão sendo injustas. Não tem um curso ou uma escola onde eles possam aprender.”

Thaíde (1967) rapper, compositor, produtor, apresentador e ator brasileiro

como citado in: Jovem Pan http://jovempanfm.uol.com.br/panico/gente-ensaiava-na-rua-e-dancava-na-cadeia-diz-rapper-thaide-sobre-regime-militar.html: “A gente ensaiava na rua e dançava na cadeia”, diz rapper Thaíde sobre regime militar , 27/05/2015 13h45 . - Atualizado em 13/04/2016 05h00

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“Violência

Tudo se choca.
Tudo se derrete.
A vida muda
E os rumos
Se perdem.”

Fonte: Toque de Acalanto: Poesias, Valter Bitencourt Júnior, Amazon/Clube de Autores, 2017, pág. 92, ISBN: 9781549710971.

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“Adoro a violência. Às vezes eu acho que Thomas Edison inventou a câmera só para que pudéssemos filmá-la.”

Quentin Tarantino (1963) Diretor, Produtor, Roteirista e Ator de Cinema.

diretor de Kill Bill 2, em entrevista em Cannes, onde preside o festival de cinema
Fonte: Revista Veja http://veja.abril.com.br/260504/vejaessa.html; Edição 1855 . 26 de maio de 2004

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“É o único tipo de produção na qual jamais se verá uma cena de violência”

John B. Root (1958)

manifestação contra o projeto de lei que proíbe a exibição de filmes pornôs na televisão francesa
Fonte: Revista ISTO É, Edição 1726.

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““O Rio tem dois inimigos, a violência e o cocô.“”

Cesar Maia (1945) Político Brasileiro

Cesar Maia ao se eleger prefeito; citado em Revista Veja http://veja.abril.com.br/151100/vejaessa.html, edição 1675, 15 de novembro de 2000

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“As mulheres devem assumir sua parte porque se vestem de forma provocante. Devem ser mais decentes e não encorajar a violência.”

Dom Juan Sandoval Iniguez, bispo de Guadalajara, México, culpando também as mulheres pelos abusos sexuais que sofrem
Fonte: Revista Veja, Edição 1 664 - 30/8/2000 http://veja.abril.com.br/300800/vejaessa.html

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“Não vai ser um xerife, com um revolverzinho, quem vai resolver sozinho o problema da violência.”

Luiz Paulo Conde (1934–2015) arquiteto e político brasileiro

Luiz Paulo Conde, prefeito do Rio e candidato à reeleição (PFL), no debate de candidatos, criticando o adversário Cesar Maia (PTB), que promete agir na área da segurança
"Eu lembro que o senhor não deixava a prefeitura sem me levar um bombonzinho com licor, só para puxar o saco e sair candidato a prefeito."
Cesar Maia, contra-atacando
Fonte: Revista Veja, Edição 1 672 - 25/10/2000 http://veja.abril.com.br/251000/vejaessa.html

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“Eu detesto a violência e eis que estou me preparando para escrever um livro sobre o crime. Se a detesto tanto, esta irrupção da violência, é que a temo e tento me proteger dela, como uma criança que se considera livre do pesadelo porque sua mãe preparou-lhe cuidadosamente a cama.”

Jean-Bertrand Pontalis (1924–2013)

" Je déteste la violence et voici que je m’apprête à écrire un livre sur le crime. Si je la déteste tant, cette irruption de la violence, c’est que je la redoute et tente de m’en protéger, tel un enfant qui, après que sa mère a bordé soigneusement son lit, se croit assuré d’être à l’abri du cauchemar."
Fonte: «Un jour, le crime », Éditions Gallimard, 2011, page 11, ISBN 978-2-07-013276-8

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“Fraude, corrupção e violência fazem parte da condição humana”

Patrus Ananias, então ministro do Desenvolvimento Social, ao responder às críticas feitas ao programa social do governo Bolsa Família
Fonte: Revista ISTO É, Edição 1825.

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“Qualquer governo é melhor que a ausência de governo. O despotismo, por pior que seja, é preferível ao mal maior da Anarquia, da violência civil generalizada, e do medo permanente da morte violenta.”

Eduardo Giannetti da Fonseca (1957) Economista brasileiro

Eduardo Giannetti, a respeito da filosofia de Thomas Hobbes in: "Vícios Privados, Benefícios Públicos?: A Ética na Riqueza das Nações" - página 81 http://books.google.com.br/books?id=JDArj3ZfxLwC&pg=PA81, Eduardo Giannetti, Editora Companhia das Letras, 2007, ISBN 8535911197, 9788535911190, 264 páginas

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“Eu acho que a monogamia é uma violência, é uma antinatureza. Você vê muito raramente na natureza a monogamia.”

Ciro Gomes (1957) político, advogado e professor brasileiro

Ciro Gomes, candidato derrotado do PPS à Presidência, em entrevista à revista Marie Claire
Fonte: Revista Veja http://veja.abril.com.br/231298/p_012.html de 23/12/98

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“Eu não dirijo … Eu sei dirigir muito bem, mas é uma opção minha não dirigir. Só dirijo carro e moto na televisão. É que eu tenho uma dificuldade muito grande em lidar com a violência. Sou um cara muito pacífico, muito calmo. O trânsito é algo muito violento, e se você for muito agressivo comigo… ou vou me retrair muito, ou vou ao extremo oposto disso”

Verificadas
Fonte: Quem Online — Notícias, 1 de julho de 2008.
Fonte: “Sou um rapaz de família, um bom garoto”, Lia Lehr, Revista Quem Online, 1 de julho de 2008 http://revistaquem.globo.com/Revista/Quem/0,,EMI7022-8214,00.html,

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“Violência é interessante. É o grande obstáculo para a paz mundial e também para uma programação de televisão mais pensativa.”

Violence is interesting. This is a great obstacle to world peace and also to more thoughtful television programming.
O'Rourke, P.J. (1994), All the trouble in the world. The lighter side of famine, pestilence, destruction and death. Sydney (Picador), 249

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“Poema em Linha Reta Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo.
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida…
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó principes, meus irmãos,
Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra? Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.”

Fernando Pessoa (1888–1935) poeta português

A poesia completa de Álvaro de Campos

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“Poema – Liber LXV

Arrastem-me para as suas catedrais
matem-me com pauladas
em meu crânio

Sufraguem as suas dores
nestes olhos tristes

Para que as suas vidas
ganhem algum sentido;

- Ainda não compreenderam
para que serves o mundo?

- Continuam dobrando
os seus joelhos sujos?

- Matando uns aos outros
por ideologias que os cegam!?

Reúnam-se em coletivos!
marchem em direção aos seus lideres
e matem-nos com brutal violência

Arrastem seus corpos podres
pelas ruas esbanjando orgulho

Depois enforquem-se
em seus banheiros escuros
pois a culpa irá consumi-los

- Escravos! Escravos!
servos de um deus invisível

- O Dinheiro que possuis em teus bolsos
é capaz de salvar a vida daqueles que
morreram por falta de amor?

- Não escutam os gritos
de fome daqueles que moram nas ruas?

- Não sentem que os teus filhos
clamam pelo suicídio
todas as manhãs antes de dar bom dia?

O caos reina sobre a terra
nas mãos de homens tão cruéis
que fariam dos deuses
meras fantasias capciosas

Pintem suas bandeiras
com o sangue negro de Cristo

Reúnam-se com vingança em seus olhos
e matem todos aqueles
que se intitulam os donos do mundo

Oh sim!
eu também sinto
a solidão me atormentar

A timidez me escravizar
como uma criança órfã
que nunca conseguiu sorrir

Não suporto um segundo
neste planeta sem me imaginar enforcado
em meu próprio quarto

Com um carta em meus pés
que diz com letras escritas em sangue

- Mataram-me com seu mundo maldito!
agora amaldiçoo a todos vocês
como Lúcifer fez com aqueles
que o abandonaram na escuridão;

E não!
não chamem estes versos de Niilismo
tampouco confundam estes gritos de horror
com meras ideologias humanas

Eu fiz um pacto com o Diabo
e em seus olhos tristes
assisti a humanidade queimar
clamando por misericórdia

Sem perceber que a ajuda que
eles tanto clamavam aos céus
estava na revolta contida em seus corações

Não há significados nas estrelas
ou salvação vindo de algum lugar;

Se eu me enforca-se agora
mataria as minhas dores

Mas viver todos os dias
me permite mata-las
com meus próprios punhos!

- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Niilismo Morte Deus Existencialismo Vida Nietzsche

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“Poema – Culpa

Rastejando como um verme
podre neste mundo hostil
fedendo a sangue e enxofre

Fui batizado com a saliva
do diabo e nomeado
pelos deuses

A criatura mais insignificante
deste mundo

Reúnam-se em coletivos
marchem em direção a
minha casa

Com a suas tochas
e símbolos da paz

Matem-me com violência
enquanto o meu corpo frio
debate-se em êxtase
pela dor infligida na minha alma

Arrastem o meu corpo
pelas ruas e justifiquem
tal ato com louvores e bênçãos

Caminharei
com os pés descalços
e mãos amarradas

Enquanto chicoteiam
as minhas costas

- Não tenham pena
deste homem imundo!

A dor que eu farei
senti-los se me deixarem viver
é muito maior do que
estas feridas

Eu sou a destruição deste mundo
a praga que tanto temem
em suas histórias bíblicas

A depressão já instaurada
na parte mais minuciosa
do seu intimo

As lágrimas que choram
sem saber porque

O sentimento de vazio!
a solidão que os assombra
todas as noites!

Sou o culpado por cada morte
cada ente querido enterrado
neste solo maldito
que agora alimentam os vermes

- Parem com essas orações
- Esses olhares de pena!

Continuem com as martirizações
atirem pedras em meu corpo nu
diante de suas catedrais

Acabar com a minha vida
significa viver mais um dia!

- Não querem voltar para
suas casas?

- Abraçar os seus filhos?

- Rezar para o seu Deus?

Se almejam tanto a felicidade
um sacrifício de sangue
será necessário

Diante de todos estes olhares
que me encaram
eu me declaro culpado
por suas dores

Crucifiquem-me
e atirem fogo em meu corpo

Para que nenhum milagre
caia sobre as minhas cinzas…

- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Niilismo Morte Deus Existencialismo Vida Nietzsche

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“Ao tentar dizer que ele próprio era a verdadeira vítima ao comentar sobre atos de violência perpetrados por seus seguidores.”

Jair Bolsonaro (1955) 38º Presidente do Brasil

Década de 2010, 2018
Fonte: Em ato falho, Bolsonaro diz que é “vítima daquilo que prega” https://exame.abril.com.br/brasil/em-ato-falho-bolsonaro-diz-que-e-vitima-daquilo-que-prega/. Exame, 11/10/2018.

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“Já relatamos muito a violência, mas o cotidiano não é só isso, é também casar, ir ao mercado, se divertir. Falar da violência é mais fácil que vender a paz.”

DJ Hum (1966) músico brasileiro

como citado in: Folha de São Paulo http://www1.folha.uol.com.br/fsp/folhatee/fm2011200603.htm: "O rap de protesto acabou", 20 de novembro de 2006

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“O marxista Georges Sorel defendeu que a revolução do proletariado prevista por Marx e Engels teria de ser provocada por uma vanguarda com recurso à violência.”

José Rodrigues dos Santos (1964) jornalista e escritor português

Fonte: O fascismo tem mesmo origem no marxismo http://expresso.sapo.pt/opiniao/2016-06-05-Jose-Rodrigues-dos-Santos-O-fascismo-tem-mesmo-origem-no-marxismo ( Expresso http://expresso.sapo.pt/) — 05/06/2016

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“Sorel foi lido com atenção em Itália, em particular pelos sindicalistas revolucionários, marxistas que adotaram a greve e a violência como formas de desencadear a revolução.”

José Rodrigues dos Santos (1964) jornalista e escritor português

Fonte: O fascismo tem origem no marxismo https://www.publico.pt/politica/noticia/o-fascismo-tem-origem-no-marxismo-1733362 ( Público https://www.publico.pt) — 29/05/2016

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“Você tem que perguntar à oligarquia como ela vai entregar o poder. Se o entregarão de forma pacífica, acredito que o tomaremos de forma pacífica. Mas, se só o entregarão com violência, então o tomaremos de forma violenta.”

Camilo Torres (1929–1966)

Fonte: Cinquenta anos com Camilo http://ihu.unisinos.br/noticias/550780-cinquenta-anos-com-camilo, acesso em 26de fevereiro de 2016.

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“A violência do homem contra o homem está em contradição com qualquer religião digna desse nome, em particular a três grandes religiões monoteístas (judaísmo, cristianismo e islamismo).”

Papa Francisco (1936) 266º papa da Igreja Católica

Yahoo! Notícias. Papa visita sinagoga em Roma e condena violência em nome da religião https://br.noticias.yahoo.com/papa-visita-sinagoga-em-roma-e-condena-viol%C3%AAncia-180903898.html. Acesso em 26 de janeiro de 2016.
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