Frases sobre poema
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“Se depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia, Não há nada mais simples. Tem só duas datas - a da minha nascença e a da minha morte. Entre uma e outra todos os dias são meus.”

Fernando Pessoa (1888–1935) poeta português

Fonte: Fonte: Fernando Pessoa/Alberto Caeiro; Poemas Inconjuntos; Escrito entre 1913-15; Publicado em Atena nº 5, Fevereiro de 1925

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“Houve um filósofo que deixou aos infelizes esta máxima: Se a tua dor te aflige, faz dela um poema.”

Eça de Queiroz (1845–1900) Escritor e diplomata português

"[Se a tua dor te aflige, faz dela um poema O Mistério da Serra Sintra http://www.gutenberg.org/cache/epub/20574/pg20574.txt"
citando Goethe
Aforismos

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“O Brasil é de cabeça para baixo e, se você disser que é de cabeça para baixo, eles o põem de cabeça para baixo, para você ver que está de cabeça para cima.”

Antônio Carlos Jobim (1927–1994) compositor, maestro, pianista, cantor, arranjador e violonista brasileiro

Brasil

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“Ainda hoje não entendo porque sou tão apaixonada por esse poema e por esse fado.”

Mariza (1973)

Sobre o álbum Fado Curvo

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“Prefácio de “Meus Poemas Preferidos”, Editora Tecnoprint S. A. (Ediouro Grupo Coquetel), Rio de Janeiro”

Manuel Bandeira (1886–1968)

Poemas traduzidos, Palavras do Autor
Variante: Prefácio de “Meus Poemas Preferidos”, Editora Tecnoprint S. A. (Ediouro Grupo Coquetel), Rio de Janeiro

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“Há grandeza mais verdadeira numa boa ação do que num bom poema ou numa grande vitória.”

Alphonse De Lamartine (1790–1869) político francês

Variante: Há grandeza mais verdadeira numa boa acção do que num bom poema ou numa grande vitória.

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“O amor é um poema estritamente pessoal.”

Honoré De Balzac (1799–1850) Escritor francês

Variante: O amor é um poema essencialmente pessoal.

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“A Revelação
Um bom poema é aquele que nos dá a impressão de que está lendo a gente… e não a gente a ele!”

Mário Quintana (1906–1994) Escritor brasileiro

(In: A Vaca e o Hipogrifo) p. 532 [2]
Frases e Poemas
Variante: Pegue sua xícara e leia a vontade: Um bom poema é aquele que nos dá a impressão de que está lendo a gente... e não a gente a ele.

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“Subnutrido de beleza, meu cachorro-poema vai farejando poesia em tudo, pois nunca se sabe quanto tesouro andará desperdiçado por aí… Quanto filhotinho de estrela atirado no lixo!”

Mário Quintana (1906–1994) Escritor brasileiro

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Variante: [Busca]
Subnutrido de beleza, meu cachorro-poema vai farejando poesia em tudo, pois nunca se sabe quanto tesouro andará desperdiçado por aí...
Quanto filhotinho de estrela atirado no lixo!

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“E nunca me perguntes o assunto de um poema: um poema sempre fala de outra coisa.”

Mário Quintana (1906–1994) Escritor brasileiro

O Assunto

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“O poema essa estranha máscara mais verdadeira do que a própria face.”

Mário Quintana (1906–1994) Escritor brasileiro

O Poema

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“Há cem poéticas para um poema.”

Voltaire (1694–1778) volter também conhecido como bozo foia dona da petrobras e um grande filosofo xines
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“Poema em Linha Reta Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo.
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida…
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó principes, meus irmãos,
Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra? Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.”

Fernando Pessoa (1888–1935) poeta português

A poesia completa de Álvaro de Campos

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““Sozinho
Eu sou um homem sozinho
Sozinho eu sou uma boa pessoa
Sozinho eu sou uma má pessoa
Sozinho eu sou um monstro
Sozinho eu sou um idiota
Sozinho sou um intelectual
Sozinho eu me divirto
Sozinho eu choro
Sozinho eu brinco
Sozinho eu sou feliz
Sozinho eu me sinto triste
Sozinho eu flerto com ideias suicidas
Sozinho eu escrevo poemas
Sozinho eu contemplo o universo
Sozinho eu questiono deus
Sozinho eu sou deus
Sozinho eu sou meu próprio deus
Sozinho eu deleito-me em música erudita
Sozinho eu me desbundo em rock n’ roll como se não houvesse o amanhã
Talvez não há
Pois apenas sozinho eu posso ser eu mesmo.
Apenas sozinho eu posso gritar por janelas vazias ‘’ QUEM SOU EU?’’
E ao observar a imensidão do cosmos, eu encontro a mim mesmo
E finamente entendo que eu sou apenas um sozinho””

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Variante: “Sozinho Eu sou um homem sozinho Sozinho eu sou uma boa pessoa Sozinho eu sou uma má pessoa Sozinho eu sou um monstro Sozinho eu sou um idiota Sozinho sou um intelectual Sozinho eu me divirto Sozinho eu choro Sozinho eu brinco Sozinho eu sou feliz Sozinho eu me sinto triste Sozinho eu flerto com ideias suicidas Sozinho eu escrevo poemas Sozinho eu contemplo o universo Sozinho eu questiono deus Sozinho eu sou deus Sozinho eu sou meu próprio deus Sozinho eu deleito-me em música erudita Sozinho eu me desbundo em rock n’ roll como se não houvesse o amanhã Talvez não há Pois apenas sozinho eu posso ser eu mesmo. Apenas sozinho eu posso gritar por janelas vazias ‘’ QUEM SOU EU?’’ E ao observar a imensidão do cosmos, eu encontro a mim mesmo E finamente entendo que eu sou apenas um sozinho”
Fonte: Aforismos De Um Niilista

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“Poema – Metáforas e Maldições”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Fonte: Filosofia

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“Poema
Os Martírios de um homem morto

– Vocês não estão escutando os meus gritos de desespero!?

Como podem encarar um homem morto
e não ouvi-lo chorar?

- Vocês não enxergam estes diabos
que caminham ao meu lado?

Estas lágrimas que escorrem em meu rosto
mesmo quando estou sorrindo?

Como ousas dizer que eu devo amar a vida
quando não sentes a mesma dor que eu
quando não possuís uma corda em seu pescoço
e uma voz gritando em sua mente

Sim, chamem-me de louco
digam que eu sou apenas um maldito qualquer
e todas as vezes que eu chorei
foi pela atenção dos porcos que me cercam!

Quantas vezes não andei pelas ruas
desejando que o meu rosto se transformasse em cinzas
para que eu não precisasse encara-los de frente

Quantas vezes vocês não me viram
refugiar-me na escuridão
para que suas vozes imundas
não me ensurdecessem a alma

Não há nada nesse mundo que eu deseje
mais do que a morte
e eu choro em silencio

Todas as vezes que perguntam se eu estou bem
Não!
eu não estou bem!

Como eu poderia estar bem em um mundo de desgraças?
Como eu poderia sorrir com uma corda em meu pescoço?

E não me venham com as suas conclusões
ou Deuses de mentira
como podem tentar me salvar?
se não conseguem salvar a si mesmo?

Não estão vendo?
estas cordas em seus pescoços?
estas correntes em seus pés?

O Homem morto que idolatram neste pedaço de madeira
foi o único capaz de enxergar suas correntes
ele entregou seu sangue a humanidade
para que sua mentira se espalhasse pelo mundo

Então eu suplico a todos vocês
Matem-me!
como mataram os Deuses
Crucifiquem-me!
como crucificaram seus próprios filhos
Mas em hipótese alguma,
roubem de mim a solidão

O que eu sou?
senão um verme!

Filho bastardo da dor e da miséria
eu não sou um homem
sou um monstro

Matem-me!
eu suplico

Enforquem-me em suas igrejas
e façam deste cadáver o seu novo Deus

Afinal,
A melhor maneira de morrer é sentir
então joguem sobre mim sua miséria

Que eu irei afoga-las em minhas angustias
e em cada suspiro
trarei mais miséria ao mundo

E da minha miséria,
nascerão homens
capazes de superar suas dores.”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Poema Filosofia Niilismo Nietzsche

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“Poema - Isaías 13:9

Enforquem-se uns aos outros,
gritem por misericórdia
enquanto mutilam seus próprios filhos

Os deuses voltaram!
e clamam sangue aos homens!

Ah, se ouvistes as vozes que gritam em minha mente
se sentistes as dores que ferem a minha alma
não me chamarias de louco
tampouco me apontariam seus dedos sujos

Vocês nunca vão compreender a minha loucura
eu cometo inúmeros suicídios para suportá-la
e todas as vezes em que eu morro
torno-me insano!

Não escutas os lobos uivarem o seu nome?
não veem os vermes alimentando-se de suas crianças?

De que te serves a sanidade
se não enxergas o mundo?

Talvez, matando-se, o conheças finalmente
então matem-se!
é preciso morrer para se enxergar a verdade

Sinto-me solitário mesmo que em companhia
e em meu coração existe um vazio
que eu não consigo explicar

Me lançarei de joelhos sobre os vossos pés
gritarei como almas torturadas no inferno;
- Matem-me! Eu suplico!

Essa doença que vive em meu peito
me impede até mesmo de morrer
almejo a morte todos os dias
nem mesmo consigo apertar o gatilho
ainda que eu odeie a vida
parte de mim sonha em viver…

E que diferença faríamos se estivéssemos todos mortos?
se os nossos corpos balançassem dependurados em arvores
com cordas em nosso pescoço?

Para o universo não somos nem mesmo parasitas
nossos deuses não passam de devaneios de uma mente insana

Se os deuses existissem
ao olhar por suas janelas celestiais
e perceberem o que nos tornamos
desceriam dos céus em cavalos de fogo
e cortariam nossas cabeças

Não há nada mais podre e covarde do que a vida humana
fúteis criaturas a vagar sobre a terra

Matem os homens!
para que os animais possam viver!

Até a mais cruel das feras
é superior ao homem mais elevado
que já pisou sobre a face deste planeta

Então cantem
Isso!
Cantem e dancem ao meu lado!

Oh, não estão escutando?
Sim!
Sim!

São elas!
as trombetas do apocalipse!
os anjos do inferno vieram cantar
sobre as lágrimas do meu ultimo suicídio”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Niilismo Morte Solidão Ateu