Citações de tristeza
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“A classe média começou a movimentar-se e apareceu como força social, sob a forma do fascismo. Assim, não se trata das intenções reacionárias de Hitler e de Göring, mas sim os interesses sociais das camadas da classe média. A classe média tem, em virtude da estrutura do seu caráter, uma força social extraordinária que em muito ultrapassa a sua importância econômica. É a classe que retém e conserva, com todas as
suas contradições, nada mais nada menos do que vários milênios de regime patriarcal.
A própria existência de um movimento fascista constitui uma expressão social indubitável do imperialismo nacionalista. Mas é o movimento de massas da classe média que possibilita a transformação desse movimento fascista num movimento de massas e a sua subida ao poder que vem cumprir a sua função imperialista. Somente levando em consideração estas oposições e contradições, cada uma de per si, é que se pode compreender o fenômeno do fascismo.
A posição social da classe média é determinada: a) pela sua posição no processo de produção capitalista; b) pela sua posição no aparelho de Estado autoritário, e c) pela sua situação familiar especial, que é consequência direta da sua posição no processo de produção, constituindo a chave para a compreensão da sua ideologia. A situação econômica dos pequenos agricultores, dos burocratas e dos empresários de classe média não é exatamente a mesma, do ponto de vista econômico, mas caracteriza-se por uma situação familiar idêntica, nos seus aspectos essenciais.
O rápido desenvolvimento da economia capitalista no século XIX, a mecanização contínua e rápida da produção, a reunião dos diversos ramos da produção em consórcio e trustes monopolistas, constituem a base do progressivo empobrecimento dos comerciantes da classe média baixa. Não conseguindo concorrer com a grande indústria, de funcionamento mais barato e mais racional, as pequenas empresas estão irremediavelmente perdidas.
"A classe média nada tem a esperar deste sistema, a não ser a aniquilação. Esta é a questão: ou todos nos afundamos na grande tristeza cinzenta do proletarianismo onde todos teremos o mesmo — isto é, nada — ou então a energia e a aplicação poderão colocar o indivíduo na situação de adquirir propriedade por meio do trabalho árduo. Classe média ou proletariado! Esta é a questão." Estas advertências foram feitas pelos nacionalistas alemães antes das eleições para a presidência, em 1932. Os nacionalsocialistas não foram tão estúpidos, tiveram o cuidado de não criar um hiato muito grande entre a classe média e os trabalhadores da indústria, na sua propaganda, e esta tática lhes proporcionou um êxito maior.”

The Mass Psychology of Fascism

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“Eu quero que as pessoas saibam que eu sou uma pessoa normal e que eu passo por situações normais como paixões e tristezas.”

Ashley Tisdale (1985) Atriz americana

"Ashley Tisdale talks about her debut album and her life" http://www.upstartmag.co.nz/Ashley_Tisdale_Interview_81.aspx. Upstar Magazine. Retrieved on 21 de novembro, 2008; Na estreia do seu albúm Headstrong. (2007)

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“Não existe deleite sem um misto de tristeza.”

Giordano Bruno (1548–1600)

Fonte: "Spaccio de la Bestia Trionfante"

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“Tenho as minhas tristezas com o presidente, não mágoas. Mas um dia Deus vai permitir que nós dois nos sentemos num meio-fio da vida, em qualquer lugar, e vamos desabafar.”

Itamar Franco (1930–2011) político brasileiro

Itamar Franco, ex-presidente da República e governador eleito de Minas Gerais
Fonte: Revista Veja http://veja.abril.com.br/231298/p_012.html de 23 de dezembro de 1998

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“A tristeza é um livro sábio que se tem no coração e que nos diz centenas de coisas - impede-nos de apodrecer como um cogumelo debaixo de uma árvore.”

A smutek niby mądra książka w sercu żyje, I mówi wiele rzeczy, i człowiek nie gnije Jak muchomór pod sosną.
Kordian, Akt I, Scena I ()

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“Para suportar a tristeza basta um, mas para desfrutar a felicidade são precisos dois”

Elbert Hubbard (1856–1915)

One. can endure sorrow alone, but it takes two to be glad.
A Thousand & One Epigrams: Selected from the Writings of Elbert Hubbard, página 36, Elbert Hubbard - The Roycrofters, 1911 - 178 páginas

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“Os pequenos fazendeiros observam como as dívidas sobem insensivelmente, como o crescer da maré. Cuidaram das árvores sem vender a colheita, podaram e enxertaram e não puderam colher as frutas.
Este pequeno pomar, para o ano que vem, pertencerá a uma grande companhia, pois o proprietário será sufocado por dívidas.
Este parreiral passará a ser propriedade do banco. Apenas os grandes proprietários podem subsistir, visto que também possuem fábricas de conservas.
A podridão alastra por todo o Estado e o cheiro doce torna-se uma grande preocupação nos campos. E o malogro paira sobre o Estado como um grande desgosto.
As raízes das vides e das árvores têm de ser destruídas, para se poderem manter os preços elevados. É isto o mais triste, o mais amargo de tudo. Carradas de laranjas são atiradas para o chão. O pessoal vinha de milhas de distâncias para buscar as frutas, mas agora não lhes é permitido fazê-lo. Não iam comprar laranjas a vinte cents a. dúzia, quando bastava pular do carro e apanhá-las do chão. Homens armados de mangueiras derramam querosene por cima das laranjas e enfurecem-se contra o crime, contra o crime daquela gente que veio à procura das frutas. Um milhão de criaturas com fome, de criaturas que precisam de frutas… e o querosene derramado sobre as faldas das montanhas douradas.
O cheiro da podridão enche o país.
Queimam café como combustível de navios. Queimam o milho para aquecer; o milho dá um lume excelente. Atiram batatas aos rios, colocando guardas ao longo das margens, para evitar que o povo faminto intente pescá-las. Abatem porcos, enterram-nos e deixam a putrescência penetrar na terra.
Há nisto tudo um crime, um crime que ultrapassa o entendimento humano. Há nisto uma tristeza, uma tristeza que o pranto não consegue simbolizar. Há um malogro que opõe barreiras a todos os nossos êxitos; à terra fértil, às filas rectas de árvores, aos troncos vigorosos e às frutas maduras. Crianças atingidas de pelagra têm de morrer porque a laranja não pode deixar de proporcionar lucros. Os médicos legistas devem declarar nas certidões de óbito; "Morte por inanição", porque a comida deve apodrecer, deve, por força, apodrecer.
O povo vem com redes para pescar as batatas no rio, e os guardas impedem-nos. Os homens vêm nos carros ruidosos apanhar as laranjas caídas no chão, mas as laranjas estão untadas de querosene. E ficam imóveis, vendo as batatas passarem flutuando; ouvem os gritos dos porcos abatidos num fosso e cobertos de cal viva; contemplam as montanhas de laranja, rolando num lodaçal putrefacto. Nos olhos dos homens reflecte-se o malogro. Nos olhos dos esfaimados cresce a ira. Na alma do povo, as vinhas da ira crescem e espraiam-se pesadamente, pesadamente amadurecendo para a vindima.”

John Steinbeck (1902–1968)
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“Poema — Samael part 3

‘’Certa vez um arcanjo
que havia sido expulso do paraíso

Isolou-se em um profundo abismo
a escrever Poesias

A sua solidão
era como a morte de um buraco negro

Primeiro extinguia-se toda a luz que existia em seus olhos
depois suicidava-se
na mais terrível escuridão’’

Nas auroras do tempo
Aonde os cupidos escreviam canções de amor
Uma terrível tempestade devastou todos os filhos de Deus

E como em um piscar de olhos
Todo o amor que havia no mundo
Desapareceu-se por complexo

Lilith,
Praguejou contra o Arcanjo

Quebrando o seu coração
E partindo as suas asas

Samael isolou-se em um esgoto
Cercado por ratos e baratas
Aonde nem mesmo a luz do Sol poderia tocá-lo

Não demorou muito,
Para que a escuridão voltasse a assombrar os seus corações
Pois quando você passa muito tempo no abismo
A sua alma morre a cada segundo

Suas lágrimas tornaram-se negras
Abraçando as próprias pernas
Chorou por seis dias, e seis noites

No sétimo dia
Desacreditou-se do amor
E repousou seu coração em uma escuridão sem fim
Aceitando a solidão como a sua única companhia

Lilith havia o esquecido por completo
Como se todas as noites em claro
Em que suas asas a protegeram da escuridão
Não significassem absolutamente nada

A dor se transformou em angustia
E a tristeza em uma terrível tragédia
Ele se envenenou com as suas próprias poesia;

Na primeira noite,
Deus veio visitar o seu corpo

Na manhã seguinte
O Diabo o trouxe flores

Cinco anos depois
Lilith encontrou uma carta
Escondida dentre os seus livros antigos

‘’ Algum dia os cupidos irão de morrer
E o amor deixará de existir
Neste dia segurarei as suas mãos

Até que encontre no calor dos meus braços
Todo o sentimento que durante anos cultivei por você

Ainda que na ausência do Amor
Construiremos estruturas mais sólidas
Que os portões que separam o céu, da terra.’’

Lilith,
Coberta de arrependimentos
Correu em direção ao abismo em busca do seu arcanjo

Uma lápide repleta de flores mortas
Foi tudo que ela encontrou

Uma frase, esculpida em meio aos escombros
Encontrava-se a sua última mensagem

‘’- Eu nunca soltei as suas mãos.’’

- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Niilismo Morte Deus Existencialismo Vida Nietzsche

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“Se admitirmos por nós mesmos que Deus nos criou para a felicidade, teremos que assumir que tudo aquilo que nos leva para a tristeza e para a derrota é nossa culpa.”

Paulo Coelho (1947) escritor e letrista brasileiro

"Na margem do Rio Piedra eu sentei e chorei: eu sentei e chorei" - Página 161, de Paulo Coelho - Publicado por Pergaminho, 1996 ISBN 9727110711, 9789727110711
Por obra, Eu Sentei e Chorei

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“Certo prazer existente na tristeza é mais doce do que o prazer do prazer.”

Percy Bysshe Shelley (1792–1822) escritor britânico

The pleasure that is in sorrow is sweeter than the pleasure of pleasure itself
"A Defense of Poetry" in: "Essays, Letters from Abroad"‎ - Página 11 http://books.google.com/books?id=PgABAAAAYAAJ&pg=PA11, de Percy Bysshe Shelley - Publicado por Moxon, 1845 - 164 páginas

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“Não acumules ouro na Terra, porque o ouro é pai do ócio, e este, da tristeza e do tédio.”

Jorge Luis Borges (1899–1986) escritor argentino

[pt, http://caras.uol.com.br/noticia/104531-cita%C3%A7%C3%B5es/, Revista Caras: Citações].

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“A infância só é bonita e feliz quando lembramos dela em retrospecto: para a criança é cheia de tristezas cujo significado é desconhecido.”

George Eliot (1819–1880)

Childhood is only the beautiful and happy time in contemplation and retrospect : to the child it is full of deep sorrows, the meaning of which is unknown
George Eliot's Works‎ - Página 94, de George Eliot - Publicado por Estes and Lauriat, 1895

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“Feliz na tristeza, triste na alegria.”

Giordano Bruno (1548–1600)

Fonte: "Il Candelaio"

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“A única verdadeira tristeza está na ausência de desejo.”

Charles Ferdinand Ramuz (1878–1947)

La seule vraie tristesse est dans l'absence de désir.
Charles Ferdinand Ramuz, em 25 de abril de 1911; Œuvres complètes‎ - Página 1044, de Charles Ferdinand Ramuz, Gustave Roud, Daniel Simond - Publicado por Éd. Rencontre, 1967

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“Hoje nós enterramos os seus restos na terra como uma semente da imortalidade. Os nossos corações estão cheios de tristeza, mas ao mesmo tempo de uma alegre esperança e de uma gratidão profunda.”

Papa Bento XVI (1927) professor académico alemão, Papa Emérito

Durante a homilia que fez no funeral de João Paulo 2º
Enquanto cardeal, João Paulo II

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“Posso não ser muito alegre, mas triste também não sou. A alegria e a tristeza são vizinhas. Não sou de vestir máscaras, nem nada disso, mas gosto de ver as pessoas dançando.”

Cesária Évora (1941–2011) cantora cabo-verdiana

Cesaria Evora, dizendo que é uma apreciadora da folia do Carnaval
Fonte:Site Folha Ilustrada 26/11/2005 - 17h28

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“Porque amei a vida, não terei nenhuma tristeza ao morrer.”

Amelia Burr (1878–1968)

Because I have loved life, I shall have no sorrow to die.
Life and livng: a book of verse‎ - Página 15, de Amelia Josephine Burr - George H. Doran company, 1916 - 116 páginas

“Outro dia chorei de tristeza por não ter ninguém para me fazer uma carne com vagem.”

Walter Alfaiate (1930–2010)

Walter Alfaiate, compositor e cantor, que depois de quatro casamentos está vivendo só, no Rio; citado em Revista Veja, Edição 1 653 - 14/6/2000 http://veja.abril.com.br/140600/vejaessa.html

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“Certamente, você não irá calcular qualquer diferença essencial de meras aparências, pois o riso de luz que as bolhas no lábio muitas vezes é um manto sobre a profunda e salgada tristeza, e o olhar sério pode ser o véu que cobre sóbrias, uma paz divina.”

Edwin Hubbell Chapin (1814–1880)

Surely, you will not calculate any essential difference frdin mere appearances ; for the light laughter that bubbles on the lip often mantles over brackish depths of sadness, and the serious look may be the sober veil that covers a divine peace.
Humanity in the city - Página 25 http://books.google.com.br/books?id=WbK11-IA2CwC&pg=PA25, Edwin Hubbell Chapin - De Witt & Davenport, 1854 - 252 páginas

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“É mais fácil encontrar quem chore com as nossas tristezas que quem rejubile com as nossas alegrias.”

Variante: Não é mais fácil encontrar quem chora com as nossas tristezas do que quem se rejubile com as nossas alegrias.

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