Frases sobre o tempo
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“Saudade de um tempo?
Tenho saudade é de não haver tempo.”

Mia Couto (1955)

O Último Vôo do Flamingo

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“Alguns de nós dificilmente poderiam fazer mais do que estamos fazendo em nossa própria ordem regular de trabalho, mas ainda pode haver momentos de folga para pequenos esforços extras de outro tipo que, em conjunto, no decorrer de um ano, possam produzir um grande total de resultados práticos reais. Devemos, como ourives, varrer cuidadosamente nossas lojas e reunir as limalhas de ouro que Deus nos deu na forma do tempo. Selecione uma caixa grande e coloque nela quantas balas de canhão ela aguentar, já está cheia de moda, mas ela aguenta mais se forem encontrados assuntos menores. Traga uma quantidade de bolas de gude, muitas delas podem ser empacotadas nos espaços entre os globos maiores; a caixa está cheia agora, mas apenas cheia em certo sentido, conterá mais ainda. Existem interstícios em abundância nos quais você pode sacudir uma quantidade considerável de tiros pequenos, e agora o baú está cheio além de qualquer dúvida, mas ainda há espaço. Você não pode colocar outro tiro ou mármore, muito menos outra bola de canhão, mas descobrirá que vários quilos de areia deslizarão entre os materiais maiores, e mesmo assim entre os grânulos de areia, se você esvaziar a reflexão, haverá espaço para toda a água e para a mesma quantidade repetidas vezes. Quando não há espaço para os grandes, pode haver espaço para os pequenos; onde o pouco não pode entrar, menos pode fazer o seu caminho; e onde menos é excluído, o menor de todos pode encontrar amplo espaço e beira o suficiente.”

Charles Spurgeon (1834–1892)
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“Poema - O Equinócio part 2

Não sou um homem de virtudes
Tampouco acredito que desta vida
Levarei alguma honraria

Morrerei tal como tenho vivido
Um Diabo a dançar nas labaredas
Do meu próprio inferno

Estou hoje convencido de todas as minhas incertezas
Lúcido como um homem que perdeu a razão

Nunca obtive sucesso na vida
Destas falhas que colecionei por este longo caminho
Transformei o meu ninho de desprezo e decepções
Em um paraíso de Tolos e Suicidas

Se a criança que eu fui um dia
Soubesse o monstro que eu me tornei

Arrancaria suas próprias tripas com as mãos
E se enforcaria até que não sobrasse um único suspiro;

E há tantos caminhos que eu poderia ter percorrido
Mas quais destes caminhos me levariam ao céu?
Se a alma que um dia eu tive
A vendi só pelo prazer de vê-la queimar!

Aonde se perdeu aquela inocente criança?
Que dizia com lágrimas em seus olhos

‘"Subirei aos céus e erguerei o meu trono
acima do cadáver de Deus
eu me assentarei no monte da assembleia
no ponto mais elevado e matarei todos os arcanjos

Subirei mais alto que as mais altas nuvens
serei como o Altíssimo espirito santo"

Mas fui condenado as profundezas de Sheol
E fui levado ao mais profundo abismo!

Eu que sempre sonhei em ser o filho da alvorada!
Sou hoje a escuridão no coração dos loucos e dos suicidas (…)

‘’ Na ala psiquiátrica a insanidade e a razão
Tiveram um filho e o chamaram de Deus

Hoje devo chama-lo de pai
Porque estas são as chamas da minha loucura’’

O mundo é feito para as almas que desejam viver
Não para os suicidas que mutilam seu próprio corpo
Com a esperança de que algum dia fecharão os seus olhos
E a morte beijará os seus lábios

Tenho sonhado todas as noites com uma nova vida
Um novo rumo, até mesmo um novo nome

Filosofei com sofistas e poetas gregos
Sobre a origem e o renascimento do universo

Dialoguei com cristo sobre o seu sacrifício
E invejei seu amor pelos homens

Nesta longa jornada descobri que sou só uma criança
Com medo do escuro e sonhos que nunca vão se realizar

Serei sempre esta alma vazia
Sentada no lado escuro da Lua

Admirando a luz das estrelas
Que há muito tempo já se apagou…
- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Fonte: Lúcifer fernando pessoa poesias maldições
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“Sobre as asas do tempo, a tristeza vai-se embora.”

Sur les ailes du Temps la tristesse s'envole
La jeune Veuve, em "Oeuvres complètes: Précédées de l'éloge de l'auteur‎" - Página 43 http://books.google.com.br/books?id=XSAaAAAAYAAJ&pg=RA2-PA43, de Jean de La Fontaine - Publicado por Igonette, 1826

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“O tempo dura bastante para aqueles que sabem aproveitá-lo.”

Leonardo Da Vinci (1452–1519) pintor renascentista

citado em "Duailibi Essencial: Minidicionário com mais de 5.500 frases essenciais" - Página 414, Roberto Duailibi, Marina Pechlivanis - Elsevier Brazil, 1971, ISBN 8535219579, 9788535219579496 páginas
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“Levará anos - não em meu tempo - até que uma mulher se torne primeira ministra.”

Margaret Thatcher (1925–2013) política britânica

It will be years — not in my time — before a woman will become Prime Minister
citado em "The cost of deception: the seduction of modern myths and urban legends"‎ - Página 115, John Williams - Broadman & Holman Publishers, 2001, ISBN 0805423818, 9780805423815 - 212 páginas
cinco anos depois, em 1979, ela era eleita primeira mulher para o cargo na história da Grã-Bretanha.

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“Ninguém pode, por muito tempo, ter um rosto para si mesmo e outro para a multidão sem no final confundir qual deles é o verdadeiro.”

Nathaniel Hawthorne (1804–1864)

No man for any considerate period can wear one face to himself and another to the multitude without finally getting bewildered as to which may be the true.
Nathaniel Hawthorne citado em "The American mercury", Volume 58‎ - Página 693, George Jean Nathan, Henry Louis Mencken - American Mercury, 1944

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“Há um tempo para partir, mesmo quando não há um lugar certo para ir.”

Tennessee Williams (1911–1983)

citado em "Você Nasceu para Vencer"‎ - Página 9, de Mirtes Carneiro - Universo dos Livros Editora LTDA, 2007, ISBN 859918749X, 9788599187494 - 128 páginas
There is a time for departure even when there's no certain place to go.
Camino Real‎ - Página 78, de Tennessee Williams - New Directions Publishing, 1953, ISBN 0811202186, 9780811202183 - 161 páginas
Variante: Há uma hora de partida mesmo quando não há lugar certo para ir.

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“Na vastidão do espaço e na imensidade do tempo, é uma alegria eu poder partilhar um planeta e uma época com Annie.”

Carl Sagan (1934–1996) grande cientista do séc XX, criador da aclamada série Cosmos: An Personal Voyager e desenvolvedor no conteú…

Dedicatória a esposa no livro Cosmos.
Variante: Diante da vastidão do tempo e da imensidão do universo, é um imenso prazer para mim dividir um planeta e uma época com você.

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“É preciso estar sempre embriagado. Para não sentirem o fardo incrível do tempo, que verga e inclina para a terra, é preciso que se embriaguem sem descanso. Com quê? Com vinho, poesia, ou virtude, a escolher. Mas embriaguem-se.”

Il faut être toujours ivre. Tout est là: c'est l'unique question. Pour ne pas sentir l'horrible fardeau du Temps qui brise vos épaules et vous penche vers la terre, il faut vous enivrer sans trêve. Mais de quoi? De vin, de poésie ou de vertu, à votre guise. Mais enivrez-vous.
Petits poèmes en prose (le spleen de Paris)‎ - Página 63, Charles Baudelaire, Melvin Zimmerman - Manchester University Press ND, 1968, ISBN 0719002982, 9780719002984 - 196 páginas

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“A verdade é filha do tempo, não da autoridade.”

Francis Bacon (1561–1626) página de desambiguação da Wikimedia

For rightlyis truth called the daughter of time, not of authority
The Physical and Metaphysical Works of Lord Bacon Including the Advancement of Learning and Novum Organum - página 418 https://books.google.com.br/books?id=0Ow3AQAAMAAJ&pg=PA418, Francis Bacon, ‎Joseph Devey - G. Bell and Sons, 1808

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“Existe um tempo para muitas palavras, e também existe um tempo para dormir.”

There is a time for many words, and there is also a time for sleep.
Homero The Odyssey, Xl, l. 379, citado em "The dolphin's path: a bookman's sequel to the Odyssey of Homer" - página 40, Harry Gold, Homer - Harry Gold (Aberdeen Book Co.), 1979 - 319 páginas

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““Eu só confio nas pessoas loucas, aquelas que são loucas pra viver, loucas para falar, loucas para serem salvas, desejosas de tudo ao mesmo tempo, que nunca bocejam ou dizem uma coisa corriqueira, mas queimam, queimam, queimam, como fabulosas velas amarelas romanas explodindo como aranhas através das estrelas.”

The only people for me are the mad ones, the ones who are mad to live, mad to talk, mad to be saved, desirous of everything at the same time, the ones who never yawn or say a commonplace thing, but burn, burn, burn like fabulous yellow roman candles exploding like spiders across the stars.
"On the road" - página 12 http://books.google.com.br/books?id=2i8LcBLqa9UC&pg=PT12, Jack Kerouac - Penguin, 1976, ISBN 0140042598, 9780140042597 - 310 páginas
On The Road

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“Mas não é vergonhoso, não é humilhante!”Dir-me-eis talvez meneando a cabeça, com desprezo. “Tu tens sede de vida, mas queres resolver as questões vitais por meio de mal-entendidos lógicos. E que obstinação! Que imprudência com isso! Mas tens medo, apesar de tudo. Dizes inépcias, mas sentes-te feliz com elas. Dizes insolências, mas tens medo e te desculpas. Declaras que não receias ninguém, mas buscas as nossas boas graças. Tu nos asseguras que ranges os dentes, mas gracejas ao mesmo tempo, para nos fazer rir. Sabes que as tuas sentenças não valem nada […]. É possível que tenhas sofrido, mas não tens nenhum respeito pelo teu sofrimento. Há certas verdades em tuas palavras, mas falta-lhes pudor. Sob a ação da vaidade mais mesquinha, trazes a tua verdade para a praça pública, expõe-na no mercado, para alvo de chacota. Tens alguma coisa para dizer, mas o temor faz-te escamotear a última palavra, pois és insolente, mas não audaz. Gabas da tua consciência, mas não és capaz senão de hesitação, porque embora tua inteligência trabalhe, teu coração está emporcalhado pela libertinagem; ora, se o coração não é puro, a consciência não pode ser clarividente e nem completa. E como és importuno, como és molesto! Que palhaçada, a tua! Mentira tudo isso! Mentira! Mentira!”

Fiódor Dostoiévski (1821–1881) escritor russo

Notas do Subterrâneo ou Memórias do subsolo

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“Se querem trabalhadores criativos, dêem-lhes tempo suficiente para brincar.”

John Cleese (1939)

Citado no livro de Dale N. LeFevre Best New Games, p.9 (2002)

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“Nosso mal foi ter durado tanto tempo.”

Ernesto Geisel (1907–1996) militar e político brasileiro, 29º presidente do Brasil

Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, em agosto de 1987, a respeito do regime militar

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“Só aquele que permanece inteiramente ele próprio pode, com o tempo, permanecer objeto do amor, porque só ele é capaz de simbolizar para o outro a vida, ser sentido como tal.”

Lou Andreas-Salomé (1861–1937)

citado em Citações da Cultura Universal - Página 391, Alberto J. G. Villamarín, Editora AGE Ltda, 2002, ISBN 8574970891, 9788574970899
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“Saber esperar o tempo determinado pelo Senhor faz a diferença entre obter a vitória ou sofrer amargas consequencias. Deus pode nos prometer algo, mas isso não significa que ele o vai cumprir hoje, amanhã ou depois. Tudo acontecerá no tempo determinado”

"Lições de vencedor - Como os heróis da Bíblia superaram os desafios e alcançaram o sucesso" - 12, Silas Malafaia, Editora Thomas Nelson Brasil, ISBN 8578600258, 9788578600259, 160 páginas

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“A liberdade não é um luxo dos tempos de bonança; é, sobretudo, o maior elemento de estabilidade das instituições.”

Ruy Barbosa (1849–1923) político, escritor e jurista brasileiro

"Obras completas de Rui Barbosa" - Página 208, de Ruy Barbosa - Publicado por Ministério de Educação e Saúde, 1942
"Antes da república existia o Brasil; e o Brasil cresceu cristão, cristão continua a ser até hoje. Logo, se a república veio organizar o Brasil, e não esmagá-lo, a fórmula da liberdade constitucional na república, necessariamente há de ser uma fórmula cristã".
"Elogios e Orações" página 314, edição 1924.

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“Perambulo solitária sobre a Terra há tempo, alienada da vida e do prazer; não tenho e nunca tive alma que me entendesse.”

Sissi da Áustria (1837–1898) Sissi esposa do imperador Francisco José I e Imperatriz Consorte da Áustria e seus demais domínios de 1854 …

Sissi em seu diário

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“Viver é isso: Ficar se equilibrando o tempo todo, entre escolhas e consequências.”

Variante: Viver é isto: ficar equilibrando entre as escolhas e as consequências

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“Que ondas enormes… - exclamou Thomas Buddenbrook.- Repara como se aproximam e rebentam, se aproximam e rebentam, uma atrás da outra, sem fim, sem propósito, mecânica e desordenadamente. E, no entanto, o seu marulhar é tão tranquilizador e reconfortante, como todas as coisas simples e necessárias da vida. Aprendi a gostar cada vez mais do mar… dantes, talvez preferisse as montanhas, porque ficavam mais longe daqui. Agora já não me atraem nada. Creio que apenas sentiria medo e vergonha. É que elas são muito caprichosas, tão irregulares, tão diversas… de certeza que me iria sentir muito pequeno ao pé delas. Que espécie de pessoas serão essas que preferem a monotonia do mar? Tenho a impressão de que são as que observaram por demasiado tempo- e com demasiada profundidade- as teias do seu mundo interior e que a única coisa que exigem agora, pelo menos do mundo exterior, é simplicidade… Não se trata de comparar as escaladas audazes pela montanha com o descanso sereno na areia da praia. Adiferença reside no olhar que se dirige numa e noutra direcção. Olhos seguros, obstinados e felizes, transbordantes de iniciativa, determinação e vitalidade, erram de cume em cume, ao passo que sobre a imensidão do mar- e das ondas que, conduzidas por um fatalismo místico e hipnótico, dançam e volteiam- repousa um olhar sonhador e velado, sábio e desalentado, o olhar de quem já alguma vez espreitou as profundezas e vislumbrou o triste caos da existência… Saúde e doença, é essa a grande diferença. Intrépidos, escalamos a extraordinária diversidade das montanhas denteadas e acidentadas, das alturas que rasgam os céus, a fim de pormos à prova a nossa vitalidade, intacta ainda. Repousamos, contudo, na ampla simplicidadedo mundo exterior, quando estamos cansados do caos que reina no interior.”

Buddenbrooks: The Decline of a Family

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“Em cada respiração está a contagem do tempo.”

livro: Tempos Sombrios

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“VOCÊ É MÚSICA

Nos dias em que você acorda rock você é contestadora e demolidora de muralhas altas, que até então julgavam-se intransponíveis.
Você é caveira, que iguala, no final da vida, a todos os seres humanos do planeta.

Nos dias em que você acorda Jazz você é puro improviso, a elegância de fraseados únicos, e que jamais serão tocados da mesma maneira - já que você própria é única e inimitável.
Você cozinha Miles Davis com Chet Baker, e tempera tudo com as vozes da Sarah, da Ella e da Billie, e assim finalizando fabuloso prato.

Nos dias em que você acorda Blues você sente a melancolia em estado bruto, entremeada pelos seus cabelos, quase que etílica e desafiadora; você vira ácido rascante e dissolvente dos sentidos de qualquer incauto.

Nos dias em que você acorda Clássica você exala a erudição dos que ousaram inventar a música tal como a conhecemos hoje, não me permitindo com certeza discernir se você é complexa ao extremo ou contraditoriamente simples.
Você vira a mais harmônica sonata.

Nos dias em que você acorda Hip hop você traz dos guetos e dos morros de favelas suburbanos a voz revoltada daquele que não chegou jamais a ter alguma voz até agora; você grita em desespero pela igualdade e pela equidade absolutas.

Nos dias em que você acorda Eletrônica você eleva a sua agitação a um determinado nível de insanidade - e até de êxtase - peculiar aos que desejam segurar cada segundo a mais do tempo; e, de vez em quando, eu sinceramente não lhe aguento. Energia quântica em demasia.

Nos dias em que você acorda Barroca você vive a dualidade entre o divino e o mundano. Espírito e carne.
Você vive a mais pudica e a mais (deliciosa) depravada ao mesmo tempo. Você está na missa e no Beco do Mota simultaneamente, lá “pras” bandas de Diamantina.

Nos dias em que você acorda Caipira você se esbalda nos acordeons e nas violas aquecidas na fogueira e no arrasta-pé levantando poeira, que estende as madrugadas da fazenda, tomando cachaça de alambique.
Canta a alegria e a singeleza do homem do campo, tanto quanto a nostalgia e a saudade sertanejas dos que migram às cidades grandes.

Nos dias em que você acorda Disco você brinda à vida mergulhada em um mar de espumante, com a dança mais frenética e passos ensaiados ao longo de toda a sua existência.
Você sempre é a última, descalça e transpirante, a ir embora dos bailes de casamento e de formatura.

Nos dias em que você acorda Samba você se transforma em cerveja bem gelada, feijoada e bate-papo alegre nas manhãs de sábado naquele mercado antigo, quando a mesa de seu bar é templo: um oráculo indestrutível no qual as principais questões da humanidade são minuciosamente dissecadas e solucionadas com inconfundível (e não menos incontestável) sabedoria dos que vivem de verdade a vida.




Você faz com que os meus cinco sentidos sejam todos condensados em ondas sonoras, que me trazem o frescor de suas melodias, a limpidez de suas harmonias e a pujança de seus ritmos intensos e intermináveis.

Eu diria que você é música.”

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“Mao não pode prevenir e preparar-se para a guerra ao mesmo tempo.”

Albert Einstein (1879–1955)

Mao kann nicht gleichzeitig den Krieg vorbereiten und ihn verhindern.
Westermann's - Parte 2 - Página 7, Magazinpresse, 1983
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“É destino de toda verdade ser objeto de ridículo quando exposta pela primeira vez. Era considerado idiotice se supor que homens negros eram realmente seres humanos e tinham que ser tratados com tal. O que uma vez foi considerado estupidez foi reconhecido como verdade. Hoje em dia é considerado exagero se proclamar constantemente o respeito por cada forma de vida, como sendo uma séria exigência de uma ética racional. Mas virá o dia em que as pessoas ficarão espantadas com o fato de que a raça humana existiu por tanto tempo antes de reconhecer que lesar uma vida irrefletidamente é incompatível com a verdadeira ética. Ética é, sem ressalvas, responsabilidade por tudo o que tem vida.”

Albert Schweitzer (1875–1965) professor académico alemão

It is the fate of every truth to be an object of ridicule when it is first acclaimed. It was once considered foolish to suppose that black men were really human beings and ought to be treated as such. What was once foolish has now become a recognized truth. Today it is considered as exaggeration to proclaim constant respect for every form of life as being the serious demand of a rational ethic. But the time is coming when people will be amazed that the human race existed so long before it recognized that thoughtless injury to life is incompatible with real ethics. Ethics is in its unqualified form extended responsibility to everything that has life.
Civilization and ethics - página 255, Albert Schweitzer - A. & C. Black, ltd., 1923 - 298 páginas

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“Pensam que eu sou um chato, uma espécie de maluco esquizofrênico que quer se matar o tempo inteiro.”

Sobre o que queria dizer com a canção "I Hate Myself and I Want to Die" (Eu me odeio e quero morrer).
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“Todos os tempos, quando passados, são bons”

George G. Byron (1788–1824)

The "good old times" — all times, when old, are good
The Age of Bronze, in: "The Works of Lord Byron: Complete in One Volume", página 554 http://books.google.com.br/books?id=jxc3AAAAIAAJ&pg=RA1-PA554; Por George Gordon Byron Byron, Thomas Moore; Compilado por Thomas Moore; Publicado por John Murray, 1837; 827 páginas

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“Levou um bom tempo para eu aprender que Deus não é inimigo de meus inimigos. Ele não é nem inimigo de Seus inimigos.”

Martin Niemöller (1892–1984)

Es hat mich Jahre meines Lebens gekostet zu erkennen, dass Gott nicht der Feind meiner Feinde ist. Er ist nicht einmal der Feind seiner Feinde.
citado em "Evangelisches Kirchenlexikon: Kirchlich-theologisches Handwörterbuch‎" - Página 1599, de Heinz Brunotte, Otto Weber - Publicado por Vandenhoeck & Ruprecht, 1956

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“Há duas maneiras de fazer política. Ou se vive 'para' a política ou se vive 'da' política. Nessa oposição não há nada de exclusivo. Muito ao contrário, em geral se fazem uma e outra coisa ao mesmo tempo, tanto idealmente quanto na prática”

Max Weber (1864–1920) Jurista e sociólogo alemão

"Ciência e Política: Duas Vocações" - Página 64, Max Weber - Editora Cultrix, 2004, ISBN 8531600472, 9788531600470 - 128 páginas

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“Enquanto fores feliz contarás muitos amigos; quando o tempo se tornar nublado estarás só.”

Ovidio livro Tristia

donec eris sospes, multos numerabis amicos: tempora si fuerint nubila, solus eris.
First Book of Ovid's Tristia (1821), Página 114 http://books.google.com.br/books?id=RIYTAAAAYAAJ&pg=PA114 (Tristia, I, IX, 5-6.).

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