Frases sobre sequer
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“Na natureza não existem prêmios, nem sequer punições. Existem consequências!”

James Abbott McNeill Whistler (1834–1903) pintor norte-americano

In nature there are no rewards or punishments; there are consequences.
James McNeil Whistler, citado em Collins quotation finder‎ - Página 472, de HarperCollins (Firm), Collins UK - Publicado por HarperCollins, 2001, ISBN 0007121849, 9780007121847 - 829 páginas

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“Conheci que Madalena era boa em demasia, mas não conheci tudo de uma vez. Ela se revelou pouco a pouco, e nunca se revelou inteiramente. A culpa foi minha, ou antes, a culpa foi desta vida agreste, que me deu uma alma agreste. E, falando assim, compreendo que perco o tempo. Com efeito, se me escapa o retrato moral de minha mulher, para que serve esta narrativa? Para nada, mas sou forçado a escrever.

Quando os grilos cantam, sento-me aqui à mesa da sala de jantar, bebo café, acendo o cachimbo. Às vezes as idéias não vêm, ou vêm muito numerosas e a folha permanece meio escrita, como estava na véspera. Releio algumas linhas, que me desagradam. Não vale a pena tentar corrigi-las. Afasto o papel.

Emoções indefiníveis me agitam inquietação terrível, desejo doido de voltar, tagarelar novamente com Madalena, como fazíamos todos os dias, a esta hora. Saudade? Não, não é isto: é desespero, raiva, um peso enorme no coração.

Procuro recordar o que dizíamos. Impossível. As minhas palavras eram apenas palavras, reprodução imperfeita de fatos exteriores, e as dela tinham alguma coisa que não consigo exprimir. Para senti-las melhor, eu apagava as luzes, deixava que a sombra nos envolvesse até ficarmos dois vultos indistintos na escuridão.

Lá fora os sapos arengavam, o vento gemia, as árvores do pomar tornavam-se massas negras.

- Casimiro!

(…) A figura de Casimiro Lopes aparece à janela, os sapos gritam, o vento sacode as árvores, apenas visíveis na treva. Maria das Dores entra e vai abrir o comutador.

Detenho-a: não quero luz.

O tique-taque do relógio diminui, os grilos começam a cantar. E Madalena surge no lado de lá da mesa. Digo baixinho:

- Madalena!

A voz dela me chega aos ouvidos. Não, não é aos ouvidos. Também já não a vejo com os olhos. Estou encostado à mesa, as mãos cruzadas. Os objetos fundiram-se, e não enxergo sequer a toalha branca.

- Madalena…

A voz de Madalena continua a acariciar-me. Que diz ela? Pede-me naturalmente que mande algum dinheiro a Mestre Caetano. Isto me irrita, mas a irritação é diferente das outras, é uma irritação antiga, que me deixa inteiramente calmo. Loucura estar uma pessoa ao mesmo tempo zangada e tranqüila. Mas estou assim. Irritado contra quem? Contra Mestre Caetano. Não obstante ele ter morrido, acho bom que vá trabalhar. Mandrião!

A toalha reaparece, mas não sei se é esta toalha sobre que tenho as mãos cruzadas ou a que estava aqui há cinco anos.

(…) Agitam-se em mim sentimentos inconciliáveis, colerizo-me e enterneço-me; bato na mesa e tenho vontade de chorar. Aparentemente estou sossegado: as mãos continuam cruzadas sobre a toalha e os dedos parecem de pedra. Entretanto ameaço Madalena com o punho. Esquisito.

Distingo no ramerrão da fazenda as mais insignificantes minudências. Maria das Dores, na cozinha, dá lições ao papagaio. Tubarão rosna acolá no jardim. O gado muge no estábulo. O salão fica longe: para irmos lá temos de atravessar um corredor comprido. Apesar disso a palestra de Seu Ribeiro e Dona Glória é bastante clara. A dificuldade seria reproduzir o que eles dizem. É preciso admitir que estão conversando sem palavras.

Padilha assobia no alpendre. Onde andará Padilha? Se eu convencesse Madalena de que ela não tem razão… Se lhe explicasse que é necessário vivermos em paz… Não me entende. Não nos entendemos. O que vai acontecer será muito diferente do que esperamos. Absurdo.

Há um grande silêncio. Estamos em julho. O nordeste não sopra e os sapos dormem.

(…)

Repito que tudo isso continua a azucrinar-me. O que não percebo é o tique-taque do relógio. Que horas são? Não posso ver o mostrador assim às escuras. Quando me sentei aqui, ouviam-se as pancadas do pêndulo, ouviam-se muito bem. Seria conveniente dar corda ao relógio, mas não consigo mexer-me.”

Graciliano Ramos (1892–1953)

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“Pessimista — eu não o sou. Ditosos os que conseguem traduzir para universal o seu sofrimento. Eu não sei se o mundo é triste ou mau nem isso me importa, porque o que os outros sofrem me é aborrecido e indiferente. Logo que não chorem ou gemam, o que me irrita e incomoda, nem um encolher de ombros tenho — tão fundo me pesa o meu desdém por eles — para o seu sofrimento.

Mas nem quem crê que a vida seja meio luz meio sombras. Eu não sou pessimista. Não me queixo do horror da vida. Queixo-me do horror da minha. O único facto importante para mim é o facto de eu existir e de eu sofrer e de não poder sequer sonhar-me de todo para fora de me sentir sofrendo.

Sonhadores felizes são os pessimistas. Formam o mundo à sua imagem e assim sempre conseguem estar em casa. A mim o que me dói mais é a diferença entre o ruído e a alegria do mundo e a minha tristeza e o meu silêncio aborrecido.

A vida com todas as suas dores e receios e solavancos deve ser boa e alegre, como uma viagem em velha diligência para quem vai acompanhado (e a pode ver).

Nem ao menos posso sentir o meu sofrimento como sinal de Grandeza. Não sei se o é. Mas eu sofro em coisas tão reles, ferem-me coisas tão banais que não ouso insultar com essa hipótese a hipótese de que eu possa ter génio.

A glória de um poente belo, com a sua beleza entristece-me. Ante ele eu digo sempre: como quem é feliz se deve sentir contente ao ver isto!

E este livro é um gemido. Escrito ele já o Só não é o livro mais triste que há em Portugal.

Ao pé da minha dor todas as outras dores me parecem falsas ou íntimas. São dores de gente feliz ou dores de gente que vive e se queixa. As minhas são de quem se encontra encarcerado da vida, à parte…

Entre mim e a vida…

De modo que tudo o que angustia vejo. E tudo o que alegra não sinto. E reparei que o mal mais se vê que se sente, a alegria mais se sente do que se vê. Porque não pensando, não vendo, certo contentamento adquire-se, como o dos místicos e dos boémios e dos canalhas. Mas tudo afinal entra em casa pela janela da observação e pela porta do pensamento.”

Fernando Pessoa (1888–1935) poeta português

Livro do desassossego

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“Na última semana, com o fracasso do leilão do primeiro lote de rodovias a serem concedidas à iniciativa privada --o trecho da BR-262 não teve sequer um interessado--, a gestão petista recebeu um duro recado: o mercado gosta de regras claras e desconfia do governo.”

Aécio Neves (1960) político brasileiro

Aécio Neves artigo do senador publicado dia 16 de setembro de 2013.
Fonte Folha de S.Paulo http://www1.folha.uol.com.br/colunas/aecioneves/2013/09/1342484-concessoes.shtml

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“A Europa é o menor continente. Sequer chega a ser um continente - é apenas um anexo subcontinental da Ásia. Toda a Europa (excluindo a Rússia e a Turquia) compreende não mais do que 5,5 milhões de quilômetros quadrados: menos do que dois terços da superfície do Brasil, pouco mais do que a metade da área da China ou dos Estados Unidos. Mas, quanto à intensidade das diferenças e dos contrastes internos, a Europa é singular.”

Tony Judt (1948–2010)

No original: Europe is the smallest continent. It is not really even a continent—just a subcontinental annexe to Asia. The whole of Europe (excluding Russia and Turkey) comprises just five and a half million square kilometers: less than two thirds the area of Brazil, not much more than half the size of China or the US. But in the intensity of its internal differences and contrasts, Europe is unique.
Pós-Guerra: Uma História da Europa desde 1945 (2005)
Fonte: Prefácio. Tradução de José Roberto O'Shea.

“A qualidade da consciência, na sua imediaticidade, é tão tenra que não podemos sequer tocá-la sem estragá-la.”

Fonte: Livro: O que é a Semiótica, Editora Brasiliense, 2003, pág.9.

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“Eu sequer imaginava que essa música seria popular… Nunca pensei que justamente essa seria uma dessas músicas, entende?”

Sobre sua canção Lights ter chegado ao topo das paradas.
Verificadas
Fonte: Rolling Stone Brasil. Data:21 de fevereiro de 2013.

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“Nós vamos criar cérebros virtuais. … Nós vamos acabar criando a consciência sem que nós sequer a entendamos.”

SGU, Podcast nº 405 – 20 de abril de 2013 http://www.theskepticsguide.org/podcast/sgu/405

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“Em nossa história não haverá nunca Inferno, nem sequer Purgatório.”

"Minha Formação", "Minha Formação", Coleção Biblioteca Básica Brasileira, pag 28.
Frases, Minha Formação, Prefácio

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“Tanto quanto eu posso ver, ser uma celebridade nunca me ajudou a fazer uma melhor imagem ou um bom tiro em um jogo de polo ou comandar a obediência da minha filha ou impressionar minha esposa. Ele nem sequer parecem ajudar a manter as pulgas fora de nossos cães, e se ser uma celebridade não vai mesmo dar-lhe uma vantagem sobre algumas pulgas, então eu acho que não pode haver muito em ser uma celebridade ao final de contas!”

Walt Disney (1901–1966) Cofundador da The Walt Disney Company

As far as I can see, being a celebrity has never helped me make a better picture or a good shot in a polo game or command the obedience of my daughter or impress my wife. It doesn't even seem to help keep the fleas off our dogs, and if being a celebrity won't even give you an advantage over a couple of fleas, then I guess there can't be much in being a celebrity after all!
entrevista a Bill Ballantine, em 1966; citado em "Walt Disney: conversations" - Página 12 http://books.google.com.br/books?id=3gdXF7eiH14C&pg=PA12, Walt Disney, Kathy Merlock Jackson - Univ. Press of Mississippi, 2006, ISBN 1578067138, 9781578067138 - 143 páginas
Atribuídas

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“⁠Messias, por que tanta aflição se o seu adversário é o Barrabás?

Por que tanto desespero para concorrer com um 'monstro'?

Por quê?

Precisou comprar apoio, e muito!

Comprou até padres e pastores!

Usou descaradamente o evangelho para se promover!

Desvirtuou eventos religiosos!

Criou factoides!

Quase precisou ensinar o papagaio a falar, e até fazer pacto com o diabo. Se não tiveres feito!

Não satisfeito, e como um bicho extremamente acuado, confundiu e fez confundir o medonho discurso de ódio com a liberdade de expressão para questioná-la.

Confundiu os “sábios”!?!

Apostou todas as fichas na divisão do povo para reinar absoluto.

Conseguiu causar divisão em muitas famílias e até nas igrejas!

Rachou o carisma!
Questionou tudo!

Romantizou ataques ao STF, STE e ao adversário o tempo todo!

Criou e induziu a suspeição do sistema eleitoral para tentar deslegitimar uma possível e pavorosa derrota.

Subestimou a inteligência do brasileiro!

Fantasiou o tempo todo!

Simulou!

Fanatizou!

Iludiu!

Imbecilizou!

Manipulou!

Vivi para ver um 'monstro' fazer um presidente, padres e pastores, e todos os seus asseclas recorrerem aos meios mais espúrios e nojentos possíveis, em nome da reeleição.

Se o cara é tão ruim como pintas, recorrendo a todos os meios espúrios possíveis o tempo todo, essa eleição nem sequer poderia acontecer, pois tu consegues ser muito pior.

Não à manipulação religiosa!

Não às descaradas medidas eleitoreiras!

Não ao ódio!

Não à intolerância!

Não ao autoritarismo!

Não ao desrespeito, principalmente à diversidade de ideias!

Posso até errar, mas prefiro errar ao lado dos oprimidos do que ter a pretensão de acertar ao lado dos opressores.

Voto 13!

Alessandro Teodoro de Almeida.”

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“Imagine as inúmeras possibilidades do Bitcoin que ainda não foram sequer exploradas.”

Dâniel Fraga Youtuber brasileiro e pioneiro no uso do Bitcoin

Fonte: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2014/02/moeda-virtual-bitcoin-comeca-ganhar-espaco-no-comercio-brasileiro.html

“Não há um livre sequer, pois ninguém é tão livre ao ponto de não querer estar preso àquele que o libertou.”

E, se é para estar preso, que seja ao Senhor e ao conhecimento.