Frases sobre sábio
página 8

Salustio photo
William Shakespeare photo
Philip Roth photo
Nora Roberts photo
João Guimarães Rosa photo
Walter Isaacson photo
Jorge Amado photo
Bernard Cornwell photo
William Faulkner photo
Chico Buarque photo
Chico Buarque photo
Rachel de Queiroz photo
Emily Brontë photo
Garth Nix photo
Elias Canetti photo

“Entre as repreensões que […] tive que ouvir muitas vezes, havia uma que me incomodava: que eu não sabia o que era a vida, estava cego, e nem ‘queria’ mesmo sabê-lo. Que eu usava viseiras, e estava decidido a jamais enxergar sem elas. Que eu sempre procurava aquilo que conhecia dos livros. Seja porque eu me restringia demais a ‘uma’ espécie de livros, seja porque eu tirava deles as conclusões erradas --- toda tentativa de falar comigo sobre as coisas como efetivamente eram estava destinada ao fracasso. “Você quer que ou tudo seja do mais alto padrão moral, ou então que seja o oposto”. A palavra liberdade, que sempre está em sua boca, é uma piada. Não há pessoa menos livre do que você. É-lhe impossível ficar ‘imparcial’ diante de um acontecimento, sem desenrolar diante deles todos os seus preconceitos, até que já não seja visível. Isso não seria tão grave […] se não fosse essa resistência obstinada, essa arrogância, essa determinação firma de deixar tudo como está, sem alterar coisa alguma. Apesar de todas as suas belas palavras, você não tem ideia […] utilidade que uma pessoa tem para as outras. […] Você, o que faz?.” […] Eu tinha a sensação de que, ao tomar conhecimento de coisas reprováveis, eu me tornava cúmplice das mesmas. Eu não queria aprender, quando aprender significava trilhar o mesmo caminho. Eu me defendia do aprendizado ‘imitativo’. Assim que eu percebia que me ‘recomendavam’ alguma coisa, só porque era costume no mundo, eu empacava e, aparentemente, não entendia o que queriam de mim.”

Elias Canetti (1905–1994)

The Torch in My Ear

Walter Isaacson photo
Bertrand Russell photo
Friedrich Nietzsche photo
Will Self photo
Clarice Lispector photo

“(…)sentou-se para descansar e em breve fazia de conta que ela era uma mulher azul porque o crepúsculo mais tarde talvez fosse azul, faz de conta que fiava com fios de ouro as sensações. faz de conta que a infância era hoje e prateada de brinquedos, faz de conta que uma veia não se abrira e faz de conta que dela não estava em silêncio alvíssimo escorrendo sangue escarlate, e que ela não estivesse pálida de morte mas isso fazia de conta que estava mesmo de verdade, precisava no meio do faz de conta falar a verdade de pedra opaca para que contrastasse com o faz de conta verde-cintilante, faz de conta que amava e era amada, faz de conta que não precisava morrer de saudade, faz de conta que estava deitada na palma transparente de Deus, não Lóri mas o seu nome secreto que ela por enquanto ainda não podia usufruir, faz de conta que vivia e não que estivesse morrendo pois viver afinal não passava de se aproximar cada vez mais da morte, faz de conta que ela não ficava de braços caídos de perplexidade quando os fios de ouro que fiava se embaraçavam e ela não sabia desfazer o fino fio frio, faz de conta que ela era sábia bastante para desfazer os nós de corda de marinheiro que lhe atavam os pulsos, faz de conta que tinha um cesto de pérolas só para olhar a cor da lua pois ela era lunar, faz de conta que ela fechasse os olhos e seres amados surgissem quando abrisse os olhos úmidos de gratidão, faz de conta que tudo o que tinha não era faz de conta, faz de conta que se descontraía o peito e uma luz douradíssima e leve guiava por uma floresta de açudes mudos e de tranqüilas mortalidades, faz de conta que ela não era lunar, faz de conta que ela não estava chorando por dentro.”

Clarice Lispector (1920–1977) Escritora ucraniano-brasileira
Bernard Cornwell photo
Clarice Lispector photo
Michel Houellebecq photo
William Golding photo
Milan Kundera photo
Juliet Marillier photo
Alice Munro photo
Pepetela photo
Milan Kundera photo
Fernando Pessoa photo

“Mestre, meu mestre querido!
Coração do meu corpo intelectual e inteiro!
Vida da origem da minha inspiração!
Mestre, que é feito de ti nesta forma de vida?

Não cuidaste se morrerias, se viverias, nem de ti nem de nada,
Alma abstrata e visual até aos ossos,
Atenção maravilhosa ao mundo exterior sempre múltiplo,
Refúgio das saudades de todos os deuses antigos,
Espírito humano da terra materna,
Flor acima do dilúvio da inteligência subjetiva…

Mestre, meu mestre!
Na angústia sensacionista de todos os dias sentidos,
Na mágoa quotidiana das matemáticas de ser,
Eu, escravo de tudo como um pó de todos os ventos,
Ergo as mãos para ti, que estás longe, tão longe de mim!

Meu mestre e meu guia!
A quem nenhuma coisa feriu, nem doeu, nem perturbou,
Seguro como um sol fazendo o seu dia involuntariamente,
Natural como um dia mostrando tudo,
Meu mestre, meu coração não aprendeu a tua serenidade.
Meu coração não aprendeu nada.
Meu coração não é nada,
Meu coração está perdido.
Mestre, só seria como tu se tivesse sido tu.
Que triste a grande hora alegre em que primeiro te ouvi!
Depois tudo é cansaço neste mundo subjetivado,
Tudo é esforço neste mundo onde se querem coisas,
Tudo é mentira neste mundo onde se pensam coisas,
Tudo é outra coisa neste mundo onde tudo se sente.
Depois, tenho sido como um mendigo deixado ao relento
Pela indiferença de toda a vila.
Depois, tenho sido como as ervas arrancadas,
Deixadas aos molhos em alinhamentos sem sentido.
Depois, tenho sido eu, sim eu, por minha desgraça,
E eu, por minha desgraça, não sou eu nem outro nem ninguém.
Depois, mas por que é que ensinaste a clareza da vista,
Se não me podias ensinar a ter a alma com que a ver clara?
Por que é que me chamaste para o alto dos montes
Se eu, criança das cidades do vale, não sabia respirar?
Por que é que me deste a tua alma se eu não sabia que fazer dela
Como quem está carregado de ouro num deserto,
Ou canta com voz divina entre ruínas?
Por que é que me acordaste para a sensação e a nova alma,
Se eu não saberei sentir, se a minha alma é de sempre a minha?

Prouvera ao Deus ignoto que eu ficasse sempre aquele
Poeta decadente, estupidamente pretensioso,
Que poderia ao menos vir a agradar,
E não surgisse em mim a pavorosa ciência de ver.
Para que me tornaste eu? Deixasses-me ser humano!

Feliz o homem marçano
Que tem a sua tarefa quotidiana normal, tão leve ainda que pesada,
Que tem a sua vida usual,
Para quem o prazer é prazer e o recreio é recreio,
Que dorme sono,
Que come comida,
Que bebe bebida, e por isso tem alegria.
A calma que tinhas, deste-ma, e foi-me inquietação.
Libertaste-me, mas o destino humano é ser escravo.
Acordaste-me, mas o sentido de ser humano é dormir.”

Fernando Pessoa (1888–1935) poeta português

Poemas de Álvaro de Campos

Fernando Sabino photo
Junot Díaz photo
Clive Barker photo
Bertrand Russell photo
Gustave Flaubert photo
John Williams photo
Simon Scarrow photo
Fernando Pessoa photo
Cormac McCarthy photo
Gustave Flaubert photo
Italo Calvino photo
Machado de Assis photo
Bernhard Schlink photo
Roberto Bolaño photo
William Golding photo
Mortimer Adler photo

“I- A Primeira Etapa da Leitura Analítica: Regras para Descobrir de que se Trata um Livro

1. Classifique o livro de acordo com o tipo e o assunto
2. Diga de que se trata todo o livro com a máxima concisão.
3. Enumere as partes principais por ordem e segundo a relação que guardam entre si, e delineie essas partes da mesma forma que você delineou o todo.
4. Defina o problema ou os problemas que o autor tentou resolver.

II- A Segunda Etapa da Leitura Analítica: Regras para interpretar o Conteúdo de um Livro

5. Assimile os termos do autor interpretando-lhe as palavras-chave.
6. Aprenda as principais porposições do autor examinando-lhe os períodos mais importantes.
7. Conheça os argumentos do autor, descobrindo-os nas sequências dos períodos ou construindo-os à base dessas sequências.
8. Determine quais os problemas que o autor resolveu e quais os que não resolveu; e dentre estes, indique quais os que o autor sabia que não conseguiria resolver.

III- A Terceira Etapa da Leitura Analítica: Regras para Criticar um Livro encarado sob o prisma da Comunicação de Conhecimentos

A- Preceitos Gerais da Etiqueta Intelectual

9. Não comece a crítica enquanto não completar o delineamentoe a interpretação do livro. (Não diga que concorda, discorda ou suspende o julgamento enquanto não puder dizer “Entendo”.)
10. Não faça da discordância disputa ou querela.
11. Demonstre que reconhece a diferença entre conhecimento e mera opinião pessoal apresentando boas razões para qualquer julgamento crítico que venha a fazer.

B- Critérios Especiais para Tópicos de Crítica

12. Mostre em que ponto o autor está desinformado.
13. Mostre em que ponto o autor está mal informado.
14. Mostre em que ponto o autor é ilógico
15. Mostre em que ponto a análise ou explanação do autor é incompleta.”

How to Read a Book: The Classic Guide to Intelligent Reading

Charlaine Harris photo
William Shakespeare photo

“A natureza observadora e emocionalmente determinada do espírito lunar é designada em alemão pelas palavras pertencentes à raiz Sinn, que significa meditar, ter em mente, ponderar, considerar e ser contemplativo; e também contemplação, inclinação mental, assim, como sentidos e sensual; por último, mas não menos importante, o Eigen-Sinn (vontade própria, obstinação) que os homens em geral atribuem às mulheres. A consciência matriarcal age através da circum-ambulação e da meditação. Falta-lhe o propósito do pensamento dirigido, da conclusão lógica e do juízo. Sua Ação característica é um movimento em torno de um círculo, uma contemplação (Betrachtung, uma vez interpretada por Jung como trachtigmachen, engravidar). Não tem o objetivo direto da consciência masculina, nem o fio aguçado de sua análise. Interessa-se mais pelo significativo do que por fatos e datas, e é orientada teleologicamente mais ao crescimento orgânico do que à causalidade mecânica ou lógica.
Uma vez que o processo de cognição nessa “consciência lunar“ é uma gravidez e seu produto um nascimento, um processo em que toda a personalidade participa, seu “conhecimento “não pode ser partilhado, relatado ou provado. É uma posse interior, realizada e assimilada pela personalidade, mas não facilmente discutida, porque a experiência interna que está por trás dela não se presta a uma exploração verbal adequada, e dificilmente pode ser transmitida a alguém que não tenha passado pela mesma experiência.
Por essa razão, uma consciência masculina pura e simples considera o “conhecimento” da consciência matriarcal não verificável, caprichoso e místico por excelência. Esse é, de fato, no sentido positivo, o cerne da questão. É a mesma espécie de conhecimento revelado nos mistérios e no misticismo. Consiste não de verdades partilhadas mas de transformações experimentadas, portanto necessariamente só tem validade para as pessoas que passaram pela mesma experiência. Para estas, o conselho de Goethe ainda vale:

Sagt es niemand, nur den Weisen, Weil die Menge gleich verhohnet
(Não conte a ninguém, apenas aos sábios, porque a multidão não tarda em zombar)

Isto quer dizer que as percepções de consciência matriarcal são condicionadas pela personalidade que as realiza. Não são abstratas nem desemocionalizadas, pois a consciência matriarcal conserva o vínculo com o reino do inconsciente do qual seu conhecimento brota. Suas descobertas interiores, estão, em conseqüência, em oposição direta às da consciência masculina, que consiste idealmente de conteúdos conscientes abstratos, livres de emocionalismo e possuidores de uma validade universal não afetada por fatores pessoais.”

The Fear of the Feminine and Other Essays on Feminine Psychology

Robert A. Heinlein photo

“Eu sabia disso, queria saber se você também.”

Robert A. Heinlein (1907–1988)

Livro Um Estranho Numa Terra Estranha

Gerson De Rodrigues photo
Gerson De Rodrigues photo
Gerson De Rodrigues photo
Gerson De Rodrigues photo

“O Filósofo & O Prisioneiro - Uma Alegoria para sabedoria da vida

Condenado a pena de morte o Filósofo sentava-se solitário em sua cela, enquanto observava o céu estrelado pela pequena janela que ali havia.

Faltando apenas algumas horas para sua execução, um outro prisioneiro é arremessado em sua cela

– Faltam-te apenas duas horas! E a morte irá beijá-lo! Gritou o guarda enquanto os enjaulava sem piedade

Após levantar-se e limpar suas roupas sujas. O prisioneiro encara aquele velho homem de barbas longas que encontrava-se ali parado, observando atentamente o céu noturno

– O Guarda disse que você só tem duas horas de vida… Como se sente?

Questionou o prisioneiro de forma tímida e preocupada, tentando puxar assunto. Enquanto isso o filósofo seguia em silencio observando o céu estrelado.

O Prisioneiro por sua vez, caminhava de um lado para o outro incansavelmente preocupado

– Para mim, imagino que faltam três ou quatro horas… Droga! Eu mal consegui realizar os meus sonhos… O que você pretende fazer nas suas duas últimas horas?

Persistia o prisioneiro em uma tentativa falha de diálogo, enquanto caminhava de um lado para o outro, preocupado e com o medo da morte começa a remover sua camiseta e amarra-la na parte mais alta da cela

– Quer saber? Pode ficar ai, fingindo que está tudo bem. Eu vou me matar, eu prefiro isso do que ser condenado a cadeira elétrica!

O Filósofo, ao escutar tais palavras sórdidas volta sua atenção a aquela pobre alma.

– Antes de prosseguir com esse ato, poderia por favor vir aqui ver algo?

Disse o filósofo em tonalidade calma e serena

O Prisioneiro indaga – Ver o que? Não há nada que possa nos salvar agora

– Eu insisto, tenho algo a mostrar-te…

O Prisioneiro então caminha até a janela

– Está vendo aquela estrela? A Mais brilhante dentre elas Disse o Filósofo apontando com os dedos para o céu estrelado

– Sim, estou sim, aquela com uma tonalidade meio azulada não é? – Ela mesmo…

O Filósofo encosta-se na parede, e com a voz calma ele diz

– Observe a atentamente, imagine que naquela estrela existe também um planeta

Um planeta tal como o nosso, com heróis e vilões, deuses e homens, sábios e tolos, o quão fascinante não seria? O Quão fascinante não seria estar observando-os agora neste momento oportuno, a algumas horas antes da nossa morte…

O Prisioneiro encantado com tais palavras, observava atentamente aquela estrela, e toda aquela euforia e preocupação que havia em sua mente aos poucos se esvai

O Filósofo então, coloca as mãos nos ombros daquela pobre alma e diz

– Essa estrela, já pode ter se apagado a muito tempo embora ainda estejamos contemplando a sua luz (…) Toda a vida que um dia viveu sobre o calor daquela estrela, hoje se encontra no mais sublime silencio da doce morte que os encontra

Tal como a nossa estrela, que é um ponto luminoso no céu noturno de alguém

Quando morrermos, a luz da nossa estrela servirá como um suspiro de esperança para homens que como nós aguardam o sublime beijo da dona morte.

O Prisioneiro com os olhos cheios de lágrimas e o coração calmo, sorri, e mesmo diante da inevitável morte encontrava-se tranquilo

– Então não temes a morte? Perguntou o Prisioneiro

O Filósofo caminha até a janela, e olhando para o céu noturno com a contemplação filosófica de que a sua morte de nada importava para o universo

Sorrindo ele responde

– A realização de que vou virar pó, paradoxalmente me tranquiliza…”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro
Carlos Drummond de Andrade photo
Luís Vaz de Camões photo
Esta tradução está aguardando revisão. Está correcto?
David Ogilvy photo
Gerson De Rodrigues photo

“Poema – Fluoxetina

‘’ Quando os padres
rogaram pelo meu nome
suas igrejas transformaram-se
em cinzas

Quando roguei pelos padres
transformei suas cinzas
em templos de dor’’

Existem mil versões de mim
aprisionadas dentro
da minha mente

Eu suplico para que a
minha parte boa vença essa guerra

Mas ela insiste em chorar
e dizer que não sou capaz

Aonde estão todos
os meus sonhos?

São estes restos
sufragados pelo meu medo?

Ascendam as luzes quando
vierem me visitar

Mas não se assustem
quando virem a escuridão

Eu choro lágrimas
que não pertencem
aos meus olhos

Olhando através
de quadros antigos
vejo uma criança solitária

Que nunca sentiu o amor
dos seus pais

Hoje eu vejo seus olhos
nos espelhos da vida
e peço perdão

Por não tê-la matado
quando tive a chance

Como um tolo acreditei
que eu poderia
fazê-los sorrir

Como um tolo acreditei
que eu poderia
fazer alguém feliz

Mas a felicidade
só existe na ausência
do meu corpo crucificado
em suas paredes

Ou das minhas fotografias
em seus álbuns de família

Sinto-me um ingrato
por não conseguir
retribuir o amor

Que todos vocês
deram por mim

Como um Deus
que foi sacrificado em vão
por aqueles que não conseguiram
retribuir o seu perdão

Hoje eu vejo aquela criança
perdida dentro
do meu subconsciente

Brincando com a sua inocência
e afogando na minha dor

Eu gostaria de sentar
ao seu lado e abraçá-la

Mas me conhecendo
sei que não vou conseguir senti-la

Então cairei de joelhos
e chorarei ao seu lado

Certa vez um homem sábio
me disse que eu nasci
para expressar a minha dor

Hoje eu sei que ele sempre
teve razão

Afinal
os tolos me chamam de Niilista
quando na verdade
eu sou apenas um homem quebrado

Se eu pudesse
daria a minha vida
para salvá-los da dor

Eu já sofro demais
vocês não merecem sofrer comigo

Prometo que trarei flores
aos mortos
quando o cavalo branco
vier me buscar…

- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Niilismo Morte Deus Existencialismo Vida Nietzsche

Esta tradução está aguardando revisão. Está correcto?
Maya Angelou photo
Esta tradução está aguardando revisão. Está correcto?
Mark Twain photo
Jair Bolsonaro photo
Jair Bolsonaro photo
Jair Bolsonaro photo
Jair Bolsonaro photo
Jair Bolsonaro photo

“Eu sabia que queria ter um filho e sabia que não precisava ficar casada com um homem para isso.”

Cássia Eller (1962–2001) cantora e compositora brasileira

Cássia Eller, em entrevista à revista Marie Claire de Outubro de 2001, edição 127. http://revistamarieclaire.globo.com/Marieclaire/0,6993,EML372675-1740-1,00.html,

Aécio Neves photo
Inácio de Antioquia photo
Mauro Iasi photo

“Vamos enfrentar os conservadores radicalizando a luta de classes. Mas qual vai ser o nosso diálogo com esse setor? O setor conservador, veja, é perigoso porque lança as suas garras na consciência da classe trabalhadora. É nela que nós temos que nos defender contra essa ofensiva conservadora e não no diálogo com eles. Eu espero contribuir com isso, o que o Gramsci chamava de intransigência, com um pequeno poeminha final do Brecht, do Bertold Brecht, que dizia numa situação onde alguém da direita, ao ser flagrado no seu trabalho miserável de fazer o jogo da direita, e dos trabalhadores, tentava argumentar com os trabalhadores que no fundo ele tinha posições de direita, mas que ele era uma pessoa boa. Ele era uma pessoa que tinha ideias próprias, que não se vendeu, que tinha convicções, que era uma pessoa sábia, e o Brecht responde então, nesse poema, o seguinte: É verdade, você é uma pessoa boa, porque tem convicções, mas quais são essas suas convicções? Você diz que é sábio, mas a quem serve a sua sabedoria? E contra quem ela é usada? Você diz que tem amigos, mas você tem amigos entre as pessoas que são boas ou entre os adversários? Você diz que não pode ser comprado, mas um rio que arrasa tudo numa inundação ou um raio que fulmina uma casa também não pode ser comprado. Nós sabemos que você é nosso inimigo, mas considerando que você, como afirma, é uma boa pessoa, nós estamos dispostos a oferecer a você o seguinte: um bom paredão, onde vamos colocá-lo na frente de uma boa espingarda, com uma boa bala e vamos oferecer, depois de uma boa pá, uma boa cova. Com a direita e o conservadorismo: nenhum diálogo: luta.”

Mauro Iasi (1960)

No 2° Congresso Nacional do CSP Conlutas — Outubro de 2015

Khaled Hosseini photo
Taylor Caldwell photo

“O sábio desconfia do seu próximo. Um homem mais sábio ainda desconfia de seu vizinho e de si mesmo. O homem mais sábio de todos desconfia de seu governo.”

Taylor Caldwell (1900–1985)

A wise man distrusts his neighbor. A wiser man distrusts both his neighbor and himself. The wisest man of all distrusts his government.
Do livro The Devil's Advocate (1952)

Gretchen photo

“Para meus filhos, acostumados com a mãe na boca do povo, nada mudou. Eu sabia disso. Eles são maduros para entender que a Gretchen só existe no meio artístico. Em casa é a Maria Odete, a mãe deles. Thammy tem o hábito de levar tudo no bom humor. É o típico brasileiro que adora fazer uma piada. Gostamos desse seu lado leve e engraçado de ver a vida.”

Gretchen (1959) Cantora, youtuber, atriz e empresária brasileira

Fonte: Extra http://extra.globo.com/famosos/gretchen-revela-em-biografia-que-faturou-15-milhao-com-filme-porno-que-filhos-sula-miranda-foram-contra-18031412.html - Atualizado 19/10/2016

Gretchen photo

“Era uma oportunidade. Pensei muito, consultando meus filhos, amigos, mãe e irmã. A Sula, não, pois sabia que criticaria. Meus três filhos mais velhos também me ouviram e, apesar de deixarem claro que não concordavam e que preferiam que eu não fizessem, respeitaram a minha decisão.”

Gretchen (1959) Cantora, youtuber, atriz e empresária brasileira

Fonte: Extra http://extra.globo.com/famosos/gretchen-revela-em-biografia-que-faturou-15-milhao-com-filme-porno-que-filhos-sula-miranda-foram-contra-18031412.html - Atualizado 19/10/2016

Isabel I de Inglaterra photo
Vasyl Slipak photo

“Qualquer pessoa na rua vai lhe dizer o que fazer. Nosso povo é sábio.”

Vasyl Slipak (1974–2016)

citado em: The Washington Post. 2016. - 02 de julho.
Atribuidas

Eduardo Jorge photo

“Sai de uma formação católica cristã muito rigorosa e, com 17, 18 anos, me converti a essa outra religião, ateia, que é o marxismo-leninismo. Na época eu não sabia que era uma religião; depois é que eu fui descobrir.”

Eduardo Jorge (1949) Médico e político brasileiro

Em entrevista ao Estúdio Fluxo http://www.fluxo.net/tudo/2014/7/21/fluxo-entrevista-eduardo-jorge?rq=Eduardo%20Jorge — 21 de julho de 2014.

Mariana Ianelli photo

“O homem que disse, uma vez, sabia: / Nascer é mesmo muito comprido. / Nascer, meu amor, não termina nunca.”

In Canções Meninas, (Editora Ardotempo, 2019)
Crônicas, Poemas

“Como uma doutrina deve ser examinada? Um critério de julgamento deve ser estabelecido. Examinar uma doutrina sem estabelecer um critério é como determinar as direções do nascer e do pôr do sol em uma roda de oleiro em rotação. Por este meio, a distinção entre o certo e o errado, o benéfico e o danoso, não pode ser conhecida. Portanto deve haver três testes. E quais seriam os três testes? Deve-se desafiar as suas bases, sua verificabilidade e sua aplicabilidade. Como ela deve ser baseada? Deve-se basear nas obras dos antigos sábios. Como deve ser verificada? Deve ser verificada pela visão e pelos sentidos de pessoas comuns. Como deve ser aplicada? Deve ser aplicada e adotada pelo governante, observando a forma que beneficie a nação e o maior número de pessoas. Isto é o que se entende pelos três testes de uma doutrina.”

Mozi livro Mozi

"Now, how is this doctrine to be examined? Some standard of judgment must be established. To expound a doctrine without regard to the standard is similar to determining the directions of sunrise and sunset on a revolving potter's Wheel. By this means the distinction of right and wrong, benefit and harm, cannot be known. Therefore there must be three tests. What are the three tests? Its basis, its verifiability, and its applicability. How is it to be based? It should be based on the deeds of the ancient sage-kings. How is it to be verified? It is to be verified by the senses of hearing and sight of the common people. How is it to be applied? It is to be applied by adopting it in government and observing its benefits to the country and the people. This is what is meant by the three tests of every doctrine."
然則明辨此之說將柰何哉?「必立儀,言而毋儀,譬猶運鈞之上而立朝夕者也,是非利害之辨,不可得而明知也。故言必有三表。」何謂三表?「有本之者,有原之者,有用之者。於何本之?上本之於古者聖王之事。於何原之?下原察百姓耳目之實。於何用之?廢以為刑政,觀其中國家百姓人民之利。此所謂言有三表也。
Mozi, Livro 9, Contra o Fatalismo I, § 2 - Mozi, Book 9 http://ctext.org/mozi/anti-fatalism-i, 非命上 - Anti-Fatalism I, § 2, English translation: W. P. Mei.
Este paragrafo é mencionado por Neil deGrasse Tyson no episódio 5 da série Cosmos, como uma evidência das raízes do método científico.

Ellen DeGeneres photo
Tatiana Nikolaevna Romanova photo
Maria Nikolaevna Romanova photo
John Ronald Reuel Tolkien photo

“Muitos que vivem merecem morrer. Alguns que morrem merecem viver. Você pode lhes dar a vida? Então não seja tão ávido para julgar e condenar alguém a morte, pois mesmo os mais sábios não podem ver os dois lados.”

"Many that live deserve death. Some that die deserve life. Can you give it to them? Then do not be too eager to deal out death in judgment, for even the very wise cannot see all ends."
Gandalf, em The Lord of the Rings.
O Senhor dos Anéis - Vol. 1 - A sociedade do anel. São Paulo: Martins Fontes, 1994. p. 88
Verificadas, O Senhor dos Anéis

Jiddu Krishnamurti photo