Frases sobre repouso

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da repouso, vida, vida, sobra.

Frases sobre repouso

“Correr e descansar


E ele lhes disse: Vinde repousar um pouco, à parte, num lugar deserto… v.31


O título me chamou a atenção: “Os dias de descanso são importantes para os corredores.” O artigo de um ex-corredor de montanha enfatizou um princípio que os atletas dedicados, por vezes, ignoram: — o corpo precisa de tempo e descanso para se reconstruir após o exercício. “Fisiologicamente, as adaptações que ocorrem como resultado do treinamento só acontecem durante o repouso, o que significa que o descanso é tão importante quanto os treinos.”

O mesmo se aplica em nossa caminhada de fé e obras. O repouso é essencial para evitar o cansaço e desânimo. Jesus procurou o equilíbrio espiritual durante Sua vida entre nós, mesmo enfrentando enormes demandas. Quando os Seus discípulos retornaram exaustos por ensinar e curar os outros, Ele lhes disse: “…Vinde repousar um pouco, à parte, num lugar deserto…” (v.31). Mas uma grande multidão os seguiu, de modo que Jesus ensinou-lhes e os sustentou com apenas cinco pães e dois peixes (vv.32-44). Quando todo mundo tinha ido embora, Jesus “subiu ao monte para orar” (v.46).

Se a nossa vida é definida pelo trabalho, então o que fazemos se torna cada vez menos eficaz. Jesus nos convida a segui-lo, regularmente, a um lugar tranquilo para orar e descansar um pouco.

Em nossa vida de fé e serviço, 
o descanso é tão importante quanto o trabalho. David C. McCasland”

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“Que ondas enormes… - exclamou Thomas Buddenbrook.- Repara como se aproximam e rebentam, se aproximam e rebentam, uma atrás da outra, sem fim, sem propósito, mecânica e desordenadamente. E, no entanto, o seu marulhar é tão tranquilizador e reconfortante, como todas as coisas simples e necessárias da vida. Aprendi a gostar cada vez mais do mar… dantes, talvez preferisse as montanhas, porque ficavam mais longe daqui. Agora já não me atraem nada. Creio que apenas sentiria medo e vergonha. É que elas são muito caprichosas, tão irregulares, tão diversas… de certeza que me iria sentir muito pequeno ao pé delas. Que espécie de pessoas serão essas que preferem a monotonia do mar? Tenho a impressão de que são as que observaram por demasiado tempo- e com demasiada profundidade- as teias do seu mundo interior e que a única coisa que exigem agora, pelo menos do mundo exterior, é simplicidade… Não se trata de comparar as escaladas audazes pela montanha com o descanso sereno na areia da praia. Adiferença reside no olhar que se dirige numa e noutra direcção. Olhos seguros, obstinados e felizes, transbordantes de iniciativa, determinação e vitalidade, erram de cume em cume, ao passo que sobre a imensidão do mar- e das ondas que, conduzidas por um fatalismo místico e hipnótico, dançam e volteiam- repousa um olhar sonhador e velado, sábio e desalentado, o olhar de quem já alguma vez espreitou as profundezas e vislumbrou o triste caos da existência… Saúde e doença, é essa a grande diferença. Intrépidos, escalamos a extraordinária diversidade das montanhas denteadas e acidentadas, das alturas que rasgam os céus, a fim de pormos à prova a nossa vitalidade, intacta ainda. Repousamos, contudo, na ampla simplicidadedo mundo exterior, quando estamos cansados do caos que reina no interior.”

Buddenbrooks: The Decline of a Family

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“É muito mais fácil reconhecer o erro do que encontrar a verdade; aquele está na superfície e por isso é fácil erradicá-lo; esta repousa no fundo, e não é qualquer um que pode investigá-la.”

Johann Wolfgang von Goethe (1749–1832) escritor alemão

Der Irrtum ist viel leichter zu erkennen, als die Wahrheit zu finden; jener liegt auf der Oberfläche, damit läßt sich wohl fertig werden; diese ruht in der Tiefe, danach zu forschen ist nicht jedermanns Sache
Gesamtausgabe der Werke und Schriften, Volume 18‎ - Página 266 http://books.google.com.br/books?id=xdYeAAAAIAAJ&pg=PA266, Johann Wolfgang von Goethe, Cotta

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“Um cientista que também é um ser humano não deve descansar enquanto o conhecimento que pode reduzir o sofrimento repousa em uma estante.”

Albert Sabin (1906–1993) médico polaco-estadunidense descobridor da vacina contra a poliomielite

Citação no site do Sabin Vaccine Institute

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“A mulher é o repouso do guerreiro.”

Friedrich Nietzsche (1844–1900) filósofo alemão do século XIX

Nietzsche como citado in O condestável do império .... - Página 39, Osvaldo Orico - Livraria do globo, Barcellos, Bertaso & cia., 1933 - 274 páginas
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“Alma minha gentil, que te partiste
Tão cedo, desta vida, descontente
Repousa lá no Céu eternamente
E viva eu cá na terra sempre triste.”

Luís Vaz de Camões (1524–1580) poeta português

Variante: Alma minha gentil, que te partiste
Tão cedo desta vida descontente,
Repousa lá no Céu eternamente,
E viva eu cá na terra sempre triste.

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“A nossa natureza está no movimento, o repouso completo é a morte.”

Blaise Pascal (1623–1662)

Variante: Nossa natureza está no movimento; o inteiro repouso é a morte.

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“O repouso é uma boa coisa mas o tédio é seu irmão.”

Voltaire (1694–1778) volter também conhecido como bozo foia dona da petrobras e um grande filosofo xines

Repose is a good thing, but boredom is its brother.
Voltaire citado em Fair Game: A Young Girl's Odyssey Through the Not-So-Fabulous Fifties - Página 135, Fran Gabino - Savage Press, 2001, ISBN 1886028524, 9781886028524 - 406 páginas
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“A mágoa altera as estações e as horas de repouso,
Fazendo da noite dia e do dia noite.”

William Shakespeare (1564–1616) dramaturgo e poeta inglês

Variante: A mágoa altera as estações e as horas de repouso, fazendo da noite dia e do dia noite.

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“O presente é a sombra que se move separando o ontem do amanhã. Nela repousa a esperança.”

Frank Lloyd Wright (1867–1959)

The present is the ever moving shadow that divides yesterday from tomorrow. In that lies hope.
1949-1959 - Volume 5 de Frank Lloyd Wright Collected Writings, Página 341, Frank Lloyd Wright, ‎Bruce Brooks Pfeiffer - Rizzoli, 1995, ISBN 0847818551, 9780847818556, 352 páginas

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“A política tira a metade do espírito, a metade do bom senso, três quartos da bondade e certamente todo o repouso e a felicidade.”

Joseph Joubert (1754–1824)

La politique a ôté aux autres la moitié de leur esprit, la moitié de leur droit sens, les trois quarts et demi de leur bonté, et certainement leur repos et leur bonheur tout entiers.
"Pensées, essais et maximes: Suives de lettres à ses amis et précédés d'une notice sur sa vie, son caractère et ses travaux"‎ - Tome Deuxieme Página 424 http://books.google.com.br/books?id=-u416ANKzVwC&pg=PA424, de Joseph Joubert - Publicado por C. Gosselin, 1842 - 879 páginas
Revista Caras http://www.caras.com.br, Edição 676.

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“Certamente o governo dos Estados Unidos é um governo limitado, e assim que é cada governo do estado um governo limitado. Com nós esta idéia da limitação se espalha através de todas as formas da administração - geral, estadual, e municipal - e repousa sobre o grande princípio da diferenciação o reconhecimento dos direitos do homem. As antigas repúblicas absorveram o indivíduo no estado - prescreveu sua religião e controlou sua atividade. O sistema americano repousa sobre a afirmação da igualdade de direito de cada homem à vida, a liberdade e à busca da felicidade, a liberdade de consciência, à cultura e ao exercício de todas as suas faculdades. Consequentemente, a administração estadual está limitada - como a das Administrações Públicas no interesse da União, como para o cidadão individual no interesse da liberdade.”

Andrew Johnson (1808–1875)

Certainly the Government of the United States is a limited government, and so is every State government a limited government. With us this idea of limitation spreads through every form of administration — general, State, and municipal — and rests on the great distinguishing principle of the recognition of the rights of man. The ancient republics absorbed the individual in the state — prescribed his religion and controlled his activity. The American system rests on the assertion of the equal right of every man to life, liberty, and the pursuit of happiness, to freedom of conscience, to the culture and exercise of all his faculties. As a consequence the State government is limited — as to the General Government in the interest of union, as to the individual citizen in the interest of freedom.
First State of the Union Address (4 de dezembro de 1865)

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“Aprendi a agir sem julgar se a acção é boa ou má. Amar sem me inquietar se é o bem ou se é o mal. Uma existência patética em vez da tranquilidade. E a não desejar nenhum repouso sem ser o que chegar com o sono da morte.”

Agir sans juger si l’action est bonne ou mauvaise. Aimer sans s’inquiéter si c’est le bien ou le mal. Nathanaël, je t’enseignerai la ferveur. Une existence pathétique, Nathanaël, plutôt que la tranquillité. Je ne souhaite pas d’autre repos que celui du sommeil de la mort.
"Les nourritures terrestres" - página 19, André Gide - Sociéte du Mercure de France, 1897 - 210 páginas
Os frutos da Terra (1897)

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“Distraidamente, a mulher olhou para José Arcadio e examinou com uma espécie de fervor patético o seu magnífico animal em repouso.”

Gabriel García Márquez (1927–2014)

Rapaz — exclamou — que Deus o conserve para ti.
Cem anos de solidão, Capítulo 2

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“Foi seu último livro completo. Tinha sido um leitor de voracidade imperturbável, tanto nas tréguas das batalhas como nos repousos do amor, mas sem ordem nem método. Lia a toda hora, com a luz que houvesse, ora passeando debaixo das árvores, ora a cavalo sob os sóis equatoriais, ora na penumbra dos coches trepidantes sobre os calçamentos de pedra, ora balouçando na rede enquanto ditava uma carta. Um livreiro de Lima se surpreendera com a abundância e a variedade das obras que selecionou de um catálogo geral onde havia desde os filósofos gregos até um tratado de quiromancia. Na juventude lera os românticos por influência de um professor Simon Rodríguez, e continuou a devorá-los como se estivesse lendo a si mesmo com seu temperamento idealista e exaltado. Foram leituras passionais que o marcaram para o resto da vida. No fim havia lido tudo o que lhe caíra nas mãos, e não teve um autor predileto, mas muitos que o foram em diferentes épocas. As estantes das diversas casas onde viveu estiveram sempre abarrotadas, e os dormitórios e corredores acabavam convertidos em desfiladeiros de livros amontoados e montanhas de documentos errantes que proliferavam à sua passagem e o perseguiam sem misericórdia buscando a paz dos arquivos. Nunca chegou a ler tantos livros quantos possuía. Ao mudar de cidade entregava-os aos cuidados dos amigos de mais confiança, embora nunca voltasse a ter notícia deles, e a vida de guerra o obrigou a deixar um rastro de mais de quatrocentas léguas de livros e papéis, da Bolívia à Venezuela.”

Gabriel García Márquez (1927–2014)

O General em seu Labirinto

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“Eu agora deixo essa cama, que me tem proporcionado poucos recursos para descansar, e avidamente procuro repouso nos prazeres calmos da vida rural.”

John Tyler (1790–1862) político estadunidense, 10° presidente dos Estados Unidos da América

I now leave that bed which has afforded me little rest, and eagerly seek repose in the quiet enjoyments of rural life.
Explicando por que ele não concorreria a reeleição.
citado em John Tyler: a president of many firsts - Página 37, Jane C. Walker - McDonald & Woodward, 2001, ISBN 0939923815, 9780939923816, 56 páginas

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“O prazer pode apoiar-se sobre a ilusão, mas a felicidade repousa sobre a realidade.”

Nicolas Chamfort (1741–1794)

Le plaisir peut s'appuyer sur l'illusion ; mais le bonheur repose sur la vérité
Sébastien-Roch Chamfort in: Maximes et Pensées, Œuvres complètes, tome I, Texte établi par P. R. Auguis, Chaumerot jeune, 1824. (wikisource)

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“Quando o grande sacerdote olha para o rico e para o nobre, ele sorri com compaixão e imagina como é possível que essas pessoas não distingam os prazeres pelos sonhos vazios que são. Quando ele percebe belas mulheres, sua única reação é a piedade que sente pelos homens que habitam o mundo de desilusão e que são lançados às ondas do prazer carnal.
A partir do momento que um homem não mais responde, da maneira que for, às razões que regulam o mundo material, este mundo lhe parece estar em total repouso. Aos olhos do grande sacerdote o mundo aparenta apenas repouso; ela torna-se uma mera figura num pedaço de papel, um mapa de uma terra distante. Quando se adquire um estado de espírito cujas paixões malignas do mundo presente foram completamente extinguidas, o medo também é extinguido. Assim o sacerdote já não é capaz de conceber porque o inferno deveria existir.”

Yukio Mishima (1925–1970)

Death in Midsummer and Other Stories
Variante: Quando o grande sacerdote olha para o rico e para o nobre, ele sorri com compaixão e imagina como é possível que essas pessoas não distingam os prazeres pelos sonhos vazios que são. Quando ele percebe belas mulheres, sua única reação é a piedade que sente pelos homens que habitam o mundo de desilusão e que são lançados às ondas do prazer carnal.
A partir do momento que um homem não mais responde, da maneira que for, às razões que regulam o mundo material, este mundo parecer estar em total repouso. Aos olhos do grande sacerdote o mundo aparenta apenas repouso; tornou-se uma mera figura num pedaço de papel, um mapa de uma terra distante. Quando se adquire um estado de espírito cujas paixões malignas do mundo presente foram completamente extinguidas, o medo também é extinguido. Assim o sacerdote já não é capaz de conceber porque o inferno deveria existir.

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“A idéia do eterno retorno é uma idéia misteriosa, e uma idéia com a qual Nietzsche muitas vezes deixou perplexos outros filósofos: pensar que tudo se repete da mesma forma como um dia o experimentamos, e que a própria repetição repete-se ad infinitum! O que significa esse mito louco? De um ponto de vista negativo, o mito do eterno retorno afirma que uma vida que desaparece de uma vez por todas, que não retorna, é feito uma sombra – sem peso, morta de antemão; quer tenha sido horrível, linda ou sublime, seu horror, sublimidade ou beleza não significam coisa alguma. Uma tal vida não merece atenção maior do que uma guerra entre dois reinos africanos no século XIV, uma guerra que nada alterou nos destinos do mundo, ainda que centenas de milhares de negros tenham perecido em excruciante tormento. Algo se alterará nessa guerra entre dois reinos africanos do século XIV, se ela porventura repetir-se sempre, retornando eternamente? Sim: ela se tornará uma massa sólida, constantemente protuberante, irreparável em sua inanidade. Se a Revolução Francesa se repetisse eternamente, os historiadores franceses sentiriam menos orgulho de Robespierre. Como, porém, lidam com algo que jamais se repetirá, os anos sangrentos da Revolução transformaram-se em meras palavras, teorias e discussões; tornaram-se mais leves que plumas, incapazes de assustar quem quer que seja. Há uma diferença infinita entre um Robespierre que ocorre uma única vez na história e outro que retorna eternamente, decepando cabeças francesas. Concordemos, pois, em que a idéia do eterno retorno implica uma perspectiva a partir da qual as coisas mostram-se diferentemente de como as conhecemos: mostram-se privadas da circunstância atenuante de sua natureza transitória. Essa circunstância atenuante impede-nos de chegar a um veredicto. Afinal, como condenar algo que é efêmero, transitório? No ocaso da dissolução, tudo é iluminado pela aura da nostalgia, até mesmo a guilhotina. Não faz muito tempo, flagrei-me experimentando uma sensação absolutamente inacreditável. Folheando um livro sobre Hitler, comovi-me com alguns de seus retratos: lembravam minha infância. Eu cresci durante a guerra; vários membros de minha família pereceram nos campos de concentração de Hitler; mas o que foram suas mortes comparadas às memórias de um período já perdido de minha vida, um período que jamais retornaria? Essa reconciliação com Hitler revela a profunda perversidade moral de um mundo que repousa essencialmente na inexistência do retorno, pois, num tal mundo, tudo é perdoado de antemão e, portanto, cinicamente permitido. Se cada segundo de nossas vidas repete-se infinitas vezes, somos pregados à eternidade feito Jesus Cristo na cruz. É uma perspectiva aterrorizante. No mundo do eterno retorno, o peso da responsabilidade insuportável recai sobre cada movimento que fazemos. É por isso que Nietzsche chamou a idéia do eterno retorno o mais pesado dos fardos (das schwerste Gewicht). Se o eterno retorno é o mais pesado dos fardos, então nossas vidas contrapõem-se a ele em toda a sua esplêndida leveza. Mas será o peso de fato deplorável, e esplêndida a leveza? O mais pesado dos fardos nos esmaga; sob seu peso, afundamos, somos pregados ao chão. E, no entanto, na poesia amorosa de todas as épocas, a mulher anseia por sucumbir ao peso do corpo do homem. O mais pesado dos fardos é, pois, simultaneamente, uma imagem da mais intensa plenitude da vida. Quanto mais pesado o fardo, mais nossas vidas se aproximam da terra, fazendo-se tanto mais reais e verdadeiras. Inversamente, a ausência absoluta de um fardo faz com que o homem se torne mais leve do que o ar, fá-lo alçar-se às alturas, abandonar a terra e sua existência terrena, tornando-o apenas parcialmente real, seus movimentos tão livres quanto insignificantes. O que escolheremos então? O peso ou a leveza? (…) Parmênides respondeu: a leveza é positiva; o peso, negativo. Tinha ou não razão?”

Milan Kundera (1929–2023)
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“Como, a despeito de todas as inquietações, repouso em cima do meu romance tal uma estátua que olha para longe, repousa sobre o soco.”

Franz Kafka (1883–1924) Escritor austro-húngaro-tchecoslovaco

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