Frases sobre desprezo

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da desprezo, ser, homem, homens.

Frases sobre desprezo

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“Eu te vejo


Tu és Deus 
que vê… v.13


“Eu vejo você”, disse uma amiga num grupo on-line de escritores, no qual nos apoiamos e encorajamos uns aos outros. Como tinha me sentido estressada e ansiosa, experimentei uma sensação de paz e bem-estar com as suas palavras. Ela “viu” minhas esperanças, medos, lutas e sonhos e demonstrou amor.

Quando ouvi o incentivo simples, mas poderoso dessa amiga, pensei em Agar, uma escrava na casa de Abrão. Depois de muitos anos de Sarai e Abrão ansiarem por um herdeiro, Sarai seguiu um costume de sua cultura e disse ao marido para conceber utilizando-se da escrava Agar. Mas quando Agar engravidou, ela tratou Sarai com desprezo. Quando Sarai revidou tal afronta, Agar fugiu para longe, para o deserto.

O Senhor viu Agar em sua dor e confusão, e abençoou-a com a promessa de que ela seria a mãe de muitos descendentes. Depois desse encontro com o Anjo do Senhor, Agar chamou o Senhor “El Roi”, que significa “o Deus que vê” (v.13), pois ela sabia que não estava sozinha ou abandonada.

Como Agar foi vista e amada, nós também somos. Podemos nos sentir ignoradas ou rejeitadas por amigos ou familiares, no entanto, sabemos que nosso Pai não vê apenas o rosto que apresentamos ao mundo, mas todos os nossos sentimentos e medos secretos. Ele fala as palavras que nos trazem vida.

Saber que Deus nos vê 
nos traz conforto e nos dá confiança. Amy Boucher Pye”

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“Despreza-se um homem que tem ciúmes da mulher, porque isso é testemunho de que ele não ama como deve ser, e de que tem má opinião de si próprio ou dela.”

René Descartes (1596–1650)

On méprise un homme qui est jaloux de sa femme, parce que c'est un témoignage qu'il ne l'aime pas de la bonne sorte, et qu'il a mauvaise opinion de soi ou d'elle.
René Descartes como citado in: Supplement au Dictionnaire oeconomique: contenant divers moïens d'augmenter son bien, et de conserver sa santé. Tome Premier, página 439 https://books.google.com.br/books?id=WGVZAAAAYAAJ&pg=PA439, J. Cóvens & C. Mortier, 1740
Atribuídas

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“O desprezo é a forma mais subtil de vingança.”

Baltasar Gracián (1601–1658)

Variante: O desprezo é a forma mais sutil de vingança.

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“Poema - O Equinócio part 2

Não sou um homem de virtudes
Tampouco acredito que desta vida
Levarei alguma honraria

Morrerei tal como tenho vivido
Um Diabo a dançar nas labaredas
Do meu próprio inferno

Estou hoje convencido de todas as minhas incertezas
Lúcido como um homem que perdeu a razão

Nunca obtive sucesso na vida
Destas falhas que colecionei por este longo caminho
Transformei o meu ninho de desprezo e decepções
Em um paraíso de Tolos e Suicidas

Se a criança que eu fui um dia
Soubesse o monstro que eu me tornei

Arrancaria suas próprias tripas com as mãos
E se enforcaria até que não sobrasse um único suspiro;

E há tantos caminhos que eu poderia ter percorrido
Mas quais destes caminhos me levariam ao céu?
Se a alma que um dia eu tive
A vendi só pelo prazer de vê-la queimar!

Aonde se perdeu aquela inocente criança?
Que dizia com lágrimas em seus olhos

‘"Subirei aos céus e erguerei o meu trono
acima do cadáver de Deus
eu me assentarei no monte da assembleia
no ponto mais elevado e matarei todos os arcanjos

Subirei mais alto que as mais altas nuvens
serei como o Altíssimo espirito santo"

Mas fui condenado as profundezas de Sheol
E fui levado ao mais profundo abismo!

Eu que sempre sonhei em ser o filho da alvorada!
Sou hoje a escuridão no coração dos loucos e dos suicidas (…)

‘’ Na ala psiquiátrica a insanidade e a razão
Tiveram um filho e o chamaram de Deus

Hoje devo chama-lo de pai
Porque estas são as chamas da minha loucura’’

O mundo é feito para as almas que desejam viver
Não para os suicidas que mutilam seu próprio corpo
Com a esperança de que algum dia fecharão os seus olhos
E a morte beijará os seus lábios

Tenho sonhado todas as noites com uma nova vida
Um novo rumo, até mesmo um novo nome

Filosofei com sofistas e poetas gregos
Sobre a origem e o renascimento do universo

Dialoguei com cristo sobre o seu sacrifício
E invejei seu amor pelos homens

Nesta longa jornada descobri que sou só uma criança
Com medo do escuro e sonhos que nunca vão se realizar

Serei sempre esta alma vazia
Sentada no lado escuro da Lua

Admirando a luz das estrelas
Que há muito tempo já se apagou…
- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Fonte: Lúcifer fernando pessoa poesias maldições
nietzche

Fiódor Dostoiévski photo

“Mas não é vergonhoso, não é humilhante!”Dir-me-eis talvez meneando a cabeça, com desprezo. “Tu tens sede de vida, mas queres resolver as questões vitais por meio de mal-entendidos lógicos. E que obstinação! Que imprudência com isso! Mas tens medo, apesar de tudo. Dizes inépcias, mas sentes-te feliz com elas. Dizes insolências, mas tens medo e te desculpas. Declaras que não receias ninguém, mas buscas as nossas boas graças. Tu nos asseguras que ranges os dentes, mas gracejas ao mesmo tempo, para nos fazer rir. Sabes que as tuas sentenças não valem nada […]. É possível que tenhas sofrido, mas não tens nenhum respeito pelo teu sofrimento. Há certas verdades em tuas palavras, mas falta-lhes pudor. Sob a ação da vaidade mais mesquinha, trazes a tua verdade para a praça pública, expõe-na no mercado, para alvo de chacota. Tens alguma coisa para dizer, mas o temor faz-te escamotear a última palavra, pois és insolente, mas não audaz. Gabas da tua consciência, mas não és capaz senão de hesitação, porque embora tua inteligência trabalhe, teu coração está emporcalhado pela libertinagem; ora, se o coração não é puro, a consciência não pode ser clarividente e nem completa. E como és importuno, como és molesto! Que palhaçada, a tua! Mentira tudo isso! Mentira! Mentira!”

Fiódor Dostoiévski (1821–1881) escritor russo

Notas do Subterrâneo ou Memórias do subsolo

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“Eu não tenho nenhuma pretensão de fazer patriotismo. Enquanto a minha voz puder ser ouvida neste ou no outro lado do Atlântico, eu irei espalhar pela América o relâmpago de desprezo da indignação moral. Ao fazer isso, sentir-me-ei desempenhando o dever de um verdadeiro patriota; pois ele é um amante de seu país que repreende e não desculpa seus pecados. É a prática da justiça que exalta as nações, enquanto o pecado é o opróbrio dos povos.”

Frederick Douglas (1818–1895) Ativista dos direitos humanos estadunidense

Ao falar sobre o seu patriotismo, e como a nação poderia exigir o patriotismo do homem negro enquanto a escravidão e o preconceito vigessem.
Trecho de discurso contra a escravidão proferido em 24 de setembro de 1847
Original: I make no pretension to patriotism. So long as my voice can be heard on this or the other side of the Atlantic, I will hold up America to the lightning scorn of moral indignation. In doing this, I shall feel myself discharging the duty of a true patriot; for he is a lover of his country who rebukes and does not excuse its sins. It is righteousness that exalteth a nation while sin is a reproach to any people.
Fonte: Discurso " Love of God, Love of Man, Love of Country http://archive.is/kJ4Bl", Syracuse, Nova Iorque (24 de setembro de 1847).

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“Tudo se pode suportar, exceto o desprezo.”

Voltaire (1694–1778) volter também conhecido como bozo foia dona da petrobras e um grande filosofo xines
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“Embora eu possa gostar muito de indivíduos específicos, a humanidade em geral me enche de desprezo e desespero.”

Robert Crumb (1943)

Robert Crumb, cartunista americano, em sua autobiografia póstuma; citado em Revista Veja http://veja.abril.com.br/300305/vejaessa.html, Edição 1898 . 30 de março de 2005

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“Eu desprezo a filosofia e renuncio a ser guiado por ela; que a minha alma resida no senso comum.”

Thomas Reid (1710–1796)

I despise Philosophy, and renounce its guidance; let my soul dwell with Common Sense.
"Inquiry Into The Human Mind" in: The Works of Thomas Reid; with an Account of His Life and Writings‎ - vol. I, Página 142 http://books.google.com/books?id=mRMRAAAAYAAJ&pg=PA142, de Thomas Reid, Dugald Stewart - Publicado por Duyckinck, Collins [and others], 1822

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“Só aquele que despreza a felicidade terá o conhecimento”

Nur dem, der das Glück verachtet, wird Erkenntnis
Nachlass und Biographie: Gedichte, Briefe, Bilder, Essays‎ - Página 8, de Georg Trakl, Wolfgang Schneditz - Publicado por O. Müller, 1949 - 216 páginas

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“Muitas vezes descobre-se que aquilo
que se despreza vale mais
do que aquilo que se exalta.”

Fedro (-20)

Variante: Muitas vezes descobre-se que aquilo que se despreza vale mais
do que aquilo que se exalta.

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“Mas don Rigoberto sabia que não havia outro remédio, tinha que se resignar e esperar. Provavelmente as únicas brigas do casal ao longo de todos os anos que estavam juntos foram causadas pelos atrasos de Lucrecia sempre que iam sair, para onde fosse, um cinema, um jantar, uma exposição, fazer compras, uma operação bancária, uma viagem. No começo, quando começaram a morar juntos, recém-casados, ele pensava que sua mulher demorava por mera inapetência e desprezo pela pontualidade. Tiveram discussões, desavenças, brigas por causa disso. Pouco a pouco, do Rigoberto, observando-a, refletindo, entendeu que esses atrasos da esposa na hora de sair para qualquer compromisso não eram uma coisa superficial, um desleixo de mulher orgulhosa. Obedeciam a algo mais profundo, um estado ontológico da alma, porque, sem que ela tivesse consciência do que lhe ocorria, toda vez que precisava sair de algum lugar, da sua própria casa, a de uma amiga que estava visitando, o restaurante onde acabara de jantar, era dominada por uma inquietação recôndita, uma insegurança, um medo obscuro, primitivo, de ter que ir embora, sair dali, mudar de lugar, e então inventava todo tipo de pretextos - pegar um lenço, trocar a bolsa, procurar as chaves, verificar se as janelas estavam bem fechadas, a televisão desligada, se o fogão não estava acesso ou o telefone fora do gancho -, qualquer coisa que atrasasse por alguns minutos ou segundos a pavorosa ação de partir.
Ela sempre foi assim? Quando era pequena também? Não se atreveu a perguntar. Mas já havia constatado que, com o passar dos anos, esse prurido, mania ou fatalidade se acentuava, a tal ponto que Rigoberto às vezes pensava, com um calafrio, que talvez chegasse o dia que Lucrecia, com a mesma benignidade do personagem de Melville, ia contrair a letargia ou indolência metafísica de Bartleby e decidir não mais sair da sua casa, quem sabe do seu quarto e até da sua cama. "Medo de abandonar o ser, de perder o ser, de ficar sem seu ser", pensou mais uma vez. Era o diagnóstico que havia chegado em relação aos atrasos da esposa.”

El héroe discreto

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“É questão de certo interesse perceber que as artes populares dos EUA da virada do milênio tratam a anedonia e o vazio interno como coisas descoladas e cool. De repente são vestígios da glorificação romântica do mundo e sofisticada e aí consumida por pessoas mais jovens que não apenas consomem arte mas a examinam em busca de pistas de como ser chique, cool - e não esqueça que, para os jovens em geral, ser chique e cool é o mesmo que ser admirado, aceito e incluído e portanto assolitário. Esqueça a dita pressão-dos-pares. É mais tipo uma fome-de-pares. Não? Nós entramos numa puberdade espiritual em que nos ligamos ao fato de que o grande horror transcendente é a solidão, fora o enjaulamento em si próprio. Depois que chegamos a essa idade, nós agora daremos ou aceitaremos qualquer coisa, usaremos qualquer máscara para nos encaixar, ser parte-de, não estar Sós, nós os jovens. As artes dos EU são o nosso guia para a inclusão. Um modo-de-usar. Elas nos mostram como construir máscaras de tédio e de ironia cínica ainda jovens, quando o rosto é maleável o suficiente para assumir a forma daquilo que vier a usar. E aí ele se prende ao rosto, o cinismo cansado que nos salva do sentimentalismo brega e do simplismo não sofisticado. Sentimento é igual a simplismo neste continente (ao menos desde a Reconfiguração). […] Hal, que é vazio mas não é besta, teoriza privadamente que o que passa pela transcendência descolada do sentimentalismo é na verdade algum tipo de medo de ser realmente humano, já que ser realmente humano (ao menos como ele conceitualiza essa ideia) é provavelmente ser inevitavelmente sentimental, simplista, pró-brega e patético de modo geral, é ser de alguma maneira básica e interior para sempre infantil, um tipo de bebê de aparência meio estranha que se arrasta anacliticamente pelo mapa, com grandes olhos úmidos e uma pele macia de sapo, crânio enorme, baba gosmenta. Uma das coisas realmente americanas no Hal, provavelmente, é como ele despreza o que na verdade gera a sua solidão: esse horrendo eu interno, incontinente de sentimentos e necessidades, que lamenta e se contorce logo abaixo da máscara vazia e descolada, a anedonia.”

David Foster Wallace (1962–2008)
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“A Cultura, conjunto das formas artificiais, pessoais e próprias da vida, desenvolve-se até se transformar numa jaula de barras estreitas para a alma indomável. (…) A desejada fuga da absorção pelo grande número assume várias formas - o domínio desse grande número, a fuga dele ou o desprezo. A ideia de personalidade, em seu sombrio despontar, é um protesto contra o homem da massa. E a tensão entre ambos cresce cada vez mais até um trágico final.

O ódio, o mais legítimo de todos os sentimentos raciais do animal de rapina, pressupõe o respeito pelo adversário. Há nele um reconhecimento de igualdade em categoria espiritual. Mas o animal de rapina despreza os seres que estão por baixo. E os seres que estão por baixo são invejosos. Todos os contos, todos os mitos divinos, todas as legendas heróicas estão cheios desses motivos. A águia odeia apenas os seus iguais, não inveja ninguém, despreza a muitos, ou melhor, a todos.

O desprezo olha das alturas para baixo. A inveja espreita de baixo para cima. Esses são os dois sentimentos universais históricos da humanidade organizada em Estado e classes. Seus exemplares pacíficos sacodem, impotentes, as grades da jaula em que estão presos todos juntos. Desse fato e de suas consequências nada os pode livrar. Assim foi e assim há de ser, ou então nada no mundo poderá ser. Esse fato do respeito e do desprezo tem um sentido. Alterá-lo é impossível. O destino do homem está seguindo o seu curso e tem de ser cumprido.”

Oswald Spengler (1880–1936)
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“Não há destino que não se transcenda pelo desprezo.”

Albert Camus (1913–1960)

O mito de sísifo (1942)

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“A verdade científica é demasiadamente bela para ser sacrificada por dinheiro ou entretenimento. Astrologia é um ultraje estético. Despreza a astronomia, como usar Beethoven para musiquinhas de televisão.”

Scientific truth is too beautiful to be sacrificed for the sake of light entertainment or money. Religion is an aesthetic affront. It cheapens science, like using Beethoven for commercial jingles.
Richard Dawkins citado in: Turning the Solomon Key - Página 124 https://books.google.com.br/books?id=rIxZjT1Wc2kC&pg=PA124, Robert Lomas - Fair Winds Press, 2007, ISBN 1592332846, 9781592332847 - 336 páginas
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“O orgulho que se alimenta da vaidade termina em desprezo.”

Benjamin Franklin (1706–1790) político e fundador dos EUA

Pride that dines on vanity, sups on contempt.
"Political Essays - Poor Richard's Almanac. - The Way to Wealth" in "Memoirs of Benjamin Franklin"‎ - Volume II Página 479 http://books.google.com.br/books?id=EYiyAAAAIAAJ&pg=PA479, de Benjamin Franklin, William Temple Franklin, William Duane - Publicado por M'Carty & Davis, 1834

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“E seja o nosso desprezo para os que trabalham e lutam e o nosso ódio para os que esperam e confiam.”

Fernando Pessoa (1888–1935) poeta português

"Autobiografia sem Factos". Assírio & Alvim, Lisboa, 2006, p. 248
Autobiografia sem Factos

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“É preciso administrar o desprezo com extrema parcimônia, devido ao grande número de necessitados.”

Il ya des temps où l'on ne doit dépenser le mépris qu'avec économie , à cause du grand nombre de nécessiteux
Mémoires d'outre-tombe‎ - Tome Second, Página 405 http://books.google.com/books?id=Cv0gCDmvwOYC&pg=RA1-PA405, de François René Chateaubriand - Publicado por Meline, 1849

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“Muitos foram por curiosidade. Outros por nostalgia. Outros para que Deus não fosse tomar como ofensa pessoal o desprezo pelo seu intermediário. De modo que às oito da manhã estava metade do povo na praça, onde o Padre Nicanor cantou os evangelhos com a voz quebrada pela súplica. No fim, quando os assistentes começaram a debandar, levantou os braços em sinal de atenção.”

Gabriel García Márquez (1927–2014)

Um momento — disse. — Agora vamos presenciar uma prova irrefutável do infinito poder de Deus.
O rapaz que tinha ajudado a missa levou-lhe unia xícara de chocolate espesso e fumegante que ele tomou sem respirar. Depois limpou os lábios com um lenço que tirou da manga, estendeu os braços e fechou os olhos. Então o Padre Nicanor se elevou doze centímetros do nível do chão.
Cem anos de solidão, Capítulo 5

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“Despreza os prazeres: é prejudicial o prazer comprado ao preço da dor.”

Horacio (-65–-8 a.C.)

Epístolas (20 a.C. e 14 a.C.)

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“A melhor resposta para a calúnia é o desprezo tácito.”

Johann Jakob Engel (1741–1802)

"Die schönste Antwort auf Verläumdung ist, daß man sie stillschweigend verachtet."
"Rache" [Vingança.]. Aus: Schriften, Dritter Band: Der Fürstenspiegel. Berlin: Myliussisch, 1802. S. 309. books.google.com http://books.google.com/books?id=fGs5AAAAMAAJ&pg=PA309

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“Mas, na minha idade, entupido de literatura inglesa a ponto de me tornar tão exigente como um Matthew Arnold, insistindo que a palavra escrita transmitisse apenas as mais altas verdades e seriedades, eu tratava esses tristes rebentos dos desejos frágeis e solitários de mil desconhecidos com o desprezo abstrato de um macaco catando piolhos do pelo.”

But at my age, with a snootful of English Lit. that made me as savagely demanding as Matthew Arnold in my insistence that the written word exemplify only the highest seriousness and truth, I treated these forlorn offspring of a thousand strangers' lonely and fragile desire with the magisterial, abstract loathing of an ape plucking vermin from his pelt.
"Sophie's Choice: A Novel" - Página 5; de William Styron - Publicado por Random House, 1979; ISBN 0394461096, 9780394461090 - 515 páginas

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“Nunca se esqueça do que Jesus fez por você. Nunca despreze o que isso custou a Ele. E nunca pense que se custou a Ele sua própria vida, que isso não vá a sua.”

Rich Mullins (1955–1997)

Never forget what Jesus did for you. Never take lightly what it cost Him. And never assume that if it cost Him His very life, that it won't also cost you yours.
Lufkin, Texas http://www.kidbrothers.net/words/concert-transcripts/lufkin-texas-jul1997-full.html (19 de julho de 1997)

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