Frases sobre ali
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“Ali estava uma mulher que a gulodice do mais fino sonho jamais poderia imaginar.”

Clarice Lispector (1920–1977) Escritora ucraniano-brasileira

A menor mulher do mundo
Laços de família

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“O êxito está em ter êxito e não em ter condições de êxito. Condições de palácio tem qualquer terra larga, mas onde estará o palácio senão o fizerem ali?”

Fernando Pessoa (1888–1935) poeta português

:- Fonte: Livro do desassossego. Cia. das Letras, São Paulo, 1999 p. 133
Autobiografia sem Factos
Variante: Agir, eis a inteligência verdadeira. Serei o que quiser. Mas tenho que querer o que for. O êxito está em ter êxito, e não em ter condições de êxito. Condições de palácio tem qualquer terra larga, mas onde estará o palácio se o não fizerem ali?

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“O que Deus não me deu o cirurgião fez. Quando vi aquele peitinho perdido ali, pequenininho perto do bumbum grande, decidi colocar silicone. Aí meus seios voltaram ao tamanho normal e dei tchau à gravidade.”

Kelly Key (1983) Cantora, Musa Fitness e Influenciadora Digital

Sobre a lipoaspiração e a aplicação de silicone que já fez; citada em Revista Época http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT713402-2605,00.html, Edição 419 - 29/05/2006

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“Eu desconfio muito daqueles que se utilizam da procrastinação jurídica constantemente, porque, às vezes, procrastinar tem outros interesses. Ali se tratava do seguinte: ou aprovávamos naquela sexta-feira (23 de junho de 2006), ou a Varig morria.”

Em 14 de junho de 2008, em entrevista a Folha de São Paulo sobre a venda da Varig para a VarigLog
Fonte: [pt, http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz1506200807.htm, Folha de São Paulo]

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“Porque uma trepada aqui, outra trepada ali não faz mal a ninguém.”

Dercy Gonçalves (1907–2008)

Em Entrevista no Programa Roda Viva da TV Cultura http://www.rodaviva.fapesp.br/materia/430/entrevistados/dercy_goncalves_1995.htm

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“Parece que há alguém ali na hora das performances. É uma coisa sobrenatural.”

Winona Ryder (1971) Atriz americana

Ao dizer que acredita que espíritos guiam as suas personagens
Fonte: Revista ISTO É, Edição 1928 http://www.terra.com.br/istoe/1928/1928_semana_frases.htm.

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“A princípio o taumaturgo descreveu as delícias do céu, os querubins tocando harpa e uma nuvem de incenso vagando no azul, entre anjos e santos. A multidão ouvia em silêncio, maravilhada e boquiaberta. Então, de repente, o frade mudou. Sacudiu os braços e soltou a maldição terrível: - Homens sem Deus, mergulhados na lama do pecado. Amancebados! Mentirosos! Adúlteros! Arrependei-vos de vossos pecados! - E passou a descrever as torturas do inferno. Labaredas subiam, tochas ardendo, um relógio marcando: Sempre! Sempre! Nunca! Nunca! Que são as horas da Eternidade. E no meio da fornalha, o suplício do fumaceiro de enxofre sufocando tudo. Aí a multidão se abateu, lábias ciciavam. "Eu pecador, me confesso a Deus", almas tremendo de pavor, como corpos sacudidos de maleita. Junto de mim um matuto de Quitimbu tinha os olhos esgazeados. Cheguei mesmo a ver o suor lhe empastando a fronte morena. Uma velha traçou o xale com força, cobrindo a cabeça tôda, temendo a baforada do satanás. E ao meu lado um soldado desatou o lenço que trazia ao pescoço, como se a coisa lhe abafasse a respiração. E, voltando-se para um companheiro, avisou que ia tomar uma "bicada" pois o cheiro de enxofre estava lhe sufocando a garganta. Depois, Frei Damião baixou os braços, serenou a voz. Nunca, na minha vida, vi silêncio maior. A praça parada, o povo de lábios chumbados, os ohos fitos no frade (…) então o frade rezou. E a multidão respondeu, contrita e imóvel, como se, ao invés de milhares de vozes ali estivesse apenas uma só pessoa, postada diante do pregador famoso, na hora do juízo final, prestando contas ao Altíssimo.”

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“A Playboy é mais fácil. Você vai ali e, pá! Pronto. Não tem movimento, não tem criança assistindo. Em novela é muito pior. Quase morri.”

Grazi Massafera (1982) Atriz brasileira

Sobre a primeira cena de calcinha que fez em Páginas da Vida.
Fonte: Revista IstoÉ Gente. Data: 9 de outubro de 2006.
Fonte: Edição 372 http://www.terra.com.br/istoegente/372/frases/index.htm

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“Sou quieta e devem pensar que não presto atenção nas coisas, que estou ali só por ser loira.”

Karina Bacchi (1976)

a Tina da novela Da Cor do Pecado; citado em Revista Veja, edição 31.03.04

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“O afastamento do Rafinha (Bastos) foi uma coisa chata para todos nós. A figura dele equilibrava muito bem com a do (Marcelo) Tas e a do (Marco) Luque naquela bancada. Sinceramente, meu desejo seria ligar a TV na segunda e vê-lo ali de novo.”

Felipe Andreoli (jornalista) (1980) jornalista brasileiro

Andreoli, criticando a suspensão de Rafinha Bastos do programa Custe o Que Custar, após piada com a cantora Wanessa
Atribuídas
Fonte: Felipe Andreoli defende Rafinha Bastos e diz que gostaria de ver o amigo de volta ao 'CQC', 23 de outubro de 2011, Zean Bravo, 13 de outubro de 2011, 2011, outubro, Revista da TV, O Globo, português http://oglobo.globo.com/cultura/revistadatv/mat/2011/10/13/felipe-andreoli-defende-rafinha-bastos-diz-que-gostaria-de-ver-amigo-de-volta-ao-cqc-925570326.asp,

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“Ninguém é bonito naquela família. Só o Luciano. Nada contra eles, nem a favor, mas, se minha filha tiver de parecer com alguém ali, que seja com o Luciano.”

Xuxa (1962) apresentadora, atriz, cantora, empresária, filantropa e ex-modelo brasileira

Xuxa, sobre a família do pai de sua filha
Fonte: Revista Veja http://veja.abril.com.br/231298/p_012.html de 23/12/98

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“Um bilhão aqui, outro ali, e daqui a pouco você vai estar falando sobre dinheiro de fato.”

Everett Dirksen (1896–1969) político americano

A billion here, a billion there; the first thing you know you're talking about real money!
citado em American Opinion‎ - v.24, Página 97, de Robert Welch - Publicado por Robert Welch, Inc., 1981
A billion here, a billion there—pretty soon you're talking about real money
conforme citado por Ronald Reagan em pronunciamento de 21 de janeiro de 1984

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“Ele está mais para Ali Babá.”

Paulo Maluf (1931) político e engenheiro brasileiro
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“Há um morcego de papel da festa das bruxas pendurado num cordão acima de sua cabeça; ele levanta o braço e dá um piparote no morcego, que começa a girar.
- Dia de outono bem agradável - continua ele.
Fala um pouco do jeito como papai costumava falar, voz alta, selvagem mesmo, mas não se parece com papai; papai era um índio puro de Columbia - um chefe - e duro e brilhante como uma coronha de arma. Esse cara é ruivo, com longas costeletas vermelhas, e um emaranhado de cachos saindo por baixo do boné, está precisando de dar um corte no cabelo há muito tempo, e é tão robusto quanto papai era alto, queixo, ombros e peitos largos, um largo sorriso diabólico, muito branco e é duro de uma maneira diferente do que papai era, mais ou menos do jeito que uma bola de beisebol é dura sob o couro gasto. Uma cicatriz lhe atravessa o nariz e uma das maçãs do rosto, o luga em que alguém o acertou numa briga, e os pontos ainda estão no corte. Ele fica de pé ali, esperando, e, quando ninguém toma a iniciativa de lhe responder alguma coisa, começa a rir. Ninguém é capaz de dizer exatamente por que ele ri; não há nada de engraçado acontecendo. Mas não é da maneira como aquele Relações Públicas ri, é um riso livre e alto que sai da sua larga boca e se espalha em ondas cada vez maiores até ir de encontro às paredes por toda a ala. Não como aquele riso do gordo Relações Públicas. Este som é verdadeiro. Eu me dou conta de repente de que é a primeira gargalhada que ouço há anos.
Ele fica de pé, olhando para nós, balançando-se para trás nas botas, e ri e ri. Cruza os dedos sobre a barriga sem tirar os polegares dos bolsos. Vejo como suas mãos são grandes e grossas. Todo mundo na ala, pacientes, pessoal e o resto, está pasmo e abobalhado diante dele e da sua risada. Não há qualquer movimento para faze-lo parar, nenhuma iniciativa para dizer alguma coisa. Ele então interrompe a risada, por algum tempo, e vem andando, entrando na enfermaria. Mesmo quando não está rindo, aquele ressoar do seu riso paira a sua volta, da mesma maneira com o som paira em torno de um grande sino que acabou de ser tocado - está em seus olhos, na maneira como sorri, na maneira como fala. [1]
- Meu nome é McMurphy, companheiros, R. P. McMurphy, e sou um jogador idiota. - Ele pisca o olho e canta um pedacinho de uma canção : -…. " e sempre eu ponho… meu dinheiro… na mesa " - e ri de novo.”

One Flew Over the Cuckoo's Nest

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“(Cont.. Página 46)

O seu rosto negro, bonito, cintilava ali na minha frente. Fiquei boquiaberto, tentando pensar em alguma maneira de responder. Ficamos juntos, enlaçados daquela maneira durante alguns segundos; então o som da fábrica saltou num arranco, e alguma coisa começou a puxá-la para trás, afastando-a de mim. Um cordão em algum lugar que eu não via se havia prendido naquela saia vermelha florida e a puxava para trás. As unhas dela foram arranhando as minhas mãos e, tão logo ela desfez o contato comigo, seu rosto saiu novamente de foco, tornou-se suave e escorregadio como chocolate derretendo-se atrás daquela neblina de algodão que soprava. Ela riu e girou depressa, deixando que eu visse a perna amarela, quando a saia subiu. Lançou-me uma piscadela de olho por sobre o ombro enquanto corria para sua máquina, onde uma pilha de fibra deslizava da mesa para o chão; ela apanhou tudo e saiu correndo sem barulho pela fileira de máquinas para enfiar as fibra num funil de enchimento; depois, desapareceu no meu ângulo de visão virando num canto.

(Página 47)

"Todos aqueles fusos bobinando e rodando, e lançadeiras saltando por todo lado, e carretéis fustigando o ar com fios, paredes caiadas e máquinas cinza-aço e moças com saias floridas saltitando para a frente e para trás e a coisa toda tecida como uma tela, com linhas brancas corrediças que prendiam a fábrica, mantendo-a unida - aquilo tudo me marcou e de vez em quando alguma coisa na enfermaria o traz de volta à minha mente
Sim. Isto é o que sei.. A enfermaria é uma fábrica da Liga. Serve para reparar os enganos cometidos nas vizinhanças, nas escolas e nas igrejas, isso é o que o hospital é. Quando um produto acaba, volta para a sociedade lá fora - todo reparado e bom como se fosse novo, às vezes melhor do que se fosse novo, traz alegria ao coração da Chefona; algo que entrou deformado, todo diferente, agora é um componente em funcionamento e bem-ajustado, um crédito para todo esquema e uma maravilha para ser observado. Observe-o se esgueirando pela terra com um sorriso, encaixando-se em alguma vizinhançazinha, onde estão escavando valas agora mesmo, por toda a rua, para colocar encanamento para a água da cidade. Ele está contente com isso. Ele finalmente está ajustado ao meio-ambiente…”

One Flew Over the Cuckoo's Nest

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“Aproximávamo-nos agora da floresta enquanto a estrada ia descrevendo uma volta quando demos pelas pegadas de um homem. Depois de outro homem que trazia botas. As marcas mostravam ligeiros sinais de chuva e parámos o carro para ver melhor a pé.
- Tu e eu – disse a Ngui.
- Sim – disse ele com um sorriso – Um deles tem pés grandes e caminha como se estivesse cansado.
- Um está descalço e anda como se a espingarda fosse pesada demais para ele. Pára o carro – disse a Mthuka. Descemos.
- Olha – disse Ngui. – Um anda como se fosse muito velho e mal pudesse ver. O que está calçado.
- Olha – disse eu – O que está descalço anda como quem tem cinco mulheres e vinte vacas. Gastou uma fortuna em cerveja.
- Não vão chegar a lado nenhum – disse Ngui – Olha, o que vai calçado anda como se fosse morrer de um momento para o outro. Vai a cambalear com o peso da espingarda.
- Que achas que andam a fazer por estes lados?
- Como é que hei-de saber? Olha, o dos sapatos agora está mais forte.
- Está a pensar na shamba – disse Ngui.
- Kwenda na shamba.
- Ndio – confirmou Ngui – Que idade dás tu ao mais velho, o dos sapatos?
- Não tens nada com isso – disse eu. Dirigimo-nos para o carro e quando ele se aproximou subimos e eu indiquei a Mthuka a orla da floresta. O condutor ria-se e abanava a cabeça.
- Que é que andavam os dois ali a fazer a seguir as vossas pegadas? – disse Miss Mary – Já sei que era muito engraçado porque todos se estavam a rir. Mas pareceu-me bastante parvo”

Ernest Hemingway (1899–1961)

True At First Light: A Fictional Memoir

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