Frases sobre prova
página 2

Milan Kundera photo
Orhan Pamuk photo

“Quando aquela senhora que me lembrava minha tia disse que me conhecia, ela não estava dizendo que conhecia minha história de vida e minha família, que sabia onde eu morava, que escolas frequentei, os romances que escrevi e as dificuldades políticas que enfrentei. Nem que conhecia minha vida particular, meus hábitos pessoais ou minha natureza essencial e minha visão de mundo, que eu tentara expressar relacionando-as com minha cidade natal em meu livro Istambul. A velha senhora não estava confundindo a minha história com as histórias de minhas personagens fictícias. Ela parecia falar de algo mais profundo, mais íntimo, mais secreto, e senti que a entendia. O que permitiu que a tia perspicaz me conhecesse tão bem foram minhas próprias experiências sensoriais, que inconscientemente eu colocara em todos os meus livros, em todas as minhas personagens. Eu projetara minhas experiências em minhas personagens: como me sinto quando aspiro o cheiro da terra molhada de chuva, quando me embriago num restaurante barulhento, quando toco a dentadura de meu pai depois de sua morte, quando lamento estar apaixonado, quando eu consigo me safar quando conto uma mentirinha, quando aguardo na fila de uma repartição pública segurando um documento molhado de suor, quando observo as crianças jogando futebol na rua, quando corto o cabelo, quando vejo retratos de paxás e frutas pendurados nas bancas de Istambul, quando sou reprovado na prova de direção, quando fico triste depois que todo mundo deixou a praia no fim do verão, quando sou incapaz de me levantar e ir embora no final de uma longa visita a alguém apesar do adiantado da hora, quando desligo o falatório da TV na sala de espera do médico, quando encontro um velho amigo do serviço militar, quando há um súbito silêncio no meio de uma conversa interessante. Nunca me senti embaraçado quando meus leitores pensavam que as aventuras de meus heróis também haviam ocorrido comigo, porque eu sabia que isso não era verdade. Ademais, eu tinha o suporte de três séculos de teoria do romance e da ficção, que podia usar para me proteger dessas afirmações. E estava bem ciente de que a teoria do romance existia para defender e manter essa independência da imaginação em relação à realidade. No entanto, quando uma leitora inteligente me disse que sentira, nos detalhes do romance, a experiência da vida real que "os tornavam meus", eu me senti embaraçado como alguém que confessou coisas íntimas a respeito da própria alma, como alguém cujas confissões escritas foram lidas por outra pessoa.”

Orhan Pamuk (1952) escritor turco, vencedor do Prêmio Nobel de literatura de 2006

The Naive and the Sentimental Novelist

Eça de Queiroz photo
Jair Bolsonaro photo
Rodrigo Janot photo
Anne Brontë photo

“É muito bom falar sobre a nobre resistência e provas de virtude, porém a cada cinquenta – ou quinhentos – homens que se cederam à tentação, mostre-me apenas um que teve a virtude de resistir. E como eu deveria tomar como certo que meu filho será um em mil, ao invés de me preparar para o pior e supor que ele será como o resto da humanidade, a não ser que eu tente evitar isso?”

It is all very well to talk about noble resistance, and trials of virtue; but for fifty—or five hundred men that have yielded to temptation, shew me one that has had virtue to resist. And why should I take it for granted that my son will be one in a thousand?—and not rather prepare for the worst, and suppose he will be like his——like the rest of mankind, unless I take care to prevent it?
The Tenant of Wildfell Hall (1848), Chapter 3

John Emerich Edward Dalberg-Acton photo

“Tudo o que é secreto degenera, mesmo na Justiça. Nada é seguro sem que prove ser capaz de enfrentar discussões e publicidade.”

John Emerich Edward Dalberg-Acton (1834–1902) historiador e político britânico

Every thing secret degenerates, even the administration of justice; nothing is safe that does not show how it can bear discussion and publicity.
Lord Acton and His Circle - Página 166, John Emerich Edward Dalberg Acton Baron Acton, ‎Francis Aidan Gasquet - Longmans, Green, 1906

Arthur Schopenhauer photo
Esta tradução está aguardando revisão. Está correcto?
Pearl S.  Buck photo

“Deus prova a nossa fé a fim de que cresçamos.”

Fonte: Sergio F. Januário

Marcel Proust photo
Marguerite Yourcenar photo
Nelson Piquet photo
Nelson Piquet photo
Nelson Piquet photo
Percy Bysshe Shelley photo

“Deus é uma hipótese, e, como tal, depende de prova: o ônus da prova cabe ao teísta.”

God is an hypothesis, and as such, stands in need of proof: the onua probandi rests on the theist
Queen Mab, a philosophical poem, with notes. To which is added, A brief memoir of the author: With Notes. To which is Added, a Brief Memoir of the Author‎ - Página 86 http://books.google.com/books?id=bbUDAAAAQAAJ&pg=PA86, de Percy Bysshe Shelley, James Watson, Holyoake and Co - Publicado por Published for James Watson, by Holyoake and Co., 1857 - 112 páginas

Ralph Waldo Emerson photo

“É uma prova de alta cultura dizer coisas mais profundas do modo mais simples.”

it is proof of high culture, to say the greatest matters in the simplest way
The Conduct of Life‎ - Página 259 http://books.google.com.br/books?id=ileuAAAAIAAJ&pg=PA259, de Ralph Waldo Emerson - Publicado por Ticknor and Fields, 1863 - 288 páginas

René Descartes photo
Samuel Johnson photo

“Nenhum lugar proporciona uma prova mais evidente da vaidade das esperanças humanas do que uma biblioteca pública.”

No place affords a more striking conviction of the vanity of human hopes than a public library
The rambler - Página 2 http://books.google.com.br/books?id=-MhVtAa2b-wC&pg=PA2, Samuel Johnson - Longman, 1793

Bernard Bolzano photo

“se consideramos que as provas da ciência não devem ser somente confirmações [Gewissmachungen], mas mais exatamente justificações [Begründungen], i. e., apresentação das razões objetivas para a verdade de que se trata, então é auto-evidente que a prova estritamente científica, ou a razão objetiva - de uma verdade que vale igualmente para todas quantidades, seja ou não no espaço - não pode se assentar numa verdade que vale meramente para quantidades que estão no espaço”

Bernard Bolzano (1781–1848)

Da obra Prova Puramente Analítica do Teorema que afirma que entre dois valores de sinais opostos existe ao menos uma raiz real da equação (Rein analytischer Beweis des Lehrsatzes, dass zwischen zwei Werten, die ein entgegengesetztes Resultat gewaehren, wenigstens eine reelle Wurzel der Gleichung liege)
Tradução http://www.sbem.com.br/files/ix_enem/Comunicacao_Cientifica/Trabalhos/CC29316614813T.doc de CLÍMACO, Humberto. Não publicada; S. Russ, Historia Mathematica,, Historia Mathematica, n. 7, p. 156-185, 1980

Clarice Lispector photo
Colette photo

“Meus amigos verdadeiros que sempre me dão essa suprema prova de devoção, uma aversão espontânea ao homem que eu amava.”

Colette (1873–1954)

My true friends have always given me that supreme proof of their attachment: a spontaneous aversion to the man I loved.
"A lesson in love" - página 13, Colette - Farrar & Rinehart, incorporated, 1932 - 237 páginas

Gabriel García Márquez photo
Gabriel García Márquez photo
Gabriel García Márquez photo
Jon Stewart photo
Stanislav Kossior photo

“A insatisfatória evolução das sementeiras em numerosas regiões (da Ucrânia), prova que a fome ainda não levou à razão muitos kolkhozianos.”

Stanislav Kossior (1889–1939)

Stanislav Kossior, Membro do Partido Comunista da Ucrânia, 15 de Março de 1933.

Augusto dos Anjos photo

“Ah! Dentro de toda a alma existe a prova de que a dor como um dardo se renova quando o prazer barbaramente a ataca.”

Augusto dos Anjos (1884–1914)

Augusto dos Anjos In: Monólogo de uma sombra; ANJOS, Augusto dos. Eu e outras poesias. 42. ed. Rio de Janeiro : Civilização Brasileira, 1998. Biblioteca Virtual do Estudante Brasileiro <http://www.bibvirt.futuro.usp.br> http://www.labtecgc.udesc.br:8081/pgbd/bitstream/123456789/390/1/Eu%20e%20outras%20poesias%20-%20Augusto%20dos%20Anjos.pdf

Bahá'u'lláh photo
Émile-Auguste Chartier photo

“Prova-se tudo o que se quer, e a verdadeira dificuldade está em saber o que se quer provar.”

Émile-Auguste Chartier (1868–1951)

On prouve tout ce qu'on veut, et la vraie difficulté est de savoir ce qu'on veut prouver
Système des beaux-arts - página 8, Alain - Gallimard, 1926 - 364 páginas
Système des beaux-arts

Fernanda Tavares photo

“É a prova de que não devemos nos abater pelas críticas”

Garantindo que mesmo tendo celulite será a nova garota propaganda da L’Oreal
Fonte: Revista ISTO É, Edição 1735

Françoise Giroud photo

“Creio que a felicidade existe. A prova está em que, de repente, ela não existe mais.”

Françoise Giroud (1916–2003)

Je crois que le bonheur existe. La preuve en est que, soudain, il n'existe plus.
citado em "Dictionnaire des citations du XXe siècle: 4000 paroles essentielles à la mémoire du siècle"‎ - Página 77, de Jérôme Duhamel - Publicado por Albin Michel, 1999, ISBN 2226109730, 9782226109736 - 571 páginas

Benjamin Harrison photo

“As virtudes de coragem e patriotismo deram prova recente de sua presença continuada e poder crescente nos corações e sobre a vida das nossas pessoas.”

Benjamin Harrison (1833–1901) político estadunidense, 23° Presidente dos Estados Unidos

The virtues of courage and patriotism have given recent proof of their continued presence and increasing power in the hearts and over the lives of our people.
Discurso de posse [First Inaugural Address]; "Complete US Presidential Inagural Addresses" - Página 156 http://books.google.com.br/books?id=cEiyLcWKQr8C&pg=PA156; de by Anonymous; Publicado por Forgotten Books ISBN 1606209108, 9781606209103; 341 páginas

Pierre de Marivaux photo

“Quanto a sexos, apenas conheço dois: um que se diz sensato, o outro que nos prova que isso não é verdade.”

Pierre de Marivaux (1688–1763)

citado em "Agora é que são elas" - Página 71, Jayme Akstein, Editora Garamond, 2006, ISBN 8576170957, 9788576170952 - 144 páginas
Atribuídos

Simone Signoret photo

“Se Marilyn está amando meu marido prova que ela tem bom gosto, pois sou apaixonada por ele também.”

Simone Signoret (1921–1985)

If Marilyn is in love with my husband it proves she has good taste, for I am in love with him too.
citada em "Women, women, women: quips, quotes, and commentary", Leta W. Clark - Drake Publishers, 1977, ISBN 0847316122, 9780847316120 - 192 páginas

Vittorio Alfieri photo
Raul Seixas photo
Steven Pinker photo

“Mas e quanto ao imperativo darwiniano de sobreviver e reproduzir-se? No que concerne ao comportamento cotidiano, não existe esse imperativo. Há quem fica assistindo a um filme pornográfico quando poderia estar procurando um parceiro, quem abre mão de comida para comprar heroína, quem posterga a gestação dos filhos para fazer carreira na empresa, quem come tanto que acaba indo mais cedo para o túmulo. O vício humano é prova de que a adaptação biológica, na acepção rigorosa do termo, é coisa do passado. Nossa mente é adaptada para os pequenos bandos coletores de alimentos nos quais nossa família passou 99% de sua existência, e não para as desordenadas contingências por nós criadas desde as revoluções agrícola e industrial. Antes da fotografia, era adaptativo receber imagens visuais de membros atraentes do sexo oposto, pois essas imagens originavam-se apenas da luz refletindo-se de corpos férteis. Antes dos narcóticos em seringas, eles eram sintetizados no cérebro como analgésicos naturais. Antes de haver filmes de cinema, era adaptativo observar as lutas emocionais das pessoas, pois as únicas lutas que você podia testemunhar eram entre pessoas que você precisava psicanalizar todo dia. Antes de haver a contracepção, os filhos eram inadiáveis, e status e riqueza podiam ser convertidos em filhos mais numerosos e mais saudáveis. Antes de haver açucareiro, saleiro e manteigueira em cada mesa, e quando as épocas de vacas magras jamais estavam longe, nunca era demais ingerir todo o açúcar, sal e alimentos gordurosos que se pudesse obter. As pessoas não adivinham o que é adaptativo para elas ou para seus genes. Estes dão a elas pensamentos e sentimentos que foram adaptativos no meio em que os genes foram selecionados.”

Como a Mente Funciona - Página 223, Steven Pinker - Editora Companhia das Letras, 1998, ISBN 8571648468, 9788571648463 - 666 páginas

Humberto Gessinger photo

“Onde estão as provas? Onde estão os fatos? As boas novas eram só boatos?”

nas músicas Segunda Feira Blues 1 http://letras.terra.com.br/carlos-maltz/447841/ e Segunda-Feira Blues II http://letras.terra.com.br/engenheiros-do-hawaii/71391/

Ashley Montagu photo

“A ciência tem provas sem certeza. Os teólogos têm certeza sem qualquer prova.”

Ashley Montagu (1905–1999)

Science has proof without any certainty. Creationists have certainty without any proof
citado em Cracking the Code of Our Physical Universe: The Key to a World of Enlightenment and Enrichment.‎ - Página 75, de . Matthew M. Radmanesh, Matthew M Radmanesh Ph D - Publicado por AuthorHouse, 2006, ISBN 142591599X, 9781425915995 - 416 páginas

Germaine Greer photo
Amílcar de Sousa photo

“O Médico do futuro é só aquele que nada receitar. Ensinem os doentes a viverem conforme a Natureza e os sãos a não se desviarem dela. O medicamento fez já as suas provas. São negativas.”

Amílcar de Sousa (1876–1940)

Amílcar de Sousa, em O Vegetariano, volume III, Sociedade Vegetariana Editora, Porto, Abril de 1912, p. 44.

Falcão (músico) photo

“Esta provado por A+B que A+B não prova nada.”

Falcão (músico) (1957) cantor brasileiro

na música A + B

Yamamoto Tsunetomo photo
Renato Russo photo
Mark Twain photo
François de La  Rochefoucauld photo
Vittorio Alfieri photo
William Shakespeare photo
Paolo Mantegazza photo
François de La  Rochefoucauld photo
Charles Baudelaire photo
William Shakespeare photo
Sérgio Moro photo

“Entretanto, mesmo vista com reservas, não se pode descartar o valor probatório da colaboração premiada. É instrumento de investigação e de prova válido e eficaz, especialmente para crimes complexos.”

Sérgio Moro (1972) juiz federal brasileiro

Sobre a delação premiada. Em texto da decisão na sétima fase da Operação Lava Jato

Zig Ziglar photo
Georg Christoph Lichtenberg photo
Vergílio Ferreira photo
Oscar Wilde photo

“O prazer é a prova da natureza, o seu sinal da aprovação. Quando somos felizes, somos sempre bons, mas quando somos bons nem sempre somos felizes”

Pleasure is Nature's test, her sign of approval. When we are happy we are always good, but when we are good we are not always happy
The picture of Dorian Gray - Volume 2 de The Writings of Oscar Wilde, Página 143, Oscar Wilde, ‎Jules Barbey d'Aurevilly, ‎Lady Wilde - Keller-Farmer, 1907
O Retrato de Dorian Gray
Variante: O prazer é a prova da natureza, o seu sinal da aprovação. Quando somos felizes, somos sempre bons, mas quando somos bons nem sempre somos felizes.

Ernesto Sabato photo
Nicolas Chamfort photo
Tati Bernardi photo

“Mesmo o homem de bem prova maus dias enquanto as suas boas acções não produzirem frutos; mas quando amadurecerem as suas boas acções, então provará dias felizes.”

Variante: Mesmo o homem de bem prova maus dias enquanto as suas boas ações não produzirem frutos; mas quando amadurecerem as suas boas ações, então provará dias felizes.

Clarice Lispector photo
Lucio Anneo Seneca photo
Lucio Anneo Seneca photo

“O fogo é a prova do ouro; a miséria, a do homem forte.”

Lucio Anneo Seneca (-4–65 a.C.)

Variante: O fogo é a prova do ouro; a adversidade, dos homens fortes.

Jaime Balmes photo
Voltaire photo
Ludovico Ariosto photo

“Só se recorre às invectivas quando faltam as provas.”

Variante: Só se recorre à injuria quando faltam as provas.

Clarice Lispector photo