Frases sobre paixão
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“Entre os apetites da carne, a ambição do dinheiro e as melancolias da paixão, tudo confundia-se num mesmo sofrimento; e em lugar de desviar seu pensamento, agarrava-se mais a ele, excitando a dor e procurando em toda a parte ocasiões para excitá-lo. Irritava-se com um prato mal servido ou com uma porta entreaberta, lamentava-se pelo veludo que não possuía, pela felicidade que lhe faltava, por seus sonhos grandes demais, por sua casa por demais acanhada.
O que a exasperava era que Charles não parecia suspeitar de seu suplício. Sua convicção de que a fazia feliz parecia-lhe um insulto imbecil e sua segurança nesse ponto parecia-lhe ingratidão. Para quem então era ela sensata? Não era ele o obstáculo para qualquer felicidade, a causa de toda miséria e como o bico pontudo daquela fivela, daquela correia complexa que a fechava por todos os lados?
Portanto, tranferiu somente para ele o ódio denso que resultava de seus desgostos e cada esforço para diminuí-lo serviu apenas para aumentá-lo; pois àquela dor inútil acrescentavam-se outros motivos de desespero e ela contribuía ainda mais para seu afastamento. Mesmo a doçura para consigo mesma provocava-lhe rebeliões. A mediocridade doméstica empurrava-a para fantasias luxuosas, a ternura matrimonial a desejos adúlteros. Teria desejado que Charles lhe batesse, para poder detestá-lo com maior razão, vingar-se dele. Espantava-se às vezes com as conjecturas atrozes que lhe vinham à cabeça; e seria preciso continuar a sorrir, ouvir repetir que era feliz, fingir sê-lo e deixar que acreditassem?”

Madame Bovary

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“O ciúme jamais está isento de uma ponta de inveja. Freqüentemente essas duas paixões estão confundidas.”

Jean de La Bruyere (1645–1696)

Toute jalousie n'est point exempte de quelque sorte d'envie, et souvent même ces deux passions se confondent.
Oeuvres de La Bruyère‎ - Página 56 http://books.google.com.br/books?id=5maDHUQkqEEC&pg=PA56, Jean de La Bruyere - chez A. Belin, imprimeur-libraire, 1820 - 416 páginas
Variante: O ciúme nunca está isento de certa espécie de inveja, e frequentemente se confundem essas duas paixões.

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“A espada gasta a bainha, costuma dizer-se. Eis o que aconteceu comigo. As minhas paixões fizeram-me viver, e as minhas paixões mataram-me.”

L'épée use le foilrreau, dit-on quelquefois. Voilà mon histoire. Mes passions m'ont fait vivre, et mes passions m'ont tué.
Les confessions - Página 228 http://books.google.com.br/books?id=55wH2YeYr7oC&pg=PA228, Jean-Jacques Rousseau - 1782
Les confessions

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“Se não se passou pela obrigação absoluta de obedecer ao desejo do corpo, isto é, se não se passou pela paixão, nada se pode fazer na vida.”

Marguerite Duras (1914–1996)

Si l’on n’est pas passé par l’obligation absolue d’obéir au désir du corps, c’est-à-dire si l’on n’est pas passé par la passion, on ne peut rien faire dans la vie
citado em "Marguerite Duras: l'existence passionnée : actes du colloque de Potsdam 18 - 24 avril 2005‎" - página 83, Benjamin Cieslak, Yve Beigel - Universitätsverlag Potsdam, 2005, ISBN 3937786821, 9783937786827 - 133 páginas

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“Um pouco de paixão aumenta o espírito, demasiada apaga-o.”

Un peu de passion augmente l'esprit, beaucoup l'éteint.
Vie de Henri Brulard: pub. intégralement pour la première fois d'après les manuscrits de la Bibliothèque de Grenoble‎ - v.2 Página 46, de Stendhal, Henry Debraye - Publicado por H. et É. Champion, 1913

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“Mas as verdadeiras paixões são egoístas.”

Stendhal (1783–1842)

Narrador, no capítulo XXI
O Vermelho E O Negro

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“Eu quero que as pessoas saibam que eu sou uma pessoa normal e que eu passo por situações normais como paixões e tristezas.”

Ashley Tisdale (1985) Atriz americana

"Ashley Tisdale talks about her debut album and her life" http://www.upstartmag.co.nz/Ashley_Tisdale_Interview_81.aspx. Upstar Magazine. Retrieved on 21 de novembro, 2008; Na estreia do seu albúm Headstrong. (2007)

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“Preferi sempre a loucura das paixões à sabedoria da indiferença.”

Anatole France (1844–1924)

J'ai toujours préféré la folie des passions à la sagesse de l'indifférence.
Le crime de Sylvestre Bonnard, membre de l'Institut par Anatole France‎ - Página 194, Anatole France - Calmann Lévy, 1898 - 324 páginas
O Crime de Sylvestre Bonnard

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“Se a paixão conduz, deixe a razão segurar as rédeas.”

Benjamin Franklin (1706–1790) político e fundador dos EUA

If Passion drives, let Reason hold the Reins.
The Old Franklin Almanac, for ... - Página 40, American Almanac Collection (Library of Congress), Editora John Haslett, 1860
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“A ausência diminui as pequenas paixões e exalta as grandes, assim como o vento, que apaga as velas e atiça as fogueiras.”

François de La Rochefoucauld (1613–1680) Escritor, moralista e memorialista francês

L'absence diminue les médiocres passions , et augmente les grandes, comme le vent éteint les bougies et allume le feu.
Réflexions: Ou, Sentences Et Maximes Morales de La Rochefoucauld‎ - Página 75 http://books.google.com.br/books?id=QSdPNfXQavAC&pg=PA75, de François La Rochefoucauld, Louis-Aimé Martin - Publicado por Lefèvre, 1822 - 221 páginas

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“As paixões humanas, como as formas da natureza, são eternas.”

Léon Bourgeois (1851–1925) político francês

Les passions humaines, comme les forces de la nature, sont éternelles.
L'oeuvre de la Société des nations (1920-1923)‎ - Página 442, de Léon Bourgeois, Léon Victor Auguste Bourgeois - Publicado por Payot, 1923 - 456 páginas

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“O que seria do mundo sem a mulher. Dai às paixões todo o ardor que puderes, aos prazeres mil vezes intensidade, aos sentidos a máxima energia e convertereis o mundo em paraíso, mas tirai dele a mulher, e o mundo será um ermo melancólico, os deleites serão apenas prelúdio do tédio.”

Alexandre Herculano (1810–1877) escritor português

Alexandre Herculano citado em "Mil Beijos Em Frases: Gotas de Sabedoria Para Indicar Caminhos" - Página 75, Jacqueline Shor - Nobel, 1999, ISBN 8521311184, 9788521311188 - 128 páginas
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Variante: O que seria do mundo sem a mulher. Dai às paixões todo o ardor que puderes, aos prazeres mil vezes intensidade, aos sentidos a máxima energia e convertereis o mundo em paraíso, mas tirai dele a mulher, e o mundo será um ermo melancólico, os deleites serão apenas prelúdio do tédio.

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“Nas paixões a razão nos desampara(…).”

Manuel Maria Barbosa du Bocage (1765–1805) escritor português

Soneto - A paixão triunfante apesar do raciocinio in: "Poesias" - Tomo I, Página 109 http://books.google.com.br/books?id=0rYFAAAAQAAJ&pg=PA218, de Manuel Maria Barbosa du Bocage, organizado por Innocencio Francisco da Silva e Luiz Augusto Rebello da Silva - Publicado por A.J.F. Lopes, 1853

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“Nada existe de grandioso sem paixão.”

Hegel (1770–1831) professor académico alemão
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“A paixão não morre pelo que se diz, mas sempre pelas palavras nunca ditas.”

João Morgado (1965) escritor português

Fonte: Diário dos Infiéis

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“O objetivo mais alto do artista consiste em exprimir na fisionomia e nos movimentos do corpo as paixões da alma.”

Leonardo Da Vinci (1452–1519) pintor renascentista

Variante: O objectivo mais alto do artista consiste em exprimir na fisionomia e nos movimentos do corpo as paixões da alma.

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“Sem paixão você não têm energia, sem energia você não têm nada.”

Donald Trump (1946) político e empresário estadunidense, 45º presidente dos Estados Unidos da América
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“Nenhuma paixão pode, como o medo, tão efetivamente roubar o espírito da capacidade de agir e pensar.”

Edmund Burke (1729–1797)

Variante: Nenhuma paixão pode, como o medo, tão efectivamente roubar o espírito da capacidade de agir e pensar.

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“A paixão torna-se uma força quando encontra saída no trabalho dos nossos braços, na perícia da nossa mão ou na actividade criadora do nosso espírito.”

George Eliot (1819–1880)

Variante: A paixão torna-se uma força quando encontra saída no trabalho dos nossos braços, na perícia da nossa mão ou na atividade criadora do nosso espírito.

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“sentiu que não há nenhum raciocínio possível contra uma paixão.”

Nélson Rodrigues (1912–1980) escritor e dramaturgo brasileiro

A Vida Como Ela É...

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“Rodolphe ouvira tantas vezes dizer tais coisas que elas nada mais tinham de original para ele. Emma assemelhava-se a todas as suas amantes; e o encanto da novidade, caindo pouco a pouco como uma veste, deixava ver a nu a eterna monotonia da paixão que tem sempre as mesmas formas e a mesma linguagem. Aquele homem tão experiente não distinguia mais a diferença dos sentimentos sob a igualdade das expressões. Porque lábios libertinos ou venais lhe haviam murmurado frases semelhantes, ele mal acreditava em sua candura; era preciso, pensava, descontar suas palavras exageradas, escondendo as afeições medíocres: como se a plenitude da alma não transbordasse algumas vezes nas metáforas mais vazias, já que ninguém pode algum dia exprimir exatamente suas necessidades ou seus conceitos, nem suas dores e já que a palavra humana é como um caldeirão rachado, no qual batemos melodias próprias para fazer danças os ursos quando desejaríamos enternecer as estrelas.
Porém, com a superioridade crítica de quem, em qualquer compromisso, se mantém na retaguarda, Rodolphe percebeu naquele amor a possibilidade de explorar outros gozos. Julgou todo pudor como algo incômodo. Tratou-a sem cerimonia. Fez dela algo de maleável e de corrompido. Era uma espécie de afeto idiota cheio de admiração para ele, de volúpia para ela, uma beatitude que a entorpecia; e sua alma afundava naquela embriaguez e nela se afogava, encarquilhada (…)”

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Esta tradução está aguardando revisão. Está correcto?
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“Quando o amor cresce doente, a melhor coisa que podemos fazer é colocá-lo em uma morte violenta, eu não posso suportar a tortura de uma paixão persistente e Consumptivo.”

George Etherege (1635–1692)

G. E. Bentley, The Jacobean and Caroline Stage, 7 vols (Oxford, 1941-68), vi (1968), gives details on cach venue. This Section draws heavily on Bentley's work. pp. 28-29-92-95 for Charles's statcment. ISBN 0-460-87432-2.

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“Já perdoei erros quase imperdoáveis, tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis. Já fiz coisas por impulso, já me decepcionei com pessoas que eu nunca pensei que iriam me decepcionar, mas também decepcionei alguém. Já abracei para proteger, já dei risada quando não podia, fiz amigos eternos, e amigos que eu nunca mais vi. Amei e fui amado, mas também fui rejeitado, fui amado e não amei. Já gritei e pulei de tanta felicidade, já vivi de amor e fiz juras eternas, e quebrei a cara muitas vezes! Já chorei ouvindo música e vendo fotos, já liguei só para escutar uma voz, me apaixonei por um sorriso, já pensei que fosse morrer de tanta saudade, tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo)! Mas vivi! E ainda vivo. Não passo pela vida. E você também não deveria passar. Viva! Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, por que o mundo pertence a quem se atreve. E a vida é muito para ser insignificante.”

Charlie Chaplin (1889–1977) Comediante, ator e cineasta britânico

Na internet há várias versões do texto acima e até meados de 2008 o autor era desconhecido. Chegou-se a acreditar que este texto tivesse sido inspirado no texto Curriculum Vitae de Felix Coronel(registrado na Biblioteca Nacional e escrito em livro em 2003), entretanto, foi constatada a autoria deste texto que é do poeta brasileiro Augusto Branco http://pt.wikipedia.org/wiki/Augusto_Branco (ver site oficial do autor:http://www.augustobranco.com) o qual não costumava assinar seus textos, dando espaço para que os internautas associassem o texto a Charles Chaplin, mas o poema está registrado na Fundação Biblioteca Nacional com autoria de Augusto Branco, conforme os dados a seguir:
Atribuição incorreta

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“Quando decidir fazer algo, faça com paixão e determinação!”

#suramajurdi
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#frase

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