Frases sobre mistério
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“A poesia é um nexo entre dois mistérios: o do poeta e o do leitor.”

Dámaso Alonso (1899–1989)

Poema es un nexo entre dos misterios: el del poeta y el del lector.
Dámaso Alonso citado em "Movimientos literarios españoles en los siglos XIX y XX.‎" - Página 125, de Augusto Barinaga Fernández - Publicado por Alhambra, 1964 - 311 páginas

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“Cheguei a um acordo com o fato de que a incerteza é um corolário inevitável da vida. Uma abundância de mistério é simplesmente parte do negócio - o que não me parece algo a lamentar.”

I've come to terms with the fact that uncertainty is an inescapable corollary of life. An abundance of mystery is simply part of the bargain — which doesn't strike me as something to lament.
Fonte: Under the Banner of Heaven: A Story of Violent Faith (2003)

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“Mistérios da meia-noite Que voam longe Que você nunca…”

Zé Ramalho (1949) cantor, músico e compositor brasileiro

na música Mistérios da Meia-Noite http://letras.terra.com.br/ze-ramalho/49370/
Músicas

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“Não é apenas a arte que põe encanto e mistério nas coisas mais insignificantes; esse mesmo poder de relacioná-las intimamente conosco é reservado também à dor.”

Variante: Não é apenas a arte que põe encanto e mistério nas coisas mais insignificantes; esse mesmo poder de relacioná-las intimamente connosco é reservado também à dor.

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“Feliz de quem pôde conhecer o mistério do mundo!”

Virgilio (-70–-19 a.C.) poeta romano clássico, autor de três grandes obras da literatura latina
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“Por que é que o cão é tão livre? Porque ele é o mistério vivo que não se indaga.”

Clarice Lispector (1920–1977) Escritora ucraniano-brasileira

Variante: Por que é que um cão é tão livre? Porque ele é o mistério vivo que não se indaga.

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“Morte, que mistérios encerras?…Ninguém o sabe…Todos o podem saber…Basta ir ao teu encontro, corajosa, resolutamente, que nenhum mistério existirá já!”

Mário de Sá-Carneiro (1890–1916)

Mário de Sá Carneiro - página 137, Volume 3 de Antología moderna, Mário de Sá-Carneiro, João Alves das Neves, Editôra Iris, 1962, 302 páginas
Poesia

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“Senhor! Pusestes em tudo um negro mistério.”

Victor Hugo (1802–1885) poeta, romancista e dramaturgo francês

Seigneur! vous avez mis partout un noir mystère.

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“Quero pegar, sentir, tocar. E tudo isso já faz parte de um mistério. Isso lhe assusta? Mas vale a pena. Mesmo que doa. Dói só no começo.”

Clarice Lispector (1920–1977) Escritora ucraniano-brasileira

Variante: E tudo isso já faz parte de um todo, de um mistério. Sou uma só... Sou um ser. E deixo que você seja. Isso lhe assusta? Creio que sim. Mas vale a pena. Mesmo que doa. Dói só no começo.

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“O verdadeiro mistério do mundo é o visível, não o invisível.”

Oscar Wilde (1854–1900) Escritor, poeta e dramaturgo britânico de origem irlandesa
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“Stendhal, desde infância, amou as mulheres sensualmente; projetou nelas as aspirações de sua adolescência; imaginava-se de bom grado salvando de algum perigo uma bela desconhecida e conquistando-lhe o amor. Chegando a Paris, o que desejava mais ardentemente era "uma mulher encantadora; nós nos adoraremos, ela conhecerá minha alma"… Velho, escreve na poeira as iniciais das mulheres que mais amou. "Creio que foi o devaneio que preferi a tudo", confia-nos ele. E são imagens de
mulheres que lhe alimentaram os sonhos; a lembrança delas anima as paisagens. "A linha de rochedos aproximando-se de Arbois, creio, e vindo de Dôle pela estrada principal, foi para mim uma imagem sensível e evidente da alma de Métilde." A música, a pintura, a arquitetura, tudo o que amou, amou-o com uma alma de amante infeliz; quando passeia em Roma, a cada página, uma mulher aparece; nas saudades, nos desejos, nas tristezas, nas alegrias
que elas suscitaram-lhe, conheceu o gosto do próprio coração; a elas é que deseja como juizes. Freqüenta-lhes os salões, procura mostrar-se brilhante aos seus olhos, deveu-lhes suas maiores felicidades, suas penas; foram sua principal ocupação. Prefere seu amor a toda amizade e sua amizade à dos homens; mulheres inspiram seus livros, figuras de mulheres os povoam; é em grande parte para elas que escreve. "Corro o risco de ser lido em 1900 pelas almas que amo, as Mme Roland, as Mélanie Guibert…" As mulheres foram a própria subsistência de sua vida. De onde lhe veio esse privilégio? Esse terno amigo das mulheres, e precisamente porque as ama em sua verdade, não crê no mistério feminino; nenhuma essência define de uma vez por todas a mulher; a idéia de um "eterno feminino" parece-lhe pedante e ridículo. "Pedantes repetem há dois mil anos que as mulheres têm o espírito mais vivo e os homens, mais solidez; que as mulheres têm mais delicadeza nas idéias e os homens, maior capacidade de atenção. Um basbaque de Paris que passeava outrora pelos jardins de Versalhes concluía, do que via, que as árvores nascem podadas." As diferenças que se observam entre os homens e as mulheres refletem as de sua situação. Por exemplo, por que não seriam as mulheres mais romanescas do que seus amantes? "Uma mulher com seu bastidor de bordar, trabalho insípido que só ocupa as mãos, pensa no amante, enquanto este galopando no campo com seu esquadrão é preso se faz um movimento em falso." Acusam igualmente as mulheres de carecerem de bom senso. "As mulheres preferem as emoções à razão; é muito simples: como em virtude de nossos costumes vulgares elas não são encarregadas de nenhum negócio na família, a razão nunca lhes ê útil… Encarregai vossa mulher de tratar de vossos interesses com os arrendatários de duas de vossas propriedades; aposto que as contas serão mais bem feitas do que por vós." Se a História revela-nos tão pequeno número de gênios femininos é porque a sociedade as priva de quaisquer meios de expressão: "Todos os gênios que nascem mulheres estão perdidos para a felicidade do público; desde que o acaso lhes dê os meios de se revelarem, vós as vereís desenvolver os mais difíceis talentos." O pior handicap que devem suportar é a educação com que as embrutecem; o opressor esforça-se sempre por diminuir os que oprime; é propositadamente que o homem recusa às mulheres quaisquer possibilidades. "Deixemos ociosas nelas as qualidades mais brilhantes e mais ricas de felicidade para elas mesmas e para nós." Aos dez anos, a menina é mais fina e viva do que seu irmão; com vinte, o moleque é homem de espírito e a moça "uma grande idiota desajeitada, tímida e com medo de urna aranha"; o erro está na formação que teve. Fora necessário dar à mulher exatamente a mesma instrução que se dá aos rapazes.”

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